sábado, 31 de dezembro de 2011

-CONTAGEM REGRESSIVA - FELIZ ANO NOVO-

Hoje é o último dia do ano e geralmente escutamos várias coisas sobre o ano que passou, né?

E o que mais se escuta é que o ano ou um ano passa muito rápido. Depende. Olhando assim, agora que já acabou, parece que passou mesmo. Mas já parou pra pensar em quanta coisa aconteceu nos últimos doze meses e alguns dias?

Pra mim, um ano não passa rápido não e muito menos devagar. Passa na medida certa, do jeito que tem que ser. Leva o tempo suficiente para aprendermos algo novo, nos arrependermos de algumas coisas e cansar de outras.

O meu maior aprendizado em 2011 foi descobrir que um pé na bunda pode ser, sim, um empurrão. Quem chuta imagina que pode estar fazendo o mal, mas no fundo não está fazendo nada além de te jogar pro alto, pra frente, te incentivando a enxergar além do que você estava limitado a ver. E acreditem eu gostei muito de levar um pé na bunda este ano.

O arrependimento ficou por conta das promessas que não cumpri. Mas juro que vou tentar cumpri-las em 2012. Ou não... Ficou também por conta de promessas que fizeram a mim e não cumpriram. Me arrependo de ter construído sonhos em cima de pessoas sem enxergar que essas pessoas não possuem alicerce para a construção desses sonhos, levando então os nossos desejos por água abaixo.

O cansaço, ah, esse cansaço ficou mesmo por conta das mesmices de sempre. Das pessoas acharem que mais uma vez irão me fazer de bobo me prometendo aquilo que já foi prometido e não cumpriram, e acredito que jamais cumpriram...

Esse 2011, foi massa. Cheio de sustos, surpresas (umas boas e outras nem tão boas assim, mas faz parte da vida e nos trás ensinamentos), medos decepções, mas compensou com renovações, boas idéias, novas amizades, e porque não? -, um bocado de malemolência. Foi um ano bom, mas já deu pra cansar dele também, numa boa.

É justamente por sempre nos cansar com o passar dos meses é que essa época do ano é tão legal. Confesso que já fui daqueles verdadeiros apaixonados por Natal, hoje, não vejo a menor graça, e digo mais, não gosto de Natal. Mas adoro o Reveilón, a festa da virada, o calendário novo. Taí, eu gosto do novo, das novidades. Eu acho mágico poder renovar as esperanças naquilo que é concreto a cada doze meses!

Gosto de curtir um ano, me cansar dele e após a contagem regressiva poder gritar “feliz ano novo” de novo, com ou sem birita na cabeça e a alegria de estar começando tudo outra vez. Tudo bem, talvez a gente nem esteja começando nada, mas e daí?

Podemos estar recomeçando, continuando, qual o problema? É ano novo, tudo novo, inclusive as ilusões.

Que o ano de 2012 de cada um de nós possa ser cheio de papéis em branco pra gente colorir uma nova história a cada dia que se passar. Que possa ter um millhão de poemas para escrever, que tenha partituras musicais infinitas para construir uma nova trilha sonora e que as boas emoções venha nos surpreender a cada dia e mês de 2012.

Enfim, que esse ano que está chegando seja FODA pra toda mundo, porque o que o meu, ah, isso não tenha dúvida que será. Pois vou trabalhar incansávelmente pra que isso aconteça. ;)

Dez, nove, oito , sete, [...] três, dois, um!!!!
FELIZ ANO NOVO


Doug
Nada Como Viver!!!
31 de Dezembro de 2011

- SONHO -

Lessandra me enviou via e-mail, de New York, EUA. Palavras lindas!



“…Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança”

António Gedeão – Pedra Filosofal



Doug
Nada Como Viver!!!
31 de Dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

- ESCOLHAS II -

Recebi hoje muitos e-mails com comentários da minha última postagem aqui no blog e isso me fez voltar aqui hoje pra escrever novamente.

Eu acho que não nos é dada a opção de escolha em muita coisa em nossa vida.
Não podemos escolher em que momento da história nasceremos.
Não podemos escolher em que país ou cidade nasceremos.
Não podemos escolher quem serão nossos pais, irmãos e parentes.
Não podemos escolher que tipo de criação vamos ter.
Não podemos escolher se seremos ricos ou pobres.
Também não podemos escolher nada que seja relacionado à nossa herança genética:
A cor da nossa pele, dos nossos olhos, o tipo de cabelo que teremos, se seremos bonitos, o grau de inteligência, a predisposição à doenças, etc.
Já nascemos pegando o bonde da nossa vida andando. E rápido.

A partir de quando escolhemos?
A partir de quando decidimos?

Como já disse em algumas respostas de e-mail que as pessoas mandaram comentando do post “ESCOLHAS”, onde falo do filme Crimes e Pecados, foi terreno fértil para muitas reflexões. É amplo, sugestivo e interessante. Vou guiar para o lado que mais me toca.

Deixando o lado intelectual à parte, observo a constatação de Woody Allen no filme Crimes e Pecados:
“A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.”

Vou pedir então ao meu companheiro Aurélio que descreva para nós a palavra “destino”:
“Sucessão de fatos que podem ou não ocorrer, e que constituem a vida do homem, considerados como resultantes de causas independentes de sua vontade.”

Eu também concordo com Woody Allen e com o que seu filme busca transmitir.
O destino tem pouco a ver com o que nós nos tornamos, mas tem a ver.
Do momento em que nascemos até o momento em que realmente podemos tomar decisões sobre a nossa própria vida, ficamos dependentes do destino, da sorte, do acaso.
E até mesmo depois desse período, quando começamos a tomar as rédeas da nossa caminhada, esses agentes continuam interferindo em nós.
Começa aí o xadrez da vida.

Observo também a frase dita no filme “Crimes e Pecados” pelo personagem interpretado por Woody Allen:
“Nós somos a soma das nossas decisões”.

Lembro que estava no quarto de um hotel em São Paulo numa das minhas muitas viagens a trabalho à aquela cidade, e vi um texto que abria os créditos de um filme que acabara de ser exibido num dos canais da TV a cabo. Imediatamente anotei aquelas palavras no meu celular e desde então as leio sempre para amigos e as cito em algumas conversas. Tem a ver com o que estou escrevendo aqui. O engraçado é que vi apenas o final do filme e não pude entender a sua relação com aquele pequeno texto. Era um filme de ficção com monstros, efeitos, etc.
O texto:
“O caráter de um homem não vem da sua origem, da sua criação. Vem das suas escolhas. Não do modo como começa as coisas, mas sim do modo como as termina.”

À primeira vista esse texto pode até soar contraditório diante das primeiras linhas que escrevi nesse post. Pode aparentar ir de encontro ao pensamento sobre o período da nossa vida em que ainda não temos o poder da escolha. O período em que somos “criados” por nossos pais ou responsáveis. Isso porque há o costume de se pensar que o nosso caráter, a nossa personalidade, o nosso “jeito” é definido ali nos primeiros anos da nossa vida quando recebemos toda uma carga de influência do ambiente familiar.

É claro que isso colabora com a formação do que nos tornamos.
Mas não é o que determina o que nos tornamos.
Não é o que define a formação de um caráter.

Entre irmãos que tiveram a mesma criação e conviveram com um mesmo ambiente familiar, pode existir um médico, um traficante, um político, um assassino, etc.

Durante toda a nossa existência somos bombardeados pelo ambiente à nossa volta.
E isso nos modifica, principalmente nos primeiros anos da nossa vida.
Só que, a partir do instante em que entra em cena o livre-arbítrio, tudo pode mudar.

A partir daí nós começamos a jogar, literalmente, e sozinhos.
A partir daí começamos a avaliar, a decidir, a escolher, a definir.
E assim seguimos até o fim da nossa vida.
Jogando.

É o xadrez.
É o jogo das escolhas, das decisões, das estratégias, das encruzilhadas, da dúvida.
A maneira como mexemos as peças no tabuleiro do nosso dia a dia é que vai definindo o nosso caráter e aquilo que nos tornamos.
Essa maneira como mexemos as peças é baseada na análise e na interpretação que fazemos das nossas influências, dos fatos que vivemos, das pessoas e do mundo.
E o que constrói nossa capacidade de análise e assim define a nossa capacidade para jogar bem ou mal esse xadrez é um caldeirão de coisas que têm a ver com o destino, com as influências que recebemos durante toda a vida e com a maneira com que usamos o livre-arbítrio. Estão aí mergulhados nesse caldeirão as oportunidades, as dificuldades, o Q.I. (quociente de inteligência), a capacidade cognitiva, as tramas misteriosas do nosso subconsciente e muito mais.
A gente é mesmo o reflexo da maneira com que jogamos com o destino e com as nossas escolhas.

Assim, a gente é mesmo o que a gente escolhe ser.

E como o jogo só acaba quando vamos embora daqui, a gente vai sendo durante a vida o que escolhemos ser todos os dias.
Saibamos escolher então.

Doug
Nada como Viver!!!
29 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

-ESCOLHAS-

Estive hoje à tarde, após a indicação de um grande amigo meu, assistindo um filme maravilhoso chamado Crimes e Pegados.
A certa altura do filme, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
“Nós somos a soma das nossas decisões”.
Essa frase acomodou-se em minha mente e de lá creio eu que não sairá mais.
Compartilho do ceticismo de Allen:
A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
Namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do Casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
Viver sem laços e viver com laços…
Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
Mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta E solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre, mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua…

Doug
Nada Como Viver!!!
28 de Dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

-AMOR EM FÓSFORO-

Recebi hoje um e-mail de uma pessoa que é super especial pra mim.
Essa pessoa se chama Duda, mora em Orlando / EUA e tem o dom de me fazer sorrir e me emocionar sempre que conversamos pessoalmente, ou por telefone, ou pelos e-mail que ela me manda.
Segue abaixo na íntegra o e-mail que ela me mandou hoje:



“Pode não parecer muito, nem parecer tanto, ou, às vezes, parecer que imenso tempo passou.
Contamos a nossa vida pelos anos que vivemos, e já “perdemos” mais um, Fisicamente!
Não duvido que apesar de tudo e da impossibilidade de um cara-a-cara, muito mais seja o que nos une, do que aquilo que nos separa!
Acontece que já se passou um ano e pouco desde a última vez que me despedi de você, ensonada, e que voltei pra casa mais uma vez a mastigar o vazio da sensação de despedida.
E as nossas despedidas são as piores que eu vivo.
É como um amor em fósforo:
Desde que acende até que apaga muito rapidamente, a ideia é aproveitar tudo e conseguir reter esses momentos na mente porque serão eles que contarão a história que vem consolidar os sentimentos.
Quando o fósforo apaga, a gente despede-se, e espera-se que uma nova oportunidade de se acender um outro momento.
O mundo deu pouco tempo pra te amar, ou quem sabe o mundo tenha distribuído muito bem o tempo pra que todos possam te amar…
Às vezes acredito que o simples acaso das coisas me queira dizer que tenho a oportunidade e a vontade de contar os dias que passamos longe, porque o fogo de um fósforo é muito mais intenso do que o de uma vela…
Se os nossos momentos equivalessem ao acender de uma vela e ao seu lento e monótono queimar, talvez eu deixasse de contar os dias que nos separam… mas quem sabe?
Nunca saberemos…
É muito bom contar pelos dedos os dias passados contigo, seguidos.
Assim, cada um deles pode estar muito perto.
É fechar os olhos e sentir…
Nunca me atrevi a contar os dias todos que já passamos juntos: reduzir a número uma intensidade é enviesar e destruir o real valor de um resultado.
É muito engraçado e apaixonante tudo isto, vicia, motiva, faz alguém feliz…
O mau de ter passado mais um ano?
Estou sem sentir o seu cheiro, sem verificar se você engordou ou emagreceu, estou sem alguém pra me dizer que tenho celulite ATÉ nos braços,estou sem ninguém pra se rir por eu dizer “SEICHENTOS (600)”, estou sem ninguém pra brincar com o meu sotaque, ou ausência dele …Isso é tão grave!!!
Cria um estilo de paranóia em que muita coisa faz lembrar de você, qualquer pretexto,
detalhe,fica alguma coisa parecida com uma boa obsessão, de seu nome SAUDADE!
E o que é que eu vou fazer com ela?
NADA… além de condensá-la, pra que nossos próximos fósforos acesos ardam ainda mais fortemente e quem sabe um dia por maior período de tempo… ou não… Douglas, é bem fácil ser tão difícil te amar!
Um beijo

Duda”





Duda,
ou sim, ou sim, ou sim!!!
Lindas as suas palavras.
Quem mandou estarmos em países diferentes?
Além dos raros encontros, nos restam o celular, as cartas, e-mails, livrinhos…
Se não pessoalmente, ainda prefiro te sentir quando observamos ao mesmo tempo a lua…
Mesmo sabendo da coincidência tempos depois…
Ou quando tocarmos um dia, ao mesmo tempo, o Atlântico!
Muito obrigado por mais esse carinho.
Um beijo!
TE AMO MUITO!

Doug
Nada como Viver
27 de Dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

-COM A CARA NA POEIRA-


Ontem fui convidado a ir à casa de um amigo meu aproveitar o restinho da festa de Natal que rolou até a madrugada de ontem.

Cheguei lá já anoitecendo. Tinha uns amigos por lá já, boa música, bebidas geladinha, muita fartura de comida e dois andares de casa.
É... fizeram uma pequena pista de dança em uma sala grande que tem no segundo andar da casa e em baixo o open bar.

Vocês sabem que nessas festas assim é um sobe e desce de gente com garrafas e copos na mão, copos esses que às vezes no balagandar das mãos entornam líquidos escada a fora, um perigo não???

É minha gente ontem eu comprovei o quanto isso escorrega.

Estava eu descendo nas escadas da casa para o open bar e quando faltavam uns 5 degraus para chegar ao térreo eu levei o tombo...

“Sacaqueles” de bunda no chão? Então esse daí mesmo.

No meio do tombo eu já estava olhando pra menina da frente com aquela cara de "Não foi nada".

Mas eu ri muito de mim. Na hora bateu uma vergonha, mas passou rápido, porque encarei o lance de frente, quer dizer, de bunda, kkkkkkkk.

E o mais engraçado é que dois segundos antes, eu sabia que ia cair, sei lá, tive essa visão... Poxa e eu nem pra me avisar que dali a pouco ia estar no chão.

Mas engana-se quem pensou que essa é a primeira vez que eu caio em festinhas ou baladas... Teve a primeira que foi há uns quatro anos atrás em grande estilo, eu cai entre a pista e o bar do Had Hot Café BH, pra quem não é de Belo Horizonte, essa casa noturna é uma das melhores do Brasil.
Lá eu também cai por causa de piso molhado, e me recordo que dessa vez eu machuquei um pouco com alguns cacos de vidro que estavam no chão, mas passou.

Essas coisas fazem parte das baladas / festinhas e da vida da gente, né?

Obs: Esse bonequinho feito mal porcamente sou eu feito por mim, se vocês repararem, ele está de boné que nem eu ontem... (Pô, é pra dar mais realidade à cena.)

Doug
Nada Como Viver!!!
26 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

- 2012 – SELEÇÕES INTENSAS -

Todos os anos nesta época, é comum uma maior reflexão sobre as coisas da nossa vida.

Chega o Natal e o Ano Novo, e ficamos todos mais sensibilizados a isso.

E para os que têm intimidade com a reflexão em todos os seus dias, isto se torna ainda mais intenso.

Esse é o meu caso. Até agora, pra mim, a palavra que mais vêm à tona em minhas reflexões desse fim de ano é “seleção”. Nenhuma outra aparece com mais força.

O tempo hoje é mais curto para todos nós. Por causa disso, a seletividade em tudo é, no mínimo, razoável.

Seletividade em com quem dividir seu tempo livre.
Em com quem compartilhar as coisas da sua vida.
Em com quem sair para jantar.
Em com quem sair para conversar.
Em que negócios entrar.
Em com quem viajar.
Em com quem dividir a alegria dos seus amores e das suas conquistas.
Em para quem dizer que você é muito feliz...

Meu 2012 vai ser assim. Ano de filtrar as amizades, os momentos, os investimentos, e tudo mais que preenche as minhas horas.

Ano de potencializar o que vale a pena e de deixar de lado o que não pode dar certo ou não vale a pena.

Seletividade e intensidade. Venha 2012!!!!!

Doug
Nada como Viver!!!
25 de Dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

-A VIAGEM DA VIDA-

Relendo o texto que postei ontem aqui no blog “A Beleza de Viver o Hoje” fiquei pensando, refletindo como a vida é passageira e como nós, seres humanos, muitas vezes não vivemos, mas passamos pela vida. Na correria do dia a dia não percebemos nossa condição de seres limitados; nossos afazeres, por vezes, não nos possibilitam esta reflexão. Planejamos,trabalhamos, estudamos, dedicamo-nos diariamente a inúmeras coisas, mas deixamos de ter em mente algo que pode mudar nossas atitudes, comportamentos e decisões; esquecemos que o presente (que se chama hoje) é para ser vivido da melhor maneira possível, amando, compartilhando, ajudando, pois poderemos não ter o amanhã, ou pior, não termos no amanhã as pessoas que mais amamos.

Gostaria de compartilhar um momento vivido que me fez refletir sobre o que agora escrevo. Fui hoje (alô Doug já é madrugada, ou seja fui ontem) a uma Missa de Sétimo Dia da mãe de um grande amigo. Ao término da celebração, algumas pessoas fizeram homenagens a ela. Em uma dessas homenagens foi lida uma mensagem em que se comparava a vida a uma viagem de trem. Fique extremamente tocado com a mensagem, pois, de maneira simples e ao mesmo tempo profunda, refletia-se sobre a vida.

Realmente nossa vida é como uma viagem de trem com embarques e desembarques. Mas nós é que escolhemos em que vagão viajaremos e como faremos a viagem. Fiquei pensando em como é passageira esta viagem [a vida] e, por vezes, somos surpreendidos com o desembarque de alguém que tanto amamos. Mas o trem volta a trilhar o caminho, e, mesmo depois do desembarque, temos que seguir, pois a viagem continua e não sabemos em que estação vamos desembarcar.

A mensagem me tocou, pois no corre-corre da vida, de agendas lotadas, compromissos aos milhares, deixamos de perceber a importância do dia de hoje. Devemos arranjar um tempo para vivermos as coisas simples da vida que nos fazem felizes, para estarmos ao lado das pessoas que nos amam e que amamos. Precisamos viver a vida amando, perdoando, fazendo o bem, de bom humor, sem nos deixar abater por coisas que não merecem importância. Tirando das críticas e dificuldades força para seguir em frente.

Tirando dos obstáculos e sofrimentos ensinamentos que nos fazem amadurecer e seguir mais fortes. E sem nos esquecer de que nessa viagem, Deus está ao nosso lado e nunca nos abandonará.

Doug
Nada como Viver!!!
Madrugada de 24 de Dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

-A BELEZA DE VIVER O HOJE

A vida é mesmo engraçada. Às vezes achamos que tudo vai dar certo, mas acontece tudo errado; outras vezes, estava tudo perdido, mas, inexplicavelmente, o impossível acontece.
Cada dia que passa percebo mais que não sou eu o determinador do meu futuro. Só tenho o hoje, só o hoje.

“Tenho medo da graça que passa sem que eu perceba!" (Santo Agostinho).

Tenho medo de não aproveitar a graça, o tempo que me é dado: o hoje. Tenho medo de que as minhas falhas me impeçam de enxergar a beleza que está à minha volta e dentro de mim.

“Senhor, dê-me a graça de enxergar com Seus olhos, porque, na verdade, sou um misto de beleza e imperfeição que merece ser feliz” (Padre Fábio de Melo).

Tenho apenas o agora; o ontem já passou e nada posso fazer para mudá-lo e o amanhã ainda não chegou. Posso viver apenas o hoje, por isso escolho ver a beleza dos meus amigos, das pessoas que trabalham comigo, que estão próximas e distantes – seja essa distância física ou de coração -, pessoas que eu preciso aprender a enxergar com outros olhos, transformando dificuldades em belezas.

Ainda que o mundo queira afirmar somente a “feiura” nos erros, nas dificuldades e perdas, nos sofrimentos e desilusões, também nas pessoas, há sim beleza em cada situação, em cada pedra no caminho, em cada ‘não’ que recebo, em cada pessoa que se foi.

Não posso apenas me prender nas belezas do passado. Lugares, pessoas e situações foram maravilhosos, experiências incríveis; no entanto, belezas que seguiram seu rumo, e eu o meu.

Deus me permitiu viver tudo isso, mas meu olhar precisa estar fixo no hoje, na vontade d’Ele que se chama ‘hoje’.

É preciso um esforço consciente para não permitir que o sofrimento nos torne cegos à beleza da vida. Sempre é possível recuperar a alegria de viver. É por isso que, todos os dias ao acordar, gosto de imaginar como Jesus sorria e como Ele ainda ri de mim, das minhas inseguranças, dos erros que, muitas vezes, não consigo esquecer, mas que Ele há muito já apagou.

Senhor, dê-nos a graça de sorrir no hoje enquanto carregamos nossa cruz diária. Quero que meu sorriso brilhe para aqueles que não veem mais sentido em sorrir. No seu hoje, faça alguém sorrir !

Doug
Nada como Viver!
22 de Dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

-BONS FILMES NA NOITE CHUVOSA DE SEGUNDA FEIRA-


Ultimamente tenho recebi com freqüência a visita importuna da Insônia. E ontem, ela veio novamente me visitar, pra salvar o tédio da madrugada, optei por assistir dois filmes bacanas.
Um foi "Número 23" que me foi indicado por um amigo. Valeu Breninho!
Não é o melhor thriller de suspense que já vi mas dá pro gasto.
O filme se apóia na lenda urbana que confere ao número 23 uma série de coincidências, tragédias e mistérios.
Como exemplo dessa paranóia, o ataque ao WTC que ocorreu no dia 11 de setembro de 2001. Somados os números dessa data (11 + 9 + 2 + 0 + 0 + 1) chegamos ao 23.
Em certos momentos a história fica meio confusa e o final não é tão surpreendente como poderia ser.
Acredito que muita gente após ver este filme sai por aí fazendo contas e tentando encontrar o 23 em tudo.

Acho uma bobagem.
Ainda assim, valeu a pena ter assistido.
Por três motivos.
Além de me prender na tela da TV, o filme me agradou pela boa atuação de Jim Carrey (distante do chato comediante de costume), pela excelente fotografia e iluminação e pelas seguintes frases que encerram a história:

"Não existe um destino.
Existem só diferentes opções.
Algumas escolhas são fáceis.
Outras, não.
Essas são as mais importantes.
Aquelas que nos definem como pessoa."

É mais ou menos isso.
É aquela questão das "escolhas" sobre a qual já escrevi aqui no blog.
Acredito que o nosso destino é desenhado por nós mesmos todos os dias, todas as horas, em cada ato, em cada tomada de decisão ou escolha do caminho a seguir.
Sem essa de dizer que já nascemos com o nosso destino "traçado". Muitos se utilizam desse conceito para justificar tudo o quanto é possível em suas vidas.
Penso que não é por aí.

Quanto ao número 23, se pararmos para pesquisar com paciência, acharemos inúmeras coincidências na história ou no nosso dia a dia com este ou com qualquer outro número.

Um outro filme que vi, e este sim uma excelência, foi "Perfume - A História de um Assassino".
Este thriller é a tradução para o cinema do livro homônimo escrito por Patrick Suskind e que eu já havia lido muitos anos atrás.
O livro, considerado obra-prima, é citado como um dos mais importantes romances bestseller da década de 1980.

Já havia gostado muito do romance e me encantei com o filme apesar de ele não conseguir revelar as minúcias presentes no livro.
Lembro que, quando li o livro, escrevi para alguns amigos dizendo que assim como o protagonista daquela história, eu gostaria de colecionar os seus perfumes para poder tê-los comigo para sempre.
À primeira impressão, a história de Grenouille parece bem estranha e sem sentido, apesar de intrigante. O cara nasce sem cheiro próprio num ambiente fétido e agressivo, e com um olfato incrível capaz de sentir e identificar o aroma de todas as coisas no mundo. Cresce alheio e indiferente a tudo e tem como única realidade o universo de aromas à sua volta que dá sentido à sua vida e o faz partir em busca do perfume ideal e de uma identificação para ele mesmo.
Na verdade, a história que o autor quer revelar está embutida na grande metáfora que é o "Perfume".
A trama se passa numa Paris imunda em meados do século XVIII.
Naquela época o homem francês vivia em estagnação sob o domínio e a opressão do Estado "aliado" à arrogância da igreja católica. Enquanto isso, boa parte da Europa já saboreava a "Idade da Razão" que trazia profundas mudanças no pensamento, nos valores e nas idéias sob a clara luz do Iluminismo. Este conceito trazia em si as idéias de progresso e da defesa do conhecimento racional como um meio para a superação dos preconceitos e ideologias tradicionais. Um dos frutos dessas mudanças para a França foi a Revolução Francesa, considerada uma das mais importantes na história da humanidade. Com ela o antigo regime foi derrubado acabando com a autoridade do clero e da nobreza.

Este período foi marcante e fundamental para todo o pensamento e desenvolvimento ocidental. O homem deixaria de lado o medo das superstições e do desconhecido e se abriria para o novo, para o inexplorado, transformando o mundo.

No filme, Grenouille é o espelho do próprio Iluminismo com sua busca incessante pelo perfume perfeito através do conhecimento, simbolizando assim o domínio da razão sobre o animal até então dominante dentro de cada ser humano. Grenouille sai do nada e consegue através do conhecimento subjugar a todos, incluindo aí o decadente Estado e a igreja católica.
O final antropofágico é trágico para o personagem porém totalmente simbólico para toda a história.
O filme é também uma aula de história quando retrata com perfeição os costumes e o panorama daquela época e todas as mudanças que ela promoveu na humanidade.
Fora isso, há também a excelência no figurino, na fotografia, nos cenários, na trilha sonora, nas interpretações (Dustin Hoffman dá um show) e na direção.
É um belo filme com sutilezas presentes em toda a história.
Recomendo a todos.

Doug
Nada como Viver
20 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

-O PEQUENO PRÍNCIPE-

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Quase todo mundo, sabe a origem dessa frase... Menos esse "burro abestado" que escreve agora no blog.

Na segunda feira, anteontem, ao seguir o caminho da minha casa, conversava com uma amiga por telefone e escutei dela que eu me parecia muito com “O Pequeno Príncipe”, e eu a indaguei sobre o que ela estava falando. Ela me disse que o meu modo de dar atenção às coisas simples da vida, a forma de como eu trato as pessoas, a pureza de como vejo as coisas eu meu redor, a forma de como eu me responsabilizo por aquilo que eu cativo se igualava a esse personagem "Pequeno Príncipe".

O mais interessante foi que ontem, na parte da manhã enquanto conversava no MSN com uma outra amiga ela me disse essa frase, acima citada.

Achei linda e elogiei... Foi quando ele disse:
- Você não conhecia essa frase!!??... Não leu o "O Pequeno Príncipe", do Antoine de Saint-Exupéry????
E eu, respondí que não.

Qual foi a surpresa dela.
- Como não leu? - Todo mundo já leu esse livro.

Que vergonha... Logo eu, que leio até rótulo de sabonete.

Comecei a pesquisar na Internet sobre o livro e achei o linck para fazer o download.
Tratei de baixar o livro, rapidinho.
Sim... de vez em quando eu baixo coisas na net... Mas quem não baixa, né?

Putz, em apenas duas horas devorei o livro todo..

Simplesmente, amei o livro, gente!
Nunca é tarde, pra conhecer uma obra tão interessante... Mesmo sendo uma literatura infantil.
É, é uma literatura infantil sim, mas com muitos ensinamentos para marmanjos como eu.

Fiquei tão alucinado com a história que ontem mesmo fui ao shopping com duas amigas e acabei comprando o DVD com o filme que conta a história do livro.

Não, o filme eu ainda não o vi, marquei com essas duas amigas uma sessão cinema no próximo sábado a noite, após a minha apresentação na Boa Nova, na casa de uma delas, com direito a vinho, queijo, coca cola, tortas e claro, excelentes companhias...

Então, para os desavisados como eu que não leram o livro, não tem mais desculpa... É só escolher se quer ler, ouvir ou assistir.

É isso mesmo gente, você também pode ouvir a história. Assim como tem o livro pra baixar na Internet, existe o áudio da história e o vídeo no youtube.


Segue, um trecho do livro, onde a frase é mencionada.

"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui - disse a voz -, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- Tu és bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs o principezinho. - Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
(...)
- Eu procuro amigos. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa. - Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil garotos. Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.
Serás para mim único no mundo. Eu serei para ti única no mundo...
(...)
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
(...)
- Os homens esqueceram essa verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."

Doug
Nada como Viver!!!
14 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

- PRA QUE SERVE UM AMIGO??? -

... Pra tanta coisa... não é? Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio fazendo isso!
Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!
Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa e 21 pontos na carteira.
Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha,
recomendar um CD, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Para acompanhar em velório de quem você nem conhece...

Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
A amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises e choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não só serve de companhia em um velório, serve de apoio, pra dar aquele abraço de conforto, pra contar uma piada pra quebrar o clima.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta
o tempo, empresta o calor e a blusa de frio.
Um amigo não recomenda apenas um CD. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele e topa conhecer o teu, sem dizer que você vai constragir ou criar situações embaraçosas na vida dele (porque isso não é amizade)
Um amigo não passa apenas cola... Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim, talvez, ninguém tenha...
Se tiver um, amém!"


Doug
Nada como Viver!!!
05 de dezembro 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

-SER TRANSPARENTE-

Às vezes fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente?
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas "ser transparente", é muito mais do que isso:
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar o que sente.
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair "as mascaras", baixar as armas, destruir os imensos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar.
Ser transparente é permitir que todas as nossas doçuras se aflore, desabroche, transborde.
Ser transparente é ter coragem e a simplicidade de declarar o amor ao outro sem ter medo ou vergonha de como vai ser interpretado.
Mas infelizmente, quase sempre a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o "nó na garganta", às lágrimas que brotam no mais profundo do nosso ser.
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar diante de DEUS e ver o que Ele traz de bom pra gente e admitir que não sabemos, que temos medo.
Por mais doloroso que seja ter de construir uma "mascara" que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos e até mesmo do nosso DEUS...

Preferimos assim:

Manter uma imagem que nos dê uma sensação de proteção. E assim nos afastando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos.
Não porque sejamos mentirosos; mas porque como folhas secas, nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso não-contaminado.
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar com as pessoas: carinho, doçura, compaixão, compreensão, amor..., de que todos nós sofremos e às vezes nos sentimos sós imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir.
Num silencio que remete a saudade de "nós mesmos", daquilo que pulsa e grita dentro da gente, mas que não temos coragem de mostrar aqueles que mais amamos!
Porque infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, duvidar, agredir, acusar, criticar e até mesmo julgar do que simplesmente dizer: "Você está me machucando... Pode parar, por favor!"
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro...
E ainda quando temos uma situação onde estamos sendo tratados de uma forma mais especial do que estamos acostumados, uma forma mais cuidadosa, não damos valor, porque aprendemos a colocar maldade em tudo.
Quando na verdade, se deixássemos que a nossa razão ouvisse também o nosso coração, talvez, poderíamos evitar tanta dor...
Não devemos ter medo dos conflitos, mas sugiro que deixemos explodir todo nosso amor!
Que consigamos não prender o choro, não conter as gargalhadas, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível... Que possamos receber o amor mais puro vindo de outra pessoa, já que isso é raro nos dias de hoje. Que consigamos tentar não controlar tanto, responder tanto, competir tanto... mas confiar na graça de DEUS, que nos basta.


Ame, simplesmente ame!

A inteligência sem o amor nos faz perversos.
A justiça sem o amor nos faz implacáveis.
O êxito sem amor nos faz arrogante.
A riqueza sem o amor nos faz pobre.
A pobreza sem amor nos faz orgulhosos.
A beleza sem o amor nos faz fúteis.

Vamos amar mais, sentir e curtir mais o amor dos outros, não o amor carnal, mas sim o amor puro que todo ser humano é capaz de sentir e aprender de fato ser mais transparente.

Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico como aconteceu alguns anos atrás.
Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.
Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos.
Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso.
Fim.
Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios.
Como se jamais tivesse existido.
Seus planos de trocar de emprego, ou de expandir os negócios.
Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor.
Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria.
Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses.
Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.
Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste.
Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades da infância.
Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você conquistou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo.
Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais.
Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis.
Não deixe nada para depois.
Diga o que tem para dizer. Demonstre.
Seja você mesmo.
Não guarde lixo dentro de casa.
Não cultive amarguras e sofrimentos.
Prefira o sorriso.
Dê risada de tudo, de si mesmo.
Não adie alegrias, nem contentamentos, nem sabores bons.
Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança.
No fundo, só existe o hoje."

Vamos refletir sobre isso!

Doug
Nada como Viver!!!
02 de dezembro 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

-FORA DO COMPASSO-

Um dia eu aprendi uma coisa.
E esse aprendizado foi fruto do maior arrependimento da minha vida.
Definitivamente não devemos brincar com o coração da gente.
Nem, e principalmente, com o coração dos outros.
Quase sempre o cuidado excessivo com o outro é mal interpretado.
Todavia, prefiro ser mal interpretado a fazer quem eu gosto cair.
Mesmo que o outro sofra com isso.
Mesmo que eu sofra com isso.
Quem ama, acima de tudo, CUIDA!
Ou então não é amor.

Com a cabeça a mil que não me deixa trabalhar direito.
E com o coração mergulhado no mar salgado que nos separa.
E desde já betendo descompassado.


Doug
Nada como Viver!!!
30 de Novembro de 2011

domingo, 27 de novembro de 2011

-PARABÉNS PRA MIM-


Hoje tá foda...
Completo 31 anos com cara de 17, hehehehe, zuera.
Particularmente eu adoooooro fazer aniversário.
Sabe aquele dia que você acha que é seu? Que todo mundo tem obrigação de te abraçar.
Sou eu, hehehehe...
Espero que essa data seja mesmo um divisor de águas na minha vida por tudo que tá acontecendo comigo.
Como diria o Faustão, tanto no pessoal quanto no profissional.
Vamos acompanhar!!!

Doug
Nada como Viver!!!
27 de novembro 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

-BATEU SAUDADE-

Hoje (22/11) é comemorado aqui no Brasil o Dia Nacional do Músico.
Recebi várias mensagens hoje de amigos me parabenizando pelo "meu" dia, mas o que mais me encantou foi um e-mail que recebi de Duda, uma queridíssima amiga minha que mora em Orlando / EUA

Vou postar o e-mail na Íntegra aqui pra compartilhar com vocês:

"Ei Doug, pensou que eu ia esquecer de te parabenizar nesse dia tão mágico??? Eu chamo de dia mágico porque sempre que coloco seu CD pra escutar aqui no EUA uma mistura de alegria, saudade e emoção se transforma em mágica em minha vida e me faz abrir um enorme sorriso em minha face.
Acredito que o poder dessa mágica vem da sua voz que eu amo escutar, ainda mais se eu estiver dirigindo sozinha ou deitada em meu quarto de olhos fechados.
Nossa, bate uma saudade que chega a doer no peito.
É estranho falar isso, porque em relação a você acontece muito, mas não é o meu comum: costumo falar bastante e ter opinião sobre quase tudo, e expressá-las, sem problemas. Sempre tive, e tenho, cada vez mais, uma enorme admiração por todas aquelas pessoas que nasceram ou desenvolveram capacidades diferentes das minhas. Não tenho jeito pra nenhum tipo de arte: nem pra cantar, muito menos pra dançar, e pior a se formos falar em desenhar. Na escola eu até tocava alguma coisa em teclas e flauta, mas esqueci quase tudo com o tempo. Ao dançar sinto-me grande demais, desengonçada, totalmente dura; e em relação à voz, digamos que tenho uma ótima voz pra escrever cartas :D... Nos shows que você fazia quando era D.J., estava tudo aquilo que eu não seria capaz de fazer! Acho que ali realmente eu só poderia ser platéia, ehehe. E fui muitas vezes...
Me lembro da gravação do CD Agitando Todas na Três Lobos Beer ai em B.Hte. Eu estava em provas e viajava pra Paris dias depois, e mesmo assim eu ainda pensei que não poderia perder.
Precisei apelar à racionalidade e ao autocontrole pra ficar quieta.
Sofri de longe, ao imaginar "o que estará a acontecer agora...", era um momento muito importante e eu perdi. Eu não queria estar longe de lá, e estando ou não no teu pensamento em algum momento daquele show, independentemente disso, eu estive ligada àquele lugar, de alguma forma, naquelas datas. Amigas minhas que foram, me contaram tudo, me mostraram vídeos, fotos... Mas sabemos que não é a mesma coisa. Eu tinha expectativas diferentes de quem não assistiu a nada daquilo, e estou até agora sem palavras, porque teria coisas pra dizer sobre todas as músicas, sobre diferentes momentos em cada uma delas... do alternar de ombros das coreografias (que me lembra muito momentos passados aqui e que eu adoroooo).
Entendo que muita gente já o tenha parabenizado pelos vários resultados positivos em sua carreira tanto profissional como artística, pelo que está à vista, e também por todo o processo que isto envolveu e até mesmo já o indagaram sobre a sua volta na carreira como D.J.
Acredito, cada vez mais, que em você, conheci uma pessoa em que megalomania é um conceito muito fraco, pequeno, destrutível e altamente substituível por outros: garra, determinação, perfeccionismo e alegria de viver. Essa alegria que te rodeou na concepção de vários projetos e que agora está a dar os seus frutos, essa mesma alegria, entra todos os dias em casa de uma nova pessoa, até hoje... Tenha a certeza disso!
Nascer com uma estrela deve ser isso mesmo!
Se há pessoas que sentem o conforto e a fuga pras suas tristezas em objetos de culto diversos como religião, por exemplo, outras há que terão a sua escapatória e o encontro com os seus sorrisos em muitos dos teus atos, trabalhos, gestos, carinhos.
Doug, não são muitas as pessoas que conseguem um "self" tão poderoso a nível profissional e que ainda são poderosíssimas em suas capacidades enquanto indivíduos, com a sua vida de ser humano "normal"... Seja lá o que for a essa tal de normalidade!
Conheci-te muito nova e tomei de você muitos conhecimentos sobre o lidar com determinadas situações, que já me foram muito úteis. Calada, mas altamente observadora de tudo o que de interessante havia pra retirar de cada minuto de tempo passado contigo!
Toda a gente, que me conhece minimamente sabe que o teu lugar em mim não está a concurso, que ele existe porque se operaram em mim facetas que eu nem sabia que tinha até te conhecer.
Os Parabéns que te dou não são pelos trabalhos que você deixou, porque eu sempre acreditei neles, acreditei de olhos fechados e nunca me decepcionei.
Os Parabéns que eu te dou devem-se à felicidade com que consegues estar na vida porque foi você que a fizeste.
E se um artista não está nunca sozinho porque precisa dos seus fãs na caminhada, também é o próprio artista que faz o seu fã, e se somos tantos, algum bom motivo devemos ter, né? Afinal, você não é mais D.J. a mais de 7 anos e as comunidades sua como D.J. ainda bombam no Orkut. (que coisa hein...) Quanto ao Douglas... se tanta gente ama, se tanta gente admira... não será fruto do mesmo processo que alimenta um fã em relação ao seu ídolo?
O Homem é também quem faz os seus amigos.
Eu sou muito feliz com os meus, tenho muita gente especial na minha vida, e não é só graças a Deus... é graças a mim!
Olha a pretensão, ahah!
Eu não ia escrever nada hoje sobre o assunto porque não me sinto minimamente inspirada (estou há muitos dias com fortes dores de dentes que já incluíram programinha no dentista, mas que ainda não passaram). Fica difícil sair alguma coisa com a profundidade do que eu queria mesmo dizer, mas pelo menos fica aqui o meu feedback de primeira (ou 9ª) impressão :p.
Tirei o dia pra ficar na cama hoje, e com isso me recordei de muita coisa que vivi ao seu lado a uns 13 anos atrás
Muito obrigadaaaaaaaaaaaaaaa, tudo de muito bom, muito lindo, com muita cor, alegria e a sensação, mais uma vez e pra sempre de que eu não poderia ter escolhido (mesmo esse processo tendo sido inconsciente) melhor o meu ídolo, que representa tanto na minha vida, na minha história e nos meus sentimentos.
Ah, deixe seu Celular ligado, pois vou te ligar no dia do seu aniversário.
O Aniversário é seu, mas quem ganha o presente de falar com você sou eu!
Amo-te muito...hoje, amanhã e depois!
1000 beijos
Duda"


Assim eu não me aguento...

Obrigado meu DEUS por todas flores em meu jardim.

Doug
Nada como Viver
22 de Novembro 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

-UM NOVO AMANHECER-

Quantas vezes prometemos que ao amanhecer de um novo dia tudo será diferente? Prometemos, mas muitos não cumprem. Escrevo isso porque tenho em meu convívio algumas pessoas assim. Umas são simples conhecidas e outras amigas que moram no meu coração. Ao proceder desta forma em suas vidas, acabam se dado mal em situações que talvez pudessem tirar de “letra”.

Me recordo que quando estive em depressão profunda (isso a uns quatro anos atrás) e estava em tratamento fazendo análises e tomando medicamentos para minha recuperação, minha analista sempre me dizia: "Doug, não prometa, faça”. Eu estava acostumado tanto a prometer e deixar de fazer as coisas. O tratamento da minha depressão entre mil coisas me ajudou a perceber que eu precisava corrigir isso, realmente precisava mudar isso em minha vida porque se não as dificuldades continuariam a me incomodar.

Não que tenhamos que nos livrar das dificuldades, até porque é do ser humano dia a dia ter que passar por alguma situação conflituosa, complexa, enfim.

Hoje, sempre que me deito mentalizo um novo amanhecer na minha vida, desejando que a partir daquela próxima manhã comece a crescer o meu discernimento em alguns aspectos relacionados às dificuldades.

Quero dizer a essas pessoas do meu convívio que só depende delas darem os primeiros passos em busca do crescimento. Provar o quanto são capazes! Provar que podem superar essas barreiras, assim como provei pra mim mesmo quando passei por essa situação.

São tantas coisas que passam pela minha cabeça quando vejo essas situações envolvendo pessoas que eu realmente amo que gostaria de escrever mais... mas acho que a minha mensagem já está dada. Na verdade, aproveito esse texto pra dar o CheckMate em uma situação que rodeia uma pessoa que amo muito, que trabalha na música comigo e faz parte da minha vida (ou pelo menos já fez). Assim como já disse a ela, não é vergonhoso assumir a depressão e tratá-la, basta você querer e só depende de você.

Espero que o novo amanhecer dessas pessoas que passam por isso seja repleto de paz e serenidade, que possam mostrar a sua verdadeira capacidade. Tentam parar de fazer promessas e comecem a realiza-las.

Doug
Nada Como Viver!!!
18 de Novembro 2011

PS. Dedico esse texto em especial a Elisa, uma pessoa que eu amo muito, mas que devido a essa situação em que ela vem vivendo, está ficando cada dia mais complicada a nossa relação. Se cuida nega e me devolva a minha amiga de antigamente!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

- "OU, VAMU ALUGÁ DE TERRÔ!" -


Estava eu, altas horas da madruga navegando na Internet nesse feriadão e resolvi ligar a TV. pra ver que filme estaria passando, e ao passar pelo canal "Record" vi que tinha um filme que estava ainda na vinheta de abertura.

Já na primeira cena eu matei qual filme seria! "BRINQUEDO ASSASSINO"

De cara lembrei da minha adolescência com os filmes de "Terror Teen".

Eu lembro que alugávamos uns 2 filmes e juntávamos no mínimo umas 10 pessoas pra assistir na casa de alguém. Os móveis iam pro canto e a gente jogava colchões pela sala pra todo mundo se acomodar.

Ou era na minha casa, que tem uma sala grande, ou na casa da Débora, minha melhor amiga nos tempos que pensávamos que um dia íamos morar juntos, hehehehe.

Vimos tantos filmes desse tipo... Uns nem viam direito, né... Namoravam, dormiam, mas na hora do susto era todo mundo junto.

Mas o que mais marcou essa data pra mim e tenho certeza que pra muitos foi "PÂNICO".

Aquela máscara faz sucesso até hoje, né... E o que tinha de gente que ligava passando trote falando (em inglês) "Hello Sidney", não era brincadeira.

Tão bom isso, um levava a Pipoca, outro o Refrigerante, outros dividiam o aluguel do Filme...

A gente era feliz morrendo de medo!

Tempos que não voltam mais...


Doug
Nada como Viver!!!
16 de Novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

- PAQUITAS - É TÃO BOM, BOM, BOM... MAS NEM TANTO ASSIM... -

Eu já tinha ouvido falar, mas pensei que era lenda, como a palavrinha Download me provou o contrário, lá fui eu conferir como era o mundo colorido das ajudantes da Xuxa.
Eu pensei assim "Vou ler um pouco agora e depois continuo..." O quê? Não consegui parar! E olha que sou péssimo pra livros, eu li uns três até hoje e com esse, quatro, se eu não me engano.
Mas enfim, o livro é de um antigo diretor do finado Xuxa Park, João Henrique Schiller.
Ele é as últimas 8 paquitas que saíram do mundo da Xuxa em 1995 contam tudo o que rolava por trás e pela frente das câmeras. Entre elas, as hoje atrizes Bianca Rinaldi e Juliana Baroni.
Às vezes a leitura é confusa e repetitiva, mas vale muuuuito a pena.

Todos sabem que nos anos 80 e 90, nove entre dez garotas sonhavam em ser paquitas, pelo simples fato de estar perto de Xuxa (inclusive a minha irmã), ou aquilo ser um trampolim para uma carreira de atriz ou cantora.
Mas “O sonho de Paquita” não era um mar de rosas como todos pensam.

Agora com vocês!!!! Uns trechos do livro para entenderem o que estou dizendo:

“...No final de 1993 na Argentina aconteceu um curioso jantar na casa da Xuxa...Marlene ordenou as meninas que comparecessem vestindo calca Lee, camiseta e boné da Arisco.
Foi muito engraçado, nós ficamos desde as 3h da tarde ate as 9h da noite do lado de fora da casa, alias ficaram 7 do lado de fora junto aos seguranças e aos repórteres, somente a Juliana pode participar junto a mesa com os convidados “finíssimos” fazendo um contraste total com sua roupa de “plebéia’.
Tivemos que disputar uma lingüiça com os seguranças para comermos com pão. E tudo isso num um frio insuportável, chegamos a tremer de frio e de fome, além de estarmos do lado de fora da casa, estava caindo uma garoa fina e a grama toda molhada, nos obrigando a dividir um banco de ferro, daqueles de jardim. E a gente ali, só babando com as bandejas cheias de comida com aquele cheirinho…

...Tinha gente no hall do hotel querendo falar com as Paquitas. Era um repórter do Chile. Ninguém queria descer. Eu (Bianca) estava num quarto com a Letícia. Algum instante depois a Ana (Produção) chegou no nosso quarto e disse. - Olha tem um repórter do Jornal...- não sei lá de onde - querendo falar com vocês, pode descer qualquer uma. E só pra da uma palavrinha. A Letícia falou – Ai!!! – estávamos muito cansadas, com sono e não queríamos descer. A Letícia não ia descer. Então eu falei – Eu cheguei agora, não sei falar espanhol ,mas posso tentar. - Ah! Então tá. Não precisa não. Eu vou ver se alguma paquita vai descer comigo. Ela falou na boa. Foi bater no quarto da Cátia e da Ana Paula, e não sei quem desceu. Se ela não conseguisse, nos iríamos descer com certeza...Depois, quando fomos ensaiar no quarto da Xuxa a Marlene chegou pra gente e disse; - É! Ana Gouveia veio me falar que você e a Letícia NÃO QUISERAM DESCER PARA DAR ENTREVISTA, VOCÊ ESTA PENSANDO QUE E QUEM, BIANCA, VOCÊ ACABOU DE ENTRAR E JÁ ESTA COM ESSE ORGULHO TODO, COM ESSA “ METIDES” TODA. Ela veio com tudo, nunca ninguém me colocou o dedo na cara! Nem minha mãe fez isso comigo e a Marlene veio: Você esta pensando o que!. Você aqui tem que fazer o que eu mando. Não e o que você quer, não. - Ué! Eu não fiz nada. Foi ela que falou que agente... - Cala a boca, não quero saber. Isso, ela falando no meio de um montão de gente. Cara! Nessa hora eu pensei – Gente! O QUE E QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI, EU QUERO A MINHA MÃE. QUERO VOLTAR PARA São Paulo. Quero ir para a minha casa...”


É engraçado como quando crianças temos a imagem das coisas diferente da realidade.
Já fui a um Show da Xuxa aqui em BH e a uma gravação do Planeta Xuxa no Rio de Janeiro
No show que fui aqui em BH, eu era criança e acreditava mesmo que as paquitas, o You Can Dance, viviam mesmo um mundo de fantasia e perfeição, bem diferente do meu.
Depois fui crescendo, ficando mais velho e ao assistir a gravação do Planeta Xuxa já com as novas paquitas, já percebia que a coisa que era diferente, sem toda aquela fantasia que eu achava existir enquanto assistia os programas pela TV ou pelo show que fui aqui em BH.

Resumindo, o livro é interessante, embora exista coisas que é nítido o exagero do autor em narrar certos acontecimentos. Mesmo que essa obra não seja uma verdade absoluta da profissão de PAQUITA, vale a pena ler o livro.

Pra quem deseja baixar o livro basta clicar aqui

Só fiquem preparados para os erros gritantes de português, não é culpa do autor e sim do João do cafezinho que fez a "tradução" pra internet.

Doug
Nada como Viver
11 de Novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

-PROGRAMAS PELO AVESSO-

Hoje mais cedo, conversando com um amigo, falávamos sobre o programa Altas Horas que foi gravado aqui em Minas Gerais na cidade de Brumadinho em Inhotim.

O programa foi gravado no final de Outubro com as presenças de Ivete Sangalo que tinha acabado de receber o título de cidadã Mineira, o Grupo Skank, Milton Nascimento e a intragável Paula Fernandes. Calma gente, eu gosto do trabalho dela, mas ela está muito estrelinha pro meu gosto, se achando a rainha da cocada sertaneja e acho que as coisas não são por ai...

Mas enfim, não estou aqui pra falar de Paula Fernandes (Foca Doug, foca naquilo que vc queria escrever.)

Esse amigo meu ficou bravo por não ter ido a gravação desse programa e ficou mais bravo ainda quando eu disse que eu tinha sido convidado pela produtora a ir assistir a gravação e não fui.

Expliquei a ele as razões de eu não ter ido e dentre as razões o quanto é chato a gravação de um programa.

Já assisti algumas gravações e participei de outras como cantor, dando entrevista ou fazendo divulgação da minha banda com músicas do nosso CD.

Existe uma diferença enorme em quem assiste, e que participa do programa.

Quem participa, entra "naquela hora" grava o que tem que ser gravado, refaz o que tem que ser refeito e vai embora. Agora, quem assisti, a história é outra.

Me recordo de uma das vezes em que eu estava em Macaé/RJ na casa de Aurélio e fomos para capital carioca assistir a gravação do Planeta Xuxa. (É, já faz um tempinho isso, mas a recordação e viva até hoje na minha memória.)

Pra nós (porque agora me incluo nesse grupo) os simples telespectadores e confortavelmente instalados em casa, a única coisa que queremos é assistir a um bom programa de TV. E não somos muito exigentes.

A única coisa que queremos é que esse programa nos prenda de alguma forma.
O TV Xuxa apresentado por Angélica, que dizer... rsrsrs Brincadeira. Bom voltando a falar sério. O programa mantém isso no ar quando é exibido nas tardes de sábado da TV Globo. Tá bom, também acho que o programa do Luciano Huck é melhor, mas...

Surpresas, emoção, animação... Nada falta.

Mas quando fui assistir a uma gravação da loira (Xuxa), não podia deixar de registrar minha decepção com a forma em que o programa é gravado. (E não é só o da Xuxa, a maioria dos programas são assim.)

Imagine, você está sentado no seu lugar na platéia e do nada aparece a Xuxa de um canto do estúdio cumprimentando a galera, dando atenção a todos e explicando que iriam começar o programa gravando um bloco de um outro programa que ficou faltando por motivos aceitáveis. O quadro em questão era com a participação dos últimos BBBs e por isso um espaço estava reservado em um programa já gravado para que encaixassem esse e colocar no ar na semana seguinte. Até aí tudo bem.

Xuxa sempre muito carismática, engraçada e totalmente a vontade, até muito mais do que há 17 anos atrás quando eu ai criança, fui assistir seu show no Mineirinho aqui em BH.

O quadro termina e Xuxa pede desculpas a galera porque terá que voltar ao seu camarim para aí sim, começar a gravação oficial do programa. Mas antes disso a produção monta toda uma estrutura em cena.

Xuxa não começará a gravar o programa normalmente. O tal cenário montado é para a banda Monobloco se apresentar ao vivo. Mas eles ensaiam ali mesmo, com platéia e tudo. Erram na nossa frente, passam e repassem o som. Fiquei pensando, e até hoje a minha indagação do porque isso não foi feito antes das gravações começarem. Acredito que até hoje as bandas quando vão tocar ao vivo em programas gravados se comportam da mesma forma.

Voltando a falar da gravação, estávamos ali mesmo pra esperar a Xuxa voltar né... Até que ela voltou, com outra roupa, e mais uma vez pedindo desculpas porque o programa começaria a ser gravado do fim. Recordo que era uma atração musical, no caso o Lulu Santos, e seguindo da desculpa, Xuxa explicou que aquilo só estava acontecendo porque o cantor iria se apresentar dali a algumas horas e não poderia esperar por muito tempo. Ou seja desmonta toda estrutura do Monobloco e monta a do Lulu Santos. Todo mundo entendeu e tudo correu rapidamente bem. Com a banda se despedindo ao som do tema do programa, os bailarinos e as assistentes de palco de Xuxa se unem a ela para um grand finale.

E que Finale... Eles se juntam para formar cada um com sua respectiva letra, o titulo da atração: PLANETA XUXA. Mas olha, era visível como um queria aparecer mais que o outro. Dava até pena de um deles que sempre levava bronca do parceiro, que queria se destacar mais que o coitado. Eles não sabiam o que fazer, se ficava um perto do outro, se iam pra ponta do cenário. Estavam perdidos de tudo. As meninas eram disciplinadas e sabiam o que estavam fazendo, mas não perceberam que ao dançar com Xuxa uma coreografia, elas não estavam em ordem para ficar uma cena “redonda”. Xuxa no meio com duas assistentes de cada lado, já que estavam com camisas que unindo as letras formavam um XUXA, perfeito! Mas dançaram a música toda nessa ordem: UXAX. Quando perceberam já era tarde.

Depois do Lulu Santos, desmonta toda aquela parafernalha do cantor e monta a do Monobloco. E então a nova banda se apresentou, muito bom o show, os caras estavam de parabéns.

Ali mesmo Xuxa se despede do publico presente e do de casa e o programa acaba de mentirinha. Que confuso não? Calma ainda não é nada.

Outro quadro entra no ar, então os objetos de cenografia começam a ser montados no cenário em cima de um palco. Vamos Xuxa, grave o que está faltando!!! Ué, mas ta errado, montaram errado o cenário, não é em cima do palco, é no meio da plateia. Todo mundo então desloca o cenário. E começa teste de câmera, teste de posicionamento, senta gente da produção, levanta gente da produção das cadeiras que compõem a tal atração, passam alguns minutos e está tudo pronto. Para gravar o que?
Só um Tchau que ficou faltando para Xuxa dar a Bruno Gagliasso. Bruno estava no palco? Não! Era só para Xuxa virar para o lado e dar um tchau como se o ator estivesse saindo do cenário... Com isso, vocês perceberam que um quadro desse programa que fui foi gravado dentro de outro programa, né?

Acabando esse demorado Tchau da Xuxa, seu coreógrafo, o Fly anuncia:
“Gente, agora a Xuxa vai lá pra trás e ela vai descer as escadas e vocês reajam como se ela não estivesse entrado ainda ok?”.
Ok, pedido feito, pedido não atendido. Xuxa entrou e a reação geral foi aplaudir, mas sem um terço de animação que seria se todas aquelas 200 pessoas presentes ainda não tivessem visto a loira. E como Xuxa já estava a tanto tempo em nossa frente, para a maioria, aquela entrada não foi nem vista.

É inegável o carisma que ela tem. Xuxa encanta mesmo! Muito mais carismática ao vivo do que pela TV. A gravação demorada, às vezes é amenizada só por uma coisa.
O verdadeiro afeto que Xuxa demonstra ter pelo seu público. Ela interage com sua platéia como se todos fossem seus conhecidos. Só assim podemos ver de perto o porque de Xuxa ainda causar tanta comoção entre baixinhos e grandinhos.

Bom, ela entrou, “começou” o programa e foi dando corda até o meio, porque o fim já estava gravado.

Xuxa diz para a câmera: “Daqui a pouco a gente volta!” e corta. Tudo se silencia, Xuxa vai para trás do cenário tirar fotos com algumas crianças, ouvimos a voz de sua assistente de direção agradecendo a presença de todos e ponto. Já que tudo já estava gravado, Xuxa NUNCA MAIS FOI VISTA, ao não ser nos próximos dias pela telinha da T.V.

Para melhorar a situação, porque parece que a produção não está satisfeita, lá quando todo mundo já tá cansado, com fome, querendo ir embora, o Fly pede pra galera ficar aplaudindo por um tempo para os câmeras captarem nossa REAL emoção. Tínhamos que bater palmas pro vazio, fingir que está prestando atenção em algo, levantar aplaudindo, sentar aplaudindo... Ou seja MUUUUUUITO CHATO isso! Chega a ser constrangedor, tipo vergonha alheia. Mas como tava todo mundo no mesmo barco, a vergonha é de você mesmo. A platéia com mais carga dramática que já vi na minha vida.

Acredito que se os programas fossem gravados em ordem como aparece na TV, daria mais prazer de assistir ao vivo do que de casa.

Como diria a letra de Léo Jaime "As coisas são mais fáceis na Televisão", e eu diria: As coisas são mais fáceis "pela" televisão.

Doug
Nada Como Viver
07 de novembro de 2011


PS: Valeu Aurélio pelas fotos da gravação do programa que a gente foi assistir no Teatro Fenix. (Planeta Xuxa)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

-A PARTIR DE HOJE...-


Hoje, ao sair de casa pra vir pro trabalho, “me dei um tempo” para pensar na vida.
Na minha vida!!!
Decidi então que a partir de hoje, vou mudar alguns detalhes para ser a cada novo dia, um pouquinho mais feliz.
Para começar, não vou mais olhar para trás.
O que passou é passado, se errei, agora não vou conseguir corrigir mesmo. Então, para que remoer o que passou?
Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o “meu hoje”...
Nem todas as pessoas que eu amo, retribuem meus carinhos como eu gostaria... E daí? A partir de hoje vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las. Pode até ser que se essas pessoas ficassem como eu gostaria que fossem, talvez elas deixassem de ser as pessoas que eu amo hoje, e isso eu não quero.
Mudo eu...
Mudo meu modo de vê-las. Respeito seu modo de ser.
Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!!!
Imagine!!!
A partir de hoje, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam.
Mas vai ser diferente.
Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade.
EU VOU SER MAIS FELIZ POR MINHA CONTA!!!
Eu não vou mais parar a minha vida porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouço o que gostaria de ouvir.
Vou fazer meu momento... Vou ser mais feliz agora... Terei outros dias pela frente!!!
Nunca mais darei tanta importância aos problemas que não tenho conseguido resolver.
A partir de hoje, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver, apesar dos meus problemas.
Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio.
Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior.
A partir de hoje, só vou pensar no que tenho de bom.
Meus amigos, nunca mais precisarão me dar um ombro para chorar.
Vou aproveitar a presença deles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.
A partir de hoje vou ser eu mesmo em todos os sentidos e situações.
Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição.
Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros querem ouvir.
A partir de hoje vou viver minha vida... SEM MEDO DE SER MAIS FELIZ DO QUE JÁ SOU.
Vou continuar esperando por aquilo que eu desejo, mas sem ansiedade e sem cobrar de ninguém.
Não, não vou esquecer ninguém.
Mas... A partir de hoje, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar “aquele” abraço bem apertado, e com toda sinceridade dizer...

TE AMO SEMPRE!!!!


Doug
Nada Como Viver!!!
03 de Novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

-ANTES QUE TERMINE O DIA-

Outro dia, tive uma grande e grata surpresa. Deram-me um filme dizendo: “Veja, vai gostar”. Olhei que filme era e o nome não me dizia nada, nunca tinha ouvido falar. Fiz cara de dúvida e a minha interlocutora garantiu que era bom e que lembrou de mim quando assistiu. Não dava pra recusar, né? Pois bem, ontem me bateu uma insônia brava e com isso liguei o DVD e assisti o indicado filme. Vou confessar: Estou balançado até agora.

Sentei-me então diante desta tela em branco do meu blog e fiquei pensando em como recomendar o filme, tarefa que se revelou um tanto mais complicada do que parecia. Falar sobre filmes que são considerados obras de arte, que têm elementos inusitados, atores pouco óbvios, mentores surpreendentes é relativamente fácil, acredite. O difícil é falar sobre algo que precisa fugir do obvio.

É engraçado falar sobre "Antes que Termine o Dia" porque geralmente não assisto a filmes feitos para chorar, não tenho paciência. Gosto de comédias. Ainda mais um que eu saiba previamente que é feito pra chorar, como foi o caso. No entanto, este, sem que entenda muito bem o porquê, me prendeu. Nem que quisesse eu poderia desligá-lo depois que comecei.

Outro motivo que torna inusitado falar sobre este filme é o fato de a Jennifer Love-Hewitt ser protagonista dele. Ah, já sei, você deve estar se perguntando: “Como assim? Resenha de filme da Jennifer Love-Hewitt? Alô-ou! Tá louco?”. É certo, eu também pensaria assim. Mas antes de fechar a tela, acredite: vale a pena.

Em contraposição a tudo o que pudesse servir de motivo para não ver e ainda mais não falar sobre este filme, há um rol de razões para fazê-lo. Por exemplo, não se trata de um artigo comercial, apesar de hollywoodiano e conta com uma trilha sonora lindíssima. Além disso, discute um assunto absolutamente delicado de forma bastante sutil, esbanjando sensibilidade, levando à reflexão e até mesmo à introspecção. E mais um detalhe, um pouco bobo, mas que me agrada muito: é ambientado na Inglaterra, então o inglês que se ouve é deliciosamente britânico.

O filme começa enfocando um casalzinho jovem e bonito acordando junto num belo apartamento e cuidando da vida. Ele um executivo bem sucedido, ela uma musicista muito talentosa. Nada errado a um olhar superficial. Mas, se prestarmos um apouco mais de atenção, detectamos logo os erros. Muitos, muitos por sinal.

Então é inevitável nos perguntarmos: quantas mudanças não faríamos em nossas vidas se tivéssemos a visão clara de tudo o que está errado? Muitas, eu garanto. Quantas vezes nos portamos de maneira absurda e até mesmo objeta, sem sequer nos darmos conta? E quantas coisas importantes perdemos por negligência, por não enxergarmos o óbvio?

E por que é que não temos essa visão? Será alguma deficiência, limitação inerente ao ser humano? Duvido muito. Todos nós temos plena capacidade de perceber todos os elementos presentes em nosso dia a dia, apenas vivemos imersos demais em nossos próprios umbigos e em nossos problemas para refletirmos o quanto agimos equivocadamente a torto e a direito.

O que você faria se olhasse à morte de frente? Entraria em pânico? Provavelmente. E mesmo que ela estivesse ali para alertá-lo sobre a sua conduta, ficaria tão paralisado que sequer poderia fazer algo a respeito. Certo? E se ao invés da sua própria morte, vislumbrasse a morte daquele ou daquela que mais ama? Se visse diante de si a perspectiva de não poder ver de novo aquele(a) que está sempre ali à sua volta, e que muitas vezes é negligenciado sem que você sequer se dê conta disso? Se entendesse que amanhã aquela pessoa não estaria ali para ouvir nada do que tivesse a dizer, ainda que merecesse um pedido de desculpas ou uma declaração de amor? Alguns ainda assim ficariam paralisados. Outros tentariam aproveitar o pouco tempo que resta. Quem sabe até pudessem mudar algo do que fosse acontecer? Quem sabe pudessem fazer valer a pena um dia juntos, mais até que uma vida inteira?
É este o enfoque da história, por isso o título original “If Only”. E se? Só se...

O filme lida de maneira admirável com sentimentos controvertidos como arrependimento, culpa, impotência, saudade, amor e cuidado. Quanto é suficiente? Como é que sabemos quando se está deixando a desejar num relacionamento, numa amizade? Se ao menos nos déssemos ao trabalho de olhar em volta e perceber a infelicidade do outro, poderíamos facilmente identificar quando agimos errado. E mais, poderíamos evitar o sofrimento daquele a quem amamos e até mesmo corrigir os nossos passos.

Mas e então, tudo andou errado. Ainda há o que consertar? Há. Requer mais coragem, contorcer-se de culpa ou se esforçar para mudar? Lamentar o erro ou aprender com ele? Existe uma segunda chance? Sempre há tempo para mudar o rumo da estrada?

Todas estas questões estão em "Antes que Termine o Dia". Um filme basicamente sobre sensibilidade. Sobre a bênção que é ser tocado por coisas sutis. Feliz daquele que se emociona sem restrições, que consegue ver beleza nos lugares mais insuspeitos, que agradece as pequenas coisas. Não estou falando de se debulhar em lágrimas enquanto ouve baladas, mas de saber fechar os olhos e apreciar o calor do sol, o barulho da chuva, o riso de alguém que se ama. Feliz daquele que olha o mundo e enxerga cores, luz, dádivas, oportunidades. Porque sentir é um dom e aquele que não sente vive em vão e, portanto, já está morto.

Doug
Nada Como Viver
31 de Outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

-DEFINIÇÃO DE SAUDADE-

Hoje mais cedo, estava conversando com uma amiga no telefone e falávamos sobre saudade.

Ao terminar a ligação, me recordei que a dois anos atrás estive em um hospital e me deparei com uma criança que apelidei de "meu anjo" e ela me definiu "Saudade" da forma mais clara possível.
Nessa época eu ainda não tinha o blog, mas tinha (tenho) uma comunidade no orkut na qual eu usava para escrever assim como faço hoje com o meu blog.
Me recordei de ter escrito um texto na comunidade falando dessa minha visita e desse "meu anjo".

Vou postar o texto na íntegra aqui pra vocês que ainda não leram:

Definição de Saudade
(texto postado por mim na comunidade "O Doug é 10" do orkut em 26/05/2009

Emocionante como uma criança pode definir um sentimento que muitos adultos não sabem nem mesmo o que é.

Estive na semana passada a convite do Dr. João Marcos (Diretor do Hospital do Cancer) para fazer uma visita em um evento que todo ano o hospital promove.
Estive presente junto com a banda a Apóstolos

Já estivemos presente lá no ano passado na ala adulta e dessa vez a visita foi na ala infantil.

Eu com meus 28 anos de idade, depois de já ter vivido e presenciado muitas coisas, posso afirmar que cresci e me modifiquei com os dramas vivenciados pelos pacientes que visitei.
Dizem que a dor é quem ensina a gemer. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão, até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além. Descobrimos uma força mágica que nos ergue, nos anima, e não raro, nos descobrimos confortando aqueles que vieram para nos confortar.

E hoje um anjo passou por mim...

Recordo-me aqui com emoção da visita de hoje, comecei a vivenciar os dramas das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.

Esse anjo que passou por mim, veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada, porém por 2 longos anos de tratamentos nos mais diversos hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia. Fiquei próximo dessa criança por um bom tempo no hospital dando atenção a outros pacientes, cantando com os músicos da banda Apóstolos. Mas sempre com uma atenção a esse anjo que não via fraquejar. O vi chorar sim, algumas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho á enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Quando eu cheguei perto dela, vi que meu anjo estava sozinha no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que até agora ainda não consigo contar sem encher meus olhos de lágrima com uma profunda emoção.
Meu anjo respondeu:
- Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, perguntei:
- E o que morte representa para você, minha linda?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei de quando eu era pequeno e essas coisas também aconteciam comigo.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo linda, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "perplexo". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha. - Emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
- E o que a saudade significa para você, minha linda?
- Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 28 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Um anjo passou por mim...

Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Sai daquele hospital renovado e com uma nova carga de aprendizagem.
Esse anjo me deixou uma bela e grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais vou esquecer. Deixou uma lição que certamente vai ajudar a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com as pessoas que me rodeiam, a repensar meus valores.

Que bom que existe saudades! É o amor que ficou é eterno.


Doug
Nada como Viver!!!
26 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

- WEEKEND IN MONTE VERDE / MG -

Salve, salve galera! Tô de volta a Beagá, depois de um final de semana muito maneiro no sul de Minas em Monte Verde. E olha, que cidade linda! Fui pra lá pra descansar um pouco e tentar esquecer definitivamente a semana anterior a essa viagem , que foi uma semana que não deveria ter existido em minha vida...

Mas vamos falar de coisas boas!!!

Lóóóógico que o motivo principal da minha viagem foi descansar, mas resolvi juntar o útil ao agradável, por que não curtir um bom passeio, né? E mais, por que não curtir um passeio com os amigos??? E foi justamente o que eu fiz.

Cheguei em Monte Verde no sábado de manhã depois de uma longa viagem. Além do Basílio que viajava comigo, encontrei no ônibus pessoas maravilhosas e que não via há muito tempo, como Débora, Alessandro, Zedequias e Adriana, (uma figura). Como disse, chegamos no hotel sábado cedo, tomamos café e fomos descansar um pouco.
Mais tarde saímos pra fazer um City Tour pela cidade. Putz, estou encantado com a beleza da cidade! Lugares maravilhosos e inesquecíveis.

Almoçamos todos juntos no Restaurante Marcio’s, uma comida sofisticada e deliciosa.
Depois continuamos nosso passeio conhecendo o centro de Monte Verde, fizemos umas compras... Rodamos mais um pouco e decidi junto com Basílio voltar pro hotel pra descansarmos mais um pouco.
Dormimos até umas 19hs e depois saímos pra comer alguma coisa....
Passeamos mais um pouco, comemos um mega sanduíche (meu regime foi por água abaixo) e voltamos para o hotel, afinal o frio estava de rachar (10º)

Tive uma noite maravilhosa de sono em uma cama quentinha, macia e um quarto completamente escuro!

Amanhecemos no Domingo, tomamos um café da manhã de rei oferecido pelo hotel, conversei um pouco meus “amigos”. Foi massa, falei dos meus projetos musicais, do meu trabalho atual na nova empresa que estou nela... e quando assusto, já era hora de tomar um banho, arrumar as coisas e entregar o quarto do hotel...”.

Mas, antes de zarpar pra Beagá, ainda almoçamos em um Restaurante Mineiro super tradicional, com direito a música caipira ao vivo e lareira... Um clima super gostoso...

E então encaramos mais 8 horas de viagem e rumamos a Beagá. De volta a terrinha!

E hoje já estou de volta a minha rotina novamente, e feliz com uma ligação que recebi hoje, quer dizer várias ligações dentre elas da Carol, do Bruno, da Débora, mas em especial do Gil me contanto da sua vontade de dar um depoimento da sua história de vida em relação a sua recuperação ao desintoxicar das drogas e me perguntando se eu iria com ele, afinal, segundo ele, eu fui peça fundamental pra ele se libertar desse vício maldoso.

Só sei que estou cheião de saudade de Monte Verde, daquele frio lascado, do hotel, da cama do hotel e de todo mundo que esteve lá comigo. Espero poder viver momentos assim em breve novamente.

Obrigado ao Zédequias e a empresa Tambasa por mais uma vez me proporcionar momentos
maravilhosos como esse. Nossa parceria é eterna! A Débora e ao Alessandro pela a amizade, ao Toninho da Viagens Petrucelli, pelo carinho, respeito e profissionalismo. A Adriana por me fazer rir várias vezes com suas piadas e seu jeito extrovertido de ser e ao Basílio, meu companheiro de longas viagens...

E que venha mais viagens por ai.....


Doug
Nada como Viver!!!
24 de Outubro de 2011