sábado, 22 de setembro de 2012

- COISAS DA VIDA -

Desde a semana passada que eu estava querendo passar por aqui pra contar uma experiência que eu vivi. Mas a minha vida anda meio corrida. Uma loucura total, mas vamos lá...

Sábado passado foi um dia especial pra mim.

Talvez eu tenha tido o que muito poucos têm a oportunidade de ter.

A vida me deu a oportunidade de consertar um erro que cometi no passado, e que cometeram comigo.

Um grande erro.

Eu não podia perder essa por nada...

E penso que a aproveitei devidamente.

Não foi como eu imaginei, mas pelo menos apaguei da memória a má impressão que tinha de um momento vivido no passado quando machuquei muito o coração e a alma de alguém e fui machucado também.

Depois que cheguei em casa, chorei bastante pois quando falo de sentimento me emociono ao extremo.

Chorei porque esse sentimento ao qual me refiro não encontro paralelo algum em toda a minha vida já vivida.

Ele ainda existe e é único, talvez modificado, mas é único!

E o levarei com orgulho para sempre!

Penso que aproveitei devidamente essa oportunidade porque fui verdadeiro comigo mesmo e abri o meu coração colocando pra fora tudo que estava entalado comigo.

Isso me tranquiliza.

Fui sincero e agi com respeito, caráter e dignidade.

Depois de tudo, só posso pensar que tem certas coisas na vida que realmente não acontecem por acaso.

Mesmo a gente querendo muito que essas coisas não aconteçam.

Uma pena, mas é a vida!

E ela continua.

A fila anda...

A tarde de sábado passado me modificou.

E penso que me libertou também.

Aprendi que devo acreditar mais em mim, na amizade e no amor.

Aprendi que devo pensar mais vezes antes de tomar uma decisão que envolva sentimentos de amizades minhas e dos outros.

Aprendi a me admirar mais por saber aceitar tão bem uma terrível reação proveniente de uma terrível ação minha ou de outra pessoa no passado.

E a última coisa, me desculpem as palavras e a expressão:

Pude confirmar que VIVER É REALMENTE DO GRANDE CARALHO!!!!!

Que venham as novas emoções, os novos amigos, os novos dias improdutivos...
Estou aí!

:-)

À você, muita luz, muito amor, e o meu eterno carinho e gratidão!


Doug
Nada como Viver!!!
22 de Setembro 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

- CARÁTER E HONRA -

Bom CARÁTER e HONRA são qualidades cada vez mais raras entre nós, seres humanos.

CARÁTER: “É o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo. Conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo que lhe determinam a conduta e a concepção moral.
Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.”


HONRA: “É o que determina o caráter de uma pessoa exatamente: se ou não a pessoa reflete honestidade, respeito, integridade ou justiça.
O conceito de honra deriva dos laços pessoais formativos que estabelecem a dignidade pessoal e caráter.”



É muito triste constatar que pessoas próximas a você não conseguem entender que enganar, mentir e brincar com o sentimento alheio é brincar com a sua própria felicidade. Se no futuro a solidão, a traição ou a infelicidade amorosa baterem à sua porta, não reclame! O Universo e a vida cobram de você toda a responsabilidade pelos seus atos. Pode até demorar e esta demora pode lhe dar a ilusão de que você está imune a todo o reflexo do mal que pratica ou praticou. Mas cobra. Um dia isto será cobrado de você. E neste momento, no meio de toda a tristeza, você entenderá isto.

A natureza humana é realmente um terreno fascinante para quem dela é observador. Melhor do que os melhores trailers já escritos para o cinema. E olhe que sou metido a cinéfilo.

Doug
Nada como Viver!!!
02 de Setembro de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

-E AI, COMEU?-

Minha lindona Nati, escreveu um texto essa semana em seu face muito bom e eu não tinha como eixar de posta-lo aqui no blog.

Tenho certeza que vale pra muita gente!

Vale a pena ler! Segue na íntegra.



"E ai, comeu?

Por Nati Castro

A nova expressão da moda. Não sei ao certo se ela virou moda antes ou depois do filme que foi lançado, mas odeio essa expressão.

Nada de feminismo, machismo ou qualquer "ismo" extremo, mas a expressão me incomoda pela **vulgarização** das relações.

Relacionar-se já teve algum valor, mas hoje, para minha geração, parece que só números importam, pois na mesa do bar ao responder "comi, nessa semana foram X" quem tiver o maior X é o melhor. E isso se aplica para mulheres também, se quiserem substituam o "comeu" por "deu" e pronto.

Li um tweet interessante há uns dias atrás em que a autora se questionava "quando foi que se tornou cafona ser monogâmico?"

Vejam bem, não estou discutindo aqui valores religiosos, morais ou similares. Para falra a verdade, biologicamente falando, nem sei o grupo exato da espécie humana quanto a estratégias reprodutivas, acho que ninguém sabe. Porque compreendemos até papagaios, mas não nós mesmos.

Mas, voltando ao foco, não me importo nem acho errado você pagar uma prostituta.

Chester Brown até escreve em sua comic como prefere viver entre as prostitutas do que achar um amor. É acredito que seja mais fácil viver assim, porém esbarramos ai num "drama" que de acordo com meu psiquiatra tem se tornado cada vez mais comum: a solidão.

De segunda à sábado você está nas baladas, em sua rotatividade e nos domingos não há ninguém. Nada além de vazio. Ok. Talvez seu gato ou seu cachorro ou canário, um filme na TV e um balde de pipoca, mas nada mais.

Você, então, pensa: "Nossa, ela não tem amigos?" E eu respondo "Os melhores do mundo." mas nem só de amigos vive um humano.

Não, também não acredito em conto de fadas, não quero viver do amor de um príncipe encantado, do qual nem acredito. Porém, uma companhia constante, fiel, parceira e que me agrega qualidades me parece bastante razoável. Entretanto, é como ganhar na loreria hoje em dia.

Meu pai diz que se preocupa com isso. Acho que pais de filhas sofrem mais com isso pelo fato de ver a filha é como "carne de rodízio". Além disso, para meu pai, essa solidão amorosa é castigo. Eu sempre bati o pé que nunca me importei, mas a verdade é que dói.

Meu pai ainda acrescenta que se eu tivesse 20 anos, quando somos mais inconsequentes, talvez eu já estivesse casada, mas que com "quase" 30, estou entrando na idade da razão, e que a razão foge de casamentos. Que agora só nos 40.

Entendam! Eu não quero casar! Não amanhã! Não assim às porradas! Mas minha razão me diz que é ruim ficar só. E meus domingos me afirmam o sentimento.

Cansei da vida de peguetes, aventuras e sem compromisos, mas parece que cansei na hora errada.

Talvez, eu seja o problema, talvez destino exista e eu vá ser a titia "velha dos gatos", porém vejo que meu caso é mais normal do que parece ser.

Enfim, cansei do "E ai, comeu?"



Nati, casa comigo, sua linda!!!

Doug
Nada como Viver!!!
23 de Agosto de 2012


domingo, 19 de agosto de 2012

-A FELICIDADE ESTÁ NAS PEQUENAS COISAS-

Tenho certeza que a felicidade está intimamente ligada a qualidade de vida, li esse poema da Martha Medeiros e gostei muito! "Felicidade Realista"

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno de mais: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um(a) parceiro(a) constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.

Você pode ser feliz solteiro(a), feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro(a), feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.

Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Doug
Nada Como Viver!!!
19 de Agosto de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

- PAI - PERTO, AMIGO... INCERTO -

Eu não sou muito a favor de datas que colocam forças publicitárias pra transformar aquele dia em especial, tipo o dia das Mães e dias do Pais, como hoje.

Poxa, minha mãe é tão especial todos os dias da minha vida pra eu ser obrigado a dizer "Feliz dia das mães" a ela em um dia!

As vezes olho pra minha mãe numa noite qualquer e falo: "sabia que você é a melhor mãe do mundo?"

Isso é bom, feito de coração e quando a gente quer.

Mas como é dias dos pais, então deixa eu falar um pouco sobre “pais”.

Eu tenho um pai que é um cara excepcional, de bom coração, boa índole, amigo, um ótimo tio, um excelente avô... Mas não é presente, assim como eu não sou na vida dele. Ele é ótimo, mas não é aquele tipo paizão, saca? Engraçado que moramos na mesma casa e as vezes a impressão que eu tenho é que não moramos juntos a uns 20 anos.

Mas uma coisa, preciso admitir: Nunca faltou com nada aqui em casa, nem pra mim e nem para meus irmão, nem pra minha mãe.

Mas essa semana comentando com uma amiga minha sobre a minha vontade de postar algo no blog hoje falando dos dias dos pais, essa minha amiga me disse também que essa data é boa para aquelas pessoas que com a correria do dia a dia não tem a oportunidade de dizer alguma coisa e acaba sendo levado pela onda do dia.

Então, já que é assim: Valeu pai, obrigado por tudo e espero que ainda possamos encurtar nossos laços de pai e filho e possamos ser mais amigos de verdade, sei lá... Não sou bom com essas coisas não.

Bom, quero falar um pouco da minha vontade de ser pai. Esse sempre foi um dos meus sonhos, mas ainda não me vejo preparado pra isso. Não sou aquela pessoa que fica louca quando vê uma criança, mas vamos combinar que criança é um presente de Deus nos ensinado que as cosias ainda podem dar certo, né?! Mas primeiro, quero ter minha vida estável pra poder dar toda assistência necessária para o meu filho. Acho que morreria do coração se um dia faltasse alguma coisa pra ele.

Como pai tenho certeza que vou ser chato. Quero estar presente em tudo, quero apertar, abraçar, ser amigo... SER PAI de verdade.

Dizem que filho, muda a nossa vida por completo. Então se é assim, tô precisando de uma transformação em breve na minha vida!





No mais, Feliz Dia dos Pais para todos os Pais desse mundão de DEUS.

Doug
Nada Como Viver!!!
12 de Agosto de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

-ACREDITANDO FORÇADO NAQUILO QUE É MEIO SUL REAL -

Estava aqui vendo a minha caixa de e-mails quando me deparei com um e-mail da minha linda amiga Paula falando sobre sentimentos, amores e a vida.
Nesse e-mail muitas coisas foram citadas sobre acreditar no amor.

E por um instante comecei a refletir e cheguei a seguinte conclusão...

Eu tenho pra mim que fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.


Doug
Nada Como Viver!!!
23 de Julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

- A CAVERNA -

Você já se viu dentro de uma caverna escura?...
E de repente a única luz que você tinha nas mãos se apagou...
Pensando que aquela luz no fim do buraco era a saída, você sai correndo, correndo e depois de correr pra lá... Mas correr mesmo... Com todas as suas forças...
Você vê que esta chegando mais perto, mais perto e mais...
Você se depara apenas com o reflexo de uma frecha de luz que se espalhou pelas águas, mas no final você ainda está na caverna...
Sem saída... E a noite vai chegando.
Vai escurecendo e a luz se vai...
o que fazer? Pra onde ir? ...
No desespero eu Gritei!!!
Mas depois do grito ... Me pergunto o que fazer?
Não me resta mais nada a não ser me acostumar com a escuridão.
Mesmo sabendo que na escuridão não terei as minhas respostas!

Doug
Nada como Viver!!!
11 de Julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

- AMANHÃ -

Amanha será um grande dia.
Quando o sol despontar seus primeiros raios, nos acertar com as primeiras flechas da claridade e percebermos que é um novo dia... saberei que tudo novo de novo estará acontecendo aqui!
No amanhã terei certeza que bastará tão somente parar e ver o MILAGRE de Deus acontecer, ver o que nenhuma câmera fotográfica poderá explicar ou uma imagem congelada poderá dizer.
O amanhã logo será hoje.
O amanhã logo será agora.
E não haverá muito tempo a não ser pra sorrir e se alegrar.
Faça um pedido!

Já o fez?

Agora acredite! Acredite com toda a sua força e guarde em seu coração!
Logo essa noite escura vai passar. Na maior escuridão desta noite saberei que um novo tempo esta pra chegar... Basta amanhecer e ser esse tão esperado novo dia.

Doug
Nada como Viver!!!
Noite de 03 de Julho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

- PERSONAS -

Cada vez mais eu fico sem entender o que as pessoas realmente querem...

Muita gente, na verdade a maioria delas sabe que resolver uma situação pendente não precisa ser uma novela, onde demora meses pra resolver um problema que poderia ser resolvido em 5 minutos pelo telefone.

Cada um de nós sabemos qual é nosso melhor ângulo. E não estou falando esteticamente.
Sabemos usar nosso lado mais bonito e encantador para conquistar o que queremos (brincar)...

Mas desconfio de pessoas que mostram esse lado e depois não mostram lado nenhum.

Mas somos seres humanos e sempre vamos dar com a cara no chão. Fazer o que? Precisamos de entretenimento.

Eu sou a favor da mais pura e sincera verdade se tratando de amizade, namoro, trabalho etc.

Não adianta usarmos todo nosso talento pra conquistar algo ou alguém e depois não ser digno de tê-lo. É muito feio.

Usam “N” motivos para rodear uma parada que esta na testa na pessoa "Isso é mentira".

Mais dia, menos dia, as mascaras caem, e não demoram.

Se não quer mais uma situação qual a melhor saída? Conversar e chegar a um ponto, seja lá qual for.

Tenho tanta preguiça de gente fraca... E olha que tem gente que e Professor nessa arte.


Doug
Nada Como Viver!!!
22 de Junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

- CARNABELÔ - ERA BOM DE MAIS -



Todo mundo sabe da minha paixão por um trio elétrico, pela música baiana, pelos carnavais e micaretas.
E ha exatamente 18 anos atrás, eu conheci o verdadeiro encanto das micaretas - o Carnabelô.
Fui com a minha irmã, na verdade eu nem sabia o que era uma micareta direito, já tinha escutado falar de um tal de “Micaronte” que para quem é de BH ou conhece bem a nossa cidade, era uma micareta onde os trios desciam a rua Sergipe (se eu não me engano) e seguiam até a Praça da Liberdade(se não me engano também). Não me lembro dos cantores/bandas que tocavam no Micaronte, mas lembro de leve da minha irmã comentando em casa do cantor Ricardo Chaves embalando na época o mega sucesso É o Bicho (“É o bicho, é o bicho, Vou te devorar, Crocodilo eu sou”).

Mas enfim, dessa época de Micaronte eu não participei de nenhuma edição. Vivia ainda meu mundo infantil/adolescente. Mas da primeira e até a última edição do Carnabelô, ah... dessas eu me fiz presente em todas
Me lembro até hoje de como tudo aconteceu.

Meu pai levou eu e minha irmã (apenas para constar, eu só fui nessa micareta, porque meu pai impôs a minha irmã que ela só poderia ir se eu fosse com ela, como se eu fosse protege-la dos marmanjões alucinados que talvez quisessem beijar a boca dela), mas voltando ao texto, meu pai nos levou de carro e marcou um horário para nos buscar.

Ao chegar na Afonso Pena onde aconteceria o evento, eu me assustei, com a quantidade de gente na avenida.
O primeiro evento assim, a gente sempre pensa que é meio fraco e tal, mas o Carnabelô surpreendeu a todos, me lembro depois de ler nos jornais que esteve presente nas ruas de Belo Horizonte, um milhão e quinhentas mil pessoas... Era gente que não acabava mais...
Bom, esse foi o meu primeiro impacto, a quantidade de gente...

Não tínhamos dinheiro pra comprar o abada dos blocos que nesse ano seriam três a desfilar na avenida com os nomes de Come Queto, puxado pelo cantor Netinho, Belô Pirô puxado pela banda Cheiro de Amor (com a Márcia Freire que na época comandava os vocais da banda) e Cocô-Bambu puxado pela banda Asa de Águia.
Me lembro de já ter escutado algo dessas bandas/cantores, mas nada que me fizesse ser fã de nenhuma, nem mesmo do tipo do evento.

Eu me sentia meio que perdido naquele mar de gente na Afonso Pena, muita gente bonita, (para aquela época, é claro), e me lembro de ter ficado em frente ao Prédio da Séculos, antigo Central Shopping onde estava estacionado o Trio Elétrico Top 69 que seria comandado pelo cantor Netinho.

Soube depois que naquele ano (1994) Netinho tinha acabado de encerrar sua musicalidade com a Banda Beijo e estava partindo para sua carreira solo.
Fiquei junto com minha irmã e suas amigas no canteiro central da avenida aguardando o show começar. Estávamos de frente pro trio.
De repente em meio toda a banda já pronta pra começa a tocar, surge em cima do trio, um cara de bermudão, tênis com meia, camisa de manga, colete jeans preto, boné virado pra trás, microfone auricular...

Começa então uma gritaria eufórica do público e ele se vira para o lado onde estávamos, dá um “Boa Noite” e começa o show com a música “Capricho dos Deuses” um dos três maiores sucessos daquele primeiro disco solo dele “Um beijo pra você”.
O som do trio, era ensurdecedor, sentia o meu peito vibrar com os baques da bateria, a marcação do contra-baixo, meus olhos fixos nas coreografias que Netinho e suas Backs faziam...Pronto, ali nascia a minha grande paixão por micaretas, axé músic, carnavais e tudo mais desse gênero.
Imaginem, eu com apenas 13 anos de idade, começando a viver todas essas loucuras de micaretas.

Me lembro de ter curtido muito aqueles dias de micareta ao som de Netinho, Banda Cheiro de Amor e Asa de Águia.

No ano seguinte, não foi diferente. Lá estava eu novamente na Afonso Pena curtindo o Carnabelô que sempre acontecia no Feriado de Corpus Christi.

O evento sempre crescendo, me lembro que em um ano chegou a ter uns dez trios na avenida, comentei com meus amigos que eu estava me sentindo no Carnaval de Salvador... que pra ser idêntico, só faltava o Acarajé, o Farol da Barra e o Berimbau Matalizado.

Vivi grandes emoções nessa micareta, minha paixão cada vez mais aumentando...

Tenho recordações hilárias do evento como o de um cara que ligou lá em casa no dia seguinte pedindo pra falar com a Loirinha do Carnabelô (que era a minha irmã) e ele teve a má sorte de ter a ligação atendida pelo meu pai. Bom, não preciso nem dizer que a casa caiu, e ficamos esse ano sem curtir o terceiro dia do evento.

Me lembro também de um amigo que ficou translocado de bebida no Carnabelô. Foi hilário!

O Carnabelô chegou a entrar para o calendário turístico de Belo Horizonte, a parte de hotelaria ficava 100% ocupada, restaurantes lotados, gente nas ruas durante os quatro dias de evento. Me lembro que vinha gente do Brasil todo pra curtir a festa.

Mas tudo que é bom acaba e com o Carnabelô não foi diferente, primeiro levaram o evento para o Parque de Exposições de BH. Só ai, já fez o fez com que o evento perdesse um pouco daquele brilho de desfilar com o trio elétrico na avenida. Como se não bastasse, tiraram o evento do Parque de Exposições e levaram para a cidade de Contagem (Cidade metropolitana de Belo Horizonte) e chegaram até a mudar o nome do evento para Carnabelô Contagiante. #Aff



Pronto, esse foi o golpe de misericórdia para matar o evento.

Desde então acabou aquela micareta super comentada e desejada da capital mineira. É claro que como em várias outras cidades, Belo Horizonte, hoje tem uma micareta indor chamada Uai Folia, que pra falar a verdade, nem é em Belo Horizonte, e sim em Santa Luzia, outra cidade metropolitana de BHte.

Dentre o Uai Folia, acontece hoje em Belo Horizonte, vários outros eventos de axé como o Axé Brasil (O maior evento de Axé Muisc do Planeta, depois do Carnaval de Salvador), Cerveja e Cia da Ivete Sangalo, Eletromate com o Tomate e vários outros enventos, chegando a ser quase um por mês. É claro que eu freqüento esse eventos, mas nenhum deles chegam aos pés do tão saudoso CARNABELÔ.

Me lembro de ter escutado uma vez um boato de que o evento voltaria acontecer em Belo Horizonte, mas ficou só no boato mesmo, para nossa tristeza.

“Ê saudade, que bate no meu coração”

Doug
Nada Como Viver!!!
07 de Junho de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

-SAUDADES DE MOMENTOS-

Olhando o calendário hoje, lembrei que é aniversário de falecimento do meu primeiro amigo de verdade.

Fabrício teve sua vida encerrada após um acidente de carro quando voltava de Cabo Frio/RJ com sua namorada Clara.

Pra mim uma perda dolorosa. Até hoje, quando me lembro dos momentos vividos ao seu lado, e foram vários: Carnabelô, Show do cantor Netinho com direito a suborno ao segurança para deixar entrarmos no evento com a sua irmãnzinha que na época tinha apenas 3 anos de idade e várias outras histórias como essa que vou descrever agora.

Na época de escola, me lembro que rolou uma atividade da aula de artes que era fazer um comercial. Os alunos tinham que criar um produto e em seguida, criar uma propaganda para ilustrar o produto.

Lembro que quando ouvi aquilo, um sonho se criou na minha mente. Era a minha grande chance. Eu faria algo incrível, tão impressionante e realista que deixaria toda a escola, a cidade e talvez até o país boquiaberto. Eu seria descoberto e aclamado como um dos maiores diretores mirins do mundo. George Lucas e Steven Spielberg pagariam tributos para trabalhar comigo.

Aquela era a chance que eu esperava, para mostrar que não era só um moleque qualquer que era péssimo em Matemática. Eu me vingaria de todos que debochavam de mim, quando eu tirava nota baixa nas provas. Eu mostraria a eles o meu valor. Eu seria enfim alguém. O maior diretor de cinema de todos os tempos!

Com desprezo olhei meus amigos se articulando em grupinhos. Pobres mortais.

Olhei ao meu redor e percebi – pela primeira vez com grande satisfação – que apenas o Fabrício que era meu amigo inseparável queria fazer o trabalho comigo. Nós estávamos avulsos.

Avulsos como eu queria!

Enquanto os meus amigos faziam carros que voavam, prédios submarinos e toda sorte de produtos idiotas e improváveis, eu resolvi criar um produto que fosse factível. Eu sabia que os motoristas de caminhão tomavam remédios para emagrecer, visando o efeito colateral, a insônia desgraçada que os famosos “arrebites” causam. Após pesquisar o cotidiano dos motoristas de caminhão, eu soube que eles dirigiam muitas horas, em uma jornada de trabalho insana, sem descanso. Muitos deles tomavam café com coca-cola, outros mascavam chicletes, tudo para espantar o sono.

Eu vi nesse problema um mercado potencial (que ainda existe) para um chiclete que não deixava a pessoa dormir. Na fórmula, uma série de excitantes do sistema nervoso deixariam a pessoa acordada. Escrevi praticamente uma bula de remédio e submeti ao professor, como uma prévia do que ele poderia esperar.

Sim, o trabalho era pra ser feito por mim e pelo Fabrício, mas ele nunca fez nada, apenas assinava os trabalhos no final.

Mas voltando ao assunto, o professor adorou minha ideia e aprovou o meu produto. Começava então a fase da campanha. O filme, que enfim, me deixaria famoso.

Ao ver que tinha um produto que não deixava a pessoa dormir, eu percebi que o caminho mais fácil seria usar o tio Freddy como garoto propaganda:


Freddy era simpático (à sua própria maneira, claro) e era suficientemente bem humorado-cretino para vender um chiclete à prova de sono. Foi aí que começou a megalomania, o problema de sempre.

Enquanto os meus colegas da turma se contentavam em cartazes de cartolina, e maquetes de espuma e isopor, eu resolvi fazer um comercial “de verdade”, para a TV. O meu plano incluía contratar Robert Eglound, e com ele, fazer um vídeo divulgando o meu chiclete.

Após muito trabalho (não existia internet ainda, ou pelo menos disponível para nós, mortais alunos) descobri numa antiga edição da revista SET o endereço de um estúdio em Los Angeles. Eu entrei em contato com o estúdio tentando – olha o grau insano de inocência do demente! – um contato direto com Robert Eglound, o ator que interpretava o Freddy Krueger. É óbvio que esta abordagem não funcionou. Até hoje estou sem respostas deles.

Vendo que o prazo se aproximava, eu busquei ajuda no único lugar que era possível: Em casa mesmo. Ou na minha ou na de Fabrício, onde achei justo ser na casa dele, pelo menos essa poderia ser a participação dele no trabalho. Por sorte, a mãe dele tinha um casaco listrado igual ao do Freddy. As linhas que deveriam ser pretas eram cinza, e um pouco mais estreitas, mas eu pensei que talvez fosse possível resolver isso colocando uma gelatina feita de papel celofane na frente da câmera.

Eu levei uns dois dias construindo a luva. E ficou bastante parecida. Faltava o chapéu.

Vendo meu perrengue, o Fabrício e sua mãe saíram comigo por Belo Horizonte em busca de um chapéu para o Freddy. Dona Marta, mãe de Fabrício era mestre em apoiar as minhas maluquices. Andamos um dia inteiro pelo centro de BH e quando achamos, compramos na hora.

O chapéu que mais parecia com o do Freddy era um modelo PRADA. (pode imaginar a facada que foi?)

Aquilo acabou com TODO o orçamento da minha produção. Meus planos de contratar o dublador oficial do Freddy Krueger no Brasil foram para o ralo. Também não havia dinheiro para conseguir um ator.

O jeito foi convencer a Dona Marta a virar o Freddy Krueger. Poucas mães do mundo se prestariam ao que ela fez. Foram seis horas ininterruptas de maquiagem, na qual eu converti a mãe de Fabrício no monstro da série “A hora do pesadelo”.

Para fazer a maquiagem eu usei toneladas de algodão com goma laca. O acabamento foi feito usando base de maquiagem e corantes alimentícios. Infelizmente, não havia câmera digital nesta época, a máquina de fotos da casa de Farício vivia sem filme, e não há registros do resultado, mas eu asseguro a vocês que foi um dos trabalhos de maquiagem mais complexos que eu fiz na vida. Quando acabamos o trabalho de maquiagem, não era mais a Dona Marta. Era o Freddy! Até hoje, quando me lembro, me impressiono da forma realista que ficou.

Dona Marta amarrou uma espécie de fita sobre os seios, sumindo com eles. Ficamos treinando um pouco e olhando de longe, era absolutamente impressionante o resultado. O celofane vermelho na frente da câmera (color correction de pobre) deu certinho como eu queria.

O problema todo era a questão da voz, pois por mais que ela tentasse fazer uma voz de Freddy Krueger, tava claro que era a mãe do Fabrício, ou no máximo um Freddy Krueger Gay.

A solução de última hora foi selecionar trechos aleatórios das falas do monstro no filme. Gravei com meu aparelho de som e montei usando fita cassete. No final, estávamos com frases (que não significavam nada) com a voz do Freddy original.

A ideia era essa. Dona Marta dublaria, e depois eu colocaria uma legenda com o texto do comercial.

Aí veio o problema. Dona Marta não conseguia dublar aquela porra nem pelo cacete. Ela começava bem, mas no meio da frase desatava a errar a mímica e saia a voz quando ela tava de boca fechada, hahaha. Quando ela finalmente acertou, fez um movimento com a luva e uma das garras saiu voando.

E foi assim, filmando continuamente, uma cena atrás da outra, sem claquete (porque eu nem sequer sabia que isso existia) para tentar achar uma versão em que o meu “Freddy” acertasse.

Dona Marta foi atriz de teatro, então pra ela não era difícil pegar o jeitão do Freddy. O duro era casar a interpretação dela com o Freddy pré gravado.

Foram umas vinte versões. Em nenhuma a Dona Marta conseguia acertar a interpretação do Freddy. Quando ela finalmente pareceu acertar, deu uma puta duma desmunhecada e ficou um “Freddy Krueger GLS”.

O mais hilário era que a cada erro eu gritava: Porraaaaaaaa!

Então era um troço que ficava assim: “Porra! – vai. Porraaaa! – vai, ação! Porraaaa…”

No fim, o chapéu estourou totalmente o orçamento e isso jogou por terra a minha pretensão de editar o vídeo, colocar a legenda e mandar dublar nos estúdios Ebert Richers.

Eu me senti um fracassado completo. O dia da apresentação chegou. Meus amigos estavam com seus cartazes e maquetes bobas de espuma e isopor… E eu era um idiota que não tinha nada além de um vídeo de um Freddy Krueger gay ejetando navalhas ao som de um “porraaaaaa”.

O Fabrício??? Não, ele não foi a aula nesse dia.

Mas antes o risco de uma nota baixa, levei o vídeo para mostrar ao professor, na inútil tentativa de que, ao me ver humilhado, ele tivesse compaixão e me desse uma nota mínima, me deixando de lado na apresentação.

Naquele dia, na hora em que bateu o recreio eu fui procurar o professor de artes. Encontrei-o na sala de artes, arrumando tudo.

Pedi licença para ter uma conversa com ele.

Ele veio sério, com cara de que iria ouvir o clássico “o cachorro comeu meu trabalho”. Mas eu contei a verdade dos fatos. Era importante pra mim, expor meu fracasso previamente para não arriscar a pele em um novo vexame coletivo para toda a escola.

Ao ouvir minhas justificativas para o fracasso, o cara apenas ria. Eu não entendi aquilo. Achei que ele era retardado ou coisa parecida, pois eu estava li, diante dele, contando toda a minha desgraça de não conseguir contratar o ator de Hollywood, tendo que usar a mãe de um amigo, gastando todo o dinheiro de meses de merenda num chapéu idiota e não podendo editar nem dublar e legendar o material bruto e o babaca apenas ria. E em seguida perguntava: “Você tá falando sério?”

Eu falei que sim. Ele ficou mais sério e disse que queria ver a fita. Meio sem graça eu peguei a fita na mochila e trêmulo, estendi pra ele. Ele guardou e me liberou para voltar ao recreio.

Quando acabou a aula de Geografia, me lembro como se fosse hoje, chegou a hora da aula de artes. Todo mundo empolgado de mostrar seus comerciais. Algumas meninas até ensaiaram um teatrinho tosco lá.

Eu fui, na esperança de que, à aquela altura, o professor me olharia com piedade e conteria sua ânsia de me reprovar.

Logo que eu entrei na sala, dei de cara com um monolito negro no centro da sala de artes. Gelei. O monolito negro era uma pequena caixa com rodas, onde havia uma espécie de gaveta de onde podia se ver um videocassete. E acima, no interior de um compartimento fechado com chave, estava uma enorme TELEVISÃO.

Nunca me senti tão ferrado na vida quanto no dia que me deparei com o monolito de vídeo do professor. Aquilo só poderia significar uma coisa. Algo seria exibido em vídeo para os alunos.

Tentei me acalmar, pensando que talvez alguém tivesse a ideia de gravar seus comerciais de espuma e isopor em casa.

Afinal, câmera de VHS era algo caro, mas que muita gente tinha.

O professor nem olhava pra mim. Ele foi chamando e um a um, os grupinhos foram expondo seus comerciais. Tinha de tudo: carro que mudava de cor, avião que virava submarino… Eu fui ganhando confiança quando vi que o professor havia me pulado.

Quando tudo parecia ter terminado… Alguns já até levantavam para sair, o professor mandou todo mundo sentar em roda ao redor do aparelho de TV e vídeo. E eu comecei a sentir que “a hora do pesadelo” era um nome apropriado para aquele meu projeto.

O professor me chamou lá na frente. Me senti um peixe. Foi como se um anzol invisível agarrasse meu pulmão e me tirasse fora da água. tentando não pensar na situação, me levantei e dei alguns passos vacilantes em direção ao professor.

Ele apontou pra mim e disse ao pessoal: “Olha, turma. Este é o trabalho do Doug.”

Me senti traído. Eu só queria que ele mantivesse aquela porcaria em segredo, mas ao contrário ele expôs para todo mundo ver.

Os alunos se espantaram de ver o making-off (não se chamava making-off, era a câmera que eu ligava de vez em quando enquanto maquiava Dona Marta) e à media em que ela ia tendo a cara coberta de cola, algodão e base de maquiagem, eu vi os olhares ficando cada vez mais arregalados.

Se naquele colégio alguém ainda tinha duvidas da minha sanidade, aquele vídeo acabava com toda e qualquer duvida.

Após a sessão de maquiagem. O professor pausou o vídeo e fez uma mini-entrevista comigo. Perguntou da ideia, perguntou do projeto como um todo, até da ausência do Fabrício na apresentação do trabalho. Eu explicava, reticente, aquilo tudo que havia falado para ele antes. Eu disse que queria contratar o ator de Hollywood… Todo mundo ria. Eu dizia que ia fazer a dublagem nos estúdios Ebert Richers. Todo mundo ria. Eu explicava a coisa da luva, do chapéu, do estouro o do orçamento, e todo mundo ria.

Eu não estava entendendo nada, afinal, não vai nada de engraçado naquela merda. Eu queria fazer o troço sério. Quando eu disse que meu plano era mandar pro Steven Spielberg. Aí neguinho já tava chorando de rir.

Eu ri amarelo também, mais para não parecer um babaca do que qualquer outra coisa.

O professor avisou que era para o pessoal prestar atenção e tascou o dedão no play e vimos as vinte versões do comercial que nunca deu certo.

A cada versão, neguinho se escangalhava mais de rir. O “Pooorraaaa” virava um bordão e cada vez que ele surgia, sempre no fim do vídeo, mais a galera ia ao delírio.

No final, eu estava bem sem graça. E todo mundo morrendo de rir. O professor voltou a falar, limpando as lágrimas.

Disse que estava feliz, e que não acreditava que alguém fosse levar tão a sério a proposta.

Me devolveu a fita e mandou todo mundo bater palmas. Novamente fiquei sem graça. Eu queria sumir e a porra dos aplausos nunca acabavam.

Anos depois, Dona Marta que é advogada exclusiva da Fiat Automóveis em uma conversa informal num jantar empresarial conversando com um colega de trabalho e sua filha, a menina contou que havia visto um vídeo na escola uma vez de um cara que maquiava a cara da mãe do amigo. Foi assim que descobri que o professor tinha feito uma cópia do meu video e que todo ano passava para os alunos. Se bobear, ele passa isso até hoje.

Quando a menina disse isso, Dona Marta não se conteve e contou que o Freddy Krueger era ela.

Daí uns dias depois, esse funcionário da Fiat pediu demissão..., hahahaha. Por que será?

Saudades eternas do meu amigo Fabrício e meu eterno agradecimento a Dona Marta que sempre me recebeu tão bem em sua casa e sempre topou fazer parte das idéias malucas que eu e Fabrício tínhamos.


Doug
Nada Como Viver!!!
27 de maio 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

- 80/20 -

Essa semana vivemos uma economia maluca com o Dolar nas alturas.
Incerteza tomando conta de todos e isso me faz acreditar cada vez mais que estamos vivendo uma época de transição. Como toda transição, esta também é caracterizada por incertezas, resistência à mudança e, principalmente, turbulências. Transição de um modelo baseada na produção para outro, completamente baseado no conhecimento e na prestação de serviços. Muitos autores rotulam esta nova era de diversas maneiras: Era da informação, Revolução do conhecimento, Era pós-industrial e assim por diante.


Uma das principais características deste momento que vivemos é uma obsessão, quase doentia, pelo mais: mais conhecimento, mais produtividade, mais resultados, mais lucros, mais clientes, mais participação no mercado, mais Stress (mesmo que não desejado) e assim por diante. Porém ao mesmo tempo que somos exigidos a produzir mais, a gerar mais resultados, temos menos tempo, a cada crise financeira ou ataque especulativo temos menos recursos, menos paciência, menos saúde e assim por diante.

Como conciliar estes aspectos, aparentemente, tão antagônicos, tão paradoxais? Neste ponto acho que o Princípio 80/20 (também conhecido como princípio de Pareto, por ter sido identificado, pela primeira vez há cerca de 100 anos pelo economista italiano Vilfredo Pareto) pode ser um auxiliar valioso para nossa carreira pessoal e, principalmente, para nossa vida pessoal. Vou inicialmente fazer uma apresentação do princípio 80/20 e em seguida mostrar como você pode utilizá-lo, na prática, para construir uma carreira de sucesso, ao mesmo tempo que mantém uma vida pessoal saudável e equilibrada.


O Princípio 80/20 afirma que existe um forte desequilíbrio entre causas e efeitos, entre esforços e resultados e entre ações e objetivos alcançados. O Princípio afirma, de uma maneira genérica, que 80% dos resultados que obtemos estão relacionados com 20% dos nossos esforços. Em outras palavras: uma minoria de ações leva a maior parte dos resultados, em contra-partida, uma maioria de ações leva a menor parte dos resultados. A seguir alguns fatos que ilustram o Princípio 80/20:

-> 80% do total de vendas está relacionado com 20% dos produtos.

-> 80% dos lucros de uma empresa está relacionada com 20% dos produtos.

-> 80% dos lucros está relacionado com 20% dos clientes.

-> 80% dos acidentes de trânsito é causado por 20% dos motoristas.

-> 80% dos usuários de computador usa apenas 20% dos recursos disponíveis

-> 80% do tempo usamos 20% de nossas roupas.

-> 80% das pessoas prefere 20% dos sabores ou cores disponíveis.

-> Pareto descobriu, em uma pesquisa do Século XIX, que 80% da renda, na Inglaterra, ia para 20% da população.

-> 80% dos resultados são obtidos por 20% dos funcionários.


Obviamente que a relação entre causas e efeitos não é exatamente 80/20, mas algo próximo desta proporção. A relação 80/20 é apenas um referencial. O que mais surpreendeu, na pesquisa de Vilfredo Pareto, é que o desequilíbrio representado pelo princípio 80/20 pode ser observado em diversas outras relações causas/efeitos do dia-a-dia.

Uma vez aceitando como verdadeiro o princípio 80/20, como podemos usá-lo na nossa empresa, na nossa carreira e na nossa vida pessoal? Podemos resumir esta resposta na seguinte frase: “Identificar os 20% de esforços/ações que são responsáveis pela geração de 80% dos resultados e nos concentrarmos neles, procurando melhorá-los e aperfeiçoá-los cada dia mais.

Um exemplo muito interessante de aplicação do princípio 80/20 vem da IBM, empresa americana da área de computação. A IBM descobriu, em 1963, que 80% dos recursos de um computador são gastos executando 20% das instruções do Sistema Operacional. O que a IBM fez? A IBM concentrou a sua equipe de programadores na melhoria e aperfeiçoamento das instruções mais utilizadas, com o objetivo de torná-las mais rápidas e eficientes. Com isso o Sistema Operacional melhorou consideravelmente.

Uma empresa pode concentrar esforços nos 20% dos clientes que são responsáveis por 80% das vendas ou lucros. Pode alocar recursos para pesquisa e desenvolvimento dos 20% de produtos que são responsáveis por 80% das vendas ou lucros. Pode investir mais em treinamento e desenvolvimento dos 20% dos funcionários que são responsáveis por 80% dos resultados e assim por diante.

E você? Como profissional e ser humano, como pode aplicar o Princípio 80/20?


Doug
Nada Como Viver!!!
24 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

-DE PAPO PRO AR-

Tem um novo blog pintando por aí, ou melhor, pintando no ar.

Ele está sendo criado por meu amigo e comissário de bordo.

Ahaaaaaaaaa não vou falar o nome dele, senão cabeças vão voar.

Estive com ele hoje e conversando com ele sobre internet, ele tocou no assunto do meu blog e no meio da conversa ele me confessou que está afim de colocar no ar um blog também.

Nesse espaço ele vai nos contar a boca pequena o que rola no meio da aviação, claro, de uma forma engraçada e curiosa.

Já andei muito de avião e imagino o que deve ser passar nos bastidores de uma aeronave, por trás daquele uniformes sociais e rostinhos de funcionários simpáticos e "educados".

O curioso é que além de ficarmos sabendo das fofocas das nuvens ainda aprendemos um pouco sobre alguns termos da aviação.

Acredito que vai valer a pena conferir as confusões e curiosidades que rolam nos bastidores do ar.

Então vamos esperar o blog ficar pronto e acompanhar.


Doug
Nada como Viver!!!
18 de Maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

- HOMOSSEXUALIDADE, O AMOR E O "MERCADO DE CARNE" -

Frase de Barack Obama ontem , em entrevista à rede de TV ABC.: “Em um determinado momento eu concluí que para mim, pessoalmente, é importante ir em frente e afirmar publicamente que eu acho que casais do mesmo sexo deveriam poder se casar”.


É impressionante como, ainda hoje, certas pessoas querem interferir na felicidade de outras pessoas. A homo-afetividade sempre existiu desde o surgimento da raça humana. Existiu e foi praticada no tempo dos faraós no Antigo Egito; na Roma antiga; em todos os momentos da nossa história e em todo canto. A união entre duas pessoas do mesmo sexo deve ser tratada, em primeiro lugar, como uma questão de afeto, de amor. O sexo, é uma consequencia disso. E isso deve ser aceito e respeitado por todos.

Lamentável é o fato de muitos formadores de opinião sempre tratarem esse assunto como um “circo”, apoiando seus comentários no mais baixo nível de observação e análise. E eu convivo com pessoas assim, até quando, hein?

É fato que no meio gay, uma grande maioria vive num verdadeiro “mercado de carne”. Talvez pelo fato de poderem ter relações com pessoas do mesmo sexo e acharem que fazendo isso estão quebrando “regras”, se sintam no direito de quebrar também o respeito, a fidelidade, e outros pilares da boa relação entre duas pessoas. Vivem assim num eterno pega-pega que não leva a nada a não ser à solidão e ao vazio. É claro que isso não é exclusividade do meio gay mas o fato de a maioria das relações homo-afetivas acontecerem na obscuridade, favorece e estimula este tipo de comportamento.
A verdade é que hoje em dia, no geral, as pessoas estão trocando a delicada e trabalhosa construção de uma vida a dois por aventuras e prazeres mais rápidos. E isso de fato não é só os homossexuais, os héteros também vive essas aventuras de buscar a carne ou invés de construir um relacionamento verdadeiro e duradouro.

- É só dar uma olhada na rua, nos bares e restaurantes, nos cinemas, para ver que a quantidade de casais está diminuindo drasticamente. Independente do tipo de relação. O que mais se vê são pessoas sozinhas ou em grupos.

- É só dar uma olhada na estatística do número de casamentos e do número de divórcios.

- É só observar os dados do Censo Demográfico no mundo todo e perceber o quanto aumentou a quantidade de pessoas que moram sozinhas.

Não devemos nos preocupar se João e José ou se Maria e Tereza, querem casar, constituir uma família e ter filhos adotivos ou vindos de uma barriga de aluguel. Devemos nos preocupar sim é com o amor. Devemos nos preocupar é com o fato de as pessoas, no geral, estarem cada vez mais sozinhas, solitárias e individualistas. O fato de a busca e a difícil construção do amor verdadeiro estar sendo trocada por prazeres rápidos e fugazes é um sinal grave de que a família perde o seu valor geração a geração. E sem esta base, a família, nós não estamos nos tornando melhores. Ao contrário.

Só não enxerga isso quem vive isolado do mundo e das pessoas, ou quem não quer. E isso é triste, muito triste.

Doug
Nada como Viver!!!
10 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

- TRISTE REALIDADE -

Viver vinte oito anos a 100km/h ou cem anos a 20km/h?


Na madrugada do último sábado um amigo muito jovem foi vítima de um capotamento vindo de Pará de Minas com destino a BHte. O amigo dele, também muito jovem, que estava dirigindo o carro, morreu na hora. Meu amigo está na UTI de um hospital, entubado, após uma cirurgia na cabeça. Estavam vindo de uma boate quando o acidente aconteceu.

Hoje no início da manhã eu soube que um outro amigo meu morreu também em um acidente de carro. Ele era Médico, vinha dirigindo cansado e com sono, após ter operado vários pacientes. Cochilou ao volante e tudo aconteceu. Deixou uma esposa (que está grávida e só soube disso após a sua morte) e dois filhos pequenos.

A vida realmente é imprevisível e surpreendente. Diante de todo o acaso em que estamos eternamente mergulhados, grita a pergunta acima: Viver vinte oito anos a 100km/h ou cem anos a 20km/h?

Nesse momento em que estou cheio de reflexões a este respeito, não tenho uma resposta para mim mesmo, apesar de sempre ter vivido e de viver a minha vida de acordo com a primeira opção.

E vocês?

Flávio, que você se recupere logo e retorne ao nosso convívio com todo o seu alto astral e toda a sua loucura.

Doug
Nada Como Viver!!!
08 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

-CHUPA ESSA ESPANHA-

Finalmente o Brasil pratica soberania e faz uso da reciprocidade com os espanhóis que entrarão (ou não) aqui a partir de agora, quer dizer, já tem mais de um mês que está rolando isso.
Tudo que a Espanha exige dos brasileiros quando chegam naquele país será agora exigido dos espanhóis que chegarão ao Brasil.

“O turista espanhol vai ter de apresentar o passaporte válido para mais 6 meses e a passagem de volta com data marcada, e mais: vai ter que provar que tem dinheiro suficiente para se manter durante o tempo que ficar no país. O valor mínimo será de R$170,00 por dia.

Além de comprovar a reserva em algum hotel ou alojamento. Se for ficar na casa de alguém, terá que mostrar uma carta da pessoa que o convidou informando quantos dias o espanhol permanecerá no Brasil, contendo a assinatura do responsável pela residência na qual o espanhol ficará, autenticada em cartório, e um comprovante de residência dessa pessoa.

O Ministério das Relações Exteriores nega que a adoção das exigências seja uma retaliação às humilhações sofridas por brasileiros na Espanha esse ano, que relatam casos de discriminação e preconceito, além de serem impedidos de se comunicar com autoridades do Brasil.”

Eu particularmente acho que esta medida já deveria ter sido tomada há muito tempo. Além de ter amigos que já passaram por situações humilhantes na entrada na Espanha, estas medidas são as mesmas tomadas pela Espanha há anos em relação aos brasileiros.

Que tal agora um visto para a entrada de americanos no Brasil? Fazê-los ir à embaixada brasileira nos Estados Unidos e ainda deixá-los numa fila desconfortável do lado de fora, e no sol (ou no frio). Isto depois de meses de espera para a tentativa do visto.

Não é por nada, mas hoje a posição do Brasil no mundo é bem diferente e já podemos praticar a reciprocidade com todos os povos.

Na Espanha, por exemplo, que tem hoje o maior índice de desemprego da União Européia, imagine quantos espanhóis estão pensando em vir para o Brasil em busca de trabalho e de uma melhor situação. Pois é, o mundo realmente dá voltas.


Doug
Nada Como Viver!!!
03 de Maio de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

-AMIZADE-

Acabei de ler agora um pequeno texto que Carol me enviou por e-mail...
Pra quem não sabe, eu conheço Carol a mais de 10 anos, já vivemos muita coisa juntos e hoje tenho a certeza do quanto é importante a presença dela em minha vida. Por tudo que ela já me acrescentou, já me ensinou, já me apoiou, já me aplaudiu, já orgulhou, enfim... segue o e-mail na íntegra:

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Olá!

Como sempre adorei a sua ligação hoje de manhã. Saiba que o meu dia começou muito melhor e foi pensando nela que resolvi escrever sobre a amizade e acho que o texo reflete muito a "nossa amizade". Espero que vc goste.

Amizade

É engraçado como são as coisas, às vezes, um simples "Bom dia" pode transformar todo o dia e, até a semana.
Melhor ainda é quando essa saudação vem de um amigo, que eu sei é a mais pura expressão da verdade e exala os verdadeiros sentimentos dessa grande amizade.
Escrever sobre amizade é fácil, difícil é falar sobre amigos verdadeiros e sinceros. Amigos que podemos contar nos momentos mais dificéis, já que é nestes momentos que sabemos se realmente estamos diante de um verdadeiro amigo. Afinal, nos bons momentos todos são 'amigos'.
"Amigos é coisa pra se guardar... Mesmo que o tempo e a distância digam não", já dizia Milton Nascimento. Mas amigo não é só para guardar, é para cuidar, aprender, rir, chorar... indepedente do tempo e de qualquer distância. Até porque o tempo é um senhor sábio, que sabe colocar as coisas em seu devido lugar, na hora em realmente devem acontecer. E o que dizer da distância? Muitas vezes ela é provocada pelo tempo. Ficar distante dos amigos, nos ajuda a compreender o quão importante eles são, ou não. É melhor não comentar dessas amizades que nada acrescentam.
Espero que Deus continue conservando os meus amigos e guiando a nossa amizade. Afinal, o que seria de nós sem os amigos, quer dizer, sem os verdadeiros amigos, que diga-se de passagem estão ficando cada vez mais raros.
Mas, com relação ao "Bom dia", acredite, pode fazer toda a diferença.


Há algum tempo já estava com vontade de escrever algumas coisas, acho que hoje consegui encontrar as palavras.
Bom, acho que é isso.

Um beijo grande

Carolina Cynthia


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Sem palavras pra descrever o que sinto por essa garota...
Te Amo nega!!!!


Doug
Nada Como Viver!!!
24 de Abril de 2012

- CABELO RASPADINHO...-

Então, segunda a gente assist... A gente não, vocês. Eu não assisti, porque eu estava resolvendo uns problemas pessoais em casa, mas isso não vem ao caso.
Ontem vocês assistiram a uma das cenas mais patéticas dos últimos anos em um canal aberto: uma modelo, atriz e apresentadora Panicat [?] fazendo a linha Britney Spears surtada e raspando o cabelo ao vivo por uma aposta, brincadeira ou sei lá o que.
Antes de mais nada, não estou aqui para pagar de intelectual-politicamente-correto-de-merda, muito pelo contrário. Eu assisto reality show, faço download de música, filme e seriado, só pago 10% pro garçom quando quero, arroto depois de beber Coca-Cola e como no Mac Donalds. Também tenho meu lado baixo.
Minha critica hoje é direcionada à programação da televisão em geral, à presepada que promovem em busca de audiência sem se preocupar com lado de cá do tubo.
Mulheres raspando a cabeça na TV não é novidade. Tudo mundo se lembra de Carolina Dieckman [?] aos prantos na novela ao som de "Love by Grace" ou de Camila Morgado em Olga. Apelativo? Também. Mas justificado pela arte [sic], pelo contexto e pela personagem.
O que se viu no início dessa semana não passou da prostituição aplaudida, da troca do corpo por grana e pontos no Ibope. E qual a justificativa? Humor? Desculpem, mas ainda não consegui ver onde está a graça. Aliás, que tipo de humor é esse permitido na mesma emissora que meses atrás pregou na cruz e deu chibatadas em um humorista por uma piada feita ao vivo em outro programa? Tá faltando, no mínimo, coerência.
Não estou aqui para te mandar ler um livro ou o caderno de política do jornal - como eu disse, estou bem longe de ser o pseudo-intelectual da turma -, mas um pouco de bom senso não faz mal a ninguém. Vamos rir mesmo da vida, até porque ela anda dando muita risada da nossa cara, mas vamos rir do que realmente vale a pena.

Doug
Nada Como Viver
24 de Abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

- É HORA DE DAR TCHAU... -

Essa semana pra mim, foi uma semana de despedia, de saudades....
Um grande amigo meu foi embora pra Brasília / DF, e uma grande amiga que trabalhava junto comigo, deixou a nossa equipe de trabalho.
Confesso que eu não curto despedida. Pra falar verdade, acho que não deveria existir distância entre as pessoas que gostamos.
Sempre em situações assim, se passa um filme em minha cabeça das estradas que passei com aquelas pessoas, com as histórias que vivi com elas, com os futuros que eu sonhei. Passa em minha cabeça cada dia, cada mês, cada estação que dividi com elas...
Passa em minha cabeça o quanto eu abri meu coração pra elas...
Se algum dia alguém falou que o que foi não volta mais, eu digo que a vida continua e a escolha é nossa e eu sou muito feliz de olhar pra trás.
Como não lembrar dessas pessoas que fizeram morada em minha vida? Como não chorar outra vez quando me recordo de cada momento vivido com elas?
Como não me emocionar ao lembrar que com elas tive dias de frio, que vi portas se abrindo, histórias surgindo e corações se unindo...
Lembrar de cada choro, cada riso, cada palavra, cada emoção que eu dividi com elas...
Tenho certeza que se um dia eu tiver que partir, levarei comigo cada amor de amigo. Os laços que eu plantei, que formaram raízes no meu chão, que vão fazer com que eu possa colher sempre amigos do meu coração.
E a esses amigos eu quero dizer que se um dia o mundo vier esquecer deles, saiba que quando o dia amanhecer, eu estarei ao lado de vocês, para caminharmos juntos para a próxima etapa da vida! Hoje fico pensando: Como não querer de novo essas amizades ao meu lado??? Posso até estar sendo bobo postando esse texto, mas não tenho dúvidas de que viveria tudo isso outra vez.


Doug
Nada Como Viver!!!
Madrugada de 21 de Abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

- MUDAR É PRECISO -

Quem nunca mudou com o tempo?
Aos poucos você vai deixando de escutar certas músicas, de usar certas roupas, de falar com certas pessoas.
Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma.
Quando encontrar um obstáculo grande na vida, não desanime ao passar, pois com o tempo ele se tornará pequeno, não porque diminuiu, mas porque você cresceu.
Tenho notado tanto o meu crescimento ultimamente....
E assim os dias se vão...

Doug
Nada Como Viver!!!
16 de Abril de 2012

sábado, 31 de março de 2012

- SE AGÍSSEMOS ASSIM, SERIAMOS MAIS FELIZES -

Putz,
Me encantei pelas reflexões do Dalai Lama no texto abaixo e resolvi compartilhá-las com vocês – é um texto rápido e fácil mas que vale muito a pena!
Espero que gostem! Bom final de semana a todos!

.Dê mais às pessoas, MAIS do que elas esperam, e faça com alegria.
· Decore seu poema favorito.
· Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você tem e durma tanto quanto você queira.
· Quando disser “Eu te amo” olhe as pessoas nos olhos.
· Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar.
· Acredite em amor à primeira vista.
· Nunca ria dos sonhos de outras pessoas.
· Ame profundamente e com paixão.
· Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.
· Em desentendimento, brigue de forma justa, não use palavrões.
· Não julgue as pessoas pelo seus parentes.
· Fale devagar mas pense com rapidez.
· Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: “Porque você quer saber?”.
· Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.
· Ligue para sua mãe.
· Diga “saúde” quando alguém espirrar.
· Quando você se deu conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.
· Quando você perder, não perca a lição.
· Lembre-se dos três Rs: Respeito por si próprio, respeito ao próximo e responsabilidade pelas ações.
· Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
· Sorria ao atender o telefone, a pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz.
· Case com alguém que você goste de conversar. Ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra.
· Passe mais tempo sozinho.
· Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores.
· Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
· Leia mais livros e assista menos TV.
· Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, você poderá aproveitá-la mais uma vez.
· Confie em Deus, mas tranque o carro.
· Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.
· Em desentendimento com entes queridos, enfoque a situação atual.
· Não fale do passado.
· Leia o que está nas entrelinhas.
· Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade.
· Seja gentil com o planeta.
· Reze. Há um poder incomensurável nisso.
· Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado.
· Cuide da sua própria vida.
· Não confie em alguém que não fecha os olhos enquanto beija.
· Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
· Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros, enquanto você for vivo. Esta é a maior satisfação de riqueza.
· Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro.
· Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir.
· Lembre-se de que seu caráter é seu destino.
· Usufrua o amor e a culinária com abandono total.


É isso aí

Doug
Nada como Viver!
31 de Março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

- Ê SAUDADE QUE BATE NO MEU CORAÇÃO... -

Me peguei hoje revendo umas fotos e relembrando de amigos, de farras, viagens, passeios... Tempos que não voltam mais...

Nessas lembranças me veio à cabeça o inesquecível Carnaval de 2007. Uma farra que vai ficar na história, e sabe por que? Vou contar:

Foi ótimo, maravilhoso, perfeito. Blá, blá, blá, blá, blá.

Quem esteve lá e viveu isso sabe do que estou falando.

Putz, muitos “micos”, gargalhadas e claro, muita azaração.

Não vou contar todos os “micos” não, só vou dar uma sacaneadazinha... Falar, tipo assim, de alguns amigos doidões, mais malucos que o Batman que eu tenho.

Porque, vamos combinar? Carnaval sem “mico” é igual a Jardim Zoológico sem leão velhaco bocejando dentes podres ou sem macaco escroto pegando no bingolim: Não tem a menor graça!

Carnaval tem que ter “mico”. Pra gente rir e tirar sarro depois das asneiras dos amigos bebuns. Mesmo depois de anos passados...

Primeiro vamos as histórias de Salvador (BA), que são as mais hilárias e aconteceu no mesmo ano, uma pena que eu não estava presente, mas soube de tudo que rolou...

Teve um amigo meu que resolveu urinar logo no muro de um posto da polícia em Salvador na Barra. Um policial viu o infeliz no ato e gritou, com toda a simpatia ensinada nas academias militares: “Ô, palhaço! Que merda é essa que você pensa que está fazendo aí, hein, estrupício?”. Ele, coitado, prontamente respondeu na maior inocência e cara de pau do mundo: “Não é merda não, seu guarda. É só xixi”. Hahahahahaha!!! Tadinho. Passou a segunda-feira gorda de carnaval inteirinha com balde d’água, sabão e escovão na mão lavando o módulo policial.

Outro amigo viu de dentro do bloco Cerveja & Cia o caseiro magrelo e banguelo da fazenda de seu pai se apertando todo na pipoca, tomando tapa de tudo que era lado e perguntou, só de sacanagem: “E aí, “fulaninho”? Tá se divertindo aí, hein, sacaninha? Veio passar férias em Salvador na casa de seus familiares em pleno Carnaval. Tá saindo em que bloco?”. O caseiro, sem perder a esportiva nem desrespeitar o filho do patrão respondeu na lata, pulando ao som do trio da Ivete: “Tá massa, Dotô! Saí em dois “broco” já: No NU OUTRO e no INTER”. Meu amigo, surpreso, arregalando os olhos, comentou, cheio de simpatia: “Sério? Que beleza, véio”. O caseiro finalmente mandou, cheio da manguaça: “É, seu pôrra… NU OUTRO lado da corda e no INTERvalo de um broco pro outro”. E tome-lhe tapa e cotovelada no caseiro magrelo e banguelo que ria pra se acabar com sua garrafinha de capeta na mão… KKKKK

Quase chorei de rir quando ouvir essa....

Agora vamos a Ouro Preto (MG) – Nessa eu estava presente.

Um queridíssimo amigo, um doce de gente, veio curti seu primeiro carnaval com a nossa turma em Ouro Preto com a Namorada. Eles são do interior de Minas. Resolveu bagunçar todos os dias de show com a gente. Cada dia era uma banda diferente e a pulseira do camarote era de cores diferentes. O ruim era que as cores da pulseira de sábado coincidiam com as cores da pulseira de segunda, a da terça era igual a da sexta, uma confusão só.

O que diferenciava era o dia que vinha escrito em cada pulseira. E eu ainda avisei: “Rapaz… deixa de maluquice… e coloque-as separadas”. Mas nada! Ele queria porque queria deixar tudo junto pra não perder. Não sei como, se só estávamos a gente no quarto e ninguém mexia nas coisas de ninguém. Ia rolar Shows do Jammil, Carla Visi, Alexandre Peixe, Inimigos da HP, Treme Terra e umas outras bandas lá.
Resultado: Na sexta foi dia do Jammil, e ele foi com a pulseira de Domingo do show do Alexandre Peixe. O segurança do Camarote parou o casal e disse: “Vocês têm que sair do camarote, senhor. Estão sem a pulseira correta”. Ele, todo jeitosinho, dengosinho, disse: “Saio não, moço. Que trem de sair é esse aí? Saio nem que a vaca tussa, sô.” O segurança rebateu: “Sai sim, senhor. Infelizmente vocês vão ter que sair.” Muita cachaça na cabeça e “Quebraê” fazendo todo mundo se acabar no show, meu amigo perdeu as estribeiras e mandou o segurança pastar. Pois bem. Ele não só foi retirado do camarote, como sua pulseira teve que ser cortada pra sair do braço e o casal se viu, em plena sexta feira, primeiro dia de carnaval na cidade, sem poder ir mais no domingo ao show do Alexandre Peixe então ele consolou sua amada: “Tem nada não, amor”, disse meu amigo à namorada.

No dia seguinte, no sábado, novo vexame: Crentes que iriam assistir o show da Carla Visi tranqüilamente, e lá estavam os dois incautos com as pulseiras de segunda, quando um segurança parrudo, três-por-quatro, criado com mingau de fubá ordenou: “Vocês vão ter que sair do camarote”. Novo perrengue, discussão e pulseiras cortadas. Pra piorar a situação, ao sair do show sem ter mais as pulseiras de segunda, o casal teve que passar pelo beco da cidade, tradicional e divertidíssimo ponto gay do carnaval de Ouro Preto naquele ano. Uma gorda baranga e suada viu o casal passando, puxou a namorada do meu amigo pelo braço, a chamou de gostosa e tacou-lhe um chupão daqueles em que a língua consegue virar serpente, invadindo uma boca que não deveria invadir. Ela – a namorada – reagiu prontamente. Com nojo e raiva deu um tapão sem dó na cara da gorda. Esta, por sua vez, olhou pra cara de espanto do meu amigo que só sabia dizer “calma, gente, calma, gente, calma, sô”, e rumou-lhe um direto no rosto que lhe deixou com o rosto meio inchado. A turma do “deixa disso” apartou a briga e o conduziu a um posto médico, onde ele foi prontamente atendido. No dia seguinte na pousada onde estávamos hospedados, de manhã, eu até então sem saber de nada, ele veio comentar comigo no café da manhã. "Porra Doug, Carnaval de Ouro Preto é uma merda. Não consegui assistir um show se quer completo, perdi meu dinheiro, tive minha boca detonada e ainda apanhei de mulher”. Eu não consegui abafar o riso e ainda mandei: “Pára com isso, né? A mulher nem era tão mulher assim, pôrra… para de show né? rsrsrsrs”. Ele me mandou ir à merda e saiu da mesa de café da manhã. Juntou as suas coisas e foi embora pra casa. Ainda bem que ele fez as pazes comigo antes do carnaval de 2008, onde foi outra história hilária... hehehe

E por falar em posto médico, essa eu tenho que contar citando o nome do personagem envolvido na história: Alexandre, amigo de vários anos que eu acabei encontrando lá. Embora já se somavam muitos anos que não nos encontrávamos, sempre achei que ele é um dos seres humanos mais incríveis, inteligentes, educados e divertidos que eu conheço. Na segunda-feira de carnaval ele havia ido curtir um pouco o carnaval com a gente no camarote do show que estávamos assistindo. Na terça, ele resolveu se esbaldar. Tomou de tudo um pouco e fez tudo que tinha direito. Quando o show acabou, foi com a gente até o quiosque da folia onde terminaríamos o carnaval. Eis o ocorrido: Perto do quiosque paramos para esperar as meninas. Nosso acompanhante de folia, galã e cavalheiro, o querido “Bore”, continuou a caminhada dizendo: “Vou caminhando pra reservar lugar". Alexandre se empolga e vai apressadíssimo atrás dele, mas seguindo em outro rumo, e caminha direto em direção a um posto médico que ficava bem ao lado do quiosque. Ele entra no posto com a maior cara de doido e encara imediatamente uma enfermeira novinha, perguntando pra ela: “Aonde é que eu pego uma birita, cara?” A enfermeira reage, espantada: “Como assim, senhor?” Ele repete impacientemente: “Aonde é que eu pego uma birita, cara?”. A enfermeira responde, educadamente: “aqui nós não temos birita, senhor”. Ele olha pra dentro do posto médico e vê um bocado de gente deitada e gemendo em macas. Eu, que havia corrido atrás dele juntamente com a Paula e Flavia, preocupadíssimos, cheguei justamente neste instante e perguntei: “Qual foi, Xandy? Tudo bem, cara?”. Ele respondeu, na lata: “Tudo bem nada, Douglasxxx. Esse quiosque tá o maior caidaço, cara. Uma merda. Não tem birita, cara. A roupa da menina daqui é horrível, cara. Parece uma médica, cara. Tá uma merda isso aqui, cara. Só tem gente fodida dormindo aqui, pôrra. Aê, Douglasxxxxxx.Vamos cair fora daqui, cara. Aê. Vamo pra Republica da cachaça, cara”. Hahahahahahahahahahahha

E pra finalizar, a última história do carnaval de 2007.

Ao final do show do Alexandre Peixe, fomos bater o velho e guerreiro lanche para poder diminuir a ressaca do dia seguinte, porém, um amigo nosso (o mais insano por sinal), decidiu voltar sozinho para casa, onde pegaria um taxi. Em alguns minutos de caminhada, contra a muvulca dos foliões, avistou um carro branco, onde entrou e disse: "Moto, Pousada das Pedras por favor".

O Moto, puto da vida retrucou: "Ô mermão, cai fora, cai fora, bora, cai fora, cai fora..."
Meu amigo, cheio de cana no juízo, sem entender p.nenhuma..., sai do carro e olha uma placa na porta do carro: Prefeitura de Ouro Preto - hehe.

Bom o que seria de nossos netos se não houvesse os carnavais da vida …

É claro que depois desse, teve vários outros com histórias marcantes como ficar dando volta no quarteirão de baixo de chuva com uma amiga...

Várias noitadas em boates....

Tempos que não voltam mais....

Ê Saudade que bate no meu coração...

Doug
Nada como Viver!!!
18 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

- O ELEFANTE ACORRENTADO -

Recebi essa semana esse e-mail maravilhoso de um grande amigo.
Achei fascinante a história e resolvi vim aqui no blog compartilhar com vocês.
Segue na íntegra:


"Você já observou elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.

Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.

A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.

E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério!!! Por que o elefante não foge?
Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia: * Se está amestrado, porque o prendem?
Não houve resposta!

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso..: Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele.
E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força.
Isso muitas vezes acontece conosco!

Vivemos acreditando em um montão de coisas "que não podemos ter", "que não podemos ser", "que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que "a corrente da estaca" ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim". De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: "não posso", "é muita terra para o meu caminhãozinho", "nunca poderei", "é muito grande para mim!"

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

Vá em frente"


É isso ai!!!

Doug
Nada Como Viver!!!
01 de Março de 2012

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

- MEU NOME NÃO É PSIU -

Olha, eu vou dizer uma coisa: Dá uma vontade louca de atravessar e chegar até a pessoa e dar um tapa na cara dela esbravejando "PSIU O QUE??????????????????"

Huuuu, pronto. Já coloquei pra fora toda minha raiva pelo psiu.

Cara, se não sabe o nome da pessoa ou esqueceu, vá até a pessoa ou peça alguém ao lado pra chamar pra você.
Pra falar verdade, eu nem olho, pode falar quantas vezes quiser. Nem ligo.

Eu não sei em outros lugares, mas no aeroporto do Rio de Janeiro por exemplo, logo no desembarque tem umas cabines de Taxi... Gente que desespero é aquilo! É um tal de psiu saindo de dentro das cabines que eu vou dizer, né qualquer um que suporta essa tortura durante 20 passos de trajeto não.

Ah, e pode ser separado em grau também a altura e quantidade de psiu saindo das cabines dependendo de como você esteja vestindo ou o que está carregando.

Se estiver com mochila rola um psiuzinho

Se estiver com mochila e bagagem de mão rolam dois psiuzinhos e um taxi

Se estiver com mala grande rola um "psiu Oi, taxi, oi psiu"

Se tiver cara de gringo ou for um legítimo, ae meu filho... Rola quase um imã entre você e a cabine. A energia que elas te mandam de lá de dentro pra você chegar até lá é uma coisa louca mesmo. Juntando tudo fica mais ou menos assim.

"Psiu, aqui... Ei, taxiiiiiiiiiii. Moço, aqui comigo"

É quase um Abaporu, uma coisa que você nem sabe direito o que é...

Alô Governo do Rio e donos de "Psiu" precisam rever isso aê...

Doug
Nada como Viver
21 de Fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

- ASSALTO MUSICAL -

A moda agora em Belo Horizonte é o assalto musical.
São cada vez mais freqüentes as notícias de assaltos a músicos na nossa cidade. Os instrumentos são roubados e muitas vezes vendidos a qualquer preço, quando não são trocados por drogas.

Na semana passada uma banda foi assaltada quando chegava num estúdio de um amigo nosso para ensaiar. Levaram todos os instrumentos.
Na semana também, a gravadora Ômega que é de um amigo meu também foi assaltada. Levaram a maioria dos equipamentos do estúdio.
Além dos assaltos à ônibus de bandas em viagens que já aconteciam há muito tempo, temos agora este outro problema.

A comunidade musical tem que estar alerta a esse novo esquema de assalto aqui em Belo Horizonte.

E agora, será que com esse novo fato, vamos ter que levar um policial armado também para o estúdio de ensaio ou gravação?

Que situação!!!

Atenção músicos, roadies, técnicos, donos de estúdios, vamos estar alertas a isso!

Estava pensando hoje o absurdo que é esta questão aqui no Brasil. Por falta de segurança pública, a sociedade (os que podem pagar por isso), tem que fazer o papel que cabe ao Planalto, aos governos, às prefeituras, que é ter uma segurança particular.

E os que não podem pagar por esta segurança?

E eu ainda considerava Belo Horizonte uma cidade tranqüila em relação a outras capitais do país. Precisamos abrir o olho, pois o "bicho tá pegando" por aqui também.

Se não estou enganado, Belo Horizonte tem um dos maiores índice de desemprego do país e esta questão de falta de segurança pública só tem a crescer.

Onde vamos parar?


Doug
Nada como Viver!!!
14 de Fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

-"PRETA, PRETINHA..."-


Há tempos eu vou com a cara da Preta Gil.
Sei lá, claro que é também pela forma de ela se amar, sendo magra ou fofinha e exibir isso de forma como é...NATURAL.

Mas o que mais me chama a atenção na moça é a sua facilidade de se encaixar nas profissões artísticas.

Ela já foi apresentadora, mas pode voltar a ter um programa e será muito bem feito, digo isso porque acredito na confiança que Preta passa com um microfone na mão, encarar uma platéia de um estúdio e se deixar envolver pelo clima. Só não deu certo porque foi na Band, nada contra a emissora que vem apresentando grandes atrações, mas quase tudo que vai pra lá saindo de outra emissora quase sempre sai do ar em pouco tempo ou fica na geladeira por muito.

Já trabalhou em 2 novelas mas pode voltar a fazer porque ela se impõe em cena e facilmente a rouba, claro se não colocarem em suas mãos textos infelizes, que pelo amor de qualquer coisa né... Vocês já sabem a que estou me referindo né...

E é cantora, uma cantora brilhante, que tem uma voz única, brinca com a platéia e faz de algumas músicas que já foram alvo de preconceito, ser culta em sua interpretação.

Essa vai longe e não aceita ofensa gratuita, assim como a última do site TE DOU UM DADO.

É um site que fala de uma forma bem ardida sobre os famosos e as sub-celebridades. É um site muito bom, com tiradas muito inteligentes, mas sempre foram muito grosseiros com Preta, e claro! Não somos obrigados a ser amigos de quem sempre malha a nossa vida né?

O site quis entrevista-la e ela disse na lata um sonoro NÃO.

Deve ter doído porque o site desfiou um texto tão ofensivo a Preta que mais parece coisa de escola.

"Hi ela te ofendeu, você vai fazer o que? Não vai responder não? Vai deixar passar essa?"

Com isso, o site ficou puto e resolveu postar mais uma infelicidade sobre essa Artista.

Como diz o novo show dessa 1001 utilidades...NOITE PRETA

BOA NOITE!!!!!!!!!

Doug
Nada como Viver!!!
13 de Fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

- TÃO SIMPLES ASSIM -


Vindo embora pra casa hoje estava pensando numa coisa simples na vida, mas pra mim, uma das coisas mais lindas que o ser humano faz que é o simples gesto de dar as mãos.

É tão simples né? Mas eu acho lindo!

Ali, quando duas pessoas estão de mãos dadas, elas querem no mínimo ficar mais próximas uma da outra. Seja um casal de namorados, amigos, pais e filhos ou irmãos, não importa. O carinho está ali, entre as palmas daquelas mãos.

Mas amor de pais e filhos é eterno e a conquista já vem de berço, a gente sabe que aconteça o que acontecer esse amor é quase impossível de terminar. O de verdadeiros amigos também é quase parecido com o familiar.

Agora o de namorados não. Esse por mais que o amor seja lindo, é sempre necessário conquistar o espaço a cada dia. E esse gesto de apego que é as mãos dadas mostra como queremos ficar ligados a essa pessoa.

Não tem jeito, toda vez que vejo um casal de mãos dadas eu fico olhando, vendo como está a posição das mãos... Não sei porque, mas eu acho muito especial.

Uma vez entrando em uma festa em Cabo Frio/RJ, eu vi um casal brigando por algum motivo que não lembro agora, mas eles estavam de mãos dadas... Que doido isso né? Um casal em plena "DR", mas não largavam as mãos. Isso eu não esqueço nunca.

Fico pensando nos casais que não podem fazer isso por motivos de força maior, os gays por exemplo, que por causa da sociedade não podem expor seu carinho um pelo outro, no caso das mulheres gays, a coisa fica mais fácil né... afinal, amigas costumam andar de mãos dadas e dá pra disfarçar numa boa.

Então é isso.

Seja carinhoso sempre com quem você ama, afinal essa vida nossa é muito curta pra deixarmos as coisas passarem despercebidas....

Doug
Nada como Viver!!!
31 de Janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

- OLÁ, PESSOA -

Começou esse mês aqui em BH mais uma campanha de popularização do teatro e da dança.

Essa já é a 38º edição desse projeto maravilhoso que acontece todos os anos aqui em Belo Horizonte e regiões.

Eu, como sempre um apaixonado pelo teatro, depois que despertei em mim essa paixão me faço presente todos os anos sempre que possíveis nos espetáculos apresentados em cada campanha.

Todo ano é assim: reapresentações das peças de maiores sucessos na campanha anterior e peças estreantes.

Sempre procuro dar mais atenção as peças estreantes, mas na maioria das vezes acabo me rendendo em assistir novamente alguma que me agradou em apresentações anteriores.

Ontem, quarta feira, sem nada de interessante pra fazer, fui ao teatro com Carol.

Fomos assistir o Monólogo “Olá, Pessoa”

Confesso que fui meio preconceituoso, não com o que falava a sinopse da peça, mas sim por ser um monólogo e o local do teatro.

É, já assisti alguns monólogos e me cansei, pois a pessoa que apresentava não sabia prender a atenção do público, mas não estou aqui pra falar desse outro monólogos, estou aqui pra falar de “Olá, Pessoa”

O espetáculo, que até poderia até ser chamado de uma palestra, é baseado na história real de Marcelo Garcia, - um servidor público que se assume gay, na vida real - feita por Edmundo de Novaes Gomes. É uma livre adaptação do livro "e ninguém tinha nada com isso...", escrito pelo próprio Marcelo.

Durante o livro que estou lendo e durante toda peça, ele nos conta situações engraçadas e sérias que se vive no dia-a-dia.

Não vou falar aqui o que exatamente acontece na peça e nem no livro que estou lendo pra não estragar a surpresa de quem ainda vai assistir ou ler o livro.

O que posso adiantar é que a questão da homossexualidade é o tema central do espetáculo e do livro, mas a intenção é dimensionar a discussão a toda e qualquer forma de discriminação.

Não gente, a peça não é apenas para homossexuais, como é dito no início do espetáculo “Se você é um homossexual, fique, pois você poderá se identificar com muitas coisas que serão ditas aqui. Agora se você não é homossexual, fique também, pois pode ser que você venha aprender coisas que no seu mundo não exista

Então deixo aqui no blog a dica dessa peça que fica em cartaz aqui em BH até o dia 25 de Janeiro – Terça e Quarta as 20hs .

Você que está lendo esse post e se interessou, corra porque só tem mais dois espetáculos.

A peça é apresentada no teatro da Funarte – Galpão 1, localizado à Rua Januária, nº68 no bairro Floresta BH.
Os ingressos na campanha custam R$5,00 e podem ser adquiridos no Mercado das Flores na Av. Afonso Pena ao lado do Parque Municipal.


Doug
Nada Como Viver!!!
19 de janeiro de 2012