quinta-feira, 30 de setembro de 2010

- AGENDA DO FINAL DE SEMANA -

Pois é galera...
Final de semana lotado!
Anote ai pra não perder

Estarei hoje (30/09) com a minha banda completa fazendo a animação musical da missa dos Jovens na paróquia São Miguel Arcanjo
Amanhã (01/10) Show em palco na cidade de Conselheiro Lafaiete
Sábado (02/10) Lual Acústico na Praça Santa Tereza em Belo Horizonte/MG
Domingo(03/10) Palestra "A Busca da Felicidade Interior" para o grupo de jovens JML da Paróquia Santo Antônio

'Vamo que 'vamo!!!


Doug
Nada Como Viver!!!
30 de Setembro de 2010



OBS.: Gente, eu tinha em ideia tirar todas as postagens de agenda de shows que eu fazia com a banda, mas essa em especial eu vou deixar, porque foi nesse final de semana que eu conheci o amor da minha vida!!!
O conheci após a missa que tocamos na São Miguel Arcanjo
Final de semana que eu jamais esquecerei!!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

- UM DIA DAQUELES -

Recebi agora por e-mail de Débora esse texto fodástico!!!
Veio a calhar com o meu dia de hoje.
Segue na íntegra:


Todo mundo tem um dia "daqueles".

São dias miseráveis, quando você se sente um lixo, sem ânimo para nada, sozinho no mundo e literalmente "acabado".
São dias em que você se sente minúsculo, insignificante, e tudo parece fora do alcance.
Você não consegue levantar naaada.
Começar qualquer coisa parece impossível.
Em dias assim, você pode se tornar paranoico, achando que todo mundo está a fim de te pegar.
Você se sente frustrado e ansioso, com gana de roer as unhas, o que pode, num piscar de olhos, transformar-se na incontrolável compulsão de devorar um bolo de chocolate inteirinho.
Num dia "daqueles", você se sente mergulhado num oceano de tristeza.
Você fica a ponto de se derreter em lágrimas, sem ao menos saber por quê.
Você se sente como se estivesse perambulando pela vida sem propósito.
Você nem sabe quanto tempo mais dá para se segurar.
Dá até vontade de gritar:
"Vamos, acabem logo com isto!"
E nem precisa muito para começar um dia "daqueles".
Talvez você acorde sentindo que sua cara não está das melhores, descubra algumas novas rugas, que ganhou uns quilinhos a mais, ou que nasceu "aquela"espinha no nariz.
Você pode se esquecer do aniversário de sua namorada ou ver que alguém tirou sua foto com cara de bobo.
Você pode ser descartado, abandonado ou despedido, fazer papel de idiota em público, receber um apelido constrangedor, ou simplesmente levar uma "lavada" de alguém.
Talvez o seu trabalho seja um espeto...
Você pode estar sendo pressionado a preencher a vaga de outra pessoa, seu chefe pode estar de olho em você e todo mundo no escritório está te deixando doido.
Você pode acabar com uma tremenda dor de cabeça, uma hérnia de disco, mau hálito, dor de dente, gases, boca seca, ou uma maldita unha encravada!
Qualquer que seja a razão, você acaba convencido de que alguém lá em cima não vai com a sua cara...

Ai, o que fazer? O que fazeeeer?

Bom, se você é como todo mundo, pode se agarrar à crença idiota de que tudo há de dar certo no fim.
Daí, você vai passar o resto da vida olhando por cima do ombro à espera da próxima cilada que o destino está reservando para você.
Vai se tornar cínico e rabugento, ou uma vítima chorona e patética...
E a coisa vai parar por aí, até você se sentir deprimido, com vontade de deitar-se e implorar para que a terra o engula de uma vez.
Ou, o que é pior, achar que não dá mais pra tocar em frente.
Isso é uma loucura, porque só se é jovem uma vez e não se fica velho duas vezes.
Quem pode dizer quais as coisas fantásticas que estão logo ali, no virar da esquina?
Afinal de contas, o mundo está cheio de descobertas surpreendentes, coisas que você nem imagina!
Há perfumes deliciosos e apetitosas refeições a dividir!
Você pode até tornar-se fabulosamente rico e um dia até uma enorme superestrela!
Parece bom, não é?
Mas espere, tem mais!
Há reviravoltas na vida, brincadeiras, ioga, karaoquê e danças malucas, selvagens...
Mas o melhor de tudo é que há romance.
O que pode significar olhares sonhadores, besteirinhas sussurradas ao ouvido, chamegos, beijocas, mais beijocas e ainda mais beijocas, até uma ou outra mordidinha de amor.
Bom, daí, tudo pode rolar...
E o que é preciso fazer para você se sentir como se estivesse mergulhado numa deliciosa banheira de espuma?
É fácil!
Em primeiro lugar, pare de se esconder pelos cantos.
É hora de ir à luta!
Relaxe...inspire e solte o ar lentamente pela boca.
Tente meditar.
Ou saia para um passeio para refrescar a cabeça.
Aceite o fato que você vai ter de deixar para trás uma certa carga emocional...
Tente ver as coisas de outro ângulo.
Talvez um pouco da culpa seja sua. Se for esse o caso, tenha a coragem de pedir desculpas.
Nunca é tarde para isso.
Se alguém estiver pisando na bola, levante a cabeça e diga:
"Isso está errado e eu não vou engolir!"
É bom ser enérgico de vez em quando.
mas pegue leve.
Nem sempre é bom botar pra quebrar.
Orgulhe-se de ser como você é, mas nunca perca a capacidade de rir de si mesmo.
Não existe em abocanhar mais do que você pode.
Assuma riscos.
Jamais recue.
Meta as caras!
Vá em frente!
Afinal de contas, a vida não é uma loucura?
Bom, pelo menos é isso que eu acho.


Linda, amo você eternamente!
Obrigado por você existir em minha vida!


Doug
Nada Como Viver!!!
29 de Setembro de 2010

- EU QUE SOU CARETA OU QUEM FUMA É RETARDADO(A)? -

Já cansei de escutar que eu sou careta, por não fumar e ser contra o cigarro

Depois que assisti esse vídeo, será mesmo que eu sou careta, ou quem fuma é retardado(a)???




Doug
Nada Como Viver!!!
29 de Setembro de 2010

- HELP WANTED -

"Procura-se pai". Não se assustem se abrirem os classificados dos jornais qualquer dia desses e encontrarem um anúncio desse tipo. Sou eu, procurando alguém.

Alguém que não apareça só quando chamado e que não seja chamado só quando é preciso resolver brigas bestas de irmãos mais bestas ainda. Mas alguém que apareça.

Alguém que não seja visto como um cartão de crédito gigante e que não goste de ser visto como tal. Alguém que esteja disponível a hora que eu precisar, nem que seja pelo celular. Alguém que baste eu teclar oito dígitos no telefone pra ouvir a voz do outro lado, sem precisar ficar na com medo de como serei recepcionado.

No anúncio serei eu procurando alguém pra conversar, pra me dar bronca, pra xingar quando eu estiver errado. Alguém que não minta, nem omita. Alguém que ao menos finja se importar com meus assuntos, minhas ansiedades, meus planos. Alguém que se faça presente na minha vida por inteiro. Que pelo menos finja se interessar pelas coisas que eu faço. Não precisa nem chegar em casa com lanches gostosos. Aliás, não precisa nem morar na minha casa...

Nesse anúncio estarei procurando uma pessoa que enxergue as coisas boas que eu tenho. Que me elogie pelos meus acertos e que aponte menos os meus defeitos. Que faça críticas, mas que seja construtivas, não críticas que venha me derrubar.

Nesse anúncio estarei procurando por uma pessoa que eu possa deitar em seu colo e sentir suas mãos acariciando meu rosto, que eu possa dar um abraço sem qualquer dúvida de "Como ele vai receber isso?"

Nesse anúncio estarei a procura de um pai que seja pai, amigo, companheiro, e por que não até mesmo confidente...???

Procura-se alguém que eu sempre tive, sem ter. Ou que eu nunca tive, mas tive pelo menos por perto, sempre, presente. E o principal: procura-se alguém que não me troque por qualquer boy toy daqui a alguns anos. Alguém?


Doug
Nada Como Viver!!!
29 de Setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

- ENTREVISTA PARA REDE CATÓLICA EM 2009 -

A pedidos, vou postar aqui em meu blog uma entrevista que dei para Rede Católica no final de 2009.
A galera vem me pedindo isso ah tempos...

Fui entrevistado pela jornalista Soraia Bastos no Recanto Salesiano.
Papo gostoso, ficou massa!!!!

Nat, obrigado pela companhia na entrevista.
Te amo!

Então segue ai na íntegra.



Com 28 anos de idade, Doug, tecladista e vocalista do Ministério de Louvor Frutos do Espírito cedeu uma parte de sua agenda cheia para bater um papo com nossa jornalista Soraia Bastos da Rede Católica onde falou de sua vida pessoal, sua carreira como músico e o seu passado na música como D.J. Permitiu também que invadíssemos sua intimidade.

Por Soraia Bastos:

"Ter feito esse trabalho com Doug, foi maravilhoso. Ele é uma pessoa com um astral super bacana, iluminado e acima de tudo carismático.
Senti-me à-vontade para entrevistá-lo"
(Soraia Bastos)

COMO A MÚSICA TEVE INÍCIO NA SUA VIDA?
Na verdade eu sempre fui apaixonado com música, desde criança. Quando eu fiz 11 anos meu pai me presenteou com um teclado de brinquedo e eu fiquei maluco com aquilo. Foi onde ele me colocou na aula de música e me deu um instrumento profissional.

QUNATO TEMPO DE AULA VOCÊ FEZ?
Estudei durante três meses em uma escola de música, depois saí.

E COM 3 MESES APENAS VOCÊ ADQUIRIU A EXPERIECIA?
Na verdade, eu sempre fui muito curioso, saí da escola sabendo fazer apenas dois acordes, Dó e Sol, (Risos). O resto eu aprendi pesquisando mesmo, olhando em livros de músicas coisas assim. E assim também foi que eu aprendi a tocar violão e outros instrumentos.

E A SUA VIDA NA IGREJA, COMO COMEÇOU?

“Tudo começou há um tempo atrás na ilha do sol, o destino te mandou de volta para o meu cais...” (risos). Bom na verdade quando eu ainda era pequeno, meu pai me forçava a ir a missa com minha irmã no domingo de manhã. Ia por obrigação e achava aquilo um porre. Depois com o tempo fui me acostumando com a idéia, e fui encarando a situação como uma rotina mesmo.

E A MÚSICA NA IGREJA, COMO ACONTCEU?
Como eu te disse, sempre gostei de música, e na igreja do meu bairro, onde eu freqüentava, tinha uma galerinha que tocava violão e cantava. Daí eu comecei a me interessar por aquele movimento. Mas não foi fácil.

POR QUÊ?
Quem coordenava esse grupo era até um vizinho meu. E ele sempre me barrava... Eu ficava naquela coisa louca de querer aprender mais e mais sobre teclado, música, pra entrar nesse grupo e ele sempre me barrando. Até o dia que ele saiu do grupo e a Débora, hoje vocalista da banda Johs assumiu essa coordenação e permitiu a minha entrada.

QUAL ERA A SUA IDADE NESSA ÉPOCA?
Tinha uns 13 anos mais ou menos.

DOUG, EM OFF, VOCÊ ME DISSE DE UM PROBLEMA GIGANTE QUE ENFRENTOU NA IGREJA. VOCÊ DISSE QUE NÃO QUERIA TOCAR NO ASSUNTO, MAS É UMA COISA QUE NÃO TEM COMO. QUERIA SABER DE VOCÊ COMO DRIBLOU TUDO ISSO?

(Com o a cabeça baixa, meio que querendo não responder... depois de uns segundos ele fala) Eu estava muito feliz com tudo que se passava na minha vida. Tinha realizado uma grande vontade minha que era tocar na igreja e isso foi me tirado de forma agressiva, que não vem ao caso. Nessa época, eu estava prestes a receber o CRISMA, que é um dos sacramentos que eu acho mais lindo na igreja, depois de tudo isso, perdi até a vontade de CRISMAR. Crismei depois de muita imposição da minha mãe e de minha catequista Sandra, queria até deixar um beijo pra ela aqui, dizer que eu a amo muito. Mas enfim, depois que Crismei eu abandonei a igreja de vez, fique nove anos sem colocar os pés dentro de uma igreja.

FOI NESSA ÉPOCA QUE VOCÊ SE ASSUMIU COMO D.J.? COMO FOI ESSA MUDANÇA NA SUA VIDA?

Eu tinha 14 anos e estudava em uma escola próxima a minha casa, tinha um tio na época que mexia com som mecânico e toda vez que eu ia a sua casa eu ficava alucinado com a aparelhagem e com as histórias que ele contava. Na escola em que eu estudava, tinha um sonzinho lá e eu convenci a diretora de deixar colocar umas “musiquinhas” no recreio, pronto virei D.J. (cai na gargalhada) Falava com todo mundo que eu fazia som e tal, coisa de criança. Foi quando uma garota na minha sala ia fazer 15 anos, e iria rolar toda aquela pompa e circunstância de festa e tal, e ela estava triste porque o pai dela não estava conseguindo nenhum D.J. pra festa dela. Então minha professora deu a ideia do pai dela conversar comigo, uma vez que eu falava pra todo mundo que eu fazia som e tudo mais. Nesse mesmo dia à noite o telefone da minha casa toca e era essa garota me pedindo pra eu ir à sua casa conversar com o pai dela. Eu não podia ficar feio e fui né... No caminho pensei da seguinte forma: chego lá dou um preço altíssimo e ele não vai querer fechar e eu ainda contínuo sendo o "D.J". da escola (risos). Dito e feito, só que o plano não funcionou, quando eu dei o preço ele simplesmente disse: “Fechado”. Ai eu pensei: agora danou-se, o que eu vou arrumar meu DEUS???? Cheguei em casa e contei pra minha mãe a mina façanha, ela quase me matou. Liguei pro meu tio e contei a história pra ele, ele topou me ajudar, mas como castigo eu não receberia nem um centavo do cachê. Eu achei ótimo, porque na verdade que eu queria mesmo era mandar bala naquele equipamento de som dele.

E COMO VOCÊ FEZ PRA ADMINISTRAR TUDO ISSO?
Faltava um mês pra essa festa, e nos finais de semana eu ia pra casa dele e ele me ensinava o básico, como fazer passagem de uma música pra outra, na época não existia CD ainda, era tudo em vinil. Fiquei esses dias treinando com ele e no dia da festa eu detonei... Daí ele me chamou pra trabalhar com ele. Fui todo empolgado. Mas como felicidade de pobre dura pouca (risos), a sociedade que ele tinha com o outro cara, acabou e eu estava no auge do entusiasmo, foi ai que eu propus a ele da gente montar a nossa própria equipe de som.

FOI NESSE MOMENTO ENTÃO QUE SURGE A STAR SOM?
Sim, eu tinha 15 anos, e não sabia nada da vida ainda, minha única responsabilidade era com estudo. Mas eu tinha muita vontade de fazer as coisas acontecerem. No início era tudo muito bagunçado, era a gente mesmo que fazia tudo, montava, desmontava equipamentos, às vezes algum aparelho estragava no meio de uma apresentação e como não tínhamos outro aparelho pra substituir, meu sócio dava um jeito de consertá-lo ali mesmo na hora. Uma confusão danada (risos)

E OS GRANDES SHOWS COMO D.J. QUANDO FOI?
A gente tocava em muita festinha particular, até que um dia conheci o Henrique, um dos donos da extinta casa noturna Três Lobos. Ele gostou da nossa apresentação e resolveu nos dar uma chance pra fazermos uma apresentação lá no domingo a tarde. E ai as coisas começaram a acontecer.

MAS VOCÊ ERA MENOR DE IDADE NA ÉPOCA, COMO FAZIA PRA ESTAR NESSAS CASAS NOTURNAS, UMA VEZ QUE É PROIBÍDA A ENTRADA DE MENORES?

Era super engraçado isso, porque toda semana eu ia ao Juizado de menor pegar autorização pra poder tocar na noite, no fim o juiz já até deixava as autorizações prontas... (risos) Mas isso só durou um ano, depois completei 16 anos e ai já não precisava mais de autorização.

QUANDO FOI O PRIMEIRO CD DA STAR SOM?
Foi em 98. Tem o nome de Pop 98, uma coisa bem caseira, fiz apenas para distribuir para os meus amigos. Era de música pop remixada.

E O AUGE DA STAR SOM FOI QUANDO?
Foi em 2002, quando eu resolvi fazer uma loucura. Estávamos em uma época em que a axé music estava detonando em BH. A casa Três Lobos era um lugar que e adorava tocar, me sentia em casa lá. Eu já estava com minha equipe toda formada nessa época, com produção, dançarinos, técnica e tudo mais, fazia um média de 15 apresentações no mês e então eu sugeri gravar um CD ao vivo na Três Lobos. Ninguém me apoiou na época, embarquei nessa vigem sozinho. Aluguei um estúdio móvel do meu bolso e marquei com o Henrique duas apresentações, sábado e domingo. Não foi nada divulgado. Gravei o CD que se chama “Agitando Todas” e a coisa bombardeou (nesse momento ele se eleva o tom de voz empolgado). O CD vendeu igual água.

VOCÊ ENTÃO ATINGIU TUDO QUE O SUCESSO PODE OFERECER A UMA PESSOA?
Sim, tive de tudo que o sucesso pode proporcionar. No ano seguinte fui convidado a gravar um novo CD, e pra variar, eu sem tempo pra nada, pra você ter uma ideia, além dessa loucura toda de shows, eu fazia administração, trabalhava durante o dia e fazia shows nas noites, viajava, não dormia direito, era uma maluquice tudo aquilo. Quando eu recebi o convite, eu nem me dei muito pra isso, e a gravadora na época ficou na minha cola pra assinar o contrato. Assinei e fomos buscar uma data pra gravação. E quem disse que achava uma data disponível? Essa data foi marcada e cancelada umas duas ou três vezes, até que o Roger da Sart Studios deu o intimado que a gravação aconteceria no dia 12 de outubro de 2003. Foi outra loucura, porque já tínhamos show marcado em Ouro Preto pra Festa do Doze, minha produção então entrou em contato com os organizadores e conseguiram colocar o meu show pra ter início as 3 da manhã do dia 13 de outubro.

E VOCÊ NÃO SE PERDIA NO MEIO DISSO TUDO?
Eu ficava maluco, mas eu sabia com quem eu trabalhava. A Débora, na época minha produtora era muito cuidadosa com tudo, eu deixava ela tocar o barco e dava carta branca pra ela fazer o que achava que devia. Foi quando do nada eu voltando pra casa depois da aula escutando rádio, escutei na Jovem Pan a chamada da gravação do meu CD na Dakota Mix Club. Até então eu ainda nem tinha noção de repertório e tal. Sentei então com minha produção e com o pessoal da gravadora e passei a listagem do repertório e eles deram OK. Eu tinha exatamente um mês pra montar o novo show, ensaiar e deixar tudo pronto pra gravação. Ai você já viu né?, Mais um grande problema surgindo, quando eu teria tempo pra montar um show, ensaiar e deixar tudo pronto??? (com expressão de assustado)

E QUAL FOI A SUA SAÍDA?
Entreguei nas mão de DEUS (risos), No final deu tudo certo. Quando eu cheguei à Dakota que eu olhei a fila dando volta na tenda e que eu soube que todos os ingressos tinham sido esgotados eu não acreditei... Gravei o CD, dei o melhor de mim. E sai de lá direto para Ouro Preto pra acabar de cumprir a minha agenda daquele dia.

E DEPOIS DESSA MARATONA DE GRAVAÇÃO, SUA VIDA ACALMOU?
Que nada, continuamos na correria de sempre, até que recebo uma ligação do Roger dizendo que o CD tinha ficado pronto, mas que tinha um tempo sobrando no CD que e que ele queria colocar o Bônus Track no CD. Lá vamos nós mais uma vez encarar estúdio de madrugada pra gravar. Era até engraçado ver Débora chegando de pantufas no estúdio pra acompanhar a gravação desse bônus. (risos)

E COMO FOI O LANÇAMENTO DO CD?
Da forma mais louca desse mundo, eu na estrada com shows, em BH com meu trabalho pessoal , finalizando meu curso de Administração, Débora me vem com a notícia de que o lançamento do disco seria em Dezembro e aconteceria na Três Lobos. Com duas semanas para o lançamento, recebo outra ligação do Roger dizendo que o CD estava lindo, mas que tava sem capa, precisava marcar comigo pra fazer umas fotos (faz uma expressão de desanimo, cansaço). Respondi a ele: Roger, confio no se gosto, entra em nosso site e escolha a foto que você achar melhor, não tenho a menor condição de agendar fotos agora. Só fui conhecer o CD mesmo no dia do lançamento. Loucura total.

E COMO FICOU DEUS NESSA BAGUNÇA TODA DA SUA VIDA?
Sempre tive DEUS comigo em todos os momentos. O que me aconteceu no passado na igreja, não abalou a minha fé, somente me fez afastar da igreja “tijolo”.

COMO ACONTECEU A SUA PARADA NA MÚSCA?
Depois do lançamento do CD, minha agenda de show duplicou, pois além dos meus shows, eu tinha um compromisso com a gravadora, para divulgação do CD. Daí eu larguei o meu trabalho pessoal, e finalizei o meu curso de administração. Minha vida estava virada de cabeça pra baixo e muitas coisas me levaram a parar.

O QUE POR EXEMPLO?
Um dos maiores fatores foi o falecimento de um amigo meu. Não me deixaram nem participar do velório, me tiraram de dentro do cemitério pra fazer show. Isso mexeu de mais comigo.


E VOCÊ NO MEIO DESSA CORRERIA TODA AINDA TINHA TEMPO PRA TER AMIGOS?
Tempo na verdade eu não tinha não, mas o Fabrício (nesse momento ele faz um silêncio e devia o olhar) era um irmão que eu tinha, me ligava todos os dias, se preocupava comigo, ele sempre cultivava a nossa amizade, sempre a conquistava.

ESSE FATO FOI O FATOR PRINCIPAL DA SUA PARADA ENTÃO?
Um dos, eu precisava me encontrar como ser humano mesmo, pense você: eu um jovem de 24 anos, não sabia o que era festeja com família, amigos, não sabia o que era passar ano novo com minha família, não sabia o que era sentir de perto e curtir acima de tudo uma amizade.

E COMO FOI ESSE SEU DESLIGAMENTO?
Foi uma decisão minha que tomei da noite para o dia. Amanheci numa terça feira e pedi uma reunião com toda a minha equipe de trabalho. Débora agendou para o dia seguinte e anunciei então a minha parada. Ninguém acreditou. Eu estava vivendo o topo da minha carreira, mas eu precisava parar se não, eu não sei o que seria de mim. Pedi Débora que não marcasse mais shows e acabei de cumprir a minha agenda de compromissos.

E QUAL FOI A REAÇÃO DE TODA SUA EQUIPE?
Eles acharam que eu estava ficando louco, conversei muito com meu sócio e ele juntamente com o pessoal da gravadora não concordou com a minha saída, falavam que se eu fizesse isso, seria difícil depois pra eu voltar. Mas eu precisava parar. Fui contra tudo e todos.

E COMO FOI O SEU ÚLTIMO SHOW?
(Ele respira fundo e responde) Finalizei minha carreira no Mineiríssimo, uma casa noturna que tinha em BH, não foi nada divulgado pra mídia a meu pedido, pra todos os presentes, aquele seria apenas mais um show. Apenas minha equipe sabia. Quando eu fui pra entrar no palco, um filme inteiro passou na minha cabeça, comecei o show com um nó na garganta, mas consegui desenvolver numa boa. No final do show peguei minhas coisas e fui embora, já tava tudo acertado. A Star Som continuaria sem mim, um novo D.J. já tinha sido escolhido pra me substituir

DOUG, ROLOU MUITOS BOATOS SOBRE O SEU DESLIGAMENTO DA MÚSICA, COMO VOCÊ ENCARAVA ISSO?
Eu era uma pessoa que vivia muito na mídia, em rádios, TV, Revistas e tal e fiz muito errado em sair sem dar explicação. Abri um leque de duvidas pra todo mundo, e você sabe como é as coisas, o povo fala mesmo (risos). Foram vários boatos: Falaram que eu estava doente, que eu tinha brigado com meu sócio, que eu havia mudado pra outro lugar, que eu estava envolvido com drogas, coisas assim, mas nada disso me incomodava. Eu não tinha cabeça nem pra cobrar esses boatos, preferi largar pra lá. Fui começar a viver a minha vida.

FOI NESSE MOMENTO EM QUE VOCÊ VOLTOU PRA IGREJA?
Não, fiquei ainda um ano mais ou menos, digamos "solto no mundo” (risos), em 2006, eis que bate na porta da minha casa em uma tarde de sábado Patrícia, me convidado a tocar no ministério que ela tocava na igreja do meu bairro chamado Obra Nova. Na hora relutei um pouco, falei que não queria, mas ela insistiu e acabei me cedendo, fui a um ensaio e comecei a tocar.

E QUAL FOI A SUA SENSAÇÃO DE VOLTAR A CASA DO PAI?
O ensaio foi tranquilo, nada de mais, mas quando chegou a hora de entrar na igreja com meu teclado e subir no palco pra tocar, confesso que me deu medo

PORQUE MEDO?
Sabe aquela coisa de gato escaldado?
SIM
Foi mais ou menos isso, a partir dali eu iria reencontrar todos novamente, todos que me apontaram, que me criticaram e que me derrubaram.


DOUG, NA NOSSA CONVERSAR EM OFF VOCÊ FALOU DA MÚSICA SACRAMENTO DA COMUNHÃO, O QUE ELA SIGNIFICOU NA SUA VIDA?
Toquei essa música na primeira missa em que retornei, e apesar de ser um canto de comunhão, ela fala de retorno na casa do “Pai” e marcou a minha volta. Quando a missa terminou, fui até o Santíssimo e pedi perdão a DEUS pela minha ausência e pedi a Ele que se fosse da vontade Dele que eu voltasse a tocar, que Ele me desse força pra encarar todos os obstáculos que surgissem.

E VOCÊ AINDA PASSOU POR MUITAS PROVAÇÕES?
Muita, muita. O Obra Nova acabou depois de alguns meses e eu já sentia o chamado de DEUS em mim, então propus a Patrícia que fundássemos um Ministério pra gente, ela topou e começamos do zero, ela na voz, eu no teclado e o Dedé no violão.

E COMO ESSE MINISTÉRIO FOI RECEBIDO PELA IGREJA?
Com muita crítica, (risos), mas dessa vez com razão (mais risos) a gente era muito ruim, Patrícia, não tinha noção de nada, eu estava vindo de uma vida musical completamente diferente de igreja, o Dedé era uma criança, ele tinha 11 ou 12 anos. Mas ainda sim, fomos perseverantes. Continuamos ensaiando e buscando melhorar sempre mais.

E AS PESSOAS QUE TE APONTAVAM ANTIGAMENTE, QUE TE CRITICAVAM, QUAL FOI A REAÇÃO DELAS PERANTE A SUA PESSOA?
Tem um ditado que diz assim: quem bate esquece, mas quem apanha jamais esquecerá. Aos poucos, essas pessoas foram se reaproximando de mim e hoje me tratam como se nada tivesse acontecido, eu as perdoei de coração.

O NOME FRUTOS DO ESPÍRITO VEIO DE ONDE?
Foi Patrícia que escolheu esse nome e eu achei lindo, pois somos frutos do Espírito Santo tentando levar a palavra de DEUS através da música.

E COMO ESTÁ A BANDA HOJE FRUTOS DO ESPÍRITO?
Temos quatro anos de caminhada, comemoramos na semana passada. E muita coisa mudou. Hoje temos uma banda completa. Já estamos caminhando pra gravação do nosso segundo CD. É claro que sempre temos obstáculos no caminho, mas DEUS é mais e confiamos tudo a Ele.

E COMO COMEÇOU A SUA HISTÓRIA COM A BANDA APÓSTOLOS?
Eu conheço o Fabinho que é tecladista da Apóstolos e ele se acidentou no ano passado e me pediu que eu o substituísse em 7 shows que já estava marcado pra banda. Dei um olhada na agenda da Frutos e vi que dava pra quebrar essa e fui. A primeira vez que eu encontrei todos da banda, foi maravilhoso, fui super bem tratado por eles, um carinho imenso. Foi amor à primeira vista. Fiz esses 7 shows como tecladista e depois começou a rolar os convites pra ministrar os louvores com eles e é uma coisa que eu amo.

BOM, 'TÁ ROLANDO UM BOATO DA GRAVAÇÃO DE UM DVD DA BANDA APÓSTOLOS, E VOCÊ É CONVIDADO DE HONRA, COMO VAI SER ISSO?
Recebi hoje essa notícia, fiquei muito feliz. Mas ainda não tem nada certo. O projeto ainda será planejado e a gravação deve acontecer no ano que vem. Ainda não tenho nada pra falar sobre isso.

DOUG, AGORA FALANDO DA SUA PESSOA, COMO ESTÁ A SUA RELAÇÃO COM DEUS HOJE?
Eu tenho DEUS como um grande amigo e companheiro, hoje eu lidero um grupo de adolescentes na igreja e eu sempre digo a eles que eu converso com DEUS como se estivesse conversando com o meu melhor amigo, bato altos papos com Ele. Simplesmente eu o amo de mais.

VOCÊ É UMA PESSOA SUPER TRANSPARENTE, FALE UM POUCO DESSE SEU LADO
(Meio encabulado, ele responde) Na verdade eu não sei se é bom ou ruim ser transparente assim. Sou muito julgado por isso. Recentemente conheci um cara chamado Leonardo. Identifiquei-me muito com ele e gostei dele de graça e fui muito transparente com ele em relação aos meus sentimentos. Eu penso que nunca devemos deixar pra depois pra expressar o que sentimos e o que pensamos. Se você ama, fale, porque amanhã pode ser tarde, e com isso fui mal interpretado. Acho que as pessoas não estão acostumadas a serem tratadas com amor e carinho.

E DEPOIS QUE ISSO ACONTECEU COMO FICOU A AMIZADE?
A amizade pra mim é como cristal, depois que quebra não tem mais jeito, gosto muito dele, o amo muito, mas agora sempre fico com um pé atrás em tudo que vou falar, meio que pisando em ovos, pois nunca sei a forma de como serei interpretado.

VOCÊ TEM UMA COMUNIDADE NO ORKUT, ONDE ESCREVE MUITAS COISAS, EU ATE ANDEI LENDO VÁRIOS TEXTOS ESCRITOS POR VOCÊ. COMO É ESSA LIGAÇÃO SUA COM O MUNDO VIRTUAL?
Essa comunidade foi criada por um amigo Aurélio e Débora, minha ex-produtora a administra hoje. Eu costumo dizer que essa comunidade é um canal que eu tenho com muito dos meus amigos, pois com esse tempo corrido que eu tenho, acabo às vezes não tendo como dar atenção a eles.

ALÉM DE SUA COMUNIDADE “O DOUG É 10” ANDEI PASSEANDO TAMBÉM PELO SEU PROFILE NO ORKUT, E DE FATO FIQUEI ADMIRADA DE COMO VOCÊ É QUERIDO POR TODOS. QUAL É A SENSAÇÃO DE TER TODO ESSE CARINHO POR SEUS AMIGOS?
Eu só tenho a agradecer a DEUS por tudo. Acho que isso é o resultado de quando você ama e tem um carinho especial pelos amigos. Adoro e faço questão de responder todas as postagens, não só o Orkut, mas também na comunidade.

DOUG, UMA PERGUNTA AGORA PRA GENTE FECHAR O NOSSO PAPO. EXISTE À POSSIBILIDADE DE VOCÊ ASSUMIR DE VEZ A BANDA APÓSTOLOS?
(Com o semblante de surpresa em relação a pergunta ele responde) Amo a banda Apóstolos, mas o meu Ministério é a Frutos, ali é meu lugar. Sempre que eu puder estarei com ele, mas não deixo o meu ministério, pelo menos isso não está nos meus planos por agora.


Doug
Nada Como Viver!!!
28 de Setembro 2016

sábado, 25 de setembro de 2010

- POR GILBERTO -

Estive essa semana participando de um projeto chamado "QUERO SEMPRE UM PAPO MUSICAL" na paróquia São Miguel Arcanjo
Gil esteve lá conferindo a minha participação e me mandou um texto falando da noite.
Vou posta-lo aqui na íntegra:

MÚSICA FALADA E VIVIDA

No início era gosto. Depois virou mania, costume, convivência e hoje é respeito. Posso definir assim a minha relação com a banda "Apóstolos e Ministério Frutos". Antes eu era apenas amigo de Doug. Hoje, sou amigo e fã ainda, por que não?

Mais fã ainda, principalmente, depois da experiência de viver de perto o evento "Quero Sempre um Papo Musical" essa semana aqui em BH, onde o Doug e alguns músicos de sua banda participaram. Eles foram os convidados ilustres da noite. Posso dizer sem medo de estar errado que, depois de ter a oportunidade e o prazer de ter conhecido o trabalho dele como D.J., ontem foi o momento mais especial que ele dividiu comigo.

Pra quem não sabe, o Quero Sempre um Papo Musical é um evento que acontece há alguns anos em BH e já recebeu nomes como Pato Fú, Jota Quest, Padre Fábio dentre várias outras pessoas, outros artistas representantes da música e da cultura. Trata-se de uma entrevista pautada por música, onde o convidado conta sua história desde o início, passando pelos primeiros sucessos, músicas importantes e fatos engraçados. Tudo isso com bastante bom humor e interatividade com o público. Um evento que cada estado deveria promover, valorizando seus "produtos" e proporcionando ao grande público a maravilhosa oportunidade de conhecer a história de bandas e pessoas que admiram o trabalho cultural.

Esse projeto circula por vários lugares em BH. Já esteve presente em vários teatros incluindo o Palácio das Artes no Grande Teatro e dessa vez aconteceu no ginásio Pole esportivo Arcanjo da Paróquia São Miguel

Fui apresentado nessa noite a um lado da banda "Apóstolos" que eu não conhecia. Não só eu, mas todos que estavam presentes no ginásio. Descobrimos todas as dificuldades que eles passaram pra chegar onde estão hoje. Todos os problemas financeiros, administrativos, musicais e burocráticos. O Quero Sempre um Papo Musical dessa vez foi um espetáculo de stand-up comedy banhado com uma boa dose de emoção. O público se divertiu bastante com as histórias de Doug, e ao mesmo tempo que se deliciava com músicas antigas como "Pelos Prados", "Ninguém te Ama como Eu" e "Te amarei Senhor" e ouvia sucessos como "Primavera" e "Minha Mãezinha Maria" que se fazem presente no novo CD do Doug.

Enfim, o Quero Sempre um Papo Musical foi - com o perdão da palavra - do caralho! Serviu pra encher a nós, fãs e amigos, de orgulho. Eu precisava viver, e vivi. Sorte de quem estava lá. Sinto pena de quem não teve a mesma sorte que eu. E no fim, deixo a mesma conclusão de Karyne, uma das Backs ao encerrar o show: "nunca desistam dos seus sonhos". Eles não desistiram, insistiram e hoje é exemplo de sucesso por onde passam.

--------------

Obrigado pelas pelavas Gil

Doug
Nada Como Viver!!!
25 de setembro de 2015

- SAIU NO JORNAL DO VALE -

Após o nosso show em Ipatinga / MG no dia 12/09 no Cristo Fest dei uma entrevista para o Jornal do Vale.
Quem me entrevistou ainda no camarim foi a jornalista Viviane Medeiros.
Segue a entrevista na integra:



Qual a sua relação com a Paróquia São Miguel Arcanjo?

Eu sou viciado em show. Eu adoro subir no palco pra cantar, tocar, não interessa se tem música nova ou música velha, vou emendando uma na outra. E ai eu comecei a estabelecer, a partir da minha carreira na Apóstolos, lançamento de shows e de qualquer outro trabalho na São Miguel Arcanjo o que me dá muita sorte. E também tem uma relação minha com a galera que frequenta a Paróquia, por talvez eu já fazer parte de lá e também tem o protecionismo mesmo. Já que é pra apresentar alguma coisa nova que seja lá. E tudo de novo que a gente tiver que apresentar e lançar, será na São Miguel.


Conte um pouco sobre a sua história musical.

Eu comecei a tocar música gospel a 5 anos atrás, em missas apenas, e tudo era muito novo pra mim. E a gente tinha muita coisa pra ajustar musicalmente falando e com isso a gente perdia muita energia. Era uma coisa meio ‘teenager’ de todos. Mas no início eu não tinha a menor noção de nada, ainda mais dizendo desse meio gospel. Eu era um cara que estava saindo de uma carreira consolidada como D.J. e entrando num meio até então desconhecido pra mim. E ai as coisas foram acontecendo e eu sem saber ao certo de caminho poderia levar esse nosso trabalho musical.
Então foi meio naturalmente, fui ganhando experiência com o palco, com a banda.


Em quem você se espelhou no início?

Obviamente, quando começa uma carreira, a tendência é que você se pareça com alguma coisa pra que você se projete naquilo, e era tudo que eu menos queria, eu queria ser tudo, menos qualquer outro cantor gospel. E esse foi o grande desafio pra mim, eu não queria parecer com ninguém.

Como é a sua relação com as pessoas que seguem e acompanham seu trabalho na música gospel?

Eu não tenho fã, nem seguidores, longe de mim isso. Eu tenho flores no meu jardim, e sou muito próximo a essa flores, sempre estou regando para sempre dar frutos. Eu sempre penso assim: “Poxa” Ai tem aquelas carinhas de quando eu vou passando, o sorriso de cada um, é muito bacana. Todas as vezes que alguém me chama eu procuro olhar nos olhos da pessoa, pra pessoa se sentir respondi ali. Às vezes as pessoas fazem uma imagem, cria uma coisa... Então o que eu puder fazer de normal do que eu faço no meu dia a dia eu até forço a barra pra fazer na frente dessas pessoas. E no show também, eu procuro contar coisas que eu vivo e que são coisas que todo mudo vive. Hoje mesmo no show que acabamos de fazer aqui no mesmo no Cristo Fest, alguém lá do publicou gritou que eu estava “gostosão”. Porque eu faço show de bermuda, camiseta, boné, e isso remete uma imagem diferente de outros cantores gospel, e faço isso proposital mesmo pra diferenciar. E eu me exibo muito e gosto de fazer isso, faço caras e bocas pras fotos e tal.. Ai sempre rola um: “Gostosão” lá de baixo. E eu digo: “Pois é, vamos malhar pra esse verão” E eu brinquei com o lance de celulite da mulherada . Falei: “Pô, a mulherada malha, malha, malha e a celulite ainda insiste em ficar.” E teve uma garota que gritou lá de baixo; “Eu não tenho celulite!” Eu disse: “Ta boa... Aperte ai pra tu vê se não tem...” hehehe.

Como é a convivência na banda?

Somos uma família na banda, desde técnicos até a produção final. Todos de uma competência muito grande! Ao todo somos 23 pessoas envolvidas com o projeto do nosso show. E é uma loucura, porque somos todos viscerais de mais. E como passamos muito tempo juntos, acabamos envolvendo problemas pessoais com o profissional mesmo, é um barraco diário... hehehe. A gente envolve tudo. Quando eu não estou disposto a trabalhar em alguma coisa, nego já manda que eu esteja com problemas em casa, já se mete, quer saber por que, é uma baixaria... Em reunião o coro come, um vai embora sem falar e ai a noite liga: “Desculpa, vamos voltar à reunião” ai volta. Eu não quero que a conduta da produção seja como está estipulada nos livros. Aquela coisa difícil, muitos rádios, aquela loucura, muitas pochettes... Eu sempre falo; “Vamos tirar as pochettes, os rádios, vamos com calma que DEUS está na frente de tudo!


E como é a banda com você?

Eu sou o caçula da banda e existe um respeito enorme comigo e com as coisas que eu falo, todos se reportam a mim, ainda mais se tratando de shows. Sempre a última palavra é minha.

Você sempre foi apaixonado com música?

Eu nasci em BH em 1980, e minha grande distração desde criança era a música. Ninguém da minha família mexe com música ou tem o menor dom pra coisa. Eu me lembro que o som lá de casa pra mim era o melhor aparelho doméstico da casa. Meu primeiro instrumento eu ganhei quando eu tina 11 anos e foi um teclado infantil de brinquedo e ai sim firmei mesmo minha paixão com a música. Comecei a estudar, depois ganhei um teclado profissional, depois comprei meu violão e o interessante é que eu toco violão e nunca fiz uma aula se quer, aprendi vendo os outros tocar.

Como é o figurino do Doug?

Desde pequeno sempre fui um pouco desencanado. Eu nunca fui de ficar emperiquitado. No dia a dia eu sou calça jeans e camisa o tempo todo. Eu não tenho a menor personalidade pra figurino. A nossa produtora Rosangela sempre fala que em um show as pessoas esperam uma entrada triunfal e tal e eu não consigo ver isso até mesmo porque no palco eu me sinto em casa. E em casa geralmente eu estou de bermuda, calça jeans, camiseta e boné. Por isso o fato de usar esse estilo de roupa nos shows.

Quais são os seus projetos para o futuro?

Eu tenho dois projetos para o futuro. Eu tenho projeto futuro do cantor, do artista, onde tenho várias ideias e planos. Eu quero muito aprender a tocar piano, estou com um projeto pra ser desenvolvido paralelo a música gospel. E tem o projeto do homem mesmo, de querer ter alguém comigo, caminhando comigo lado a lado, me ajudando a crescer fazer esse alguém crescer junto comigo.

Uma declaração sua para o Cristo Fest:

Foi massa o Cristo Fest 2010



Doug
Nada Como Viver!!!
25 de Setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

- HAHAHA... MUITO BOM!!! -


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Eu sei, respondeu o tolo. 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.


Arnaldo Jabor.


Doug
Nada Como Viver!!!
21 de Setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

- BOB GELDOF E A ÁFRICA - VALE MUITO A PENA VER -

Voltei agorinha do almoço e estava aqui navegando na internet quando vi uma matéria publicada pela Globo News. Uma ótima entrevista do cantor e compositor Bob Geldof sobre toda a sua cruzada pelo desenvolvimento da África desde que assistiu em 1984 um vídeo na BBC sobre a fome na Etiópia. Naquela época, decidiu que devia fazer alguma coisa sobre a questão.
Com alguns amigos roqueiros como Bono Vox e Paul McCartney, criou a música "Do They Know It's Cristmas?" que arrecadou milhões de libras tornando-se o single mais vendido em toda a história do Reino Unido.
Logo depois, a ideia foi copiada nos Estados Unidos com a música “We Are The World” da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contato de Geldof.
Na entrevista, ele coloca a sua visão muito límpida sobre a África política e geoeconômica dos últimos 20 anos. Muito bacana.
Perguntado sobre o Brasil e sobre o nosso visível contraste entre ricos e pobres, ele não teve receio de magoar ninguém e revelou a sua opinião a respeito do nosso país e dos nossos governantes. Falou que devemos nos envergonhar da corrupção em todos os níveis da nossa política e de roubar o dinheiro público. Disse que somos um país muito rico e seremos grandes, muito grandes. Disse que temos muito para todos, que não há necessidade de roubar.
Vale muito a pena ver.

Sua frase final na entrevista:

"O Governo brasileiro deve cuidar dos pobres, pois estes não serão apenas bons jogadores de futebol, mas sim nossas futuras cabeças”

Doug
Nada Como Viver!!!

15 de Setembro de 2010

- FREE CONDOM -

Não sei se vocês têm acompanhado, mas tá rolando o maior bafafá por conta da máquina de preservativos que estão tentando colocar em escolas públicas pelo Brasil. A ideia é distribuir camisinhas a estudantes do ensino médio de forma rápida, facilitando o sexo seguro. De acordo com os idealizadores, a medida reduziria o número de gravidez e contaminação por DSTs entre jovens e adolescentes.

Mas a campanha está encontrando uma barreira chata: a fúria dos falsos moralistas e puritanos de plantão. Aquela galera do contra, né? Os babacas que não comem ninguém e, com isso, não precisam de preservativo.

Entre as justificativas, eles afirmam que a distribuição de camisinhas incentivaria a prática do sexo entre menores de idade. Oi?! E desde quando algum adolescente precisa de INCENTIVO pra trepar? Sexo é fisiológico, biológico e sei-lá-mais-o-quê-lógico. É hormonal, instintivo. Não é um simples pedaço de látex que vai despertar ou esconder o desejo de ninguém. E já que é pra fazer, que faça seguro, protegido. Que tenha informação, que conheça o que está fazendo, que seja responsável.

A grande vilã nessa história não é a máquina de preservativos, mas a cabeça estacionada no tempo de algumas pessoas. Tem hora que não parece que estamos em pleno século vinte e um, com ideias modernas, liberdade. Com discussões desse tipo, me sinto no século dezenove, com castidade e casamento de virgens. Preconceito besta.

Sou católico e como já disse não concordo com tudo que vem da igreja como o grande preconceito que vem dela, que condena o uso de preservativo ao mesmo tempo que luta contra todos os problemas causados pela superpopulação e perde milhares de "fiéis" todos os anos vítimas de doenças sexualmente transmissíveis. A igreja já evoluiu muito, mas ainda falta muita coisa.

Enfim, sou a favor do sexo entre adolescentes, jovens, adultos e idosos. Sou à favor do sexo com responsabilidade e sem falso moralismo. Sou a favor da máquina de preservativos e de todos os benefícios que ela pode trazer. Você não é? Que pena.

Doug
Nada Como Viver!!!
15 de Setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

- QUANDO FALTA INSPIRAÇÃO... -

...a gente usa a dos outros. E hoje, vai um texto de Clarice Lispector, com adaptações.


"Rifa-se um coração quase novo. Um coração idealista. Um coração como poucos. Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.

Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões. Um pouco inconsequente, que nunca desiste de acreditar nas pessoas. Um leviano e precipitado coração. Um idealista... Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende. Que mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural. Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros. Esse coração que erra, briga, se expõe. Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões. Sai do sério e, às vezes, revê suas posições arrependido de palavras e gestos. Este coração tantas vezes incompreendido. Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.

Rifa-se este desequilibrado emocional que, abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto. Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes. Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente e, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.

Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário. Um coração que quando parar de bater, ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: 'O Senhor poder conferir: eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que se recusa a envelhecer'.

Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo. Um órgão mais fiel ao seu usuário. Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga. Um coração que não seja tão inconsequente.

Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado. Um verdadeiro caçador de aventuras que, ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo. Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree. Um simples coração humano. Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado. Um modelo cheio de defeitos. Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.

Doug
Nada Como Viver!!!
13 de Setembro de 2010

- AGENDA DA SEMANA -

Pois é galera, estou numa correria total por esses dias...
Tenho que confessar que uma das coisas que eu menos gosto na minha vida é fazer e desfazer malas e ultimamente é o que eu mais tenho feito.
Tenho viajado muito por ai e ainda tenho muitas outras pra fazer.
Esse final de semana estarei em São Paulo, tocando em uma missa de 15 anos e fazendo a divulgação do nosso CD por lá.
Vou aproveitar e rever alguns amigos paulistas que já estou com saudades.
Mas antes dessa viagem ainda tenho uma maratona aqui em BH durante a semana.

Terça (14) Ensaio com a minha Banda
Quinta (16) Missa dos jovens na São Miguel Arcanjo

Vamo que vamo!!!

Doug
Nada Como Viver!!!
13 de Setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

- CRISTO FEST -

Amanhã (dia 12) estarei com minha banda fazendo mais um mega show em Ipatinga/MG no Cristo Fest.
Esse ano o evento acontece em dois dias consecutivos.
Vai ser massa!!!
Quero todo mundo lá com a gente!!!!




(Dia 13) - Showzaço ontem no Cristo Fest. Bacana de mais rever o público do Vale do Aço.
Quero agradecer aqui a todos os produtores do evento que mesmo com o atraso dos shows, souberam remanejar tudo da melhor forma dando um conforto para o público e para as bandas.
Agradecer também a galera da prefeitura de Ipatinga que abraçou o evento e deu todo o suporte para os dois dias de festa.
Não podia deixar de citar o Repórter Fernando da Canção Nova e a Luciana do Jornal do Vale que me entrevistou antes do show (enquanto eu almoçava no hotel)

Tenho que confessar que me arrepiei quando entrei no palco e vi aquele mar de gente mandando bala e louvando a DEUS com a gente.

Foi bom de mais!!!!

Ano que vem tem mais!

Doug
Nada Como Viver!!!
14 de Setembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

- MAIS UMA NO JORNAL -

Pois é, nessa última edição do Jornal Probase, saiu mais uma matéria minha falando do áudio que gravei para o novo Vídeo Institucional da Empresa.

Segue ai o jornal:




Doug
Nada Como Viver!!!
10 de Setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

- FELICIDADE - MINHA ORAÇÃO -

Sei que tenho muito a agradecer pela minha vida, por todos os meus dias de felicidade, por cada momento vivido.
É impressionante como as coisas acontecem nessa minha caminhada.
Eu posso dizer realmente que sou um cara de sorte.
Parece as vezes que há alguém dizendo "vou colocar aquela pessoa na vida dele agora porque a hora desta pessoa aparecer ali é agora" ou "está na hora de acontecer isso com ele para que ele veja isso" ou "está na hora dele passar por esta provação para que aprenda aquilo".
Muitas vezes me pego rindo com o que passo, com as coisas que vão aparecendo, com as pessoas que vão passando.
Tenho que agradecer muito por ter duas pernas, dois braços, por enxergar, ouvir, por ser forte, por me sentir inteligente, por ter essa voz que eu acho linda, por tudo.
Por tudo mesmo.
Tenho que agradecer por me sentir feliz até mesmo quando estou sozinho e por conseguir resolver todos os meus problemas, externos e internos, apenas comigo mesmo.
Tenho que agradecer muito por enxergar a vida do jeito que eu enxergo.
Por sempre estar procurando o melhor pedaço das pessoas e dos acontecimentos.
Por sorrir sempre.
Por me contentar e ser muito feliz com o que a vida me concede.
Obrigado.
Obrigado.
Muito obrigado!

Doug
Nada Como Viver!!!
08 de Setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

- CURTA, LEIA E ENTENDA -

Nasci em Belo Horizonte. Sempre tive a música como ideologia e acreditando nisso comecei a fazer aulas de teclado.
Tinha ainda entre 11 e 12 anos quando comecei a tocar na igreja.
Fiquei pouco tempo e me afastei, entrei em um grupo de pagode por pouco tempo e depois resolvi virar D.J.
Com 15 anos eu já virava noites em BH nas casas noturnas agitando as pistas de dança.
Fiquei nessa carreira por oito anos, onde tive uma longa história musical. Gravei cinco CD´s sendo dois ao vivo e três em Studio consolidando minha equipe de som “Star Som Produções” (uma das maiores em Minas).
Após um cansaço extremo da noite, e após começar afetar minha saúde, larguei minha carreira como D.J.
Passado um tempo assumi a produção de uma banda de Pop Rock chamada "Alternativa Z" e depois retornando a tocar na igreja após dez anos afastado.
Um retorno não muito diferente de outras pessoas ligadas a música gospel.
Meu jeito extrovertido e meu boné que já era uma tentativa e ter minha marca registrada foi um dos pontos positivos para ingressar na Banda Apóstolos, uma banda paralela ao meu ministério. Afinal, além de talento, a música pede muita atitude.
Estou de volta no meio musical gospel há cinco anos e de lá pra cá já gravamos dois CD´s (um que não foi divulgado e nem liberado pra venda e o segundo lançado a 4 meses)

Esse CD lançado por último apostamos em um formato inovador pra música denominada Gospel.
Fizemos oito regravações no disco acrescentando novos arranjos, dando uma nova roupagem para as músicas. Que rendeu um trabalho sofisticado sem perder a essência da musicalidade da banda.
Falando agora de shows, vou falar do show que faremos domingo no CRISTO FEST em Ipatinga/MG

Apresentaremos um show verdadeiro, que é a nossa cara. Exatamente o nosso show como ele é, com a mesma veracidade e energia do público.

Na banda temos um corpo de bailarinos que nos acompanha nesses shows. Eles fazem um trabalho mais cênico, com performance de ballet contemporâneo.

O repertório basicamente é formado pelas músicas que seguem a nossa turnê, acrescentando algumas vezes músicas inéditas, o que acontecerá nesse show onde acrescentaremos uma nova música.

Mas a grande participação dos nossos shows, com certeza é o público.
Esse show de domingo acontecerá na USIPA, para um público estimado de 20 mil pessoas.
O público de Ipatinga é muito presente em nossos shows, sempre que tocamos no Vale do Aço, temos uma grande resposta desse público que se transforma em energia pra gente. É uma energia irradiante, que me faz sempre querer buscar melhor pra eles.
Fazemos música, ensaiamos, preparamos e elaboramos um bom trabalho pra eles.

Ser cantor é um trabalho diário que requer muito esforço, criação e aprimoramento. Cresço a cada show, e cada show é único por mais preparado e ensaiado que esteja.

A estrada é literalmente uma grande viagem de aprendizado. Uma experiência de conhecer novas pessoas, fazer novos amigos, dividir novos momentos e algumas vezes compartilhar o mesmo palco com outros ícones da música.
É sempre uma festa encontrar amigos pela estrada. É uma sintonia que nos dá alegria, porque muitas vezes, vemos o palco da mesma maneira.
Neste tempo de caminhada musical, dividi palco com muita gente, alguns se tornaram companheiros e outros amigos de verdade.
E é no palco onde tudo acontece. Como diz o ditado: “Treino é treino, Jogo é jogo”.
É no palco que vem a nossa verdade e a música pulsa.
É no palco que consagramos a reunião de todos os músicos da banda.
Faço uma média de 15 apresentações no mês incluindo shows e missas, então posso considerar que passo mais tempo com minha banda e meus companheiros de trabalho do que com minha própria família.

Falando agora da banda, Juninho Peteleco, como chamamos o nosso diretor musical, está na banda desde a sua formação original ainda como ministério, e sempre tocando baixo. Ele é o resumo da essência da musicalidade da banda. Sempre muito paciente e caladão, é ele que tenta organizar minhas ideias musicais.

Também temos o hilariante Danilo Freitas (Fumaça). Ele além de músico e caricaturista. Faz imitação de todo mundo, além de percussionista. Ele é a figura cômica da banda, pra ele tudo é motivo de graça. Ele com o Guerra formam a dupla dinâmica na percussão. Eles são reis na arte de nos fazer rir.

Já Daniel, nosso saxofonista é o nosso músico sério. Quem vê até pensa! Que em paralelo a banda desempenha atividades jurídicas.

Ao lado dele temos Valdir na metaleira. Que é uma figura, além de adorar dançar, é trompetista de mão cheia! Ele vibra quando a gente toca uma música bem dançante que ele pode requebrar bastante e se jogar na dança.

Nos back vocais temos Claudinha, que está na banda há bastante tempo. É a back mais “pilhada” de todas. Muito divertida e engraçada! Dividindo posto com ela está Karyne, que é um astral total. Minha loira cacheada, descolada, decidida e sempre está com um sorriso largo.

Nos teclados às vezes fico eu e muitas, muitas vezes o grande Paulinho, meu amigo e irmão.
Na betera, tem o Sergio, caladão e que sempre está no alto, pois fica em um palco superior ao nosso observando tudo que acontece na banda durante os shows.

Na Guitarra e violão, meu querido Andrezinho, mais conhecido como “Bocão” um cara que cola comigo em todas as minhas viagens musicais.

E fechando a banda, eu no vocal, liderando a banda e fazendo a animação dos shows!

Somo ao todo no palco quinze pessoas interagindo durante uma hora e meia de show, dentre outras que não aparecem no palco, mas que tem uma extrema importância na banda.

Cuidando da montagem do nosso palco, tem o Josias, Bené e Luizinho, figuraças e que tem um carinho enorme com todos os detalhes exigidos por nós, músicos.
Temos os técnicos Guto e Pezão, Roberto na iluminação, Guito na projeção e Juniho na operação de áudio da banda.
Temos ainda Rosangela, nossa produtora geral, que além de brava, tem um amor incondicional por todos da banda, nos defende com unhas e dentes de qualquer maldade. Sidnei que fica colado na técnica, e eu em especial tenho Elisa, que cuida de mim por fora da banda com um carinho todo especial.

Mas não para por ai. Pra se manter uma banda, montar um show como o de domingo que faremos em Ipatinga/MG, precisa de muita gente. São empresários, produtores, assessores dentre outras tantas que trabalham muito pra fazer o show acontecer.

Como eu não poderia deixar de citar aqui, temos o Padre Henrique que cuida da nossa espiritualidade sem cansar.

Temos também na banda o Toninho que fica por conta de toda a administração da banda e ao lado dele tem o Marcos que toma conta da parte financeira. Eu o chamo de “o homem do dinheiro” Esse são as cabeças pensantes da banda. São eles que ficam com as partes burocráticas da banda incluindo ECAD.. hehehe

Contamos sempre com o apoio do artista Arthur Mendes que sempre nos acompanha fazendo virar realidade todas as nossas ideias para o show.

Agora que você já entende um pouco sobre o que faz uma banda acontecer.


Curta, veja e ouça o nosso som!

Doug
Nada Como Viver!!!
07 de Setembro de 2010

- BRAZILIAN [INDEPENDENCE] DAY –

Então que hoje é feriado por aqui, né?! Há cento-e-sei-lá-quantos anos, um Zé Mané montado numa mulinha gritava "independência ou morte" às margens do Rio Ipiranga. É aquele "risonho e límpido e risonho" que a Vanusa - bastante bêbada e alterada - tanto insistia em cantar ano passado.

Mas o fato é que desde aquele sete de setembro a gente ficou independente dos portugueses que só faziam nos explorar. O povo comemorou bastante aquela data, mas mal sabia que a tal independência seria somente histórica.

Foram-se os portugueses, ficaram os brasileiros. Os do colarinho branco, da pior espécie. Que continuam nos explorando, nos escravizando, nos roubando assim, ó, em plena luz do dia. E com a facilidade de nem precisar atravessar o Atlântico pra esconder o produto de seus furtos. Ao contrário, os exibem por aqui mesmo em luxuosos carros, helicópteros, latifúndios e secretárias gostosas. Mas enfim, é o Brasil, é a independência. Vamos comemorar!

Coincidência ou não, nesse feriadão rolou mais uma edição do Brazilian Day, festa que reúne brasileiros que estão fora do país em grandes cidades do mundo. Nesse ano, Nova Iorque, Toronto e Tóquio estavam no roteiro.

A dupla "Zezé di Camargo & Luciano" foi à escolhida pra animar os americanos na tarde de ontem. Vi algumas fotos e assisti a alguns vídeos que fãs filmaram e colocaram no youtube. Parece que estava bem cheio, os brasileiros e americanos se jogaram ao som brasuca e transformaram uma avenida do EUA por algumas horas, em Brasil. Imagino que para os músicos tenha sido uma emoção e tanto. Tocar fora do país, o que já sei que é normal pra vários deles. Pra uma multidão como aquela, deve ser de arrepiar.

Mas penso mais ainda no outro lado. O lado do público, dos brasileiros que estão longe de casa, longe da família, com a cultura mais diferente. Tá que aqui a gente tem o PT e sua corja, mas deve bater uma saudade assistindo um show desses, né?! Saudade do cheiro do Brasil, do sotaque, do calor, da cerveja, do tempero. Uma saudade do rio Ipiranga risonho e límpido e risonho...

Doug
Nada Como Viver!!!
07 de Setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

- VOCÊ ABRE A PORTA OU NÃO? -

Estava aqui pensando numa questão:

No meio do seu caminho você se depara com uma porta fechada.
As opiniões sobre ser bem ou mal o que está além dessa porta se dividem.
O que você faz?
Esquece a porta acreditando no que dizem ter lá dentro apenas o mal?
Abre a porta para se certificar do que realmente há lá dentro?
Experimenta o que há atrás da porta ou apenas aceita "viver" isso pela experiência dos outros?
Vive o novo, se arrisca ou, acomodado, esquece a porta fechada e segue adiante?



Doug
Nada Como Viver!!!
06 de Setembro de 2010

- HEHEHE -



Doug
Nada Como Viver!!!
06 de Setembro de 2010