sexta-feira, 30 de julho de 2010

- DANÇA DA CHUVA HIGH TECH -

Prezado São Pedro,

Imagino que o serviço ai no céu seja muito. Muita gente chegando, muito maluco querendo entrar, muita gente querendo sair, muito anjo travesso com a asa quebrada e os probleminhas burocráticos que rolam em toda organização. Mas espero que o senhor tenha alguns minutos livres parar ler essa correspondência. E sim, espero que esteja tudo bem com o senhor, porque por aqui o negócio está feio, viu?!

Gostaria muito de estar escrevendo uma carta elogiando o seu serviço, mas, sinceramente, vou te contar! Que servicinho horrível esse seu... Cadê o meu inverno? Como assim o senhor decide que por aqui vai rolar dois verões por ano? Pior, sem comunicar nada, sem pedir opinião... Eu, hein?! Ou melhor, como assim vc resolve colocar o inverno e o verão juntos. De manhã um frio de lascar e a tarde um calor de rachar. Se pelo menos a gente tivesse perto da praia, a história mudaria... Mas aqui, nessa cidade abafada...

E agora? O que a gente faz com todos os casacos e edredons que estão estocados? Como que a gente acende a lareira? E o friozinho na fazenda, como que fica? E o mais importante: como que eu vou comer aquele fondue delicioso que a mãe da Debinha sempre faz no inverno? Com esse calor do cão, a gente só tem vontade de andar pelado e tomar sorvete. Isso sem falar que pra dormir é uma porcaria! E esse tempo seco, sem chuva? Haja Sorine com essa umidade do ar mixuruca. Quanta "pãoduragem" de água, hein! Francamente, o senhor tem decepcionado, viu!

Qual é? Tá usando droga escondido? Ou arrumou uma paquera nova que tá te deixando meio bobo? Só pode né?! Onde já se viu um senhor com essa idade, agindo feito um adolescente rebelde! Francamente, o senhor já foi mais competente.

Finalmente, espero que dê a devida atenção ao meu apelo e devolva meu inverno o quanto antes. Abre essa torneira ai, deixa a água descer e liga o ar condicionado celestial, pelo amor de Deus. Passar bem.


Doug
Nada Como Viver!!!
30 de Julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

- WAKE UP AND SMILE -

Há alguns dias eu estava pensando em escrever aqui sobre a importância que as pessoas dão ao dinheiro na hora de escolher o curso no vestibular, a profissão que querem ter para o resto da vida. Acabei "adiando" o assunto por "enes" motivos, mas tem um texto escrito por Adelmo Casé, cantor baiano, vencedor do programa Fama da Rede Globo e atual vocalista da banda Negra Cor fez vir à tona as minhas ideias.

Achei muito interessante o paralelo que ele fez entre dinheiro e felicidade. Entre status e prazer. Achei massa à reflexão em torno do que realmente vale à pena. E eu concordo muito com cada vírgula que ele disse. Confesso, também, que me senti um merda por ter perdido anos estudando o que eu não gostava só pra satisfazer terceiros ou pensando no retorno financeiro anos mais tarde.

Não vou ser hipócrita e dizer que dinheiro não é importante, porque ele é, e muito. Sem dinheiro não fazemos nada, não vamos a lugar algum. No mundo capitalista em que vivemos, neguinho não pode nem morrer se não tiver grana. Em breve, até imposto sobre o oxigênio que consumimos será cobrado (acho que já falei sobre isso aqui), podem apostar. Só espero que esse imposto não seja cobrado proporcional ao tamanho do nariz, porque senão minha irmã tá perdida...hehehe.

Mas dinheiro não é tudo. Pelo menos pra mim. Não adianta andar de carro novo, trocar de celular a cada mês, vestir etiqueta e comer a melhor comida todos os dias, se você não faz o que gosta. Tudo isso perde o sentido, se você não acorda satisfeito todo o dia por ter que sair de casa e fazer o que lhe dá prazer.

A felicidade não tem preço. Não digo a felicidade em ter bens, mas a felicidade de se sentir realizado. De poder olhar pra trás e ver que as escolhas que você tomou deram bons frutos, independente de quantos zeros existem à direita dos cifrões no seu extrato bancário.

E pensando assim, cada vez mais eu tenho vontade de jogar todo pro alto e fazer o que eu gosto, independente da opinião de qualquer um ou do quanto isso vai custar. Correr atrás do que me faça acordar e sentir feliz.

O que me deixa mais tranquilo, é saber que esse dia vai chegar. Pode ser que demore semanas, meses ou anos, mas vai chegar. Porque, como disse o próprio Adelmo, "cada estrela tem seu dia pra brilhar". É só cada um fazer a sua parte e esperar...



PS: O linck do texto de Adelmo Case é: http://www.negracor.com.br/blog/2009/07/21/jogue-tudo-pro-alto.html

Doug
Nada Como Viver!!!
27 de Julho de 2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010

- MURAL NA LAVANDERIA -

Meus amigos queridos, Valéria e Roberto, proprietários da Lavanderia "CASAL 20", em Belo Horizonte, fizeram um mural e estão coletando assinaturas de todos os turistas que passam por lá e que recebem um CD de brinde da Frutos.



Há assinaturas de gente de todo o mundo.
Além de atender seus clientes de Belo Horizonte, a lavanderia também atende uma vasta clientela internacional que vem à BH a passeio ou à negócios.
A lavanderia que é indicada por vários hotéis da nossa cidade fica na região da Savassi, um dos pontos turísticos de BH.
Valéria e Roberto, frequentam as missas que tocamos dos Jovens na Paróquia São Miguel Arcanjo.
Meus queridos, muito obrigado por esse carinho e por esta amizade que vem atravessando tempo e intempéries, deixando pra gente momentos inesquecíveis.
Amo vocês!
E, de quebra, amo Adriana também, hehehehe...
Amor eterno!

Doug
Nada Como Viver!!!
23 de Julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

-COMO NOSSOS PAIS...-

Tenho vivido uma época de muito trabalho musical. Quando não é missa pra tocar, é show pra fazer, quando não é show, é divulgação de CD e Banda. Essa semana, por exemplo, começa hoje a maratona: Missa hoje na São Miguel, show amanhã em Pará de Minas, Divulgação de CD e banda Sábado no Point da Unidade aqui em BH e assim vai... Isso sem contar nas entrevistas que dou antes ou depois dos shows. Vamos combinar que essas entrevistas são um saco? Sempre as mesmas perguntas, as mesmas histórias... Só muda a pessoa que está te entrevistando. Por falar nessas entrevistas, já estou até decorando e respondendo as perguntas meio que mecanicamente. Acontece que mais chato do que as entrevistas, é ter que ficar preso no trânsito por conta de meia dúzia de palhaços que decidem fazer passeata nas avenidas mais movimentadas da cidade. Hoje, pela segunda vez, eu passei por essa situação. Deixa-me contar...

Na semana passada chegando ao Mercado Central aqui de BH, notei que o trânsito estava mais agarrado do que o normal. Pensei logo: "merda... Mais um motoqueiro cismou de se enfiar embaixo de um carro ou algum retardado atravessou fora da faixa e foi atropelado". Engano meu. Quanto mais me aproximava do Mercado, mais nítido era o som de gritos. Um grupo de quinze ou vinte manifestantes estavam parados na porta do local com faixas e apitos, protestando contra o abatimento de animais para o consumo. Eles estavam pregando que todos nós deveríamos ser vegetarianos. Que é covardia abater uma criatura apenas pelo prazer do paladar e blá, blá, blá... Gente, oi? Galinha foi inventada pra virar ensopado ou galinhada. Aposto que quando Deus a criou, pensou assim: "pronto, essa é pra ser devorada". As vaquinhas, porquinhos e peixinhos, idem. Jamaaais abrirei mão de um bom churrasco de picanha ou uma feijoada no capricho!

A de hoje foi um pouco mais "exótica". Vindo para o trabalho, morrendo de sono depois de uma noite mal dormida, mais uma passeata na Avenida das Américas. Dessa vez havia mais ou menos trinta pessoas seguindo um Doblô com um babaca gritando e escoltados pela polícia. Eles protestavam contra o valor do ticket alimentação que recebiam em suas empresas. É muita falta do que fazer mesmo, né?! Atrapalhar o trânsito da cidade por conta disso. Coisa que uma simples reunião de sindicato a portas fechadas na própria empresa seria capaz de resolver. Só sei que virou uma zona, porque os motoristas indignados buzinavam irados contra aquela cena. E quanto mais buzinavam, mais os manifestantes gritavam e balançavam bandeiras. O babaca do microfone chegou a ponto de apelar a duas freiras, que passavam na rua no momento, pedindo que orassem por eles porque o que eles recebiam não dava pra pagar nem a comida.

Enfim... Não se fazem mais manifestantes como antigamente. Esse povo é um bando de fanfarrão que arruma essas passeatas só pra "morcegar" e matar serviço. Se quisessem reivindicar mesmo, gritariam por motivos que valessem a pena. Gritariam contra a roubalheira descarada em Brasília, contra as falcatruas do Governo, contra nosso ilustre presidente que nunca sabe de nada, contra a inflação. A gente não sabe nem lutar por nossos direitos. Não sabemos nem cobrar o que é nosso. É, porque eu me incluo nessa "turma" também... Quando que eu saí nas ruas feitos nossos avós e nossos pais, que pintaram suas caras, conseguiram o voto direto e derrubar um presidente? Nunca! Mas experimenta me chama pra ir pra ir pra farra...

Doug
Nada Como Viver!!!
22 de Julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

- SOBRE DESENHOS, LEI SECA E "MOTORISTA CALOUROS" -

Como muita gente sabe, quando estou em casa de bobeira curto muito perder horas na frente ao computador. Ontem eu tentei "alegrar" um pouco mais esse tempo perdido e fui assistir alguns vídeos no youtube. Pra ser mais exato, vídeos da "Turma da Mônica".

Que atire o primeiro Sansão quem nunca se divertiu com essa turminha! Quem nunca foi louco pra jogar água no Cascão ou nunca quis dar um nó na orelha do coelhinho da Mônica. Que cuspa o primeiro caroço de melancia quem nunca riu da Magali ou do Chico Bento.

Eu, como qualquer criança no final da década de oitenta e noventa, era fã dos quadrinhos de Maurício de Sousa. Não só dos gibis, mas dos desenhos que passavam na TV, dos brinquedos, dos filmes... Já tive alguns deles gravados em VHS e nunca me cansava de rebobinar a fita pra assistir outra vez.

Ontem assisti vários clássicos: "A sereia do rio", "Chico Bento em Óia a Onça", "A Estrelinha Mágica", "O Vampiro"; e mais outros inéditos, pelo menos pra mim.

Sei que esse papo de "as crianças de hoje em dia não têm infância" é a maior palhaçada que existe. Meus pais dizem isso, eu vou dizer quando tiver meus filhos, que também dirão aos seus filhos, e segue esse fluxo até o fim dos tempos. Mas no quesito "desenho animado" as crianças de hoje realmente não têm qualidade. Assistem esses desenhos japoneses digitais, com os olhos grandes, espécies esquisitas, mutantes. Esses "qualquer-coisamon" da vida. Trocaria fácil esses desenhozinhos por "Tom e Jerry", "Pica-pau", "Smurfs", "Caverna do Dragão" e "Turma da Mônica". Eram mais inocentes, mais divertidos.

A "Turma da Mônica", em especial, era ainda mais maneiro. Talvez por ser nacional, os personagens tinham [e têm] mais a "nossa cara", nossos costumes. Expressavam nosso senso de humor, nossa política da boa vizinhança, nossas brincadeiras.

Ah, como é bom lembrar da infância, né?! Época que não precisava ter responsabilidade, o relógio era meu amigo e eu só acordava cedo pra ir à aula, meu único compromisso na verdade.

Por falar em estar "crescido", deixa eu mudar um pouco o assunto e falar coisa de gente grande.

Hoje eu não bebo mais, mas já bebi e nessa época, confesso que tomeis uns porres algumas vezes, mas geralmente não bebia excessivamente e nem bebia sempre. Só nos finais de semana, e mesmo assim quando eu saia pra beber, enfim... Bebia socialmente, como dizem por ai.

Acontece, que alguém em Brasília estava precisando mostrar serviço e inventou essa tal de "Lei Seca". Acabou com a tolerância de álcool no sangue pra poder dirigir, estipulou uma multa de quase mil reais, um ano de suspensão da CNH e blá, blá, blá... E como muitas leis no Brasil, é uma lei falha. Com algumas brechas, algumas exceções, um privilégio aqui, uma desculpa ali e a gente vai levando.

Então... Retomando meu raciocínio...

No início eu até pensei: "boa, com essa palhaçada, agora muita gente vai deixar de beber ou, no mínimo, diminuir a dose e a frequência". Engano meu, tá?

Por ironia do destino, tive alguns amigos que tiraram carteira dias antes dessa lei entrar em vigor. Resultado: uns bebem,enquanto os novatos de carteira dirigem. É, neguinho recém-aprovado no exame de direção adooora dirigir, né?! E muita gente adooora aproveitar disso.

Daí eu pergunto: Que porcaria de Lei Seca é essa que não ajuda nem a diminuir o consumo de álcool das pessoas?

Doug
Nada Como Viver!!!
21 de Julho de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

- BLUE MOON... -

Então que hoje é um dia bem festivo, né?! Terça-feira brava, comemoração dos quarenta e um anos do graaande passo [sic] do homem na lua, dia do amigo...

Dia do amigo? Mais um? Pow e essa de mais um dia do amigo? Mas a gente já não comemorou isso mês passado, e no retrasado e no...? Já, mas né? Dessa vez a Skol decidiu oficializar o vinte de julho e a galera embarcou na onda, em mais uma data comercial. Agora, pra vender cerveja ao invés de presentes. E muita gente "bebemora" mesmo. O brasileiro já quase não gosta de motivos, né?! Mas enfim... Deixa eu falar da outra "comemoração" do dia.

Gente, sério... Vem cá?! Em pleno século vinte e um, será que alguém ainda acredita mesmo - assim, do fundo do coração e com toda sinceridade do mundo - que o homem pisou no solo antigravitacional lunar? Não, de verdade... Alguém acredita nisso? Não, né?! Ufa...

Tá, pode ser que alguém acredite, o que eu acho super natural. Tão natural como ainda acreditar em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa ou que a Sandy casou virgem. Mas então, me deixa expor meu ponto de vista, lembrando sempre que o que eu penso não é, necessariamente, a verdade absoluta, unanimidade ou coisa do tipo. Até porque, como dizia o poeta, "a unanimidade é burra".

Mas vamos analisar os fatos... No único registro que temos do tal dia, aparece à bandeira americana tremulando em solo lunar. Tremulando? Oi? A lua não tem atmosfera. Logo, não tem vento. Sem vento, como pode a imponente bandeira tricolor tre-mu-lar? Próxima evidência... Um bombom pra quem souber qual a única fonte de luz na lua! Bingo! O sol. É ele a única estrela que ilumina nosso satélite natural. Como se explica, então, o fato do mastro da tal bandeira emitir duas sombras, em direções diferentes?
E por fim, se há quarenta e um anos, o homem pisou lá, por que ainda não voltou? Mandam sondas e mais sondas, robôs e mais robôs a Marte, mas e a lua? Perdeu a graça? Como assim? Se há quarenta e um anos foi possível, o que impede de voltar lá hoje? Se fosse realmente possível voltar lá, tenho certeza que a CVC já estaria vendendo pacotes de três dias e quatro noites na lua, com direito a suítes com pôr-do-sol e a típica culinária lunar. Uma delícia!

Agora sério, eu não caio nesse papo não. Acho, de verdade, que foi só mais um golpe norte americano contra a União Soviética, que estava super avançada nas pesquisas espaciais. Foi mais uma farsa gravada em algum estúdio em Hollywood por aquele bando de gringo do olho junto. Pronto, falei...

Então é isso. Comemoremos nosso dia, amigos! Mas não a desbravação da lua, porque ela é de mentira. Tão fake quanto o perfil da Xuxa Meneguel e Airton Senna no Twitter. E sim, feliz dia do amigo pra todos vocês, meus caros. E até o próximo "dia do amigo" no mês que vem, no outro e no outro...

Doug
Nada Como Viver!!!
20 de Julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

- START! -

Se um dia lhes fosse dada a oportunidade de viver fora do conturbado "mundo real", onde vocês escolheriam viver? Outro dia eu estava pensando justamente sobre esse assunto.

Primeiro, me deu vontade de morar no orkut. Sério, pensem bem... Lá ninguém é feio, ninguém tem defeito, todo mundo é rico, descolado, baladeiro, cheio de amigos e feliz. Ninguém tem vergonha de assumir gostos e preferências. Sem contar que é azul, minha cor predileta!

Mas daí lembrei que pra todo mundo ser "bonito no orkut", precisaria de uma ferramenta básica: o Photoshop. Pronto, me deu vontade de morar no programa de edição de imagens mais famoso do mundo. Lá, sim, não tem gente feia. Cirurgias plásticas são feitas instantaneamente, sem dor e sem precisar do mala do Dr. Ray. Bastam alguns cliques e está feita a lipo, a redução de estômago, a limpeza de pele e as correções de todas as imperfeições como estrias, celulites e narizes e orelhas que não precisariam ser tão grandes. Sem contar que eu poderia ir pra qualquer lugar do mundo apenas mudando o "background" e alterando algumas "layers". Ah, mas isso tudo um dia cansa. Foi então que eu decidi onde eu gostaria de morar: num videogame!

Imagine o quanto seria conveniente morar num joguinho. Quando o Cara-lá-de-cima apertasse o start a gente nasceria. Nosso objetivo seria atravessar todas as fases, abrir caminhos e matar o chefão no fim. Durante esse percurso, a gente libertaria a princesa, compraria um Yoshi, faria amigos, trabalharia e teria filhos. Esses seriam nossos upgrades. Mas as maiores vantagens ainda estão por vir.

Primeiro, teríamos o botão pause. Quando a gente cansasse e precisasse de um tempo, era só apertar e pronto. Tudo congelaria do jeito que estivesse para que pudéssemos pensar bem e definir estratégias sem a pressão do relógio.

Segundo, a gente teria lifes pra gastar antes de morrer definitivamente. E o melhor: a gente ganharia mais "cogumelos" a cada boa ação. Ou seja: "comporte-se bem e tenha mais lifes, pra ter o direito de 'errar' mais". Com isso, o medo de tentar e fracassar diminuiria. A gente arriscaria sempre e de maneiras diferentes, tomando como experiência a "morte" anterior.

E por último, mas não menos importante, poderíamos continuar a jogar sempre que quiséssemos. Bastaria colocar mais uma ficha a cada "game over".

Doug
Nada Como Viver!!!
19 de Julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

- A LIÇÃO FINAL -

Há algum tempo, falei em uma entrevista sobre os efeitos colaterais que a revista Caras pode causar em alguém que não esteja com as ideias no lugar. Hoje, me deparo com uma situação bem parecida. Não, eu ainda não surtei e tentei contra a própria vida por culpa da revista, mas estou lendo um livro que pode ser mais prejudicial do que ela. Trata-se de "A Lição Final", de Randy Pausch, que uma amiga minha ganhou de aniversário e adorou ler. Me indicou e, como eu não estava fazendo nada, eu topei.
Já adianto que não é muito a minha praia ler, mas quando se trata de indicação de Paula, eu até arrisco.
O livro é uma autobiografia desse cara ai, que descobriu aos quarenta e cacetada que só tinha mais seis meses de vida por conta de um câncer raro em estágio avançado. Ele é - ou era, sei lá - professor universitário, mora nos Estados Unidos, pai de três crianças e esse blá, blá, blá de novela mexicana. Depois do diagnóstico, ele decidiu dar uma palestra sobre a vida na universidade e escrever essa obra que tenho na cabeceira da cama, ou na minha bolsa de viagens por esses dias.

A história é bonitinha, cheia de metáforas, analogias, lições de vida e teoria. Quero ver praticar.

É, primeiro que eu DUVIDO que ele seja igual se descreve no livro. Se for mesmo, pode morrer feliz, porque vai para o céu sem escala, com direito a asinhas e auréola. Acho que nem Jesus Cristo foi tão santo. Sério, o cara descreve sua vida, desde a infância, como um conto de fadas. A sua família era perfeita, seus pais sempre fizeram as melhores escolhas, ele nunca precisou de nada e nunca teve problema. Nunca brigou em casa, nunca peidou na frente dos outros, nunca tomou um pé na bunda - muito menos um par de chifres - e nunca tomou um porre. Sua esposa se apaixonou por ele à primeira vista, ele era um galã e seus filhos são os futuros 'Einsteins. Ele era o mais inteligente e o mais popular do colégio.

E segundo, porque ele era rico. Não, eu não vejo nenhum defeito em ser rico. Acho ruim, sim, ser rico e arrotar isso pra quem quer que seja. Durante todo o livro - ou pelo menos até onde eu já li -, ele sempre cita "o meu Volkswagen conversível" ao invés de dizer "o meu carro", "meu veículo" ou "meu automóvel". Porra, eu lá perguntei o modelo do carro dele? Alguém perguntou? Vai fazer alguma diferença pra quem lê se o carro é conversível ou off-Road? Durante toda a narrativa, ele exalta o dinheiro, as viagens, os cinco continentes que ele já visitou, suas pesquisas sempre certeiras e sua habilidade sobrenatural para lecionar.

Em algum momento do livro, Pausch defende que todo mundo precisa ter sonhos. E mais, que todo mundo precisa realizar seus sonhos. Ele cita que quando era criança, sonhava em trabalhar na Disney, no setor de criação dos parques temáticos. E que depois de estudar no colégio mais caro da região, ele conseguiu. Que é muito bom realizar um sonho, enfim...

E a minha comparação do livro com a revista está justamente ai: neguinho que lê na esperança de conseguir dicas aceitáveis de como melhorar a vida ou realizar sonhos, termina o livro em depressão. É, ué... Se o extrato bancário não é gordo como o do autor, ESQUEÇA que você tem sonhos, amigão! O negócio é ter dinheiro. Se você tem, sonhe. Se não tem, acorde cedo e trabalhe!



P.S.¹: Eu ainda não terminei de ler o livro, o que já é uma demonstração do desinteresse que ele me desperta. E nem sei se vou terminar. Então, nem sei se o cara já morreu, mas nem sofro. Se um dia eu descobrir, conto pra vocês.

Doug
Nada Como Viver!!!
16 de Julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

- A SEQUENCIA BEM CLICHÊ -

Desde pequeno a gente aprende que um monte de coisa é errado, é "feio", é imoral, ilegal, ou proibido, e esse "monte de coisas" acaba virando bordão. O que mais se ouve em dinâmicas de grupo, quando alguém vai se apresentar é "meu nome é fulano, tenho tantos anos, gosto disso, daquilo e daquilo e odeio falsidade". Pronto, parou. Esse "odeio falsidade" é o pior clichê de todos. Me dá vontade de levantar e sair na hora que ouço isso. Geralmente, mas MUITO geralmente mesmo, essas pessoas que "odeiam a falsidade" são as mais falsas que estão na rodinha. Podem apostar todas as suas fichas nisso.

Citei esse exemplo só pra ilustrar que os clichês são colocados na nossa cabeça desde muito cedo, que a gente aprende que é bonito pensar assim e segue a ideia igual gado, sem questionar. Quer ver outro exemplo? Preconceito.

Muita gente nem sabe o que significa, mas vive espalhando aos quatro ventos que não é preconceituoso, como se estivesse ganhando pontos com alguém lá em cima a cada vez que repetisse essa expressão.

Preconceito, nada mais é do que opinião sem conhecimento. Julgamento antes de saber o que se trata. E preconceitos são muitos: raciais, sociais, religiosos, sexual, culturais, regionais, linguísticos e por ai a lista vai crescendo.

Eu sou preconceituoso sim. Várias vezes eu já "julguei o filme pelo encarte". Já tive medo de pessoas mal vestidas nas ruas e atravessei pro outro lado, já deixei de ir a vários lugares por culpa do tipo de frequentadores ou tipo de música, já deixei de dar crédito à alguém pelo modo como se apresentava. Já escolhi e já fui escolhido.

Eu sou preconceituoso sim, mas você também é. Seu pai, sua mãe, seus irmãos e todo mundo que te cerca. Eu acredito muito que o preconceito esteja relacionado a cultura. A gente normalmente estranha àquilo que não é comum.

Acho mesmo que temos que deixar as diferenças de lado e tentar enxergar as coisas mais naturalmente e só opinar depois que realmente soubermos o que se passa em determinada situação.

Doug
Nada Como Viver!!!
15 de Julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

- SEM VOCÊ NÃO VIVO... -

Que água e oxigênio são fundamentais para a nossa vida, todo mundo aqui tá careca de saber. Desde criança, ainda na escola, a gente aprende que precisamos deles para realizar uma sequência de reações químicas que nos mantém vivos. O que todo mundo sabe também, mas ainda não descobriu que além desses componentes naturais, a gente não vive mais sem um monte de coisas. E como eu Doug também sou cultura (inútil, mas sou), hoje vou listar aqui alguma delas:

Vou começar, então, pela mais frequente: as dívidas. Sério, elas estão pra gente assim como a clorofila está para as plantas. Não conheço uma pessoa sequer, que por mais rica que seja, não tenha uma conta no fim do mês, um cartão de crédito com o "limite no limite" com um carnezinho pra pagar. E é impressionante como a gente nunca consegue deixar de "dever". Quando estamos acabando de pagar uma dívida antiga, a gente já logo se preocupa em adquirir outra. Esse é o carma de todo ser humano.

Outra coisa que a gente não vive sem é a fofoca. Mentira de quem disser que nunca se interessou pela vida do outro, passou uma "notícia" adiante ou que nunca fez um comentário maldoso. A fofoca, em suas mais diferentes variações, está impregnada na gente, sem que nem notemos. E posso falar? Nem toda fofoca é ruim. Não sei por que todo esse preconceito. É claro que tem gente que faz por maldade, assim como pessoas que eu conheço e que eu poderia até citar nomes. São pessoas invejosas que não conseguem ver o sucesso de outras.

Por fim, a gente não vive sem reclamar. O ser humano é completamente insatisfeito. Por melhor que seja a situação, sempre arrumamos algo pra desaprovar. Se tá frio e chove, reclamamos se faz e calor, reclamamos. Se tá gordo reclama, se emagrece reclama também, se tá ruim reclama, se está bom reclama, se perde reclama, e sim, se ganha reclama também...

Doug
Nada Como Viver!!!
14 de Julho de 2010

- JORNAL PROBASE -



Fui convidado essa semana pela Cristiane Amorim, uma das responsáveis pela edição do Jornal Probase para escrever uma material no jornal da parte "TUDO DE BOM".
A reportagem será sobre festas e shows no mês de Agosto.
Então a galera que segue o Jornal, pode pegar o papel e a caneta pra anotar tudo e não perder nada.

Doug
Nada Como Viver!!!
14 de Julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

- MINISTÉRIO FRUTOS - 5 ANOS DE CAMINHADA -



Pois é, hoje completamos cinco anos de caminhada.
São cinco anos de alegria, de amor, de trabalho, de choro, de raiva também.
São cinco anos de conhecimento, de novas amizades, de aperfeiçoamento, de descobertas...
É, há cinco anos eu conversei com a Patrícia pra continuarmos nossa caminhada já que o Ministério Obra Nova que a gente tocava tinha acabado.
Começou apenas eu, Paty e Dedé...
Éramos apontados como a pior equipe de música da paróquia. (E com razão)
Uma vez escutei uma frase que dizia o seguinte: "DEUS não demora, Ele Capricha"
E como Caprichou...
Hoje somos uma banda, temos nosso CD que é sucesso de evangelização.
Muita gente já passou por aqui (Marquinho, Dedé, Jussara, Isabele, Raíssa, Jonathan, Marcio, Fred dentre outras que de uma forma ou de outra contribuiu com a nossa história).
Aprendemos muito, ainda mais nesse ano que completamos cinco anos de vida, de caminhada.
Aprendemos que a inveja nunca será capaz de destruir uma obra de DEUS como o nosso Ministério.
Aprendemos que um suposto Padre como João Holanda não é capaz de desviar nossa fé e nem nossa caminhada Cristã
Aprendemos que não precisamos da Paróquia Imaculada Conceição (que foi onde nascemos) para caminharmos.
Aprendemos a separar as coisas, como as pessoas que dirigem uma Paróquia como a da Imaculada Conceição (que são pessoas sem instrução e abusadas) da comunidade que tanto amamos.
Ah, como é bom saber com completamos hoje 5 anos e que essa data possa se repetir por milhares de anos, pois nosso trabalho pra DEUS é fervoroso e nada e ninguém será capaz de destruí-lo.

Obrigado meu DEUS por tudo...

Doug
Nada Como Viver!!!
13 de Julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

- PROGRAMA CRIAR E INOVAR -


Estive essa semana participando do PCI "Programa Criar e Inovar" da empresa Probase.
Acho massa esse tipo de programa que a empresa oferece.
Minhas ideias ficam borbulhando aqui, em breve eu participo novamente...

Doug
Nada Como Viver!!!
12 de Julho de 2010

-SOBRE TWITTER!-

Confesso que resisti muito antes de criar minha conta no Twitter. Resisti por vários motivos, entre eles estava a minha felicidade. Sério, eu não queria trocar o meu bom e velho mundo azul do orkut por nenhuma outra rede de relacionamentos na internet. Estava satisfeito com meus scraps, depoimentos e fotos.

Sou tão fiel ao que é "meu", que eu mesmo fico espantado às vezes. Sou fiel a marca, a lugares, a programas de TV, a ritmos musicais e por ai vai. Só pra vocês terem ideia, já entro numa loja sabendo o que vou comprar, de qual marca e tamanho. Acho que sou o consumidor que todo vendedor gostaria de atender. Entre, pego, compro e vou embora, simples assim. Odeio essas coisas de "só estou dando uma olhadinha", ou entrar, ver tudo, experimentar, provar mil marcas e blá, blá, blá. A qualidade do produto talvez seja o que mais me fideliza. Comprei uma vez, gostei, durou... pronto! Compro o mesmo produto sempre, eternamente, caso não me decepcione um dia.

E com o Twitter, tem sido assim, embora alguma vezes tenho vontade de assassinar aquela baleia. hehehe Depois de muito ouvir todo mundo comentando e várias matérias na internet, eu resolvi "twiittar" também. E não é que me agradou esse negócio?

Tenho curtido muito ler o que as pessoas pensam sobre vários assuntos que são debatidos lá vinte e quatro horas por dia. Acho bacana a forma de como se comunica ali, bem direta, simples e eclética. Gosto também de ver pessoas globais escrevendo como pessoas comuns, respondendo a fãs, contando suas rotinas até então distantes e inacessíveis. Tenho curtido muito também falar minhas besteiras por lá na hora que eu penso, sem precisar ficar "engarrafando ideias" para escrever aqui no blog. O que eu curto muito também.
Desde já deixo claro que não sigo qualquer pessoa no twitter, assim como não permito que qualquer uma me siga. Eu sei que o twitter não é como o orkut que é necessário ter uma conta para que você possa seguir a pessoa, basta digitar o endereço que você entra na página dela e sei que muita gente faz isso. Isso não me incomoda, não sou novela, mas pode me seguir, certas pessoas só não poderão ter o prazer de falar que me seguem oficialmente no twitter. Faço isso com pessoas baixas, que não me acrescentam em nada.

Ah, podem ficar tranquilos, não vou encerrar minha conta no orkut, nem o meu blog. Não precisam cortar os pulsos. -Tá exagerei!- Vocês que já estão no meu orkut, continuam sendo "meus amigos" a galera que me segue ou que curte ler o meu blog poderão continuar lendo minhas besteiras aqui, se minha inspiração deixar. E eu espero que ela deixe.

Ah, só um lembrete, coloquei meu twitter azul também, pra não causar ciúmes no orkut, afinal, eu sou fiel, esqueceram???

Para ver o meu twitter ou quem sabe me seguir o endereço é: www.twitter.com/Doug_ncv

Doug
Nada Como Viver!!!
12 de Julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

- TOY STORY 3 -


Pois é, há tempos pediram pra eu escrever aqui no blog sobre o filme Toy Story 3.
Assisti dias atrás e ainda não encontrei palavras pra definir o filme. É uma história linda que vai da comédia ao drama em segundos, que nos faz chorar de tanto rir e rir de tanto chorar.
Sem contar que é uma lição de amor e amizade que muita gente faltou as aulas.
Posso dizer que há muito tempo não saía de uma sala de cinema tão satisfeito com um filme.
Vale a dica, vale o ingresso...
Ah e cheguem cedo ao cinema, pois logo após as exibições dos traillers, a Disney exibe um curta metragem excelente também.
Outra lição
Beijo.

Doug
Nada Como Viver!!!
08 de Julho de 2010

- LET'S TO FLY -

Dias atrás, conversando com um amigo meu de Brasília sobre música boa, ele me indicou um vídeo no youtube. Cliquei e era uma versão da música "Beija-Flor" de Flávio Venturine em dueto com Luiza Possi. Simplesmente linda! Fala dos motivos que levam o beija-flor ter vontade de voar.

O beija-flor eu não sei, mas todo mundo deve ter mil e um motivos pra querer bater asas. Seja pra bem longe ou ali pertinho mesmo. Bom, me recordo da época que eu bebia, tomava todas, esse era um dos meus motivos, talvez o primeiro. Sério, era beber um pouco que já batia a vontade de voar. Tive sorte de nunca ter pulado de alguma janela pensando ser o Superman.

Brincadeiras à parte, eu sempre quero voar alto. E quem não quer? Mas às vezes eu acho que tem alguém com uma maldita tesoura podando as minhas asas sempre que ensaio algum voo. Por mais que eu balance minhas penas, não consigo chegar muito longe.

Ou não. Pode ser que minhas asas estejam perfeitas, mas eu não faça o esforço suficiente para sair do chão. Talvez a força que eu faça pra voar não seja o suficiente pra levantar meu (excesso) de peso. Acho que tá faltando vontade, coragem e rebeldia. Deve estar faltando um pouco de oportunidade também, menos inveja de outras pessoas, porque não?

Sei lá, acho que tô precisando mesmo é de um bom motivo pra voar, ou quem sabe voltar aos tempos de boemia e cueca por cima da calça. Hehehe. Mas e ai? Quais seus motivos pra querer voar?

Doug
Nada Como Viver!!!
08 de Julho de 2010