segunda-feira, 19 de julho de 2010

- START! -

Se um dia lhes fosse dada a oportunidade de viver fora do conturbado "mundo real", onde vocês escolheriam viver? Outro dia eu estava pensando justamente sobre esse assunto.

Primeiro, me deu vontade de morar no orkut. Sério, pensem bem... Lá ninguém é feio, ninguém tem defeito, todo mundo é rico, descolado, baladeiro, cheio de amigos e feliz. Ninguém tem vergonha de assumir gostos e preferências. Sem contar que é azul, minha cor predileta!

Mas daí lembrei que pra todo mundo ser "bonito no orkut", precisaria de uma ferramenta básica: o Photoshop. Pronto, me deu vontade de morar no programa de edição de imagens mais famoso do mundo. Lá, sim, não tem gente feia. Cirurgias plásticas são feitas instantaneamente, sem dor e sem precisar do mala do Dr. Ray. Bastam alguns cliques e está feita a lipo, a redução de estômago, a limpeza de pele e as correções de todas as imperfeições como estrias, celulites e narizes e orelhas que não precisariam ser tão grandes. Sem contar que eu poderia ir pra qualquer lugar do mundo apenas mudando o "background" e alterando algumas "layers". Ah, mas isso tudo um dia cansa. Foi então que eu decidi onde eu gostaria de morar: num videogame!

Imagine o quanto seria conveniente morar num joguinho. Quando o Cara-lá-de-cima apertasse o start a gente nasceria. Nosso objetivo seria atravessar todas as fases, abrir caminhos e matar o chefão no fim. Durante esse percurso, a gente libertaria a princesa, compraria um Yoshi, faria amigos, trabalharia e teria filhos. Esses seriam nossos upgrades. Mas as maiores vantagens ainda estão por vir.

Primeiro, teríamos o botão pause. Quando a gente cansasse e precisasse de um tempo, era só apertar e pronto. Tudo congelaria do jeito que estivesse para que pudéssemos pensar bem e definir estratégias sem a pressão do relógio.

Segundo, a gente teria lifes pra gastar antes de morrer definitivamente. E o melhor: a gente ganharia mais "cogumelos" a cada boa ação. Ou seja: "comporte-se bem e tenha mais lifes, pra ter o direito de 'errar' mais". Com isso, o medo de tentar e fracassar diminuiria. A gente arriscaria sempre e de maneiras diferentes, tomando como experiência a "morte" anterior.

E por último, mas não menos importante, poderíamos continuar a jogar sempre que quiséssemos. Bastaria colocar mais uma ficha a cada "game over".

Doug
Nada Como Viver!!!
19 de Julho de 2010