Então que dois mil e dez acabou. E com ele, acabou o primeiro ano de uma nova década. A década do - tão esperado e comentado - século vinte e um. Parece que era anteontem quando todo mundo fazia dois mil planos pra ontem, o ano dois mil. E ele passou rápido. E depois dele, mais dez. E o que a gente fez? Será que pelo menos um daqueles dois mil planos foi executado?
Fazer planos é bastante comum nessa época do ano. Talvez a mudança de calendário nos inspire a planejar e - por que não, - ter a esperança de fazer alguma coisa diferente. Mas, pra muita gente, esse sentimento não dura além da ressaca do dia primeiro de janeiro. Basta virar o ano e tudo que era plano vira arquivo. Fica juntando poeira em algum lugar fedendo a naftalina, esperando o próximo dezembro pra voltar a ser usado, igual aquele casaco de pele que sua tia comprou na Europa em mil novecentos e noventa e três, mas só usa uma vez por ano pra tirar foto. Planejar e não executar é como descascar e não chupar a laranja. Planos não são a mudança que a gente quer. Planos sem ação são só planos.
Então, que nesse novo ano a gente consiga sonhar, planejar e realizar. Você pode fazer uma lista de objetivos e arquivar quase todos, mas se alcançar pelo menos um deles, comemore!
Feliz dois mil e onze! Feliz ano novo! Feliz planos novos! Que eles não sejam promessas de réveillon e durem pra lá de fevereiro...
Ao contrário do ano passado, não vou escrever muito sobre o ano que termina e sobre o ano que está chegando. Quero apenas agradecer ao Deus que acredito e ao Universo por tudo que tive nesse ano de 2010; por todas as bênçãos; todos os novos amigos; todas as conquistas de trabalho, enfim, MUITO OBRIGADO por todas as coisas lindas que vieram à minha vida nos últimos 365 dias e que me fezmuito feliz!
Especialmente obrigado, por mais um grande sonho realizado, o novo CD da minha banda “Ministério Frutos - Escolhidos por DEUS".
É isso.
Encerro citando uma mensagem que recebi ontem de uma amiga minha que, simplesmente, resume a sapiência que podemos ter diante de toda a complexidade que é a nossa vida:
“De todo coração, seja muito feliz. Só isto vale esta vida!”
Corro atrás da minha felicidade diariamente e sou feliz todos os dias.
E você?
Não sei se esse lance de inferno astral nos dias entre Natal e Ano Novo é verdade. Se for, tá me pegando de jeito. Eu não dou muita moral pra essas paradas de astronomia, previsões e signos. Aliás, eu não dou moral pra horóscopo de jeito nenhum. Em signos eu até acredito. Não que todo sagitariano seja ciumento, egoísta e chato como eu, mas reunimos algumas características mais fortes em comum. Assim como as leoninas, em geral, gostam de mandar; as geminianas mudam de ideia sempre que o vento vira; as piscianas são fakes; e as escorpianas, bem, é, as escorpianas gostam de sexo. Enfim, do que a gente 'tava falando mesmo?
Ah, é... Falávamos do inferno astral que tá me atormentando esses dias. Pois bem... Não sei direito como isso funciona. Só sei que ando mais implicante, impaciente, crítico e nostálgico que o normal. Sinto saudade de coisas que nem deveria sentir e me desapego de outras que talvez façam falta num futuro breve. Ou não, vai saber...
Tá, isso pode também, se dar o fato da minha mãe está hospitalizada e eu meio que perdido nessa turbulência toda.
Ando pensando também muito nos meus amigos. Nos que ainda tenho e nos que perdi ou não se fazem tão presentes como há algum tempo. Penso naqueles que tenho por anos, nos que conquistei há pouco e nos que, apesar de acharem que são, não merecem tal título. Sim, amigo é um título. Não um título de eleitor que vocês usam pra fazer merda de dois em dois anos, mas um título tipo aqueles de nobreza, tão disputados e valiosos durante o período feudal.
Sempre fui um cara de poucos amigos. Muitos conhecidos, mas poucos amigos. E poucos desafetos também. Sabia que uma das minhas maiores frustrações foi nunca ter brigado no colégio? Eu era doido pra arrumar um tumulto, mas nunca conseguia. No máximo umas agressões verbais, mas nunca ia pras vias de fato. Acho que eu era melhor na ironia do que na agilidade, pra falar a verdade. Talvez tenha sido uma sorte minha nunca ter rolado na porrada. Ia apanhar feio. Xiii... Mas qual era o assunto mesmo? Putz, hoje 'tô custando manter o foco.
Então, falávamos sobre amizade, né? Esse sentimento que pra alguns nasce e morre de um dia pro outro, e que pra mim é diferente. Um amigo não precisa me ligar todos os dias, morar perto, me bajular, "andar juntos pela chuva", ter milhares de fotos nas minhas redes sociais ou saber de todos os meus passos. Basta que me respeite, saiba me ouvir e se sinta confortável pra conversar sobre os mais diversos temas. Mais do que isso, basta que acredite em mim e sinta reciprocidade nessa confiança. Aliás, confiança esta que se conquista com o tempo. Outro dia uma amiga me chamou no mensageiro instantâneo e fez: "achei a música que tem um verso que te define". Perguntei qual era e ela mandou algo do tipo "meu sorriso custa caro e é comprado a prestações". Na hora eu fiquei "meio assim", me achando "um pouco chato demais" pras pessoas terem essa impressão a meu respeito. Depois percebi que não havia nada de errado comigo. Ao corário, todo sorriso, assim como a amizade, deveria ser conquistado aos poucos também. Talvez tivesse mais valor.
Enfim... 'Tô achando esse papo muito down, o texto longo demais e a paciência curta. Culpa daquele inferno astral lá de cima, talvez. Mas assim como essa chuva que 'tá caindo agora lá fora, vai passar também. Sempre passa depois do dia 06 de janeiro. Opa, eu agora virei meteorologista? Acho que perdi o foco de novo. Sinal pra eu ir parando por aqui né? Vamos falar de coisa boa: minha lista de presentes, que tal?
Er, quer dizer... Cadê o foco, Doug?
Doug Nada como Viver!!!
27 de Dezembro de 2010
P.S.¹: Ainda falando sobre esse lance de amizade, ontem recebi um e-mail de um amigo. Entre bons votos pra 2011, à frase "e muita paz nesse seu coração bom". Talvez esse meu amigo nem saiba, mas isso é justamente o que eu mais precisava ler esses dias, por tudo que vem acontecendo, enfim... Amigos sempre têm as palavras certas, mesmo sem querer.
P.S.²: Continuando sobre amizades, recebi sábado um recado no meu Orkut de um “amigo” (que já não é mais tão amigo assim – nos perdemos pelo tempos) me pedindo desculpas e que voltássemos a ser como antes. Ai eu penso: Será que a amizade é como um CD que quando arranha ou estraga você faz um download e grava novamente e fica como antes????
Estive ontem durante um bom tempo em Estúdio gravando um CD paralelo a minha banda.
Não galera, não estou saindo da banda e nem a minha banda está mudando o estilo e muito menos saindo do meio gospel. Como citei acima, é um projeto paralelo. A galera que curte o nosso som gospel, aguarde, pois ano que vem será lançado o nosso segundo CD.
Voltando a falar desse projeto paralelo. Será um disco acústico (Voz, Violão e Piano) com música do gênero MPB.
Esse disco ainda não tem um título e ainda sem data de lançamento.
Até agora esse disco será composto de 12 regravações de grandes interpretes da música, como Tom Jobim, Ivete Sangalo, Banda Eva, dentre outros.
Como brincamos ontem no estúdio, será um CD pra namorar.
Em breve vocês poderão curtir esse trabalho.
Quero agradecer desde já aos meus amigos e músicos Diego, Dedé e a minha lindona Paty que abraçaram com amor esse meu projeto. Ao Erick que mais uma vez dirigiu com todo carinho esse trabalho e a todos que de forma direta e indireta estiveram ligados e antenados comigo...
Esse trabalho será dedicado a minha mãe, que espero que saia logo do hospital pra curtir esse som comigo.
Em um momento como esse que estou passando, com minha mãe hospitalizada, confesso que posso dizer que sou a fragilidade em pessoa.
Mas são pessoas como a Duda, que mesmo a quilômetros e quilômetros de distância conseguem se tornar uma fortaleza pra mim.
Recebi agora por e-mail e posto aqui na íntegra pra compartilhar com vocês:
From: dudalvez2000_vip@hotmail.com
To: douglas@probase.com.br
Subject: Noite de Três Lobos
Date: Fri, 10 Dez 2010 15:56:04 +0000
“Há 12 anos atrás eu era uma pessoa diferente.
E hoje eu seria, certamente, uma pessoa completamente diferente se não tivesse havido, daquela forma, aquele 10 de dezembro…
Muita coisa mudou desde aquele dia, mas até essas mudanças se deram em conformidade com o que começou a nascer ali. Parece que desde aquele momento eu sabia que hoje estaria a escrever isto, ou que haveríamos de passar por tudo o que já passamos juntos.
Não sei te explicar porquê, porque desde aquele dia e até hoje eu própria não consigo explicar, embora já o consiga entender, aqui dentro.
Também penso que talvez não o conseguisses entender na totalidade. Não deve ser fácil que alguém consiga ver o tamanho de um sonho. Do sonho de outra pessoa. E hoje, de um sonho realizado.
A realização de sonhos tem muitas vezes, em nós, um impacto que dificulta a tomada de consciência desse fato. Nunca aconteceu de passares por uma experiência emocionalmente tão forte que depois te falhe a memória sobre ela ou que tão simplesmente te pareça que aquilo não aconteceu contigo?
Deixa-me contar uma coisa:
Qualquer escritor tem como grande objetivo ganhar o Nobel, é o expoente máximo daquilo a que se propõem quando escrevem. Mesmo que conscientemente não o tenham como objetivo. O José Saramago conseguiu descrever com muita subtileza o que isso representou no momento em que soube que o tinha ganhado e, posteriormente, quando passou a ser detentor do premio. Ele dizia que no momento em que lhe deram a notícia ele saiu sozinho por um aeroporto algures na Europa e disse para ele mesmo: – “ganhei o premio Nobel, e quê?”… Aparentemente pode parecer que nada muda quando realizamos um sonho, mas depois passamos a ser um pouco um “produto” daquilo que desejávamos e atingimos. Ele contava que ás vezes, sozinho em casa, olhava para o premio e não conseguia racionalizar na mesma intensidade do que deveria sentir.
Há algo de semelhante que me acontece contigo, embora saiba que são situações que não se devem comparar.
Deixa-me mostrar como ele se exprimiu em relação à sua conquista: “(…) Era uma grande notícia, é a mesma coisa que quando a pessoa que jogou na lotaria sabe que ganhou vinte milhões de euros. Claro que fica contente, mas a dimensão da razão porque está assim não a pode ter dentro de si com a qualidade de uma coisa com que se vive ou que logo desde o princípio está no seu lugar. Sei que estava evidentemente feliz, mas era uma felicidade que não se manifestava feliz porque era uma grande coisa da qual eu não tinha noção do tamanho. Teriam de passar dias, semanas, meses ou até anos para que isso se tornasse pacífico dentro daquilo que somos. E repare que ainda hoje, de vez em quando, me surpreendo a pensar que tenho o Premio Nobel. E são breves, claro, brevíssimos momentos de surpresa, mas existem!”…
Sei o quanto a tua memória é falha, mas lembro de ter visto no carro, de manhã, envolta da nossa loucura na noite da loja, e ao seguirmos para casa eu ter lhe dito: “Isto é um bocado surreal”, e você me perguntou: “Porquê?”… e eu respondi: “Por quê você não é daqui, não pertence a esta parte da paisagem e da minha vida, você não pertence aqui”… e você fez alguma piada tipo “Sériooo? que novidade que não sou daqui”… mas é que aquilo que eu queria expressar ali não passou de meras palavras ditas por impulso, palavras que vinham da surpresa feliz de te encontrar todos os dias na minha vida. Quando finalmente conseguimos dormir, lembro de ter acordado numa das vezes em que você levantou para ir ao banheiro e ao te ver-te sair de lá pra regressares pra cama eu ter sorrindo pra você e pensado “Ganhei o prêmio Nobel, e quê????”. Refiro-me aos mesmos dias, meses e talvez anos de assimilação de que o Saramago falava. Ainda me pego em momentos de surpresa. Pela ordem natural do que seria suposto acontecer com a minha vida, não era para eu abrir os olhos e te encontrar no meu quarto, na minha casa, na minha vida. E isso tem uma valência tão forte que é uma das melhores coisas da minha vida!!!
Além de tudo isto ainda existe à distância, essa barreira de elástico que estica até não poder mais no limiar da saudade e que se solta num segundo a cada reencontro. Tive de aprender a viver com ela. Guardei você no bolso do peito e todos os dias te levo comigo aos melhores lugares: é contigo que partilho os melhores acordes das melhores músicas, é para você que sublinho os melhores trechos dos melhores livros, empresto a você os meus olhos, os meus ouvidos, a totalidade dos meus sentidos porque sei sempre em que verso querias parar para reler, que refrão iria decorar primeiro ou que paisagem iria querer fotografar e fazer um quadro. E assim vamos estando juntos todos os dias, há 12 anos…
Olho para ti como se fosses meu filho, meu irmão, meu pai, meu marido, meu melhor amigo, meu premio Nobel…numa pessoa só e sem que em algum momento um desses papeis prevaleça. Eles estão sempre juntos numa equação para a qual nunca encontraremos o “X”.
Esse “X” é aquilo que somos quando estamos juntos, quando rimos até nos faltar o ar, quando você levanta as sobrancelhas porque vai dar bronca, quando disputamos amigavelmente uma poltrona de janela no avião, quando nos abraçamos, quando bebemos do mesmo vinho, quando vamos à loja, quando nos fazemos chorar…
Felizes daqueles que conseguem sentir alguma paixão quando olham para os seus melhores amigos, uma paixão que vive para além do significado onde normalmente é conotada. Uma paixão pueril, genuína que te faz feliz pelo simples fato da outra pessoa ESTAR e SER e que te motiva a conquistá-la mesmo depois de já o teres feito algumas vezes. Felizes daqueles que conseguem ultrapassar um estado de amizade morna. Felizes dos que conseguem viver com os outros, aquilo que sentem por eles, independentemente daquilo que se passa ao redor!
Apesar de tudo que já vivemos que já fizemos, e de tudo que tenhamos por viver e por fazer juntos, há uma parte de mim que ainda passa por ti e se surpreende com a tua presença. É nessa ínfima parte de nós dois que ainda vamos descobrindo coisas novas um sobre o outro, ao mesmo tempo em que na parte incólume que fomos sedimentando, repousam atentas a cumplicidade e a incondicionalidade.
Não sei o que eu possa dizer mais… a verdade é que há precisamente 12 anos atrás a esta hora estávamos a ver-nos pela primeira vez e esse acontecimento mudou-me…
Talvez você nunca consiga entender… talvez eu nunca consiga explicar, não importa…
Continuarei a dormir embrulhada nessa gaveta onde guarda as pessoas que mais consegue te amar…
Desde 98 que todas as noites de 10 de Dezembro são noites de Três Lobos em mim.
Resolvi escrever! Afinal, foi naquele dia que nasceu uma parte de mim que talvez nunca tivesse existido sem ti!
“Ganhei o prêmio Nobel…. e quê???”
Love… “
Não vou te ligar agora porque as lágrimas estão vindo aos meus olhos sempre que penso no que você escreveu e no que você significa pra mim. Quando estou contigo sou como o melhor de um barco perdido no mar, meio à deriva mas dono de si, meio sem saber onde ir e ao mesmo tempo sabendo da possibilidade incrível de ir a qualquer lugar. A beleza desse “estar contigo” me eleva, me alegra e me ajuda a ser cada vez mais eu. Te Amo e cada vez mais me sinto junto a ti. Um cheiro!
Pois é minha gente, mês passado estive com meu querido amigo e jornalista Henrique Faustino que fez uma matéria comigo falando dos meus 30 anos de experiência de vida.
Recebi agora por e-mail o release da matéria para a aprovação.
Como as pessoas que seguem meu blog e curte meu trabalho, minha amizade e tudo mais, tem o direito de ver antes de todos tudo que se passa, segue ná integra a matéria:
Doug deveria andar com todos os amuletos contra inveja e mau-olhado que suportasse carregar. Bonito, Moreno, charmoso, carismático e famoso no meio gospel, o cantor conquistou tudo o que dez entre dez homens sonham: uma carreira de sucesso, um namoro espetacular e uma realização pessoal. O dado mais importante dá ainda mais aquela pontinha de “inveja branca” na rapaziada: tudo foi conquistado antes de ele completar 30 anos. Para terminar a lista de qualidades invejáveis, Doug também é daqueles artistas difícil de se ver nos dias de hoje. Acessível e simpático, poderia tornar-se o melhor amigo de qualquer um. Fala sobre tudo sem reservas, tem controle sobre sua vida e carreira e sabe bem o que quer do futuro, ainda mais promissor.
Em pouco tempo de papo, até o interlocutor mais reticente em dar intimidade ao entrevistado se rende a simpatia de Doug. Para comemorar a data, reviramos a vida de garoto agora adulto de cabeça para baixo e descobrimos, entre outras curiosidades, que ele deu seu primeiro beijo na escola na brincadeira “salada mista”, que nunca foi o aluno exemplar, que seu primeiro porre foi na cidade de Formiga/MG e que perdeu a virgindade aos 12 anos. “Nunca me imaginei com 30 anos. Quando eu tinha 15, queria fazer 18. Estou feliz com tudo o que Deus me deu. Ele sabe o que está reservado para mim”, disse o vocalista da Banda Apóstolos e líder do Ministério Frutos.
Brincadeira: pique-esconde "Inventava arte na rua. Adorava Pique-Esconde, Rouba Bandeira, Polícia e Ladrão. Os brinquedos eram muito caros, mas sonhava ter um vídeo game. O presente que ganhei que mais me marcou foi no aniversário de 8 anos, que foi um Atari. Sabe, aquele que tinha o jogo do Enduro, Pac-Man... Pôw, ali foi massa! Jamais vou esquecer.”
Queria casar aos 18 anos “Nunca me vi com 30 anos. Quando tinha 15, queria ter 18. Me imaginava casando com 18, porque era uma idade avançada para mim. Queria ser pai de qualquer jeito.”
Primeiro beijo foi numa brincadeira “Não me lembro muito bem, mas não foi nada incrível. Tinha uns 11 ou 12 anos e acho que foi na escada da escola onde eu estudava. Foi numa brincadeira tipo salada mista.”
Adora brincar com sua sobrinha quando está em casa “Meu tempo em casa é super curto, trabalho muito, viajo muito, são shows atrás de shows, mas quando estou em casa não abro mão do sossego com a minha família. Minha sobrinha agora está morando lá em casa. Ela tem dois anos e eu amo rolar no chão com ela, faço uma bagunça tremenda com ela, rolo no chão, viro uma criança com ela.”
Foi super fã das novelas ‘Top Model’ e ‘Que Rei Sou eu?’ “Mesmo pequeno, lembro que era apaixonado pela Duda que a Malu Mader fazia em 'Top Model'. E eu dizia que ia ter duas filhas para colocar esses nomes. Também adorei 'Que rei sou eu?' por causa da Claudia Abreu, que fazia a princesa Juliette. Adorava ela”
Perdeu a virgindade aos 12 anos “Minha primeira vez não foi fantástica. Tinha 12 anos, e fui basicamente abusado pela mãe de um 'amigo' meu. Foi tudo muito corrido e meio que na ameaça: {Ou você faz isso ou te afasto do meu filho}. Na verdade, não me arrependo, mas hoje vejo de outra forma, eu era uma criança e não estava preparado pra tal situação. Se pudesse voltar não faria do mesmo jeito, não permitiria aquilo, o que não significa que estou arrependido.”
Negação na cozinha “Sou péssimo na cozinha, não sei fazer nada, meu ovo frito além de estourar a gema, gruda no fundo da panela. Mas me dou super bem com congelados e Micro-Ondas.” (Rosangela interrompe a entrevista e fala: “Ele cozinha bem, viu?”. Doug, todo derretido, se vira para a sua produtora geral: “Também te amo”).
Dá folga para seus músicos para ficar com a família “Vivo rodeado de gente. Esse ano, planejei as férias da minha banda com as férias do meu trabalho. Passei uma semana de férias no início do ano com minha mãe e foi ótimo".
Canta no chuveiro “Gosto de cantar no chuveiro por causa da acústica, o barulho da água. Canto de tudo, tudo que me agrada, às vezes até mesmo músicas do meu repertório atual.”
O primeiro porre foi no interior de Minas “Fui passar um fim de semana em Formiga e estava com depressão na época. Com isso decidi mergulhar tudo na cerveja fiquei mal. Sou muito fraco pra bebida, mas depois veio a ressaca e o tratamento da minha depressão. Estou 100% curado hoje”
Seu apelido de infância familiar é Gagai “Tive vários apelidos. Gagai veio do meu irmão mais novo que não conseguia falar meu nome, e pegou geral. Hoje até minha sobrinha me chama de Tigai (Tio + Gai). Mas esse apelido ficou mesmo apenas para a família, meu apelido fora do ciclo familiar e que todo mundo me chama é de DOUG”
Prefere doce a salgado “Sempre fui apaixonado com doce, falo que se eu fosse um bicho, seria uma formiga pelo tanto que gosto de açúcar”.
Tem paixão por sorvete e chocolate
“Adoro chocolate. Chocolate produz muco, gente! Não sou viciado, mas quando como, mastigo com força. Sorvete também! Meu filho, preciso parar com isso! Sorvete é punk também, né! Vixe!”
Jura que é rebelde “As pessoas fazem uma imagem errada de mim. Não faço campanha de bebida e fotos nú porque não estou afim de fazer, e não porque eu seja o bom moço, cantor gospel, ou o perfeito exemplo... Estou longe de ser um exemplo, e não quero ser. Sou até meio rebelde. Quando quero, vou e faço. Sou meio cabeça-dura.”
Não aguenta mais falar sobre João Holanda “Ai, gente, esse lance já deu né. Não fico chateado, só acho que isso é tão insignificante! Já expressei minha opinião sobre ele. Pra mim é uma pessoa que não vale o prato que come. Um tremendo charlatão e que tenho certeza que será cobrado um dia sobre seus surtos, isso se ele já não estiver sendo cobrado, pois já andei sabendo de uns perrengues ai que ele andou passando. E acho que o que as pessoas criam em torno disso é tão chato... E é cansativo também, porque já não faz mais diferença pra mim. A situação da minha vida hoje explica muito bem quem está certo ou errado. Você viu aqui o carinho e o respeito que o público tem por mim e não é só aqui na São Miguel, são em todos os lugares onde vou, o nosso público cada vez mais aumenta enquanto o da Paróquia que ele preside só diminui. As pessoas não são bobas, chega uma hora que elas enxergam a verdade. E a cada dia que passa tenho mais certeza disso. Já vai completar um ano que não coloco os pés naquela igreja e muita gente que frequentava lá hoje encontra comigo em outros lugares onde estamos tocando e falam que a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo e com a minha banda foi ter saído de lá. Isso são palavras de pessoas que frequentavam lá... Acho, no mínimo, esquisito.”
Sempre carrega um anti-gripal “Sempre que viajo, levo em minha bolsa um anti-gripal. Sabe, o vírus da gripe me ama [risos]”
Tem dois celulares “Tenho dois celulares, mas uso um permanente. Já tive que trocar de número várias vezes. As pessoas descobrem seu número e já acham que são amigos íntimos. Não abro mão da minha privacidade. Meu celular é algo pessoal e apenas pessoas que tenho contato tem meu número. Se começam a ligar de mais pessoas que eu não conheço, simplesmente viro a história com outro número de telefone.”
Foi feio na adolescência “Teve uma época na minha adolescência em que eu era feinho. Às vezes, vejo uma foto e falo: ‘Vixe Maria, que é isso?’. E nem tenho como escapar desses momentos, né, porque está tudo registrado. Quando tinha uns 14 anos, nada dava certo, tudo era esquisito. Cabelo, pele... Com 17 anos, já estava mais bonitinho, mas com 14... A gente fica uma coisa, né? Só gostava do meu cabelo, que era liso, no estilo surfista.”
O único católico na família “Lá em casa, todos somos batizados na igreja católica. Mas o único que frequenta sou eu, minha mãe e minha irmã são espíritas e seguem a doutrina de Allan Kardec, meu pai e meu irmão, não frequenta nenhum tipo de igreja. Lá em casa não temos essa união cristã, é cada um no seu quadrado e claro sempre respeitando um ao outro.”
Não, você não leu errado, afinal de contas em 1960 existiu um movimento cultural brasileiro denominado Tropicália o qual foi atrelado que as canções tinham visões políticas, naquela época a crítica censurou e foi gerado todo o processo histórico que todos conhecemos.
Recordei que neste período existia uma tal ditadura, que acreditei não existir mais; pois bem apenas acreditei pois me deparei com a noticia que todos os outdoors da canção “EU TE AMO PORRA” do cantor baiano Tomate haviam sido retirado em virtude a expressão popular "PORRA".
Quando falo expressão popular é pelo simples motivo da expressão fazer parte inclusive do dicionário baianês que para alguns pode até não ter valor, mas para os baianos é cultural, sim, cultural tanto quanto um "oxe" ou um "ó pai ó" ou então o "retado" e diversas expressões de linguagem que fazem parte do vocabulário baianês que eu adoro.
A tal da censura que de fato nunca consegui entender, pode ter se apegado na questão da visibilidade do termo PORRA e a leitura das crianças e desta forma tornaria comum o que de fato já é comum.
A final de contas um hit que ficou conhecido no Brasil foi um “Todo enfiado”, mas calma, neste caso não foi um termo, uma linguagem de expressão e nem muito mesmo um dito popular. Na verdade era uma cena digamos de uma dançarina de quadril avantajado que rebolava enquanto o vocalista segurava entre os dedos a ponta da calcinha e dava uma leve puxada... Sabemos que não foi assim, mas é impressionante como um ponto de vista pode mudar de contexto, tudo depende da maneira com a qual é escrita.
E já que é pra escandalizar, vamos falar um pouco das letras de música "Funck" como: "Estou ficando atoladinha" ou "Meu nome é Valeska e meu apelido é quero dar" ou então "anta, anta, vou gozar na sua garganta".
Não, não quero mudar nada de contexto, quero mostrar somente minha indignação perante aqueles que se julgam capazes de exercer uma censura medíocre. Achou o termo medíocre forte? PORRA, a intenção foi justamente essa.
Me desculpem os críticos, mas e a tal liberdade de expressão?
Qual o embasamento que existe para proibirem uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo, ou não, uma pré-organização ao longo do tempo, está é uma das definições de música, mas música não requer definição prática; música é sentimento, é alma, é expressão... MÚSICA É ARTE PORRA!
É uma pena que com tantos avanços tecnológicos, que diante de um mundo que busca incessantemente globalizar-se ainda existam posturas hipócritas que tentam passar a impressão de uma sociedade puritana, casta, ou melhor, virgem.
É possível ver a guerra do tráfico exatamente meio dia, quando as crianças chegam da escola e automaticamente liga a televisão, mas calma meio dia já foi um horário sagrado para a refeição em família e hoje cabe a mãe dessas crianças PROIBIR seus filhos de assistirem TV neste horário, pois as imagens são de censura para crianças de 14 anos?
Agora me responda você, eu posso proibir minha sobrinha, por exemplo, de assistir TV, posso não permitir que ela presencie um "MERDA" entre artistas antes de entrar em cena, posso até escolher a roupa que ele vai vestir. Será que um outdoor com um termo "PORRA" fará diferença na índole dela, ou minha, ou na sua?
É por banalidades assim que o trafico toma conta do Brasil, que pessoas inocentes morrem, que políticos corruptos roubam e acham graça da nossa cara, que somos o país que mais pagamos impostos no mundo. É por hipocrisias como essas que o Brasil esta virado ao avesso, tantas questões importantes a serem decidias e questionadas, mas preferem viver na terra do Peter-Pan.
Como Hitler já dizia “Toda propaganda tem que ser popular e acomodar-se à compreensão do menos inteligente dentre aqueles que pretende atingir”.
Confesso que dentre as músicas gravadas no DVD do Tomate aqui em BH, pra mim a melhor é DEPOIS DA CHUVA, mas com um absurdo desse finalizo esse desabafo com o vídeo da música Eu te amo PORRA.
Então, que nesse novo ano a gente consiga sonhar, planejar e realizar. Você pode fazer uma lista de objetivos e arquivar quase todos, mas se alcançar pelo menos um deles, comemore!
