sexta-feira, 30 de setembro de 2011

-UM ANO DE NAMORO-


Em um ano você pode fazer várias coisas, pode ser várias pessoas em uma só, pode aprender muito, pode viver o que não viveu em uma vida inteira, pode fazer novos amigos, se aproximar dos velhos, pode virar budista, islamita, quem sabe hindu e depois decidir que nada daquilo diz respeito a você.

Em um ano você pode cometer as maiores loucuras da sua vida, pode brigar fazer as pazes, brigar novamente e ter certeza que, mesmo assim, você ama aquela pessoa.

Você pode gostar de montanha em um final de semana e no final de semana seguinte odiar descabidamente esse ambiente, pode magoar alguém sem querer, pode ser magoado por querer, pode dar perdão e ser perdoado, pode conhecer pessoas que mudarão a sua vida de forma positiva ou negativa, pode se afeiçoar a um animal que encontrou na rua por acaso, pode sentir saudades de quem está longe ou de quem está relativamente próximo. Pode querer mudar de país, de estado, de cidade, de casa ou até mesmo de cama ou de colchão.

Em um ano você pode receber notícias maravilhosas, rir sozinho de coisas que você mesmo fez, pode dar felicidade para alguém, pode fazer as mesmas coisas o ano inteiro como se fosse um ritual e, mesmo assim não enjoar, pode ter paciência durante o ano inteiro e em um segundo perdê-la como se nunca a tivesse possuído, pode gastar todo o seu dinheiro com coisas inúteis sem se arrepender, mesmo que saiba que este dinheiro lhe fará falta, pode querer voar para o Japão, e esquecer que existem lugares melhores e bem mais perto.

Em um ano você pode pular, cantar sem saber a letra da música e mesmo assim continuar achando que canta certo, pode odiar por instantes ou pelo ano inteiro, pode dizer que nunca mais fará algo e cinco segundos depois continuar fazendo sem nem se lembrar do que havia dito.

Em um ano, você pode mudar de emprego, de chefe, de amigos , de gostos, de roupas...

Em um ano há tempo suficiente para você fazer tudo isso e muito mais, inclusive passar um ano inteiro amando uma pessoa e descobrir que ainda a ama muito e que conseguiria amá-la por muitos e muitos anos.

Acho que meu ano se encaixa perfeitamente na maioria das coisas que citei acima, mas vale ressaltar a última citação.

Há um ano eu cometi a maior loucura da minha vida e felizmente a minha loucura tornou-se a minha salvação. Sai um pouco do meu mundo e descobrir que existem pessoas maravilhosas fora dele. Uma dessas pessoas foi você, pessoa que transformou meu 2010/2011 em um ano inesquecível.

Uma pessoa linda por dentro e por fora, que desde 01/10/2010 me faz muito feliz. Esses dias me peguei pensando no porque desse amor que eu sinto por você e descobri que, um ano inteirinho do seu lado não foi suficiente para responder essa simples pergunta, a única coisa eu sei é que tinha que ser assim, acho que você também concorda comigo nesse ponto.

São muitas “psedo-coincidências” para um casal só.

É claro que eu poderia ter respondido essa pergunta facilmente se utilizasse alguns clichês como: porque você é uma pessoa linda, gente boa, engraçada e etc...mas essas coisas eu prefiro dizer diretamente a você e com certeza não são elas que me fazem te amar como eu te amo. Prefiro acreditar que eu te amo porque tinha que ser assim.

Obrigado por todas as broncas, por todos os consolos, por todas as horas que você passou conversando comigo, mesmo sem nem ter o que dizer, por todas as suas madrugadas perdidas por não querer que eu ficasse acordado sozinho, por todas as vezes que aturou a minha chatice e pelas inúmeras vezes que deu risada a cada vez que me ouvia dizer: “Amor, eu estou morrendo...”, por todas as músicas cantadas para mim, mesmo que erradas ou misturadas com outras, por todos os sorrisos e olhares lindos que você já me deu, pelas cartas, e-mails, scraps, posts, twitters bilhetes e mensagens que você me escreveu, por cada palavra sincera que você já me disse, pelos milhares de “Eu te amo” e “Eu te amo muito mais” que eu ouvi, obrigado por me amar!

Eu poderia passar a vida inteira te agradecendo por cada coisinha que você já me fez, mas farei o meu último agradecimento desse post logo:

Obrigado pelo melhor ANO da minha vida!
Então meu anjo, é isso. Desculpa por não ter conseguido escrever coisas que acho deveria ter escrito, mas acredite eu tentei, tentei muito. Só que é muito difícil escrever sobre esse um ano de namoro, por isso, vou acabar logo com isso;

Feliz um ano de namoro pra gente!
Que venham inúmeros anos como este...

Te amo muito!

Doug
Nada Como Viver!!!
Primeiros minutos de 01 de outubro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MULHERES, QUEM AS ENTENDE???? -

Recebi um e-mail/desabafo genial de alguma mulher encalhada, quer dizer, revoltada com os homens de Belo Horizonte. Resolvi postá-lo aqui na integra e a baixo o que eu penso sobre as mulheres de BH.
Segue:


HOMENS DE BH SÓ SABEM “DAR UM END”
“Belo Horizonte é a única cidade no mundo onde homem corre de mulher. Pra bem longe. Funciona da seguinte forma: uma cidadã dá dois passos em direção a um cidadão belo-horizontino. E ele dá dois passos na direção contrária. Feia ou bonita. Alta ou baixa. Gorda ou magra. Não interessa. Eles simplesmente não estão a fim de você. Essa é a dura realidade daquelas que estão solteiras em Belo Horizonte. Nem experimente paquerar um cidadão nessa cidade. Ele a fará se sentir a pior das criaturas. Cruzeirenses ou atleticanos. Pobres ou ricos. Feios ou bonitos. Eles se acham as últimas bolachas do pacote. E não são.
Numa cidade com 35 mulheres pra cada homem (minha estatística!), esses infelizes se acham na condição de escolher o cruzamento da cara da Gisele Bundchën com a bunda da Juliana Paes. E, enquanto eles esperam suas musas, se acham no direito de destratar ou ignorar as pobres mortais da capital mineira. Eles não são gays. Gays sabem tratar muito bem uma mulher. Mas, casos que tenho visto por aí, colocam em dúvida a masculinidade desses cidadãos. Tenho uma amiga que buscava e levava o cara em casa, pagava motel e ele se achava no direito de dar end nela. Homem que trata mal mulher é o fim da picada.
Em contrapartida, as mulheres de Belo Horizonte ficaram mal-acostumadas. No sentido exato da palavra. Acostumadas com o pior mesmo. Elas aturam homens da pior qualidade. Ligam pra caras que dão end nelas, racham conta de cinco reais, pegam homens que pegam dois ônibus pra chegar na casa delas, se enrolam com caras que têm namorada, pegam homens a pé e se sujeitam a buscar e levar o cara lá na puta-que-pariu. E a lista não pára por aí.
Ainda tem homem malcriado; homem que desliga o celular no final de semana; homem que aparece na sua casa com revista de mulher pelada debaixo do braço; homem que liga de madrugada depois que viu que não ia pegar nada na noite; homem que escreve ‘gostoza’. (Jesus, me abana!); homem que chega com bafo de cerveja; homem que não te ajuda a carregar uma sacola pesada; homem que chama amiga pra tomar vinho a sós na casa dele; e ainda tem aquele que canta sua melhor amiga.
É!!! Pensa que to exagerando?
No tempo dos nossos avós, era diferente. Os homens eram verdadeiros cavalheiros. Mandavam flores; abriam e fechavam a porta do carro; não deixavam as mulheres fazer nenhum esforço físico.
As mulheres eram tratadas como princesas.
Hoje, as mulheres se sujeitam a tudo pra arrumar um marido. A mulher quis se igualar ao homem e acha que, para isso deve beber cerveja no gargalo, sentar de perna aberta, arrotar alto e dormir com um homem diferente em cada noite. Tomaram o caminho errado. A mulher precisou se rebaixar pra se igualar ao homem. Deixaram de ser as princesas que merecem ser tratadas como tais e começaram a assumir o papel que elas mesmas cobiçaram um dia: rachar conta de cinco reais, pagar motel, buscar e levar homem em casa. Ótimos exemplos de como a mulher se igualou ao homem.
Em Belo Horizonte, esse papel que a mulher assumiu se tornou tão forte que os homens pararam de fazer qualquer esforço. Deixaram de ser os caçadores para se tornarem as caças. Aqui, são as mulheres que têm que seduzir o tempo todo. São elas que paqueram, que ligam, que pedem telefone, que dão em cima. E os caras? Meros observadores, frouxos, sem atitude, pois eles não sabem se colocar no papel que as mulheres deixaram pra eles: o de escolher.
P.S.: Esse texto não é uma obra de ficção. É apenas uma compilação de confissões trocadas em mesa de bar por amigas finas, que adoram champanhe e tiveram que aturar esses malas!
Amigas, estou solidária à causa!“


Reparou no “dar um end” que a autora usa? Super tendência, né?

Agora o que eu penso:

As mulheres de BH
Belo Horizonte realmente é uma cidade que tem um número grande de mulheres. Os homens através destas estatísticas citadas deveriam se sentir realmente privilegiados; mas existem alguns problemas neste
caminho.
Existem uns grupos de mulheres em BH, que se acham as últimas Coca-colas do deserto, numa boa!! (sei que muitas vão me crucificar, mas estou falando a verdade!)
Gostam de freqüentar Pizzaria Marília, 68, The Art., Nasala, e outros locais nobres de BH. Geralmente andam com um grupo de amigas que sempre moram em lugares que já foram “Considerados no passado” como áreas nobres da zona sul do tipo – Bairro Santo Antônio - Sion - Gutierrez - Anchieta - Savassi – Serra, etc…
Quem realmente tinha dinheiro já mudou desses bairros a bastante tempo, e atualmente moram em condomínios fechados na região de Nova Lima, etc.
Essas mulheres vivem um falso glamour… estudaram em colégios de nome como Marista, Loyola, Sagrado Coração, Promove, Pitágoras... Geralmente são filhas de pais separados, a mãe vive de pensão do pai, que no passado tinha dinheiro e podia manter o luxo dos filhos. Mas com a separação,
o que geralmente resta a elas é o apartamento ou casa nesses bairros e muito mau, um curso superior.
Grandes maiorias dessas mulheres são estagiaras do curso que concluíram, trabalham em escritórios, empresas etc… Ganham uma miséria por mês, que gira em torno de 600 até 1.300 reais! Elas gastam em roupas, sapatos caros da moda e maquiagem. (Isso sem contar o salão de beleza que sem dúvida vai precisar da mesada do pai pra interar!!)
Essas mulheres se julgam as mais belas, “Gente Bonita”…
Quando vão pro MARÍLIA bebem suco de laranja, CaipiFruta…( no máximo “duas”), e quando recebem o salário se reúnem e pedem Champagne do tipo CHANDOM ROSE de 70 reais pra “7 pessoas” e um Carpaccio de 17 reais pra acompanhar e aparentarem ser CHIC, “mulheres da sociedade”.
Quando chega a conta é aquele desespero!! O cartão de uma não passa, a outra tá sem dinheiro, a outra dá o dinheiro contadinho.. a outra confere a conta como se estivesse lendo a Bíblia do tipo "não estou entendendo, será que é isso mesmo?” Chega a ser cômico a cena!!!
Geralmente andam em carros populares do tipo- Pálio, Gol, Fiesta, Ka, Clio.., isso quando está de carro que muitas vezes não é de sua propriedade , e sim da sua mãe, e tem escondido no porta-luvas um carnê gigantesco que mais parece um catálogo telefônico de 72 pracelas. (E não será novidade se tiver alguma atrasada.)
Colocam 15 reais de gasolina e acham que é muito!!
Essas mulheres tem um fino gosto, adoram viajar, pelo Brasil e o mundo!!
Geralmente vão para a Europa em pacotes divididos á perder de vista, passam o carnaval em Salvador ou no Carnavio, mas para fazerem isso começam a pagar a viagem com um “ano de antecedência”, geralmente o Pai, a Tia e o Padrinho ajudam em algumas das parcelas.
Essas mulheres adoram contar vantagem, sempre tem um amigo rico que têm casa em Escarpas, outro dono de empresas de grande porte, outro que mora em uma cobertura no Belvedere, e um Tio milionário!!
Elas entendem de moda, Grife, e marcas caras..
Adoram andar em um carro IMPORTADO !!
Entendem mais de marca de carro importado do que alguns homens!! (E depois não querem ser chamadas de Maria Gasolina)
Quando conseguem entrar na Boate NASALA, (GERALMENTE COM CONVITE), gastam o mínimo da consumação estabelecida… Ai começa a brincadeira..
Essas mulheres são exigentes, mentalizam um Projeto de Homem do tipo: - RICO, BONITO, GENTE BOA,”BONZINHO” de boa família..
Na mente delas esse tipo de homem é pra casar!!
Esse homem dos sonhos, tem que ser cavalheiro, gentil, levá-las pra sair e jantar em um bom restaurante, pedir um Champagne do tipo- Veuve Cliquot de 300 REAIS a garrafa, frutos do mar ou derivados como “caros japoneses”…
Esse homem deve ter um carro novo, de valor acima de 80.000 reais, de preferência morar sozinho, ser dono e nunca empregado...
Resumindo: O sucesso em pessoa!!
Quando elas conseguem fisgar esse tipo de homem, adoram desfilar com eles nas baladas, e contar pras amigas: Tô pegando fulano de Tal dono da empresa tal, filho do beltrano!!
Elas não contam, é que esse tipo de homem “Sucesso” tem geralmente 1000 mulheres atrás deles, querendo a mesma coisa.. Deixando-o, literalmente a vontade para levar pra cama uma por dia!!
Dessa forma que homem vai querer namorar em BH..???
Essas mulheres tentam a elevar o padrão de vida, através destes príncipes encantados..
Se decepcionam, pois já não tem mais homem trouxa!!
O que elas fazem: Vão para estados como São Paulo, que não tem mulheres bonitas como BH, para fisgar um bobo paulistano, que pelo fato de SP ter um estilo de vida mais caro e o dinheiro rolar mais solto o padrão do paulistano é bem mais alto que do mineiro..
Aí essas mulheres nadam de braçada…
Tratam paulistas como se fossem Deuses do amor..
Idiotas, no fundo eles querem apenas sexo fácil com mineiras bobas deslumbradas!!


UM OUTRO GRUPO DE MULHERES SÃO AQUELAS:
Que moram em bairros distantes do tipo Nova Suíça – Jardim América – Prado- Padre Eustáquio,Carlos Prates e etc..
São bonitas às vezes, mas barangas demais da conta..
Adoram freqüentar lugares do tipo: BAR DO LUISINHO – ESPETINHO DO MANUEL - TIO ZÉ- BWANA- E-POP- ROXY- AMARELINHO - NECA- CHEIO DE GRAÇA.. e acham que é o máximo ir no CHALEZINHO na sexta ou no sábado… Elas adoram um barango, metido a playboy, que dirige um Stilo Amarelo ou Vermelho com um carnê gigante de prestações…
Consideram os homens que freqüentam o Marília e outros lugares no Bairro de Lourdes, de RICOS XILIQUENTOS!!!
Na visão delas esses tipos de homens se acham..
Ficam no fundo loucas querendo, mas o orgulho não deixa aproximar, e quando aproximam costumam a ter uma chata mania de ironizar o padrão social daquele homem do TIPO: “isso é só pra rico neném, eu sou pobre, tenho que trabalhar”..
As mulheres boas ou realmente interessantes de BH, de familias de tradição mineira já não estão mais no mercado dando sopa… estão sempre namorando ou casadas… é muito raro elas ficarem desocupadas!! Somente em breves intervalos e, mesmo assim fica um bando de homem a fila de espera… a fim de ser escolhido por ela.
Ai eu pergunto: O que nos resta em BH?
As interesseiras metidas a esnobes, que querem viver uma vida boa a nossas custas? Ou as Barangas que no fundo querem a mesma coisa?
Tá difícil!!!

Doug
Nada Como Viver!!!
29 de setembro 2011

- PRONTO, FALEI... -

Cara Cláudia Leitte,

Venho aqui hoje no meu blog responder uma postagem que tive o desprazer de ler no seu blog sobre as criticas recebidas por seu show no Rock in Rio. E confesso que me assustei com o que li.

A maneira mais fácil de se defender é atacando... e parece que você sabe disso muito bem.
A forma como você tratou os que a criticaram em nada difere da postura deles. Foi arrogante, se colocou como falsa-humilde que esconde a pseudo superioridade. Provavelmente você deve ter esquecido que vivemos atualmente em um pais que possuímos liberdade de expressão.

Dizer que quem a criticou por sua duvidosa apresentação é gente desocupada é um tanto quanto controversa. Afinal, você mesmo os criticou em seu blog. Talvez também não tenha o que fazer, então...

Você não foi respeitada porque não respeitou primeiro. Teve a mesma soberba de outro artista que levou uma chuva de garrafadas na edição passada. Chegou querendo impor e se impor, esquecendo-se de que não estava em um terreno “seu”. É fácil ser estrela em uma micareta, mas deve ser foda saber que não era a artista principal da noite no festival em que tocou, não?

Nem todos são tão radicais como você colocou em seu blog. Me lembro que em 2001, acompanhei o Rock in Rio III e assisti alguns shows pela TV, dentre eles, a apresentação de Elba Ramalho e Zé Ramalho, notoriamente não-roqueiros. E, sem surpresa alguma, um público de quase 130 mil pessoas aplaudiu, dançou, cantou e respeitou o trabalho de ambos. Tocaram forró, frevo e tudo mais... E por que o público teve esse prazer e respeito? Porque ambos são artistas que, fora dos palcos, possuem carisma, humildade, competência e talento para saber lidar com as diferenças. E respeitaram o público que estava diante deles.

Pois bem: não sou um roqueiro nato e muito menos estou ofendido com a forma como tratou aqueles que gostam de rock e não gostam de axé. Sou axezeiro, pagodeiro, roqueiro, ou seja, gosto de tudo que possua qualidade e por incrível que pareça, gosto de algumas coisas que você já gravou e não tenho preconceito com nada, desde que tenha qualidade. Não sou xiita como você colocou em seu blog em relação aos roqueiros. Ano passado estive em um show da Ivete Sangalo em minha cidade, assim como já fui em shows seu, e como sempre gostei do vi, e não foi pelo ritmo.

Sabe o por que gostei e sempre gosto? Por causa da forma como a cantora tratou e trata seu público e, principalmente, a maneira como se porta fora dos palcos, respeitando, sim, as diferenças. Nunca vi ninguém conquistar minha simpatia da maneira como Ivete conquistou desde o primeiro show que fui dela. Diferente do primeiro que fui seu ainda como Babado Novo e que achei que seria uma banda couver da Ivete.

Por falar nela, a referida postagem em seu blog apenas levantou a bola na área para que Ivete fizesse um gol de placa e te mostrasse como conquistar outros roqueiros em um festival que leva o nome de “rock”. Mas isso deve doer mais do que qualquer outra critica que nós, reles mortais, possamos desferir em sua leittosa direção.

E só uma dica: não use mais o nazismo como forma de reforçar uma idéia. Isso demonstra falta de argumentos e preguiça mental, pois sabe que todo mundo sempre rechaçará qualquer atitude parecida com a do “ariano”. Lembre-se que o próprio arrastava milhares de pessoas por onde passava, falava com eles de cima de um palco e dizia que quem estava contra ele era ignorante e, provavelmente, não tinha o que fazer na sua doentia concepção. Nesse caso, sua postura não difere muito da do ariano, não... Ele generalizou os judeus, você generalizou os roqueiros. Ambos diante de uma multidão de fãs.

No auge de sua soberba, você chega inclusive a tratar roqueiros como seres desprovidos de inteligência mesmo que remota, já que pede para entrarem no Google e pesquisar sobre o “ariano que se achava superior aos judeus”. Aposto que se fizer uma enquete entre seus fãs, muitos sequer saberão escrever Hitler... quiçá saberão quem foi!

Dizer que um roqueiro se acha superior por conhecer Metallica ou Coltrane é o mesmo que se sentir gostosa por fazer um clipe com ex-Menudo recém saído do armário. Quem esfrega o que na cara de quem?

Mas é sempre assim, não? Quem critica o faz por inveja, queria estar no seu lugar, em cima daquele palco, não é? Claro: o mundo inveja Cláudia Leitte... que humildade, que modéstia, que exemplo!

O pior é vê-la criticando os artistas internacionais por atraso, por mostrarem a bunda, por não conseguirem “conciliar a respiração com o canto” – clara alusão à Kate Perry, que NÃO foi vaiada no mesmo dia em que você se apresentou, mesmo ofegante.

Os critica por que? Posso usar sua mesma forma de pensar e achar que está com inveja deles? Olha, acho que posso... Releia sua frase:

“pouco se importam conosco, querem beijar na boca, ir à praia e tomar nossa cachaça, e nós, que pagamos caro para assistir aos seus ‘espetáculos’ em nossa terra, aplaudimos a tudo isso”.


Falou a loira oxigenada conhecida por uma música cujo refrão é “eu quero mais é beijar na boca”!

Sinto um enorme ressentimento vindo dessa frase... Porque os que pagaram caro para ver o show dos internacionais também pagaram caro para ver o seu show – e seus outros shows não devem ser baratos, também. Mas eles cobraram mais cachê, não é? Acho que isso que deve doer...

Talvez um dia você consiga alugar um “garden” qualquer pra alavancar sua carreira internacional e, quem sabe, gravar um single com algum desses mesmos artistas que criticou. DUVIDO que vá falar: “não aceito porque você foi ao Brasil, atrasou o show, beijou na boca e bebeu a nossa cachaça!”.

Assim como você disse ter gente honesta trabalhando com você, eles também possuem gente honesta trabalhando com eles. Mas você também não respeitou isso...

Enfim: perdeu uma ótima chance de ficar quieta e calada.


Doug
Nada Como Viver!!!
29 de Setembro de 2011


PS: Se tem mesmo todo esse respeito por Rita Lee, nunca mais faça um show em um rodeio, ok? Não importa o quanto paguem, o respeito que tem por ela não deve ter preço, certo?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

- ACONTECIMENTOS -

Pois é, conforme prometi ontem em meu twitter, venho aqui postar na íntegra o texto que recebi por e-mail de Carol.
Mas antes de postar esse texto, queria expor aqui um pouco sobre essa menina...
Conheço Carol há muitos anos, chegamos a namorar durante 3 anos se não me engano e vivemos muitas coisas juntos.
Na época eu atuava como D.J., tocava praticamente todos os dias e ela também começando a sua vida profissional trabalhando como uma louca e estudando.
Namorávamos mais pelo telefone do que pessoalmente, mas o carinho que tínhamos um pelo outro era maior do que toda essa falta de tempo, essa minha loucura na época de viajar, trabalhar, tocar, virar noites fazendo a festa e animação dos outros.
Terminamos o namoro e foram várias tentativas de retorno, mas não teve jeito.
A nossa vida segue o rumo e muitas vezes não temos como guiar esse caminho chamado futuro.
Ficamos um tempo sem nos falar, apenas trocávamos alguns e-mails, mas nada muito pessoal.
Esse ano, tive o mega prazer de reencontra-la, sentamos conversamos muito...
Calma gente, não reatamos o namoro, eu já estou vivendo uma nova faze da minha vida com outra pessoa assim como ela, mas fato é que nos aproximamos novamente como amigos.
Putz, se eu soubesse que era tão bom ser amigo dessa pessoa, já tinha corrido atrás a muito tempo...
Às vezes demoramos pra entender que certas pessoas não servem pra namorar e casar com você, e sim pra ser um grande amigo ou amiga.
Já é a segunda vez que vivo essa experiência.
Mas enfim, espero mesmo não perder mais o contato com essa menina show que desejo toda a felicidade na vida dela.

Segue o e-mail que ela me mandou abaixo:




" Nossa, há quanto tempo eu não escrevo. Embora seja um dos meus hobbies preferidos, estava um pouco esquecido ultimamente. Mas, não há motivo melhor do que falar de bons acontecimentos... principalmente quando envolve pessoas muito especiais.
Bons acontecimentos em todas as esferas da vida: seja pessoal, profissional ou amorosa. O problema é que muitas vezes só nos recordamos da última, lembramos o quanto aquela pessoa é importante na nossa vida, como ela nos faz feliz e muitas outras coisinhas. Porém, mais importante que tudo isso é perceber os acontecimentos que ocorrem na nossa família, entre os amigos, mesmo quando esse acontecimento é a visita daquele parente chato em plena sexta-feira à noite. Mas tudo bem, os amigos estão aí para isso mesmo, nos resgatar desse momento pouco agradável.
Bom, me propus hoje a falar de amizade, e comecei a pensar quantas coisas boas essas pessoas incríveis, chamadas de amigos, são capazes de nos proporcionar. Por exemplo, quantas vezes já nos perguntamos: “Será que ele está a fim de mim?”, ou “Minha mãe ficou chateada comigo ontem?”, ou ainda “Meu Deus, que chefe é esse que eu tenho...”. Sabe quem responde todas essas perguntas e ainda fazem ótimos comentários (tudo bem, ás vezes não gostamos, mas temos que aceitar)? Nossos verdadeiros amigos, aqueles que realmente podemos contar para o que der e vier. Não estou falando de amizades convenientes, que só sabe te elogiar. Estou falando de pessoas sinceras que sabem a hora certa de falar: “Amiga, não se iluda, ele não quer nada com você!” É difícil, mas é necessário.
Existem certos momentos na vida, que tudo parece acontecer ao mesmo tempo: casamentos, cirurgias, viagens, relacionamentos, desentendimentos (com família, chefe, namorado)... um emaranhado de acontecimentos, e nessa hora só uma boa amizade para entender tudo isso. Entender sim. Porque só os verdadeiros amigos sabem e entendem como é difícil aguardar ansiosa (o) uma ligação às 22 horas de um sábado á noite.
Como diz a música: “Eu espero acontecimentos...”, mas se for ao lado de um grande amigo, eu espero todos os acontecimentos, principalmente se esse amigo for alguém que você conhece há mais de 10 anos (é necessário o mês e o ano?), alguém com quem compartilhou bons e maus momentos, aventuras... quantas aventuras e boas recordações. Acredite, nunca é tarde para encontrar ou re-descobrir um bom amigo... Ah, isso serve para amores também, tá?
Por isso meu “amigo”, agora que te reencontrei, não largo mais... rsrs. E como você mesmo diz: “Só Jesus na ‘nossa’ causa!” Ah, para não perder o costume, ‘vamos acompanhar’ o desenrolar desses acontecimentos cotidianos, os quais somos meros intérpretes, tentando achar a cada dia a nota certa dessa linda melodia da vida."

Carolina Cynthia
26/09/2011



OBS: Carol, saiba que você é um presente em minha vida... Já vivemos muitas coisas juntos como namorados, agora vamos viver muito mais como amigos....
Vamos Acompanhar!!!!

Adoro Você!

Doug
Nada Como Viver!!!
28 de Setembro 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

- FILOSOFIA DE BAR / BUTECO -


Butecar: verbo; neologismo derivado da palavra buteco*; ação daquele que se desloca até um estabelecimento para ingerir bebidas alcóolicas, jogar conversa fora, dar risada e sair trocando as pernas.

Ultimamente eu tenho "butecado" bastante, e o melhor, "butecando" na casa dos outros. Ando meio sem paciência pra boates lotadas, abafadas, com música alta, onde ninguém consegue se comunicar direito. Não vejo tanta graça mais em "festinhas fechadas", com as mesmas pessoas, as mesmas bandinhas, o mesmo repertório, bebida liberada e pulseirinhas de identificação.

Como um bom mineiro, tenho dado muito valor à nossa praia: os bares. Porra... Nada melhor numa sexta-feira ou num sábado como esse que passou que reunir um grupo de amigos maneiros, ou até mesmo você e mais uma pessoa (e digamos que essa pessoa pode até ser sua ex namorada que agora se tornou uma grande amiga), assentar numa mesa de bar ou buteco e pedir uma cerveja gelada, ou uma Coca gelada. O barulho da garrafa abrindo é música pros ouvidos. Muito melhor que o batidão das casas noturnas frenéticas. Daí vem o primeiro brinde, o primeiro gole. A primeira de muitas garrafas.

No começo, todo mundo está comportando. Depois da terceira ou quarta rodada, os ânimos começam a se alterar, o tom de voz sobe, as gargalhadas aumentam de intensidade. Aquela banda que estava tocando no canto perto da parede ou o DVD que passa na televisão já não são mais percebidos. E os assuntos são os mais variados possíveis. Discute-se de tudo um pouco: cinema, música, sexo, mulheres, relacionamentos, drogas, violência, política, viagens, vida, morte, amores e desamores. Quer um lugar melhor que um bom bar pra curar dor de amor?

Tenho curtido muito também aquelas reuniãozinhas bem íntimas na casa de amigos, regadas de muitas conversas, bebidas, tira gosto e uma musiquinha de leve ao fundo.

Mas voltando a falar do bar, acho tudo no bar muito fascinante. O barulho das conversas paralelas, o tira-gosto e o cheiro de gordura que vem da cozinha, a cerveja estupidamente gelada, o copo lagoinha que não fica vazio, a mesa perneta, a sinuca, os amigos reunidos.

Se o bar estiver vazio, a gente anima. Se a cerveja estiver quente, a gente dá o grito. Se tá na hora de abaixar as portas, a gente pede a conta e procura outro bar aberto. Sempre tem.

E... Amigo! Desce a saideira e fecha pra gente!


Doug
Nada como Viver!!!
24 de setembro de 2011



*Eu sei que a grafia correta seria "boteco" e não "buteco", mas posso escrever do jeito que eu quero?



OBS: Buteco é bom sim, mas é bom saber quem será a sua companhia, se não pode acabar virando a coisa mais chata do mundo. Fica a dica!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

- CUMPRINDO PROMESSA -



Então, hoje vim aqui cumprir uma promessa. Não gosto de ficar devendo nada a ninguém, muito menos um simples texto. Acontece que há algum tempo bateu uma crise de ciúme num amigo meu, um carioca da gema que hoje mora aqui em BH, e ele me pediu pra escrever alguma coisa sobre ele. 'Bora' lá então... Vou tentar ser o mais breve possível.

Nos conhecemos pela internet há uns 10 anos atrás. Calma gente, não foi em sala de Bate Papo não. Eu era D.J. na época e ele curtia muito esse tipo de trabalho. Começamos a conversar por e-mail e depois por msn. Apesar dele ter me ajudado bastante e ter me dado algumas dicas importantes pra caralho sobre algumas coisas, à primeira vista me pareceu mais um desses playboys bombados que não têm nada na cabeça além de substâncias anabolizantes. Um playboy desses que a gente cansa de ver nas micaretas, em shows, se achando os donos do mundo e agarrando as meninas à força. E foi justamente ai que eu me enganei.

Apesar de toda essa aparência de pitboy folgado, existe um meninão. Uma criança medrosa e cabeça-dura. Um modelo fotográfico competente [ou nem tanto] e um cara estudioso do vocabulário vasto. O cara que mais fala "eu te amo" que eu conheço. Impressionante o tanto de pessoa que ele ama. Alguns ele ama de verdade. Outros muitos, nem tanto. Como a maioria dos cariocas, um cara que estoura fácil, que grita, que briga e que xinga quando tem razão.

Lembro a primeira vez que a gente se viu pessoalmente. Foi lá no Rio de Janeiro mesmo, uma semana antes do Carnaval daquele ano. Acho que foi uma das maiores loucuras da minha vida. Acho não, tenho certeza.

Caralho... Eu sai sozinho de BH pra passar uns dias na casa de um cara que eu nunca tinha visto na minha vida, há quinhentos e quarenta quilômetros da minha casa. Só quando eu já estava dentro do avião que a minha ficha caiu. Ai bateu o medo. E se ele não estivesse no aeroporto me esperando? E se fosse um sequestrador, assassino, traficante? E se... E se? E se é o caralho. Não tinha mais volta. Eu já tava voando rumo ao incerto. E a minha sorte tava lançada. Só me restava ouvir música e relaxar.

Mas ao aterrisar naquela cidade que eu amo e acho sempre linda, todo esse medo e insegurança se transformou em alegria e alívio. Como combinado, ele estava no aeroporto me esperando. Cheguei no Rio por volta de uma hora da madrugada e dali descemos pra Macaé/RJ que é a cidade onde ele residia na época. Apesar do horário, ele fez questão de já rodar um pouco no Rio me mostrando alguns pontos maneiros. Eu quase não gosto de conhecer lugares novos, né?!

Nunca fui tão bem tratado assim antes. Dona Graça e Sr. Reginaldo me receberam muito bem, fazendo com que eu me sentisse em casa. No outro dia a gente já estava no mar. Caralho... Que sensação estranha me deu nessa hora, tentando entender o que tava acontecendo: eu na praia com um até então desconhecido. Já era quase fim de tarde, a gente andando na areia falando besteira e vendo os kitesurfistas fazerem manobras legais na água. E a gente parecia que se conhecia há anos.

E a viagem foi foda. Dois ou três dias depois, mais um amigo nosso aqui de Minas chegou por lá e a farra ficou completa. Conheci as praias mais bonitas que eu já estive, andei de bugue, tomei cerveja, muita cerveja gelada, fui atacado por um bando de formigas carnívoras e nadei sem perceber que havia perdido a minha sunga após um capote na onda do mar. O melhor verão da minha vida. A melhor viagem de todas!

E pra completar, ainda curtimos o melhor Carnaval do mundo. Sim curtimos juntos pois ele veio pra Minas curti os shows que eu faria no carnaval, com mais um bando de amigos malucos. Haja história pra contar...

É Aurélio, Aurelinho... Acho que falei tudo, né?! Agora tenho é que te agradecer por me receber tão bem na sua casa sempre, por me dar bronca quando precisa, pelas dicas e por ter me ensinado tanto. Valeu, professor! Acho que aprendi direito, hein! Como é bom saber que hoje tenho você aqui perto de mim morando em BH.

E vou ficando por aqui, porque como ele mesmo diz, já tá parecendo papo de viado! hehehe


Doug
Nada como Viver!!!
21 de Setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

- VOCATION MODE: ON! -

Há alguns dias tenho pensado em alguma coisa pra postar aqui. Não gosto de deixar o blog às moscas, sem movimento e sem novidades. Pensei em vários temas, várias situações e nada. Pedi sugestões a alguns amigos, mas não consegui desenvolver nem a introdução dos textos. Caralho! Parece que a minha criatividade entrou de férias!

Férias... Nem me fale! Saí recentemente da empresa onde trabalhei por mais de dois anos e agora estou em uma outra, ou seja, férias só em 2013. Mas o que tem mais aliviado é saber que aqui rola férias coletivas no final do ano, mas... Chato isso. Adoro férias, viajar, praias... Acho que é por isso que a minha criatividade resolveu fazer greve. Aaaaaaaah! Dá vontade de gritar!

Além dessa mudança na minha vida, está chegando uma época do ano que eu detesto. Ruas lotadas, as pessoas transpirando consumismo, os batedores de carteiras frenéticos (se bem que diminuiu muito, mas ainda existe), os shoppings intransitáveis, os preços nas alturas, os estacionamentos cuspindo carros, luzes multicoloridas disputando espaço com bolas brilhantes de vários tamanhos numa poluição visual totalmente dispensável, e musiquinhas chatas e grudentas tocando insistentemente nas lojas. Ah, o Natal... Ainda bem que é só uma vez por ano.

É, mas antes do Natal tem meu aniversário, e vou confessar que esse ano eu estou meio chulé pra comemorar. Quero mais é que passe logo junto com o Natal. Ai vem meu, verão, Carnaval... Ah, o Carnaval... Esse sim podia se repetir a cada três meses!

Enfim... Preciso da minha criatividade de volta, urgente! Pelo bem desse blog. Se alguém a encontrar por ai, mande que ela volte pra casa ou me avise pra eu ir buscá-la pessoalmente. Gratifica-se bem.


Doug
Nada como Viver!!!
Madrugada de 17 de Setembro de 2011


P.S.¹: Essa semana foi aniversário do Sérgio e rolou uma mega festa assim como todo ano, e parece que ele vem realizando seus desejos. Me recordo quando fui na primeira festa (show com Jammil e ele comentou comigo que ainda levaria pra tocar na festa dele Chiclete com Banana e Ivete Sangalo. No ano retrasado ele trouxe Banda Eva, no casamento dele ano passado foi Roupa Nova e esse ano ninguém mais que Chiclete com Banana. Será que ano que vem virá o furacão da Bahia Ivete Sangalo??? Vamos acompanhar! No mais, Parabéns e essa coisa toda que todo mundo sempre deseja nessa data. É isso aê!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

-CAMINHANDO E CANTANDO...-

Quando a maioria das roupas começa a não te servir mais, é hora de repensar algumas atitudes. E é exatamente isso que está acontecendo. Esse ócio está acabando comigo. Só faço ficar sentado nessa mesma posição por horas aqui na empresa, e a noite quando não tenho nenhum compromisso deito e durmo cedo. Olho no espelho e vejo refletida ali uma imagem que não tem me agradado em nada.

Por isso estou repensando minhas atitudes. Desde segunda feira, parei de ingerir líquido enquanto almoço, tenho evitado comer sem estar com fome e quando como, procuro algo mais saudável do que as porcarias que eu adoro comer. Estive também em uma academia pra recomeçar minha malhação e já tenho em meus planos começar ainda esse mês.

Mas nem sei o porquê eu to falando sobre isso. O assunto hoje é outro. Só contei do meu passo rumo ao fim do sedentarismo pra quebrar o gelo. Então vamos ao que interessa!

Hoje de manhã fui a uma clínica fazer uma consulta médica que eu já tinha agendado anteriormente, apenas consulta de rotina. Aproveitei o espírito atleta que baixou em mim esses dias e fui a pé mesmo, uma vez que a clínica nem é muito longe de onde eu trabalho. Cheguei lá, apresentei os documentos, fiz a verificação da impressão digital e assentei pra aguardar a minha vez.

Putaqueopariu! Não tem coisa que me tira mais do sério do que esperar. Perda de tempo do caralho. Além da monotonia de uma sala de espera, o sorriso amarelo estilo “apresentadora do Fantástico” ou “modelo do Tentação” que a recepcionista fazia a cada paciente que chegava e a voz de telesexo que ela forçava ao atender cada telefonema, várias outras situações me irritam nessas ocasiões.

Mães que vão consultar e levam crianças, é uma delas. Que inferno! Além de estar puto com tudo aquilo, tenho que agüentar criança chata chorando na mina cabeça, criança correndo pra tudo quanto é lado da Clínica, criança pedindo isso ou aquilo... Se fosse uma clínica pediatra, ou se pelo menos tivesse naquela clínica pediatria, tudo bem, mas uma clínica onde se atende apenas adultos, é foda! Mas tá bom... Pego uma revista, abstraio toda essa situação e tento relevar.

Esqueço aquilo tudo, até o celular de uma senhora gorda que estava do meu lado tocar. Um ringtone cafona no estilo Calypso. Como se não bastasse, a nobre senhora tira o telefone da bolsa e o pluga no fone de ouvido com a mão esquerda e rende um bom papo com alguém que parecia ser sua filha [é, era impossível eu não ouvir a conversa, mesmo sem querer]. Isso também me tira do sério, não só na sala de espera, sabe? O fone de ouvido é uma invenção genial, mas tem o seu momento certo de ser usado. No trânsito é um desses momentos oportunos, onde suas duas mãos estão ocupadas, ou deveriam estar. Tá, eu sei que tempos atrás saiu uma matéria enorme dizendo que o celular causa câncer quando usado direto ao ouvido. Cara, numa boa, pra isso acontecer o telefone tem que derreter de tanto ser usado no mínimo umas 10 vezes e não causará apenas o câncer, no mínimo a LER vira junto. Mas voltando a essa senhora que citei, o que impedia ela de falar ao celular no modo convencional? Nada! E esse tipo de cena é o que eu mais vejo nos ônibus, nas ruas e acreditem, até nas baladas e igrejas.

Acho que esse povo deve imaginar que o uso de um fone de ouvido dá algum tipo de status. Eles devem achar que fone de ouvido é coisa rara e que apenas pessoas importantes e ricas usam. Longe de qualquer tipo de preconceito, acredito que ao contrário, elas estão vendendo uma imagem de cafonice e da pobreza. Não pobreza material, mas pobreza cultural. E mais, estão querendo atingir um status que, pra mim, é brega, numa boa.

Pra minha sorte, antes que a nobre senhora pobre encerrasse sua ligação, eu fui chamado pra consulta. Foi massa, um excelente médico que me reconheceu por me seguir aqui no meu blog. Achei isso fantástico! Respondi algumas perguntas relacionadas a minha visita a clinica, conversamos sobre Redes Sociais, fiz alguns exames rotineiros que não duraram nem 10 minutos e fui liberado.

É por enquanto, aparentemente, não corro o risco de passar dessa pra outra e nem de acontecer nada e muito grave. Menos mal! Assim vou poder continuar escrevendo aqui por um bom tempo. Continuar escrevendo, caminhando e cantando.

E viva a popularização dos celulares, das máquinas digitais e dos fones de ouvido!

Doug
Nada como Viver!!!
14 de Setembro 2011