sábado, 31 de dezembro de 2011

-CONTAGEM REGRESSIVA - FELIZ ANO NOVO-

Hoje é o último dia do ano e geralmente escutamos várias coisas sobre o ano que passou, né?

E o que mais se escuta é que o ano ou um ano passa muito rápido. Depende. Olhando assim, agora que já acabou, parece que passou mesmo. Mas já parou pra pensar em quanta coisa aconteceu nos últimos doze meses e alguns dias?

Pra mim, um ano não passa rápido não e muito menos devagar. Passa na medida certa, do jeito que tem que ser. Leva o tempo suficiente para aprendermos algo novo, nos arrependermos de algumas coisas e cansar de outras.

O meu maior aprendizado em 2011 foi descobrir que um pé na bunda pode ser, sim, um empurrão. Quem chuta imagina que pode estar fazendo o mal, mas no fundo não está fazendo nada além de te jogar pro alto, pra frente, te incentivando a enxergar além do que você estava limitado a ver. E acreditem eu gostei muito de levar um pé na bunda este ano.

O arrependimento ficou por conta das promessas que não cumpri. Mas juro que vou tentar cumpri-las em 2012. Ou não... Ficou também por conta de promessas que fizeram a mim e não cumpriram. Me arrependo de ter construído sonhos em cima de pessoas sem enxergar que essas pessoas não possuem alicerce para a construção desses sonhos, levando então os nossos desejos por água abaixo.

O cansaço, ah, esse cansaço ficou mesmo por conta das mesmices de sempre. Das pessoas acharem que mais uma vez irão me fazer de bobo me prometendo aquilo que já foi prometido e não cumpriram, e acredito que jamais cumpriram...

Esse 2011, foi massa. Cheio de sustos, surpresas (umas boas e outras nem tão boas assim, mas faz parte da vida e nos trás ensinamentos), medos decepções, mas compensou com renovações, boas idéias, novas amizades, e porque não? -, um bocado de malemolência. Foi um ano bom, mas já deu pra cansar dele também, numa boa.

É justamente por sempre nos cansar com o passar dos meses é que essa época do ano é tão legal. Confesso que já fui daqueles verdadeiros apaixonados por Natal, hoje, não vejo a menor graça, e digo mais, não gosto de Natal. Mas adoro o Reveilón, a festa da virada, o calendário novo. Taí, eu gosto do novo, das novidades. Eu acho mágico poder renovar as esperanças naquilo que é concreto a cada doze meses!

Gosto de curtir um ano, me cansar dele e após a contagem regressiva poder gritar “feliz ano novo” de novo, com ou sem birita na cabeça e a alegria de estar começando tudo outra vez. Tudo bem, talvez a gente nem esteja começando nada, mas e daí?

Podemos estar recomeçando, continuando, qual o problema? É ano novo, tudo novo, inclusive as ilusões.

Que o ano de 2012 de cada um de nós possa ser cheio de papéis em branco pra gente colorir uma nova história a cada dia que se passar. Que possa ter um millhão de poemas para escrever, que tenha partituras musicais infinitas para construir uma nova trilha sonora e que as boas emoções venha nos surpreender a cada dia e mês de 2012.

Enfim, que esse ano que está chegando seja FODA pra toda mundo, porque o que o meu, ah, isso não tenha dúvida que será. Pois vou trabalhar incansávelmente pra que isso aconteça. ;)

Dez, nove, oito , sete, [...] três, dois, um!!!!
FELIZ ANO NOVO


Doug
Nada Como Viver!!!
31 de Dezembro de 2011

- SONHO -

Lessandra me enviou via e-mail, de New York, EUA. Palavras lindas!



“…Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança”

António Gedeão – Pedra Filosofal



Doug
Nada Como Viver!!!
31 de Dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

- ESCOLHAS II -

Recebi hoje muitos e-mails com comentários da minha última postagem aqui no blog e isso me fez voltar aqui hoje pra escrever novamente.

Eu acho que não nos é dada a opção de escolha em muita coisa em nossa vida.
Não podemos escolher em que momento da história nasceremos.
Não podemos escolher em que país ou cidade nasceremos.
Não podemos escolher quem serão nossos pais, irmãos e parentes.
Não podemos escolher que tipo de criação vamos ter.
Não podemos escolher se seremos ricos ou pobres.
Também não podemos escolher nada que seja relacionado à nossa herança genética:
A cor da nossa pele, dos nossos olhos, o tipo de cabelo que teremos, se seremos bonitos, o grau de inteligência, a predisposição à doenças, etc.
Já nascemos pegando o bonde da nossa vida andando. E rápido.

A partir de quando escolhemos?
A partir de quando decidimos?

Como já disse em algumas respostas de e-mail que as pessoas mandaram comentando do post “ESCOLHAS”, onde falo do filme Crimes e Pecados, foi terreno fértil para muitas reflexões. É amplo, sugestivo e interessante. Vou guiar para o lado que mais me toca.

Deixando o lado intelectual à parte, observo a constatação de Woody Allen no filme Crimes e Pecados:
“A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.”

Vou pedir então ao meu companheiro Aurélio que descreva para nós a palavra “destino”:
“Sucessão de fatos que podem ou não ocorrer, e que constituem a vida do homem, considerados como resultantes de causas independentes de sua vontade.”

Eu também concordo com Woody Allen e com o que seu filme busca transmitir.
O destino tem pouco a ver com o que nós nos tornamos, mas tem a ver.
Do momento em que nascemos até o momento em que realmente podemos tomar decisões sobre a nossa própria vida, ficamos dependentes do destino, da sorte, do acaso.
E até mesmo depois desse período, quando começamos a tomar as rédeas da nossa caminhada, esses agentes continuam interferindo em nós.
Começa aí o xadrez da vida.

Observo também a frase dita no filme “Crimes e Pecados” pelo personagem interpretado por Woody Allen:
“Nós somos a soma das nossas decisões”.

Lembro que estava no quarto de um hotel em São Paulo numa das minhas muitas viagens a trabalho à aquela cidade, e vi um texto que abria os créditos de um filme que acabara de ser exibido num dos canais da TV a cabo. Imediatamente anotei aquelas palavras no meu celular e desde então as leio sempre para amigos e as cito em algumas conversas. Tem a ver com o que estou escrevendo aqui. O engraçado é que vi apenas o final do filme e não pude entender a sua relação com aquele pequeno texto. Era um filme de ficção com monstros, efeitos, etc.
O texto:
“O caráter de um homem não vem da sua origem, da sua criação. Vem das suas escolhas. Não do modo como começa as coisas, mas sim do modo como as termina.”

À primeira vista esse texto pode até soar contraditório diante das primeiras linhas que escrevi nesse post. Pode aparentar ir de encontro ao pensamento sobre o período da nossa vida em que ainda não temos o poder da escolha. O período em que somos “criados” por nossos pais ou responsáveis. Isso porque há o costume de se pensar que o nosso caráter, a nossa personalidade, o nosso “jeito” é definido ali nos primeiros anos da nossa vida quando recebemos toda uma carga de influência do ambiente familiar.

É claro que isso colabora com a formação do que nos tornamos.
Mas não é o que determina o que nos tornamos.
Não é o que define a formação de um caráter.

Entre irmãos que tiveram a mesma criação e conviveram com um mesmo ambiente familiar, pode existir um médico, um traficante, um político, um assassino, etc.

Durante toda a nossa existência somos bombardeados pelo ambiente à nossa volta.
E isso nos modifica, principalmente nos primeiros anos da nossa vida.
Só que, a partir do instante em que entra em cena o livre-arbítrio, tudo pode mudar.

A partir daí nós começamos a jogar, literalmente, e sozinhos.
A partir daí começamos a avaliar, a decidir, a escolher, a definir.
E assim seguimos até o fim da nossa vida.
Jogando.

É o xadrez.
É o jogo das escolhas, das decisões, das estratégias, das encruzilhadas, da dúvida.
A maneira como mexemos as peças no tabuleiro do nosso dia a dia é que vai definindo o nosso caráter e aquilo que nos tornamos.
Essa maneira como mexemos as peças é baseada na análise e na interpretação que fazemos das nossas influências, dos fatos que vivemos, das pessoas e do mundo.
E o que constrói nossa capacidade de análise e assim define a nossa capacidade para jogar bem ou mal esse xadrez é um caldeirão de coisas que têm a ver com o destino, com as influências que recebemos durante toda a vida e com a maneira com que usamos o livre-arbítrio. Estão aí mergulhados nesse caldeirão as oportunidades, as dificuldades, o Q.I. (quociente de inteligência), a capacidade cognitiva, as tramas misteriosas do nosso subconsciente e muito mais.
A gente é mesmo o reflexo da maneira com que jogamos com o destino e com as nossas escolhas.

Assim, a gente é mesmo o que a gente escolhe ser.

E como o jogo só acaba quando vamos embora daqui, a gente vai sendo durante a vida o que escolhemos ser todos os dias.
Saibamos escolher então.

Doug
Nada como Viver!!!
29 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

-ESCOLHAS-

Estive hoje à tarde, após a indicação de um grande amigo meu, assistindo um filme maravilhoso chamado Crimes e Pegados.
A certa altura do filme, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
“Nós somos a soma das nossas decisões”.
Essa frase acomodou-se em minha mente e de lá creio eu que não sairá mais.
Compartilho do ceticismo de Allen:
A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
Namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do Casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
Viver sem laços e viver com laços…
Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
Mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta E solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre, mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua…

Doug
Nada Como Viver!!!
28 de Dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

-AMOR EM FÓSFORO-

Recebi hoje um e-mail de uma pessoa que é super especial pra mim.
Essa pessoa se chama Duda, mora em Orlando / EUA e tem o dom de me fazer sorrir e me emocionar sempre que conversamos pessoalmente, ou por telefone, ou pelos e-mail que ela me manda.
Segue abaixo na íntegra o e-mail que ela me mandou hoje:



“Pode não parecer muito, nem parecer tanto, ou, às vezes, parecer que imenso tempo passou.
Contamos a nossa vida pelos anos que vivemos, e já “perdemos” mais um, Fisicamente!
Não duvido que apesar de tudo e da impossibilidade de um cara-a-cara, muito mais seja o que nos une, do que aquilo que nos separa!
Acontece que já se passou um ano e pouco desde a última vez que me despedi de você, ensonada, e que voltei pra casa mais uma vez a mastigar o vazio da sensação de despedida.
E as nossas despedidas são as piores que eu vivo.
É como um amor em fósforo:
Desde que acende até que apaga muito rapidamente, a ideia é aproveitar tudo e conseguir reter esses momentos na mente porque serão eles que contarão a história que vem consolidar os sentimentos.
Quando o fósforo apaga, a gente despede-se, e espera-se que uma nova oportunidade de se acender um outro momento.
O mundo deu pouco tempo pra te amar, ou quem sabe o mundo tenha distribuído muito bem o tempo pra que todos possam te amar…
Às vezes acredito que o simples acaso das coisas me queira dizer que tenho a oportunidade e a vontade de contar os dias que passamos longe, porque o fogo de um fósforo é muito mais intenso do que o de uma vela…
Se os nossos momentos equivalessem ao acender de uma vela e ao seu lento e monótono queimar, talvez eu deixasse de contar os dias que nos separam… mas quem sabe?
Nunca saberemos…
É muito bom contar pelos dedos os dias passados contigo, seguidos.
Assim, cada um deles pode estar muito perto.
É fechar os olhos e sentir…
Nunca me atrevi a contar os dias todos que já passamos juntos: reduzir a número uma intensidade é enviesar e destruir o real valor de um resultado.
É muito engraçado e apaixonante tudo isto, vicia, motiva, faz alguém feliz…
O mau de ter passado mais um ano?
Estou sem sentir o seu cheiro, sem verificar se você engordou ou emagreceu, estou sem alguém pra me dizer que tenho celulite ATÉ nos braços,estou sem ninguém pra se rir por eu dizer “SEICHENTOS (600)”, estou sem ninguém pra brincar com o meu sotaque, ou ausência dele …Isso é tão grave!!!
Cria um estilo de paranóia em que muita coisa faz lembrar de você, qualquer pretexto,
detalhe,fica alguma coisa parecida com uma boa obsessão, de seu nome SAUDADE!
E o que é que eu vou fazer com ela?
NADA… além de condensá-la, pra que nossos próximos fósforos acesos ardam ainda mais fortemente e quem sabe um dia por maior período de tempo… ou não… Douglas, é bem fácil ser tão difícil te amar!
Um beijo

Duda”





Duda,
ou sim, ou sim, ou sim!!!
Lindas as suas palavras.
Quem mandou estarmos em países diferentes?
Além dos raros encontros, nos restam o celular, as cartas, e-mails, livrinhos…
Se não pessoalmente, ainda prefiro te sentir quando observamos ao mesmo tempo a lua…
Mesmo sabendo da coincidência tempos depois…
Ou quando tocarmos um dia, ao mesmo tempo, o Atlântico!
Muito obrigado por mais esse carinho.
Um beijo!
TE AMO MUITO!

Doug
Nada como Viver
27 de Dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

-COM A CARA NA POEIRA-


Ontem fui convidado a ir à casa de um amigo meu aproveitar o restinho da festa de Natal que rolou até a madrugada de ontem.

Cheguei lá já anoitecendo. Tinha uns amigos por lá já, boa música, bebidas geladinha, muita fartura de comida e dois andares de casa.
É... fizeram uma pequena pista de dança em uma sala grande que tem no segundo andar da casa e em baixo o open bar.

Vocês sabem que nessas festas assim é um sobe e desce de gente com garrafas e copos na mão, copos esses que às vezes no balagandar das mãos entornam líquidos escada a fora, um perigo não???

É minha gente ontem eu comprovei o quanto isso escorrega.

Estava eu descendo nas escadas da casa para o open bar e quando faltavam uns 5 degraus para chegar ao térreo eu levei o tombo...

“Sacaqueles” de bunda no chão? Então esse daí mesmo.

No meio do tombo eu já estava olhando pra menina da frente com aquela cara de "Não foi nada".

Mas eu ri muito de mim. Na hora bateu uma vergonha, mas passou rápido, porque encarei o lance de frente, quer dizer, de bunda, kkkkkkkk.

E o mais engraçado é que dois segundos antes, eu sabia que ia cair, sei lá, tive essa visão... Poxa e eu nem pra me avisar que dali a pouco ia estar no chão.

Mas engana-se quem pensou que essa é a primeira vez que eu caio em festinhas ou baladas... Teve a primeira que foi há uns quatro anos atrás em grande estilo, eu cai entre a pista e o bar do Had Hot Café BH, pra quem não é de Belo Horizonte, essa casa noturna é uma das melhores do Brasil.
Lá eu também cai por causa de piso molhado, e me recordo que dessa vez eu machuquei um pouco com alguns cacos de vidro que estavam no chão, mas passou.

Essas coisas fazem parte das baladas / festinhas e da vida da gente, né?

Obs: Esse bonequinho feito mal porcamente sou eu feito por mim, se vocês repararem, ele está de boné que nem eu ontem... (Pô, é pra dar mais realidade à cena.)

Doug
Nada Como Viver!!!
26 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

- 2012 – SELEÇÕES INTENSAS -

Todos os anos nesta época, é comum uma maior reflexão sobre as coisas da nossa vida.

Chega o Natal e o Ano Novo, e ficamos todos mais sensibilizados a isso.

E para os que têm intimidade com a reflexão em todos os seus dias, isto se torna ainda mais intenso.

Esse é o meu caso. Até agora, pra mim, a palavra que mais vêm à tona em minhas reflexões desse fim de ano é “seleção”. Nenhuma outra aparece com mais força.

O tempo hoje é mais curto para todos nós. Por causa disso, a seletividade em tudo é, no mínimo, razoável.

Seletividade em com quem dividir seu tempo livre.
Em com quem compartilhar as coisas da sua vida.
Em com quem sair para jantar.
Em com quem sair para conversar.
Em que negócios entrar.
Em com quem viajar.
Em com quem dividir a alegria dos seus amores e das suas conquistas.
Em para quem dizer que você é muito feliz...

Meu 2012 vai ser assim. Ano de filtrar as amizades, os momentos, os investimentos, e tudo mais que preenche as minhas horas.

Ano de potencializar o que vale a pena e de deixar de lado o que não pode dar certo ou não vale a pena.

Seletividade e intensidade. Venha 2012!!!!!

Doug
Nada como Viver!!!
25 de Dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

-A VIAGEM DA VIDA-

Relendo o texto que postei ontem aqui no blog “A Beleza de Viver o Hoje” fiquei pensando, refletindo como a vida é passageira e como nós, seres humanos, muitas vezes não vivemos, mas passamos pela vida. Na correria do dia a dia não percebemos nossa condição de seres limitados; nossos afazeres, por vezes, não nos possibilitam esta reflexão. Planejamos,trabalhamos, estudamos, dedicamo-nos diariamente a inúmeras coisas, mas deixamos de ter em mente algo que pode mudar nossas atitudes, comportamentos e decisões; esquecemos que o presente (que se chama hoje) é para ser vivido da melhor maneira possível, amando, compartilhando, ajudando, pois poderemos não ter o amanhã, ou pior, não termos no amanhã as pessoas que mais amamos.

Gostaria de compartilhar um momento vivido que me fez refletir sobre o que agora escrevo. Fui hoje (alô Doug já é madrugada, ou seja fui ontem) a uma Missa de Sétimo Dia da mãe de um grande amigo. Ao término da celebração, algumas pessoas fizeram homenagens a ela. Em uma dessas homenagens foi lida uma mensagem em que se comparava a vida a uma viagem de trem. Fique extremamente tocado com a mensagem, pois, de maneira simples e ao mesmo tempo profunda, refletia-se sobre a vida.

Realmente nossa vida é como uma viagem de trem com embarques e desembarques. Mas nós é que escolhemos em que vagão viajaremos e como faremos a viagem. Fiquei pensando em como é passageira esta viagem [a vida] e, por vezes, somos surpreendidos com o desembarque de alguém que tanto amamos. Mas o trem volta a trilhar o caminho, e, mesmo depois do desembarque, temos que seguir, pois a viagem continua e não sabemos em que estação vamos desembarcar.

A mensagem me tocou, pois no corre-corre da vida, de agendas lotadas, compromissos aos milhares, deixamos de perceber a importância do dia de hoje. Devemos arranjar um tempo para vivermos as coisas simples da vida que nos fazem felizes, para estarmos ao lado das pessoas que nos amam e que amamos. Precisamos viver a vida amando, perdoando, fazendo o bem, de bom humor, sem nos deixar abater por coisas que não merecem importância. Tirando das críticas e dificuldades força para seguir em frente.

Tirando dos obstáculos e sofrimentos ensinamentos que nos fazem amadurecer e seguir mais fortes. E sem nos esquecer de que nessa viagem, Deus está ao nosso lado e nunca nos abandonará.

Doug
Nada como Viver!!!
Madrugada de 24 de Dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

-A BELEZA DE VIVER O HOJE

A vida é mesmo engraçada. Às vezes achamos que tudo vai dar certo, mas acontece tudo errado; outras vezes, estava tudo perdido, mas, inexplicavelmente, o impossível acontece.
Cada dia que passa percebo mais que não sou eu o determinador do meu futuro. Só tenho o hoje, só o hoje.

“Tenho medo da graça que passa sem que eu perceba!" (Santo Agostinho).

Tenho medo de não aproveitar a graça, o tempo que me é dado: o hoje. Tenho medo de que as minhas falhas me impeçam de enxergar a beleza que está à minha volta e dentro de mim.

“Senhor, dê-me a graça de enxergar com Seus olhos, porque, na verdade, sou um misto de beleza e imperfeição que merece ser feliz” (Padre Fábio de Melo).

Tenho apenas o agora; o ontem já passou e nada posso fazer para mudá-lo e o amanhã ainda não chegou. Posso viver apenas o hoje, por isso escolho ver a beleza dos meus amigos, das pessoas que trabalham comigo, que estão próximas e distantes – seja essa distância física ou de coração -, pessoas que eu preciso aprender a enxergar com outros olhos, transformando dificuldades em belezas.

Ainda que o mundo queira afirmar somente a “feiura” nos erros, nas dificuldades e perdas, nos sofrimentos e desilusões, também nas pessoas, há sim beleza em cada situação, em cada pedra no caminho, em cada ‘não’ que recebo, em cada pessoa que se foi.

Não posso apenas me prender nas belezas do passado. Lugares, pessoas e situações foram maravilhosos, experiências incríveis; no entanto, belezas que seguiram seu rumo, e eu o meu.

Deus me permitiu viver tudo isso, mas meu olhar precisa estar fixo no hoje, na vontade d’Ele que se chama ‘hoje’.

É preciso um esforço consciente para não permitir que o sofrimento nos torne cegos à beleza da vida. Sempre é possível recuperar a alegria de viver. É por isso que, todos os dias ao acordar, gosto de imaginar como Jesus sorria e como Ele ainda ri de mim, das minhas inseguranças, dos erros que, muitas vezes, não consigo esquecer, mas que Ele há muito já apagou.

Senhor, dê-nos a graça de sorrir no hoje enquanto carregamos nossa cruz diária. Quero que meu sorriso brilhe para aqueles que não veem mais sentido em sorrir. No seu hoje, faça alguém sorrir !

Doug
Nada como Viver!
22 de Dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

-BONS FILMES NA NOITE CHUVOSA DE SEGUNDA FEIRA-


Ultimamente tenho recebi com freqüência a visita importuna da Insônia. E ontem, ela veio novamente me visitar, pra salvar o tédio da madrugada, optei por assistir dois filmes bacanas.
Um foi "Número 23" que me foi indicado por um amigo. Valeu Breninho!
Não é o melhor thriller de suspense que já vi mas dá pro gasto.
O filme se apóia na lenda urbana que confere ao número 23 uma série de coincidências, tragédias e mistérios.
Como exemplo dessa paranóia, o ataque ao WTC que ocorreu no dia 11 de setembro de 2001. Somados os números dessa data (11 + 9 + 2 + 0 + 0 + 1) chegamos ao 23.
Em certos momentos a história fica meio confusa e o final não é tão surpreendente como poderia ser.
Acredito que muita gente após ver este filme sai por aí fazendo contas e tentando encontrar o 23 em tudo.

Acho uma bobagem.
Ainda assim, valeu a pena ter assistido.
Por três motivos.
Além de me prender na tela da TV, o filme me agradou pela boa atuação de Jim Carrey (distante do chato comediante de costume), pela excelente fotografia e iluminação e pelas seguintes frases que encerram a história:

"Não existe um destino.
Existem só diferentes opções.
Algumas escolhas são fáceis.
Outras, não.
Essas são as mais importantes.
Aquelas que nos definem como pessoa."

É mais ou menos isso.
É aquela questão das "escolhas" sobre a qual já escrevi aqui no blog.
Acredito que o nosso destino é desenhado por nós mesmos todos os dias, todas as horas, em cada ato, em cada tomada de decisão ou escolha do caminho a seguir.
Sem essa de dizer que já nascemos com o nosso destino "traçado". Muitos se utilizam desse conceito para justificar tudo o quanto é possível em suas vidas.
Penso que não é por aí.

Quanto ao número 23, se pararmos para pesquisar com paciência, acharemos inúmeras coincidências na história ou no nosso dia a dia com este ou com qualquer outro número.

Um outro filme que vi, e este sim uma excelência, foi "Perfume - A História de um Assassino".
Este thriller é a tradução para o cinema do livro homônimo escrito por Patrick Suskind e que eu já havia lido muitos anos atrás.
O livro, considerado obra-prima, é citado como um dos mais importantes romances bestseller da década de 1980.

Já havia gostado muito do romance e me encantei com o filme apesar de ele não conseguir revelar as minúcias presentes no livro.
Lembro que, quando li o livro, escrevi para alguns amigos dizendo que assim como o protagonista daquela história, eu gostaria de colecionar os seus perfumes para poder tê-los comigo para sempre.
À primeira impressão, a história de Grenouille parece bem estranha e sem sentido, apesar de intrigante. O cara nasce sem cheiro próprio num ambiente fétido e agressivo, e com um olfato incrível capaz de sentir e identificar o aroma de todas as coisas no mundo. Cresce alheio e indiferente a tudo e tem como única realidade o universo de aromas à sua volta que dá sentido à sua vida e o faz partir em busca do perfume ideal e de uma identificação para ele mesmo.
Na verdade, a história que o autor quer revelar está embutida na grande metáfora que é o "Perfume".
A trama se passa numa Paris imunda em meados do século XVIII.
Naquela época o homem francês vivia em estagnação sob o domínio e a opressão do Estado "aliado" à arrogância da igreja católica. Enquanto isso, boa parte da Europa já saboreava a "Idade da Razão" que trazia profundas mudanças no pensamento, nos valores e nas idéias sob a clara luz do Iluminismo. Este conceito trazia em si as idéias de progresso e da defesa do conhecimento racional como um meio para a superação dos preconceitos e ideologias tradicionais. Um dos frutos dessas mudanças para a França foi a Revolução Francesa, considerada uma das mais importantes na história da humanidade. Com ela o antigo regime foi derrubado acabando com a autoridade do clero e da nobreza.

Este período foi marcante e fundamental para todo o pensamento e desenvolvimento ocidental. O homem deixaria de lado o medo das superstições e do desconhecido e se abriria para o novo, para o inexplorado, transformando o mundo.

No filme, Grenouille é o espelho do próprio Iluminismo com sua busca incessante pelo perfume perfeito através do conhecimento, simbolizando assim o domínio da razão sobre o animal até então dominante dentro de cada ser humano. Grenouille sai do nada e consegue através do conhecimento subjugar a todos, incluindo aí o decadente Estado e a igreja católica.
O final antropofágico é trágico para o personagem porém totalmente simbólico para toda a história.
O filme é também uma aula de história quando retrata com perfeição os costumes e o panorama daquela época e todas as mudanças que ela promoveu na humanidade.
Fora isso, há também a excelência no figurino, na fotografia, nos cenários, na trilha sonora, nas interpretações (Dustin Hoffman dá um show) e na direção.
É um belo filme com sutilezas presentes em toda a história.
Recomendo a todos.

Doug
Nada como Viver
20 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

-O PEQUENO PRÍNCIPE-

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Quase todo mundo, sabe a origem dessa frase... Menos esse "burro abestado" que escreve agora no blog.

Na segunda feira, anteontem, ao seguir o caminho da minha casa, conversava com uma amiga por telefone e escutei dela que eu me parecia muito com “O Pequeno Príncipe”, e eu a indaguei sobre o que ela estava falando. Ela me disse que o meu modo de dar atenção às coisas simples da vida, a forma de como eu trato as pessoas, a pureza de como vejo as coisas eu meu redor, a forma de como eu me responsabilizo por aquilo que eu cativo se igualava a esse personagem "Pequeno Príncipe".

O mais interessante foi que ontem, na parte da manhã enquanto conversava no MSN com uma outra amiga ela me disse essa frase, acima citada.

Achei linda e elogiei... Foi quando ele disse:
- Você não conhecia essa frase!!??... Não leu o "O Pequeno Príncipe", do Antoine de Saint-Exupéry????
E eu, respondí que não.

Qual foi a surpresa dela.
- Como não leu? - Todo mundo já leu esse livro.

Que vergonha... Logo eu, que leio até rótulo de sabonete.

Comecei a pesquisar na Internet sobre o livro e achei o linck para fazer o download.
Tratei de baixar o livro, rapidinho.
Sim... de vez em quando eu baixo coisas na net... Mas quem não baixa, né?

Putz, em apenas duas horas devorei o livro todo..

Simplesmente, amei o livro, gente!
Nunca é tarde, pra conhecer uma obra tão interessante... Mesmo sendo uma literatura infantil.
É, é uma literatura infantil sim, mas com muitos ensinamentos para marmanjos como eu.

Fiquei tão alucinado com a história que ontem mesmo fui ao shopping com duas amigas e acabei comprando o DVD com o filme que conta a história do livro.

Não, o filme eu ainda não o vi, marquei com essas duas amigas uma sessão cinema no próximo sábado a noite, após a minha apresentação na Boa Nova, na casa de uma delas, com direito a vinho, queijo, coca cola, tortas e claro, excelentes companhias...

Então, para os desavisados como eu que não leram o livro, não tem mais desculpa... É só escolher se quer ler, ouvir ou assistir.

É isso mesmo gente, você também pode ouvir a história. Assim como tem o livro pra baixar na Internet, existe o áudio da história e o vídeo no youtube.


Segue, um trecho do livro, onde a frase é mencionada.

"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui - disse a voz -, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- Tu és bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs o principezinho. - Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
(...)
- Eu procuro amigos. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa. - Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil garotos. Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.
Serás para mim único no mundo. Eu serei para ti única no mundo...
(...)
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
(...)
- Os homens esqueceram essa verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."

Doug
Nada como Viver!!!
14 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

- PRA QUE SERVE UM AMIGO??? -

... Pra tanta coisa... não é? Para Instalar o XP no computador e não cobrar nada, mesmo perdendo horas e horas a fio fazendo isso!
Para trazer muamba do Paraguai e quase ser preso!
Para emprestar o carro e recebê-lo de volta com multa e 21 pontos na carteira.
Pra rachar a gasolina, emprestar a prancha,
recomendar um CD, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Para acompanhar em velório de quem você nem conhece...

Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
A amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises e choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não só serve de companhia em um velório, serve de apoio, pra dar aquele abraço de conforto, pra contar uma piada pra quebrar o clima.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta
o tempo, empresta o calor e a blusa de frio.
Um amigo não recomenda apenas um CD. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele e topa conhecer o teu, sem dizer que você vai constragir ou criar situações embaraçosas na vida dele (porque isso não é amizade)
Um amigo não passa apenas cola... Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim, talvez, ninguém tenha...
Se tiver um, amém!"


Doug
Nada como Viver!!!
05 de dezembro 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

-SER TRANSPARENTE-

Às vezes fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente?
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas "ser transparente", é muito mais do que isso:
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar o que sente.
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair "as mascaras", baixar as armas, destruir os imensos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar.
Ser transparente é permitir que todas as nossas doçuras se aflore, desabroche, transborde.
Ser transparente é ter coragem e a simplicidade de declarar o amor ao outro sem ter medo ou vergonha de como vai ser interpretado.
Mas infelizmente, quase sempre a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o "nó na garganta", às lágrimas que brotam no mais profundo do nosso ser.
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar diante de DEUS e ver o que Ele traz de bom pra gente e admitir que não sabemos, que temos medo.
Por mais doloroso que seja ter de construir uma "mascara" que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos e até mesmo do nosso DEUS...

Preferimos assim:

Manter uma imagem que nos dê uma sensação de proteção. E assim nos afastando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos.
Não porque sejamos mentirosos; mas porque como folhas secas, nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso não-contaminado.
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar com as pessoas: carinho, doçura, compaixão, compreensão, amor..., de que todos nós sofremos e às vezes nos sentimos sós imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir.
Num silencio que remete a saudade de "nós mesmos", daquilo que pulsa e grita dentro da gente, mas que não temos coragem de mostrar aqueles que mais amamos!
Porque infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, duvidar, agredir, acusar, criticar e até mesmo julgar do que simplesmente dizer: "Você está me machucando... Pode parar, por favor!"
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro...
E ainda quando temos uma situação onde estamos sendo tratados de uma forma mais especial do que estamos acostumados, uma forma mais cuidadosa, não damos valor, porque aprendemos a colocar maldade em tudo.
Quando na verdade, se deixássemos que a nossa razão ouvisse também o nosso coração, talvez, poderíamos evitar tanta dor...
Não devemos ter medo dos conflitos, mas sugiro que deixemos explodir todo nosso amor!
Que consigamos não prender o choro, não conter as gargalhadas, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível... Que possamos receber o amor mais puro vindo de outra pessoa, já que isso é raro nos dias de hoje. Que consigamos tentar não controlar tanto, responder tanto, competir tanto... mas confiar na graça de DEUS, que nos basta.


Ame, simplesmente ame!

A inteligência sem o amor nos faz perversos.
A justiça sem o amor nos faz implacáveis.
O êxito sem amor nos faz arrogante.
A riqueza sem o amor nos faz pobre.
A pobreza sem amor nos faz orgulhosos.
A beleza sem o amor nos faz fúteis.

Vamos amar mais, sentir e curtir mais o amor dos outros, não o amor carnal, mas sim o amor puro que todo ser humano é capaz de sentir e aprender de fato ser mais transparente.

Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico como aconteceu alguns anos atrás.
Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.
Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos.
Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso.
Fim.
Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios.
Como se jamais tivesse existido.
Seus planos de trocar de emprego, ou de expandir os negócios.
Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor.
Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria.
Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses.
Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.
Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste.
Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades da infância.
Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você conquistou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo.
Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais.
Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis.
Não deixe nada para depois.
Diga o que tem para dizer. Demonstre.
Seja você mesmo.
Não guarde lixo dentro de casa.
Não cultive amarguras e sofrimentos.
Prefira o sorriso.
Dê risada de tudo, de si mesmo.
Não adie alegrias, nem contentamentos, nem sabores bons.
Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança.
No fundo, só existe o hoje."

Vamos refletir sobre isso!

Doug
Nada como Viver!!!
02 de dezembro 2011