terça-feira, 31 de janeiro de 2012

- TÃO SIMPLES ASSIM -


Vindo embora pra casa hoje estava pensando numa coisa simples na vida, mas pra mim, uma das coisas mais lindas que o ser humano faz que é o simples gesto de dar as mãos.

É tão simples né? Mas eu acho lindo!

Ali, quando duas pessoas estão de mãos dadas, elas querem no mínimo ficar mais próximas uma da outra. Seja um casal de namorados, amigos, pais e filhos ou irmãos, não importa. O carinho está ali, entre as palmas daquelas mãos.

Mas amor de pais e filhos é eterno e a conquista já vem de berço, a gente sabe que aconteça o que acontecer esse amor é quase impossível de terminar. O de verdadeiros amigos também é quase parecido com o familiar.

Agora o de namorados não. Esse por mais que o amor seja lindo, é sempre necessário conquistar o espaço a cada dia. E esse gesto de apego que é as mãos dadas mostra como queremos ficar ligados a essa pessoa.

Não tem jeito, toda vez que vejo um casal de mãos dadas eu fico olhando, vendo como está a posição das mãos... Não sei porque, mas eu acho muito especial.

Uma vez entrando em uma festa em Cabo Frio/RJ, eu vi um casal brigando por algum motivo que não lembro agora, mas eles estavam de mãos dadas... Que doido isso né? Um casal em plena "DR", mas não largavam as mãos. Isso eu não esqueço nunca.

Fico pensando nos casais que não podem fazer isso por motivos de força maior, os gays por exemplo, que por causa da sociedade não podem expor seu carinho um pelo outro, no caso das mulheres gays, a coisa fica mais fácil né... afinal, amigas costumam andar de mãos dadas e dá pra disfarçar numa boa.

Então é isso.

Seja carinhoso sempre com quem você ama, afinal essa vida nossa é muito curta pra deixarmos as coisas passarem despercebidas....

Doug
Nada como Viver!!!
31 de Janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

- OLÁ, PESSOA -

Começou esse mês aqui em BH mais uma campanha de popularização do teatro e da dança.

Essa já é a 38º edição desse projeto maravilhoso que acontece todos os anos aqui em Belo Horizonte e regiões.

Eu, como sempre um apaixonado pelo teatro, depois que despertei em mim essa paixão me faço presente todos os anos sempre que possíveis nos espetáculos apresentados em cada campanha.

Todo ano é assim: reapresentações das peças de maiores sucessos na campanha anterior e peças estreantes.

Sempre procuro dar mais atenção as peças estreantes, mas na maioria das vezes acabo me rendendo em assistir novamente alguma que me agradou em apresentações anteriores.

Ontem, quarta feira, sem nada de interessante pra fazer, fui ao teatro com Carol.

Fomos assistir o Monólogo “Olá, Pessoa”

Confesso que fui meio preconceituoso, não com o que falava a sinopse da peça, mas sim por ser um monólogo e o local do teatro.

É, já assisti alguns monólogos e me cansei, pois a pessoa que apresentava não sabia prender a atenção do público, mas não estou aqui pra falar desse outro monólogos, estou aqui pra falar de “Olá, Pessoa”

O espetáculo, que até poderia até ser chamado de uma palestra, é baseado na história real de Marcelo Garcia, - um servidor público que se assume gay, na vida real - feita por Edmundo de Novaes Gomes. É uma livre adaptação do livro "e ninguém tinha nada com isso...", escrito pelo próprio Marcelo.

Durante o livro que estou lendo e durante toda peça, ele nos conta situações engraçadas e sérias que se vive no dia-a-dia.

Não vou falar aqui o que exatamente acontece na peça e nem no livro que estou lendo pra não estragar a surpresa de quem ainda vai assistir ou ler o livro.

O que posso adiantar é que a questão da homossexualidade é o tema central do espetáculo e do livro, mas a intenção é dimensionar a discussão a toda e qualquer forma de discriminação.

Não gente, a peça não é apenas para homossexuais, como é dito no início do espetáculo “Se você é um homossexual, fique, pois você poderá se identificar com muitas coisas que serão ditas aqui. Agora se você não é homossexual, fique também, pois pode ser que você venha aprender coisas que no seu mundo não exista

Então deixo aqui no blog a dica dessa peça que fica em cartaz aqui em BH até o dia 25 de Janeiro – Terça e Quarta as 20hs .

Você que está lendo esse post e se interessou, corra porque só tem mais dois espetáculos.

A peça é apresentada no teatro da Funarte – Galpão 1, localizado à Rua Januária, nº68 no bairro Floresta BH.
Os ingressos na campanha custam R$5,00 e podem ser adquiridos no Mercado das Flores na Av. Afonso Pena ao lado do Parque Municipal.


Doug
Nada Como Viver!!!
19 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

- COM CERTEZA, A CULPA É SEMPRE DO ATENDENTE DE TELEMARKETING -

Gente, numa boa, não tem coisa pior do que ver que você precisa falar com um atendente de telemarketing.

Os que dão mais trabalhos são os de operadoras de telefone.

Dá até medo.

Primeiro que começa com aquela atendente virtual medonha, que fala coisa que você não quer e depois você fala alguma coisa e ela não entende. Um sacooooooooo, passando para o atendente, ai sim começa a hora da morte. Com vocês, uma lista:

* Nunca sabem falar como um ser humano. Parece que estamos ouvindo a tia da gravação do elevador.
* Por mais que explicamos milimetricamente correto nossa situação, eles nunca entendem o que queremos.
* Nos transferem pra tudo quanto é canto com a desculpa que o outro setor vai resolver o nosso problema... Na verdade, eles não sabem de nada e empurram pro próximo que também te empurra porque sabe menos ainda.
* Passa números de protocolo errado para não comprometer o serviço mal feito.
* Falam sempre que o sistema tá ruim e que não pode atender naquela hora... (Quando me ligarem pra cobrar conta em atraso, eu vou dizer que o sistema aqui em casa tá ruim e que é para ligarem uma outra hora.)
* Fazem mil promessas que vão mandar a gravação em arquivo de áudio em 10 dias...Nunca mandam.
* Desligam na sua cara quando estão de saco cheio de ficar com a bunda na cadeira e de trabalhar.
* Quando desistimos do serviço deles e mudamos pra outra operadora nos ligam inúmeras vezes ao mesmo dia com promoções tentadoras, mas que na verdade são gato por lebre.

Parecem putas. São uns amores quando nos perdem e chorando, imploram pra voltarmos. Mas quando voltamos, fazem cú doce, não nos dão atenção e gastam nosso tempo e nosso dinheiro.

Por isso que eu acho que na verdade, todo mundo sonha em ser artista, médico, modelo, aeromoça... Mas ninguém sonha em ser atendente de telemarketing, porque isso não é um sonho, é uma sina.

Sabe o que eu acho que eles fazem quando nos deixam na linha e vão tomar um suco...

Digo, verificar no sistema?

Isso:










Doug
Nada Como Viver!!!
15 de Janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

- NOSSA, NOSSA, ASSIM VOCÊ ME MATA -

Ontem, ao receber a ligação de uma amiga minha, recém chegada da Europa, conversamos sobre vários assuntos e dentre eles, sobre a sua experiência internacional, ela me contou muita coisa bacana da Europa e disse que a música de maior sucesso atualmente por lá é a de Michel Teló “Assim você Você me Mata”. Eu acharia até bacana uma coisa brasileira fazendo sucesso lá fora, mas confesso que eu acreditava que o gosto dos europeus era mais apurado, principalmente na música. Mas, enfim, quando desliguei o telefone, a única coisa que vinha à minha cabeça era: "Nossa, nossa, assim você me mata". Não sei por que, mas resolveram colocar essa música no inconsciente coletivo do mundo, então não importa se você nunca a ouviu, você sabe cantar e dançar. É a nova Macarena do momento.

Pode ser que seja só 2012 indicando mesmo o fim dos tempos, em que o top das paradas musicais do mundo seja essa música, ou então seja uma prévia do que acontece com quem não é bonzinho enquanto vive. Deve ser tipo a trilha sonora do inferno, em 'repeat' por toda a eternidade, e claro que nessa trilha aumentaria o repertório incluindo Restart e outros/as.

Mas, deixando o gosto musical e a qualidade da obra prima que mais cola na cabeça nos últimos tempos, achei que o fato dessa música não parar de tocar dentro da minha cabeça poderia ser um sinal. Essa música tem muito a nos ensinar, tem uma mensagem a ser passada, principalmente para as mulheres.

Primeiro fiquei pensando em qual seria a minha reação se um dos meus amigos contasse, na mesa do bar, a seguinte história:

“- Doug, deixa eu te contar uma. Sábado, na balada, a galera começou a dançar. E passou a menina mais linda, tomei coragem e comecei a falar.
- E o que você falou pra ela?
- Nossa, nossa, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.
- Sério mesmo? E esse olho roxo ai? É por causa dessa sua idéia genial?”


Esse foi o único fim que consegui pensar para a conversa imaginária porque, se um cara fala esse tipo de coisa para uma desconhecida, é o que ele merece em troca, numa boa.

Depois de criar esse papo, pensei em como uma menina bacana ou uma mulher descente (eu tenho amigas assim) reagiria com um "Delícia, delícia, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego" e confesso que essa parte do "Ai se eu te pego" é de apavorar!

Imagina você menina/mulher, em uma rua escura esperando o ônibus, e o cara para do seu lado, te chama de delícia e diz: "Ai se eu te pego". É hora de gritar por socorro e correr sem olhar pra trás.

Mas levando a história para o lugar certo - a balada - como você agiria se fosse abordada dessa maneira? Eu acho agressivo demais, numa boa! Acho que é como se o cara a segurasse pelo braço ou passasse o braço ao redor da sua cintura sem o seu ok. E isso não pode.

Gente, pode ser muito engraçadinho ouvir essa música, mas as mulheres não pode achar que esse é o tipo de rapaz galanteador que merecem! O príncipe do cavalo branco não existe, mas esse cara que te chama de delícia na balada, sem nem te conhecer, sem nem saber seu nome, não é mesmo uma versão moderna desse tal príncipe que vocês meninas/mulheres procuram. E nem um cara para quem você deveria dar uma chance.

Um relacionamento precisa de respeito, seja como for. Seja um namoro, um caso, uma ficada, uma troca de casais no swing, um ménage, uma relação de poliamor, uma noite e nada mais... Respeito é a base para tudo, ainda mais para começar algo. E ser abordada, em qualquer lugar, sendo chamada de ‘delícia’ é quase acreditar que é elogioso ouvir galanteios frente a uma construção. Não é, e tenho certeza que as meninas/mulheres sabem o tipo de coisa nojenta que pode sair dali.

A música do Michel Teló mostra que não é necessário saber o nome da pessoa na qual o homem se interessa e muito menos um conversa pra saber ao menos de onde veio ambas as partes. Ela mostra que o objetivo principal é bunda, que concordo plenamente que são lindas, mas não devem ser o foco.

Meninas/Mulheres, se o seu namorado ou marido as chamam de delícia, ótimo, vocês têm intimidade pra isso. Um ficante também pode, claro, se torna engraçadinho, charmoso. Mas ser abordada dessa maneira é só assustador, pensem nisso!

Gente, eu sou homem e sei como funciona a coisa. Desde sempre, as mulheres são ensinadas que tudo bem ser vista como corpo e tal, que é assim mesmo, que os homens não conseguem se expressar bem. Mas ‘peraê’, e na hora de falar mal o juiz que 'roubou' o time desses homens, ele se expressam bem, né? Sim, acreditem isso é um tipo de sentimento.
Galera, nós homens sabemos expressar sim, só não que muitos não querem.

Eu penso que na verdade as meninas/mulheres precisam parar de aceitar migalhas. Não há falta de homem no mundo, há falta de gente legal, isso sim. E se você parar de procurar no lugar errado, com as motivações erradas, pode encontrar um cara incrível que vai chamar você de delícia na hora certa. Tenha certeza disso.

Chega de aceitar menos do que vocês merecem, né? As preliminares começam bem antes do contato físico, elas começam quando os olhos se cruzam, e se o cara não manda bem já aí, não vai mandar depois. Acredite.

Fica a dica!

Doug
Nada Como Viver!!!
11 de Janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

-PAPEL EM BRANCO EM NOSSA VIDA-

Ao abrir minha caixa de e-mails hoje, dentre vários que recebi, me deparei com esse enviado por minha amiga Luciana Prata, de São Paulo, Capital.

“Papel em Branco
Acordei e vi que ainda estava escuro… logo me lembrei que estava nas montanhas e isso me deu uma grande alegria… mas ao mesmo tempo me lembrei que no dia seguinte estaria de volta para casa e a esse pensamento seguiram outros me lembrando das coisas que faria no dia seguinte… e no outro… e na semana seguinte… E sem perceber fui enchendo meus dias de afazeres.
O sono foi passando e com ele o encantamento de estar ali naquele lugar… distante de tudo…
Logo uma voz muito conhecida, que sempre vem em meu auxilio nos momentos em que quase me perco de mim, me falou enquanto me mostrava uma folha de papel em branco.
- Você está pintando o futuro com as cores do passado…
Foi só o que eu precisava ouvir.
Na mesma hora vi como marcava no papel em branco cada coisa que programava e assim vi que fazia um desenho no papel baseado nas minhas experiências passadas… pintava o papel à medida que programava coisas que pensava ter que fazer.
Limpei tudo bem depressa deixando o papel branquinho de novo… e fui voltando ao presente para desfrutar do que estava vivendo no momento…
Lembrei que cada dia pode sempre trazer o inesperado se a gente não preenchê-lo até o fim com nossas expectativas e com as coisas que pensamos que tem que necessariamente acontecer a cada dia.
Vi claramente como estava usando o precioso “presente” para pintar o futuro com as cores do passado e do já vivido.
Nós ganhamos de presente uma folha de papel em branco junto com cada dia que chega e se não ficarmos atentos podemos pintar esse papel com tanta coisa que já passou… e nem deixamos que o presente traga todas as cores que o Grande Mistério pode nos revelar…
Cores nunca imaginadas podem chegar assim inesperadas e brilhantes, em um dia qualquer… e nos dar a certeza de que, muito além dos que podemos pensar… o Universo “sonha”…
Por Rúbia Dantès.

P.S: A felicidade que você está cultivando hoje, não tem preço. Que venha o desprendimento aos valores sociais para que possamos desfrutar do amor!
Você está leve, isso me faz ver como o tempo cura tudo e tudo transforma.
Você está com uma energia e uma luz tão intensa, que faz clarear os novos tempos.
Te amo. Sem causa. Amo porque você é assim… Livre (se é que você me entendi?!!)
Lu.”




Lu,
creio que estamos pensando juntos, em sintonia.
Estive ontem a noite com Fernanda, uma pessoa muito querida que eu amo, e conversamos muito sobre esse assunto.
Sobre a quantidade de experiências já vividas e sobre o peso disso na nossa criação de expectativas para o que buscamos para agora e para o futuro.
Muitas vezes nos prendemos à lembrança de coisas bacanas que já vivemos e por causa disso passamos a procurar no presente coisas exatamente iguais a essas já vividas tentando assim reviver esses momentos bacanas do passado. Apego.
Muitas vezes essas lembranças são tão fortes e esses momentos vividos foram tão intensos que acabam engessando a possibilidade de buscarmos novas situações. Praticamente não nos damos oportunidades, não nos permitimos a isto.
O que eu dizia ontem é que devemos sempre estar abertos a tudo o que a vida e o mundo colocam na nossa frente.
Muitas vezes, por exemplo, por estarmos já habituados a vestir sempre roupas vermelhas, nos recusamos a provar o amarelo, o azul, ou o preto, que poderiam até cair melhor no nosso corpo.
Eu dizia também que é perigoso formarmos convicções sobre o que queremos e até sobre o que somos se possuímos apenas poucas experiências.
Nesse caso precisamos lutar contra a nossa rejeição natural ao novo, ao inesperado, ao inusitado, e VIVER!
Vejo muita riqueza nisso aí.
Riqueza de vida que só nós mesmos, cada um, saberá valorizar.
Precisamos viver.
Viver muito.
Acumular experiências próprias para cada vez mais estarmos certos do que estamos escolhendo para nós no nosso dia-a-dia.
Isso tudo porque a vida é uma só.
E passa voando…
Um beijo do tamanho do seu carinho.

Doug
Nada Como Viver!!!
04 de Janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

-AMIGOS E "AMIGOS"-

Estava na casa de um amigo há alguns meses quando alguém de apelido “Leite” falou numa roda de conversa que “Amizade é sinônimo de sacrifício!”. Esta frase entrou na minha cabeça e confesso que não saiu nunca mais.

Nessa vida a gente encontra todo tipo de gente pelo caminho. Já me bati com uma variedade enorme de seres humanos e, sem dúvida alguma, vocês também. É esse contato que nos faz crescer e evoluir ao longo dos anos. E diante dessa fauna interminável de tipos, minimizo e divido aqui essa gente em pessoas boas e más. Muitas vezes tenho dificuldade em distinguir esses dois tipos. Acontece uma vez ou outra de eu conhecer uma pessoa, me encantar ao enxergar ali um ser humano sincero, de bom caráter e confiável, conviver com ela por anos, e só muito tempo depois descobrir que se tratava ali de uma raposa sob a pele de cordeiro. Comigo é até dificil de acontecer isso pois além de ser bastante desconfiado, sinto a energia das pessoas. Mesmo assim acontece. Quando me vejo enganado, fico imaginando como é que alguém pode ser tão canalha e dono de tanto fingimento e dissimulação… Fico irritado por alguns dias mas isso logo passa pois não costumo guardar rancor. Apenas afasto aquela pessoa do meu dia a dia.

E vou vivendo minha vida.

Acontece que acredito também naquela máxima que diz “O que se faz aqui, se paga aqui!”.

Na verdade acredito em energia.
Tudo é energia, na verdade.
Um pensamento nosso é energia.
A intenção de um olhar é energia.
Uma oração é energia.
Um desejo é energia.
A inveja é energia.
O ciúme é energia.
O amor é energia.
Energias boas e ruins, como nós, seres humanos.

E vivemos em meio a essas energias todas. E por sermos também energia, a troca acontece. A todo instante. Em nossa casa, na rua ou no ambiente de trabalho. No relacionamento com desconhecidos, familiares e amigos.
Tudo é energia.

E como somos facilmente atingíveis nessa troca de energias, precisamos nos manter em equilíbrio.

Eu, na verdade, penso que a melhor arma contra energias negativas e pessoas ruins é agirmos sempre corretamente com todo mundo. O que damos ao mundo e às pessoas, recebemos de volta na mesma intensidade e qualidade. Penso assim. Quem já viveu um bom tempo sabe que isso é a mais pura verdade. Aprendi isso através de coisas que já aconteceram em minha vida e na vida de pessoas que conheço.

Diante disso, volto então à questão da amizade e do sacrifício.

Como é bom ter amigos sinceros e leais.
Amigos que gostam da gente.
Amigos que torcem pela gente.
Amigos que sofrem com a gente.
Verdadeiros amigos.

Muitas vezes penso que só vamos ter a certeza dos amigos verdadeiros no momento da nossa morte quando poderemos avaliar toda a nossa viagem, nossa atuação nela e tudo que passamos neste mundo.
Verdadeiros amigos.

É difícil encontrá-los nessa grande caminhada.
Mas como é bom descobrí-los!

Quando encontramos pessoas assim temos que valorizá-las, mantê-las. Temos que cuidar delas. É aí que entra o sacrifício.

Escrevi esse texto para dizer aos meus amigos como os valorizo. São poucos. Mas como os defendo. Como torço por sua felicidade. Como os amo.
E como acredito neles.
E torço todos os dias para que essa crença neles permaneça intacta até o fim dos meus dias.

Doug
Nada Como Viver!!!
02 de Janeiro de 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

- PONTES -

As pontes nascem da necessidade de ligar estradas, de ultrapassar um obstáculo que aparece no meio de um caminho, da vontade do homem de ultrapassar uma barreira e de chegar a algum lugar.

Essas são as pontes materiais.
As pontes ligam estradas.
As pontes ligam cidades.
As pontes ligam os homens.
Feitas para durar, essas pontes são feitas de materiais resistentes como pedras, concreto, ferros, aço, fibras de carbono, etc…
Mesmo assim, algumas dessas pontes não resistem ao tempo e se entregam…

Mais do que essas pontes erguidas para se chegar a algum lugar, o ser humano precisa de pontes para alcançar os outros seres humanos.
São as pontes emocionais.
A amizade é uma ponte.
O namoro é uma ponte.
O casamento é uma ponte.
Uma sociedade é uma ponte.

Essas pontes, porém, passamos a vida inteira construindo.
É um trabalho diário, difícil e cansativo pois elas nunca estão prontas na verdade.
Elas precisam ser feitas também de material resistente, assim como as pontes materiais.
Sinceridade, fidelidade, amizade, cuidado, atenção, respeito, iniciativas e amor são alguns desses nobres materiais.

Mesmo assim, como as pontes materiais, algumas dessas pontes emocionais não resistem ao tempo e se estragam…
Talvez, mais do que construir novas pontes, o mais importante em nossas vidas seja reconstruir pontes que se partiram com o tempo.

Muitas vezes passamos muitos anos das nossas vidas construindo pontes como estas.
E as vezes por um momento equivocado, por um comentário mal intencionado, por algo até sem explicação, uma dessas pontes se quebra.

Não sei se posso chamar isso de maturidade mas, hoje em dia – mais do que nunca – tenho procurado construir novas pontes em minha vida, e mais do que isso, tenho buscado reparar as pontes que já haviam se desgastado com o tempo.

Uma coisa é certa: dessa vida, podemos não levar as pontes materiais, mas sem dúvida alguma levaremos as pontes emocionais.

E sempre me lembro de uma coisa:
Quanto mais velhas se tornam as pontes materiais, mais frágeis e sem valor são.
Já as pontes emocionais, quanto mais velhas, se bem conservadas, mais valiosas e resistentes se tornam.

Escrevi esse texto para um amigo irmão no ano passado! Vem em boa hora.

Doug
Nada como Viver!!!
01 de Janeiro de 2012