domingo, 31 de janeiro de 2016

- Nosso Futuro -

Esta fofura que está na foto comigo é Victor que tem apenas 2 anos e meio.
Esta geração herdará as consequências de todas as bobagens que nossos ancestrais fizeram e que nós continuamos a fazer com o Mundo e com nós mesmos.
Não enxergo coincidência no fato desses novos seres humanos já chegarem por aqui mais "rápidos", inteligentes, observadores, criativos e donos de tudo.
Eles são diferentes de nós, um avançado upgrade. Estão aqui para reorganizarem o Mundo.
São índigo ou cristal.
O Tempo hoje nos permite observar a irreversível e gigantesca mudança da humanidade que está em curso.
Nunca mutamos tão rapidamente.
Precisamos aprender a dar o devido "espaço" que estas novas crianças necessitam para seguir em sua evolução acelerada e POSITIVA.
Enquanto a humanidade está absolutamente caótica quando perdeu todos os valores relacionados à ética e à moral, a primeira educação, a que alicerça todas as outras, é a que é dada em casa.
E nossas crianças nunca estiveram tão aptas a aprender. E A ENSINAR, principalmente.
Reguem suas flores!!!

Doug
Nada Como Viver!!!
31 de Janeiro de 2016

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

- Ei, Calma! Eu não quero casar com você! -

Dai você conhece alguém. Sai com essa pessoa uma ou duas vezes. Gosta da conversa dela, do beijo dela, dos olhos dela.
Então você a convida-la para um terceiro ou quarto encontro. Nada mais natural, afinal de contas, você gostou daquela pessoa...
Mas ela congela, foge, desaparece da face da Terra.
Provavelmente acredita piamente que você está loucamente apaixonado(a) por ela como nunca estiveste por outra pessoa. E isso é uma das coisas mais irritantes que acontecem durante a nossa constante tentativa de conhecer alguém: o fato de que as pessoas pressupõem que você está sempre atrás de compromisso.

Quando você convida alguém para sair com interesses românticos na pessoa, nada é garantido. Vocês podem sair de lá como melhores amigos, podem odiar-se, podem querer apenas sexo, podem amar o outro a ponto de marcar uma viagem para a próxima semana. Mas isso é determinado durante os encontros, durante a construção de alguma coisa entre os dois.

Essa construção nem sempre designa um relacionamento sério. Conheço casais que estão há tempos nessa de conhecer o outro. Eles saem juntos, assistem a filmes na casa do outro, comem pizza com os amigos e ambos são felizes. Isso só aconteceu porque um deles – ou os dois – quebraram a barreira do “quero te ver de novo” que todo o mundo tem medo de dizer depois de um encontro bem sucedido.

Nós criamos uma utopia tão grande e tão congelada em torno do que é relacionar-se que acabamos por acreditar que todo o relacionamento tem que seguir um molde fixo de encontros - namoro - casamento e seja lá o que vier depois disso.
Não é assim, gente. Nesta vida você vai conhecer pessoas maravilhosas com quem o sexo era incrível e apenas isso.
Você vai conhecer pessoas incríveis com quem você passaria anos sem trocar beijos, porque amizade também nasce de encontros.
Assim também como você vai encontrar pessoas que só depois de 5 ou 6 meses é que vai apaixonar-se por você... ou nem vai, numa boa!

Descartar encontros agradáveis por medo, ou melhor, por pressupor que a outra parte esteja loucamente apaixonada por você, desculpe, mas é burrice.
Na maioria das vezes, a pessoa só gostou de você e quer te conhecer melhor, sem pretensão alguma de te pedir em casamento.
Mas ao invés de seguirem o fluxo das coisas e deixarem tudo acontecer naturalmente, muita gente coloca barreiras. Cismam que o outro já planeja casar e ter filhos, cismam que o outro é algum tipo de pessoa louca e psicopata que quer te trancar dentro de celas minúsculas em porões inexistentes.
Será que as pessoas não percebem que o caminho natural de todo e qualquer relacionamento é a sucessão de encontros?
Caso não percebam, sugiro que mudem os seus perfis de conversa e parem de dizer que estão querendo “conhecer alguém”.
Porque é exatamente isso que você está se negando a fazer.

Doug
Nada Como Viver!!!
28 de Janeiro de 2016

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

- Sobre o Carnaval -

Uma boa notícia pra você que odeia o Carnaval: você pode continuar odiando o Carnaval!
O Carnaval agradece. Já tem gente demais participando.
Uma má notícia pra você que odeia o Carnaval: essa batalha está perdida!
O motivo é simples: o Carnaval chegou aqui antes de você. Primeiro veio o Carnaval. Em volta dele nasceu a cidade, e o circo, os teatros, os cinemas, tudo isso pras pessoas não se entediarem enquanto o Carnaval não chega.

Que o leitor desavisado não ache que estou falando do Carnaval da Globeleza: o Carnaval de rua é o oposto do Carnaval da avenida.
Enquanto a avenida se organiza, nos dias de hoje, hierarquicamente, com suas arquibancadas, frisas, camarotes VIPs cheios de BBBs namorando CEOs que pagaram pra assistir desfiles pagos por ditadores sanguinários ao som do tamborim atravessado do prefeito de chapéu de palha, na rua ainda persiste um espetáculo sem ingresso nem catraca, sem palco nem plateia, onde tudo é palco e tudo é plateia, e a única regra é a subversão. Um é vertical, o outro é horizontal, um é à noite, o outro no raiar do dia.

Quanto menos caixas de som, melhor o som. Quanto mais velho o bairro, melhor o bloco. Quanto mais homens com camisa de time de futebol e chapéus de marcas de cerveja, pior o bloco -a não ser que você tenha esse fetiche específico-.
Acorde cedo. Durma cedo. Não sem antes dar um mergulho na praia.
Você não vai ter fome. Mas coma. Pra sobreviver. De preferência em pé.
Não leve dinheiro demais. Não leve documento nenhum. Não leve nada que não seja leve.
Não leve nada a sério. Nem ninguém. Se beber uma água amarga, é lisérgica.
Beba com moderação.
Caso você tenha uma água amarga, ofereça para mim. Tentarei beber com moderação. E pode confiar nos sacolés: nunca matou ninguém. Procure músicos a pé.

Mas se você gosta dos carros enfeitados na avenida, dos trios-elétricos baianos, do frevo de Pernambuco, ótimo, se jogue!!! Mas se permita também curtir as máquinas como o trombone, o sousafone e o bombardino.
Capriche na fantasia, no abadá... mas não demais -se tudo der certo ela vai estragar-.
Faça planos, mas não demais.

Apaixone-se demais, desde que não dure muito tempo. Se você ver certa pessoa com outra pessoa, é de bom tom traçar uma linha reta na direção oposta e não perguntar nada até a quarta-feira de cinzas (melhor mesmo é não perguntar nada). Importante: saiba voltar pra casa.
Nada de mágico acontece depois das oito da noite. Pense que amanhã tem mais... E daqui a pouco já tem festa Junina.


♫"Carnaval à Vista
Não fomos catequizados, fizemos Carnaval!
"

"Na Brasilíndia melodia curumins
Terra Brasilis e o seu cantar feliz
Toca gaiteiro e espanta a tristeza
Que a festa é tupiniquim e portuguesa
E o cordão que não parava de aumentar
Quem vem pra conhecer, já não quer mais voltar

Lança-perfume, pois o baile já vai começar
A praça é nossa e o povo quer sambar" ♩ ♫


Grande Rio 2000 9/14

Doug
Nada Como Viver!!!
25 de Janeiro de 2016

domingo, 24 de janeiro de 2016

- "Tu Te Tornas Eternamente Responsável Por Aquilo que Cativas" -

Estava aqui agora vendo umas publicações no Instagram e parece que ontem era pra ser comemorado o aniversário do cantor Cristiano Araújo.

Não vim aqui hoje pra falar da morte dele ou da saudade que ele deixou.

Confesso que eu nunca fui seguidor do trabalho dele, e que só fui conhecer a fundo sua musicalidade após a sua morte.

Mas, por ter trabalhado com música durante muitos anos da minha vida, conhecia algumas pessoas que trabalhavam com ele em sua produção.

Essas pessoas, sim, eu as sigo no Instagram por motivos pessoais, até mesmo antes da morte de Cristiano.

O que me chama a atenção nisso, é que quase um ano após a sua morte, ele ainda é lembrando com tanto carinho por essas pessoas que trabalhavam com ele.

Vira e mexe, vejo publicações no Instagram desses meus conhecidos que trabalhavam com ele de homenagem e saudade ao Cristiano, não só como patrão, mas também como ser humano.

Isso é pra poucos!!!

Poucos patrões, lideres, chefes e etc, consegue deixar essa marca registrada nas pessoas que trabalhavam ou trabalha com ele.

É engraçado que hoje eu me reconheço assim, como Cristiano.

Muita gente que já trabalhou comigo na música, até hoje, me liga, batemos papo e temos uma relação muito saudável, mesmo eu não sendo mais a fonte de renda deles ou líder de algum trabalho com eles.

Pessoas que trabalham comigo hoje fora da música, também consigo notar isso nelas, ao me ligar pra simplesmente saber como eu estou e coisas assim...

Isso tem um nome: SABER LIDERAR!

Muito mais que chefe, muito mais que líder, você tem que ser parceiro e amigo dessas pessoas que trabalham com você.

Afinal, só colhemos aquilo que plantamos.

Por isso, procuro sempre plantar carinho nessas pessoas que trabalham comigo, pra que lá na frente eu possa ser lembrado como um bom ser humano, além de um ótimo profissional.

Como diria o Pequeno Príncipe: “Tu te tornas eternamente responsável, por aquilo que cativas”.

Doug
Nada Como Viver!!!
24 de Janeiro de 2016

sábado, 23 de janeiro de 2016

- Diretamente do Túnel do Tempo -

Já que estamos falando de Carnaval, vou republicar aqui um texto massa, que publiquei em 2007 após o carnaval.
Sim já tem quase dez ano, por isso o título - Túnel do Tempo -.
Esse texto foi publicado na época do orkut (coisa antiga né) mas vale a pena ser redigitado e relembrado.
Foram fatos hilários que jamais apagarei da minha mente.


Micos do Carnaval 2007

O carnaval de 2008 será incrível!
Porque o de 2007 já foi.
Passou.
Foi ótimo, maravilhoso, perfeito. Blá, blá, blá, blá, blá.
Quem não sabe disso?
Então, pra quem pedia e esperava que eu postasse aqui na comunidade sobre o carnaval de 2007, desculpe. Minha cabeça já está no de 2008…
A não ser que seja pra eu dar uma sacaneadazinha… Falar, tipo assim, dos amigos doidões que pagaram mico…
Porque carnaval sem mico é igual a Jardim Zoológico sem leão velhaco bocejando dentes podres ou sem macaco escroto pegando no bingolim: Não tem a menor graça!
Carnaval tem que ter mico. Pra gente rir e tirar sarro depois das asneiras dos amigos bebuns.

Primeiro vamos às histórias de Salvador(BA), que são as mais hilárias...

Teve um amigo meu que resolveu mijar logo no muro de um posto da polícia em Salvador na Barra. Um policial viu o infeliz no ato e gritou, com toda a simpatia ensinada nas academias militares: “Ô, palhaço! Que merda é essa que você pensa que está fazendo aí, hein, estrupício?”. Ele, coitado, prontamente respondeu na maior inocência e cara de pau do mundo: “não é merda não, seu guarda. É só xixi”. Hahahahahaha!!!
Tadinho. Passou a segunda-feira gorda de carnaval inteirinha com balde d’água, sabão e escovão na mão lavando o módulo policial.

Outro amigo viu de dentro do bloco Cerveja & Cia o caseiro magrelo e banguelo da fazenda de seu pai se apertando todo na pipoca, tomando tapa de tudo que era lado e perguntou só de sacanagem: “E aí, fulaninho? Tá se divertindo aí, hein, sacaninha? Veio passar férias em Salvador na casa de seus familiares em pleno Carnaval. Tá saindo em que bloco?”. O caseiro, sem perder a esportiva nem desrespeitar o filho do patrão respondeu na lata, pulando ao som do trio da Ivete: “Tá massa, Dotô! Saí em dois “broco” já: No NU OUTRO e no INTER”. Meu amigo, surpreso, arregalando os olhos, comentou cheio de simpatia: “Sério? Que beleza, véio”. O caseiro finalmente mandou, cheio da manguaça:
É, seu pôrra… NU OUTRO lado da corda e no INTERvalo de um broco pro outro”. E tome-lhe tapa e cotovelada no caseiro magrelo e banguela que ria pra se acabar com sua garrafinha de capêta na mão…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Quase chorei de rir ao ouvir essa....

Agora vamos a Ouro Preto (MG)

Um queridíssimo amigo, um doce de gente, veio curti seu primeiro carnaval com a nossa turma em Ouro Preto com a namorada. Ela é do interior de Minas, uai. Resolveu bagunçar todos os dias de show, Cada dia era uma banda diferente e a pulseira do camarote era de cores diferentes. O ruim era que as cores da pulseira de sábado coincidiam com as cores da pulseira de segunda, a da terça era igual a da sexta, uma confusão só… O que diferenciava era o dia que vinha escrito em cada pulseira. E eu ainda avisei: “rapaz… deixa de maluquice… e coloque-as separadas”. Mas nada! Ele queria porque queria deixar tudo junto pra não perder não sei como se só estávamos a gente no quarto e ninguém mexia nas coisas de ninguém. Ia rolar Show do Jammil, Carla Visi, Alexandre Peixe, Inimigos da HP, Treme Terra e umas outras bandas lá.
Resultado: Na sexta foi dia do Jammil, ele foi com a pulseira de Domingo do show do Alexandre Peixe. O segurança do Camarote parou o casal e disse: “vocês têm que sair do camarote, senhor. Estão sem a pulseira correta”. Ele, todo jeitosinho, dengosinho, disse: “Saio não, moço. Que trem de sair é esse aí? Saio nem que a vaca tussa, sô.” O segurança rebateu: “Sai sim, senhor. Infelizmente vocês vão ter que sair.” Muita cachaça na cabeça e “Quebraê” fazendo todo mundo se acabar no show, meu amigo perdeu as estribeiras e mandou o segurança pastar. Pois bem. Ele não só foi retirado do camarote, como sua pulseira também foi cortada ao sair do camarote, e assim ele e a namorada se viram, em plena sexta feira, primeiro dia de carnaval na cidade, sem poder ir mais no domingo ao show do Alexandre Peixe. Então ele consolou sua amada: “Tem nada não, amor”, disse meu amigo à namorada. No dia seguinte, no sábado, novo vexame: Crentes que iriam assistir ao show da Carla Visi e lá estavam os dois incautos com as pulseiras de segunda, quando um segurança parrudo três-por-quatro-criado-com-mingau-de-fubá ordenou: “Vocês vão ter que sair do camarote”. Novo perrengue, discussão e pulseiras cortadas. Pra piorar a situação, ao sair do show sem ter mais as pulseiras de segunda, o casal teve que passar pelo beco da cidade, tradicional e divertidíssimo ponto gay do carnaval de Ouro Preto.
Uma gorda baranga e suada viu o casal passando, puxou a namorada do meu amigo pelo braço, a chamou de gostosa e tascou-lhe um chupão daqueles em que a língua consegue virar serpente, invadindo uma boca que não deveria invadir. Ela – a namorada – reagiu prontamente. Com nojo e raiva deu um tapão sem dó na cara da gorda. Esta, por sua vez, olhou pra cara de espanto do meu amigo que só sabia dizer “calma, gente, calma, gente, calma, sô”, e rumou-lhe um direto de direito no rosto que lhe deixou com o rosto meio inchado. A turma do “deixa disso” apartou a briga e o conduziu a um posto médico, onde ele foi prontamente atendido. No dia seguinte na pousada onde estávamos hospedado de manhã, eu até então sem saber de nada, me sentei pra tomar o café da manhã e ele veio falar comigo: "Porra Doug Carnaval de Ouro Preto é uma merda. Não consegui assistir um show completo, perdi meu dinheiro, tive minha boca detonada e ainda apanhei de mulher”. Eu não consegui abafar o riso e ainda mandei: “Pára com isso, né? A mulher nem era tão mulher assim, pôrra… para de show né.. rsrsrsrs” Ele me mandou ir à merda e saiu da mesa. Juntou as suas coisas e foi embora pra casa. Espero que faça as pazes comigo depois de ler este texto…

E por falar em posto médico, essa eu tenho que contar citando o nome do personagem envolvido na história: Bruno, amigo de infância que eu acabei encontrando lá. Embora já se somassem muitos anos que não nos encontrávamos, sempre achei que ele é um dos seres humanos mais incríveis, inteligentes, educados e divertidos que eu conheço. Na segunda-feira de carnaval ele havia ido curtir um pouco o carnaval com a gente no show. Na terça, ele resolveu se esbaldar. Tomou de tudo um pouco e fez tudo que tinha direito. Quando o show acabou, foi com a gente até o quiosque da folia onde terminaríamos o carnaval lá. Eis o ocorrido: Perto do quiosque, paramos para esperar as meninas. Nosso acompanhante de folia, galã e cavalheiro, o querido “Bore”, continua a caminhada dizendo: “Vou caminhando pra reservar lugar". Bruno se empolga e vai apreciadíssimo atrás dele mas seguindo em outro rumo, e caminha direto em direção a um posto médico que ficava bem ao lado do quiosque. Ele entra no posto com a maior cara de doido e encara imediatamente uma enfermeira novinha, perguntando pra ela: “Aonde é que eu pego uma birita, cara?” A enfermeira reage, espantada: “Como assim, senhor?” Ele repete impacientemente: “Aonde é que eu pego uma birita, cara?”. A enfermeira responde, educadamente: “aqui nós não temos birita, senhor”. Ele olha pra dentro do posto médico e vê um bocado de gente deitada e gemendo em macas. Eu, que havia corrido atrás dele juntamente com a Paula e Flavia, preocupadíssimos, cheguei justamente neste instante e perguntei: “Qual foi, Bruno? Tudo bem, cara?”. Ele respondeu, na lata: “Tudo bem nada, Douglasxxx. Esse quiosque 'tá o maior caidaço, cara. Uma merda. Não tem birita, cara. A roupa da menina daqui é horrível, cara. Parece uma médica, cara. Tá uma merda isso aqui, cara. Só tem gente fodida dormindo aqui, pôrra. Aê, Douglasxxxxxx.Vamos cair fora daqui, cara. Aê. Vamo pra Republica da cahaça, cara”. Hahahahahahahahahahahha

Sem contar que nessa mesma noite, um outro amigo nosso, decidiu voltar sozinho para a pousada, onde pegaria um taxi. Em alguns minutos de caminhada, contra a muvuca dos foliões, avistou um carro branco, onde entrou e disse: "Moto, Pousada das Pedras, por favor".
O Moto, puto da vida retrucou: "Ô mermão, cai fora, cai fora, bora, cai fora, cai fora"
Meu amigo, cheio de cana no juízo, sem entender P...N..., sai do carro e olha uma placa na porta do carro: Prefeitura de Ouro Preto- hehehe.

Isso é foi o nosso carnaval

Bom pra caramba......

#DiretamenteDoTúnelDoTempo

Pra matar a saudade dos carnavais 'conzamigo
Bom, o que seria de nossos netos se não houvessem os carnavais da vida …

Doug
Nada Como Viver!!!
23 de Janeiro de 2016

- A Invasão no Carnaval de Salvador -

Em 2015 o Axé Music completou 30 anos, e ao longo desses anos grandes e conceituados artistas fizeram desse ritmo um dos maiores do Brasil, e foi através deles que o carnaval de Salvador virou a maior festa popular de rua do mundo.

Tenho lido várias matérias na internet que em 2016, a prefeitura convoca a população e turistas a irem para a rua, nomes que contribuíram para esse sucesso, vão ficar de fora dos blocos por mais um ano, e vão depender da prefeitura para colocar seu trio na rua.

Os "grandes" empresários da terra, que buscam cada vez mais patrocinadores de peso que agregam mais verba aos seus blocos, estão buscando atrações da moda e que fazem sucesso na região sudeste, e o melhor são artistas que de nada ajudaram para o axé acontecer, e em muitas vezes até mesmo não gostam do ritmo.

E a qualidade da festa fica mesmo por conta dos trios "esquecidos", aqueles que são independentes, e que aguardam horas e horas o sinal da prefeitura para darem partida do seu caminhão. Artistas esses, que passam pela rua tarde da noite, hora em que todo mundo já está bêbado ou já está no final do circuito. Sem contar que depois que o trabalho é feito, alguns órgãos responsáveis pelo pagamento desses artistas simplesmente esquecem, e demoram até um ano para cumprirem com a sua obrigação.

O carnaval de Salvador em 2016, tem por obrigação celebrar a pipoca e fazer dela o papel fundamental da festa, a prefeitura de Salvador através do prefeito ACM Neto, já buscou nomes de peso e que estavam fora do carnaval há alguns anos, como é o caso de Carla Visi e Banda Mel (Com Alobened e Joka), e nomes de renome nacional como Saulo, Araketu, Sarajane e Gerônimo.

A verdade é que o carnaval de Salvador virou uma grande indústria e os "famosos" camarotes "All Inclusive", tomaram conta da festa e o que realmente podemos chamar de importante, ficou em segundo plano... A alegria, a brincadeira nas ruas, a musicalidade, o encontro de trios, perdeu espaço e os músicos da Bahia foram trocados por artistas do Sul/Sudeste/Centro-Oeste do Brasil. Nesses camarotes devia ser exigido a contratação apenas de músicos da terra, com isso grandes nomes seriam lembrados, e o melhor, teriam trabalho garantido durante toda a festa (Assim eu penso). Nesse ano de 2015, eu estive na festa e conferi que muitos camarotes homenagearam os 30 anos da axé music, e nomes que marcaram essa trajetória foram lembrados, como é o caso de Márcia Short, Márcia Freire, Ricardo Chaves, Gerônimo, Sarajane e Carla Visi. Todos sem blocos, e que precisam de trabalho, já que durante o carnaval é o melhor período para se fazer shows e engordar o cofrinho. Mas quem ganha realmente grande espaço na festa, é o funk, o sertanejo e a música eletrônica, que nesse ano de 2016 fará a maior invasão que o carnaval de Salvador já viu, nomes como Wesley Safadão, Thiaguinho, Simone & Simaria, Jorge & Matheus, Aviões do Forró, Lucas Lucco e tantos outros já estão confirmados na festa.

E muito desses artistas, já tem bloco fechado, e com mais de um dia de circuito garantido. E os artistas da Bahia? Cadê os grandes nomes que fizeram o carnaval?

Muitos deles que tinham a opção de fazer o carnaval fora da Bahia, hoje já não tem essa opção garantida. A crise financeira com que passa o nosso país, fez com que prefeituras cortassem grande verba da área da cultura e lazer, e o grande alvo foram os shows de carnaval, muitos cantores que faziam carnaval fora de Salvador, hoje precisam de uma boa opção da prefeitura para garantir o seu cachê de verão.

Mas qual o problema de puxar um trio independente no carnaval de Salvador ?

Muitas das vezes esses trios são de péssimo uso, e não atendem a necessidade do artista em fazer um bom show. Imagina, para um grande artista que cantou para milhares de pessoas, que já recebeu vários discos de diamante, se submeter a puxar um trio na madrugada do carnaval, em um péssimo horário, com uma péssima estrutura e onde os veículos de comunicação e imprensa já não estão mais na rua?

Não culpo a prefeitura e não tão pouco o governo, culpo os empresários da Bahia, aqueles que contratam, aqueles que fecham os grandes camarotes do circuito da barra, os que buscam atrações de fora, com tanta gente boa e talentosa dentro da Bahia, artistas que possuem grandes sucessos e que fazem um belíssimo show e merecem ser lembrados.
Vale investimento, vale empresariar, custear ensaios... O que vende em Salvador é axé music, samba reggae e alegria. Isso é indiscutível!

Não temos que valorizar o que vêm de fora. Quando estamos no carnaval do Rio de Janeiro não temos que escutar Samba Enredo? Porque no carnaval de Salvador temos que escutar funk? Quem vai para o carnaval da Bahia tem que amar a musicalidade e os artistas de Salvador, a festa é de Salvador, nasceu em Salvador e temos que privilegiar os artistas que vivem, moram e trabalham em Salvador.

Aos apaixonados pelo axé, peço que valorizem esses "trios independes" porque neles vão estar uma pequena parte da verdadeira história do axé.

Obs.: Nada contra artista nenhum e muito menos com ritmos musicais, mas tenho que defender o nosso amado e desvalorizado Axé Music.

Doug
Nada Como Viver!!!
23 de Janeiro de 2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

- O Segredo da Vida -

Segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem.
Valorize o que você tem, dê valor as pessoas que realmente gostam de você.
Dê mais ênfase as coisas alegres, minimize a tristeza.

"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional".

Não sofra por aquilo que ainda nem aconteceu, talvez o problema nem seja tão grande quanto pensamos. E se grande ele for, tenha a humildade de admitir que precisa de ajuda.
Desabafe, escute o que outras pessoas tem a lhe dizer, peça um abraço.
Perdemos muito tempo nos preocupando com fatos que, muitas vezes só existem em nossa mente.
Não dê tanta importância a coisas tão banais.
Brigue menos, discuta menos, evite estresses.
Tudo, tudo é passageiro, nada vai permanecer para sempre.
Não tente entender as pessoas ou que elas fazem, apenas as aceitem da maneira que são.
Ninguém é perfeito.
Entenda que assim como você, os outros também possuem defeitos e estão passivos a erros.

Pense nisso!!!

Doug
Nada Como Viver!!!
22 de Janeiro de 2016

- Ivete Lacrando Mais Uma Vez -


Ivete Sangalo deu mais um show de simpatia enquanto cumpria sua agenda de shows no final de semana passado.

No sábado, dia 16 de janeiro, durante sua apresentação na festa Cerveja & Cia Folia, na Praia do Forte, litoral norte da Bahia, Veveta comentou a pesquisa que definiu sua carreira como em ascensão, atribuindo o sucesso aos fãs.

“Saiu um negócio ai de uma pesquisa: ’22 anos de carreira, Ivete Sangalo no auge, bererê, barará’... Ai botaram minha foto na capa. Eu liguei lá pro homem do jornal: ‘Meu filho, eu vou lhe mandar uma foto dos meus fãs, e ai você põe na capa, porque a responsabilidade disso é deles”. Disse.

Lacrou de novo, né?
Olha Ivetinha dando mais uma vez uma aula de reconhecimento aos seus fãs para cantores como a Milk

Sou orgulhoso de ser fã dessa mulher

Doug
Nada Como Viver!!!
22 de janeiro de 2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

- Dai aos Gays o que é dos Gays e a Deus o que é de Deus? O que é isso? -

Com a equiparação das relações homoafetivas às uniões estáveis vivenciadas pelos casais heterossexuais, e com o reconhecimento pelo STF (Supremo Tribunal Federal), corte máxima do poder judiciário no Brasil, alguns cristãos começaram a justificar um tanto de coisas para não serem confundidos com preconceituosos, ou ainda, numa tentativa de maquiagem da repulsa começaram a fazer distinção entre as uniões homoafetivas e as uniões bíblicas.

Numa dessas, tomei conhecimento de um texto intitulado: “Daí aos gays o que é dos gays e a Deus o que é de Deus”.

O autor, em seu argumento, diz que Jesus fez uma separação: do que é político do que é religioso; não se posicionou em questões políticas, mas não deixou de pontuar o que era concernente ao reino de Deus. Faz uma separação entre a Igreja e o Estado, alegando que civilmente os gays têm direitos e estes devem ser a eles aplicados, mas concernente ao reino de Deus, não serão considerados como ENTIDADE FAMILIAR, pois a família foi instituída por Deus entre um homem e uma mulher, sendo este um princípio das Escrituras.

Bem, primeiramente não concordo com o pressuposto de onde foi embasado o argumento: “Gays aos gays, Deus a Deus”. Muito claramente Jesus não se esquivou do debate, quanto muito menos deixou de ser um crítico das ambições humanas naquele contexto. Os fariseus foram testar Jesus na questão; se Jesus se pronunciasse contra os impostos, ele estaria se pronunciando contra Roma, e poderia ser julgado e morto por isso; se Jesus autorizasse os impostos o povo ficaria decepcionado, pois ele afirmaria a dominação romana sem restrições sobre os judeus.

Jesus pergunta de quem é a face impressa na moeda, e eles respondem: “é de César!”. E então Jesus acode: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”.

Para Deus não é uma moeda, ou os impostos, mas é toda a vida em sua plenitude, é toda a consciência transformada e voltada para o reino de Deus. Jesus sempre disse dos perigos das riquezas e, definitivamente, o sistema financeiro dos homens, a face de César, não faz parte do caráter do Reino; que é partilha do pouco para todos... Como foi na partilha dos cinco pães e dois peixes alimentando a multidão; como é a partilha para o ladrão, que te rouba uma túnica e você entrega a outra também; como é a partilha daquele que te esbofeteia na face esquerda e você oferece à direita; como é partilha ao que te obriga a caminhar uma légua e você caminha duas.

Como é a partilha da vida que na cruz se dá por todos sem distinção para a salvação. Jesus não ajunta em celeiros, sua economia é a do bem comum. Aquilo que é de um é de todos, pois quando o homem ajunta ele traz consigo a ganância, o individualismo a posse. Jesus é sinônimo de partilha, de fruição comum e não restrita. Dele são as palavras: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas vos serão acrescentadas.” O reino de Jesus é o reino de Deus, que não é desse mundo; sua lógica é inversa! Nem o império romano, nem a política dos judeus servem ao reino de Deus, pois a lógica deles é a do ter, mas, a do Reino de Deus é a do SER em partilha como a imagem do próprio Deus, que é trino, e cada pessoa se partilha uma nas outras, se doa uma nas outras sendo uma única substância, tudo entre eles é partilhado e sentido. Assim é o Reino, assim deveriam ser homens do Reino.

Quando Jesus afirma: “daí a César o que é de César”, ele está dizendo que o que é de César não é de Deus! Quando o autor do texto diz: “daí aos gays o que é dos gays”, ele está tentando dizer que os gays não são de Deus... O que fica evidenciado imediatamente no argumento posterior quando aufere: “se você me perguntar se um casal gay pode ser considerado uma entidade familiar eu lhe direi que não, pois isto fere um princípio das Escrituras onde Deus estabelece a família como sendo a união entre um homem e uma mulher.”.

Princípio da Escritura? Qual princípio? Se essa assertiva for verdadeira eu desconheço o que é a teologia!

Primeiramente, há um único princípio que norteia fundamentalmente a teologia da criação, este, a saber, a remissão! Israel só começou a dizer da criação em textos recentes à época da produção teológica e literária de seu povo como os documentos “P, D”. Ou seja, pouco antes do século VI a.C, Israel é silente quanto uma história da criação. O que é mais curioso, esse fenômeno acontece no meio da vivência do povo hebreu com o cananeu, que era um povo místico de uma esfera religiosa densa. Mas o antigo credo não continha nada sobre criação. A subsistência, a benção e a proteção divinas, para Israel, não provinham de meio mítico como para os cananeus.

Quando a teologia da criação começa ser produzida, ela o é intercalando o pensamento de um Deus que cria no conjunto teológico da história da salvação. Assim homem e mulher são feitos a imagem e a semelhança de Deus como diz o texto de Gn 1, 27. No degrau mais alto da obra criadora, com relação direta, diferentemente de todo o restante da ação criadora que é indireta (documento P). Só que outra curiosidade se estabelece na questão da SEXUALIDADE. Israel SEMPRE AFASTOU INTEIRAMENTE à ideia de sexo, e de qualquer função sexual, a respeito de Iahweh. O que surpreende pelo contexto, pois os cananeus tinham por princípio espiritual divindades que conduziam a fecundidade, mas para Israel a polaridade sexual era de ordem social e não espiritual, assim, homem e mulher são idênticos no documento P, são imagem e semelhança de Deus.

Já no documento “J” encontramos a sentença: “deixará o homem a casa de seus pais unirá a sua esposa e serão feitos uma só carne”. Mas, também, há que se considerar o fato dessas tradições falarem de uma teologia diferente. A criação da mulher nessa teologia é separada da criação do homem, ela é dada como presente para o homem, no sentido de posse do homem, ela é semelhante ao homem e não IDÊNTICA a ele; uma contradição com o documento “P” em Gn 1,27. Enquanto o documento P se preocupa com o mundo e com o homem no mundo, o documento J se preocupa com o mundo em relação ao homem MASCULINIZADO, tudo girando em torno dele, suas aspirações imediatas, ou seja, a criação está em relação direta e íntima a dominação do homem nela. Aqui não há um princípio “escrituristico”, mas a definição social dos papéis representados na criação e sua função social sem a interferência do divino. Pois, na ordem metafísica do ser, a mulher é um pouco superior aos animais, mas inferior ao homem, sendo para ele auxiliadora. Assim se dá sua constituição, e isso não é princípio espiritual, mas é ordem social que exalta a grandeza do masculino sobre o feminino numa identidade patriarcal.

Assim dizer que entidade familiar homoafetiva não é aceita pela Bíblia é o mesmo que afirmar que a entidade familiar heterossexual aceita pelas escrituras tem que submeter a mulher em condição de posse do marido, do homem, do macho, uma exaltação do documento J fora de todo o contexto teológico da salvação. Se tal leitura é superada pela Igreja e pelo cristianismo moderno, qual é a crise em se alargar o contexto da entidade familiar, sendo a leitura literal ultrapassada e sem expressão nos dias de hoje, inclusive dentro da igreja?

Os gays têm direito ao Deus, e nenhuma igreja será capaz de dizer o contrário a isso. Homossexualidade não é pecado, e Deus não condena as relações homossexuais. A teologia não é posse de denominação institucional nenhuma, e, portanto, argumentos como o desse texto “Gays aos gays, Deus a Deus” são menos nobres do que os do Silas Malafaia ou de Jair Bolsonaro, pois eles são preconceituosos e honestos ao se assumirem assim, mas esse texto é hipócrita e mostra uma discriminação sutil e travestida de aceitação.

Doug
Nada Como Viver!!!
21 de Janeiro de 2016

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

- Sobre a Pressão Imigratória -

Gente, eu, como muitos, fiquei bastante consternado com a morte das crianças sírias tentando atravessar a Turquia, mas, ao mesmo tempo, preocupado com o tom antieuropeu que a discussão tem tomado, principalmente por parte de esquerdistas.

De um lado, devo dizer que eu consigo entender o receio dos europeus. No Brasil, nossa comunidade muçulmana é pacífica. Entre outros motivos, por ser muito pequena.

Em países europeus, no entanto, nem sempre a convivência é tão ideal. Na Inglaterra, há bairros inteiros onde se procura implantar a Sharia, em vez de seguirem as leis do Estado. Na Holanda, gangues de jovens islâmicos agridem gays e lésbicas na rua por seu "pecado": há alguns anos, o país precisou instaurar um regime em que solicitava ao imigrante muçulmano uma declaração de que aceitava as leis liberais holandesas, não sem ouvir acusações de ser "xenófobo".

Quantos jovens europeus, nos últimos meses, têm sido seduzidos e aliciados por pregadores muçulmanos radicais, indo engrossar as fileiras do Estado Islâmico? Consigo entender por que existe receio da imigração em massa, sem retirar seu caráter de tragédia humana dos muçulmanos que buscam tão-somente fugir das guerras e viver em paz.

Também fiquei com uma pergunta incômoda: será que alguém já tentou trazer algum refugiado sírio para o Brasil ou conheceu algum? Bom, eu conheci, muitos anos atrás. Mohamad era o nome dele, se eu não me engano: muçulmano, gay, sírio, vivendo em um campo em Tiro, no Líbano, era refugiado três vezes.

Fiquei espantado em como é extraordinariamente difícil conseguir um visto brasileiro conforme ele contou. Se o turista é sírio, nosso país exige que ele tenha comprovação de emprego e renda para bancar a viagem, passagens compradas de ida e volta, reserva de hotel, entre "otras cositas más". Não tem hotel? Precisa de carta de um brasileiro nato dizendo que vai hospedá-lo em sua casa.

Sim, Mohamad não era turista, mas refugiado – e aí está a pegadinha. É que o visto brasileiro de refugiado é um visto de turista modificado, retirando apenas algumas exigências que, de outra forma, são insustentavelmente absurdas, como a de trabalho e renda (oi?). No fim das contas, ele não conseguiu.

Sem saber dessa realidade, quantos de nós criticamos a Hungria por ter "segurado" imigrantes e depois liberado aos poucos, SEM VISTO, para passarem por seu território rumo à Alemanha? O Brasil está entre os países que MENOS receberam refugiados de guerra. Perdemos até para outros países americanos. Não é à toa que tantos haitianos entram aqui pela via ilegal.

Aliás, por falar em haitianos... Alguém realmente tem se preocupado com eles, afora as pastorais católicas? Com um visto difícil de conseguir, o governo federal esquerdista apenas muito depois resolveu relaxar as regras – mas continua sem policiar corretamente as fronteiras e só agiu com essa medida "muito eficiente" do visto depois que a situação dos ilegais no abrigo de Brasileia, hoje fechado, ficou à beira do insustentável e nas costas do governo acreano.

Aí, o que o governo do Acre fez? Para se livrar do "problema", alugou uns ônibus praticamente na calada da noite, encheu de haitianos e mandou tudo para São Paulo, onde lotaram a Baixada do Glicério, na capital, para serem assistidos pelas pastorais, que parecem as únicas realmente preocupadas. O governo paulista reclamou, e aí quem era "xenófobo" era o governo paulista. Oi? Posso não gostar do tucanato de Alckmin, mas, neste caso, qualquer um vê que ele tem mais razão do que menos razão.

Enquanto isso, pouco se faz para saber a profundidade do drama desses refugiados, que são refugiados de uma catástrofe natural. Quantos morreram na travessia pelo Mar do Caribe? Quantos foram abandonados por não terem mais dinheiro para pagar os coiotes? Quantos adquiriram malária e outras enfermidades na travessia pelo Peru, pela região amazônica, ou nos então depósitos de gado humano no Acre? Alguém contou?

Isso tudo acontece debaixo de nossos narizes brasileiros, e a população caga e anda pra isso. Então, aparece a imagem de duas crianças tragicamente mortas em uma travessia pela Turquia, e a Europa é o "Mal".

#Reflita

Doug
Nada Como Viver!!!
20 de Janeiro de 2016

sábado, 16 de janeiro de 2016

- Relacionamento, Ser Feliz ou Ter Razão? -

Toda relação um dia chega ao fim – Para alguns esta afirmativa somente é válida com a morte do parceiro, mesmo sabendo que a morte é um dos menores indicadores de separação entre gays, pois na prática todos os dias casais se separam por diversas situações.

Casais gays permanecem juntos, mas não se sentem satisfeitos. Acabam reclamando com frequência das decepções causadas por brigas, discussões e desconfianças.

Situações mal resolvidas são realmente difíceis, mas costumo dizer que nada é impossível nesta vida. Se desejarmos com o nosso coração, acabamos realizando as mudanças mais inusitadas.

Arriscar na própria transformação é a única maneira de realmente tentar reinventar uma relação de amor.

Quando mergulhamos nas nossas fraquezas, sempre acabamos por descobrir a intransigência, o orgulho, a prepotência e o próprio desgaste pessoal. Além da falta de amor próprio e a desonestidade consigo mesmo.

Quando procuramos uma válvula de escape num outro relacionamento para preencher o vazio interno, na maior parte das vezes estamos com muita vontade de ter razão e pouca vontade de ser feliz.

Eu conheço um casal que vive junto há mais de dez anos e eles reinventam a relação todos os dias, porque existe amor e consequentemente tolerância, pois o mais velho tem suas limitações físicas e sexuais e isso não é empecilho para desgastar a relação. O mais novo não vê a necessidade sexual como motor para busca de outros parceiros. Como ele diz: Existem mil maneiras de fazer sexo e sentir prazer com o parceiro que você ama.

Se um dos envolvidos realmente decide assumir suas próprias dificuldades e elimina o hábito de apontar o outro como a causa absoluta de seus desagrados, o amor tem grande chance de reviver e sobreviver.

As relações costumam variar de casal para casal, mas na essência o conceito é igual para todos os casais, inclusive, os heterossexuais.

Relações estáveis entre gays tem uma variável que é a ausência de filhos. O número de casais que tem filhos adotivos é mínimo e a maior prevalência está entre as mulheres homossexuais.

Eu parei de me relacionar com mulher, e resolvi me assumir de vez por que vi que isso era o que me completava. Hoje estou casado e temo de relacionamento quase 6 anos juntos.
Por isso resolvi arriscar quando me assumi. Entre ser feliz ou ter a razão da sociedade que não paga minhas contas no final do mês, eu optei por ser feliz.

Hoje comparando as duas relações eu percebo que as anteriores (com mulheres) foram ótimas enquanto durou e o desgaste foi natural, embora nao me sentia completo em tudo. Eu percebi isso e fui levando até o dia que me permiti viver quem realmente eu sou.

Enfim, termino este post dizendo que é preciso se ligar em alguns indícios que alertam sobre quando um relacionamento está chegando ao final, se é que já não terminou. O que pode acontecer, também, é justamente o contrário, de você saber que o relacionamento está por um fio e o seu companheiro não ter se dado conta disso.

Outra coisa que é preciso avaliar num relacionamento desgastado é se realmente é amor ou apenas comodismo.

#FicaDica

Doug
Nada Como Viver!!!
16 de Janeiro de 2016

domingo, 10 de janeiro de 2016

- A Crise no Carnaval de Salvador -

O axé music chega aos 30 anos encarando uma crise artística e econômica.
Ainda que negada por seus principais protagonistas, a situação se manifesta no esvaziamento dos trios - as multidões não vão mais a Salvador como iam durante os anos 90 - e na percepção dos próprios produtores musicais de que a cidade não tem emplacado artistas com o mesmo impacto que antes.
"Eu escuto [falar em crise no axé] desde 93, porque achavam que eu era cantora de um verão só", ironiza Daniela Mercury. "Crise? Que crise?", perguntou-se Ivete Sangalo. "Eu nunca acreditei em crise no axé music", continua Bell Marques, ex-Chiclete com Banana. "Eu posso não ser o parâmetro, mas, desde 1986 para cá, a minha média de é de 130 shows por ano. Então eu não sei onde está essa crise."

Com ou sem crise, o fato é que o Carnaval de Salvador de 2016 já registra uma queda de 60% nas vendas de passagens aéreas no mesmo período do ano passado. Além disso, há uma invasão de trios elétricos liderados por não-baianos, especificamente de artistas do novo sertanejo, o gênero musical mais bem-sucedido hoje no Brasil.

A gente não sabe o que vai acontecer com essa manipulação comercial do Carnaval, o sucesso do Carnaval fica dependente do sucesso do momento, que hoje não é mais baiano. Os blocos afro ficam cada vez mais escondidos porque não são sucesso de mídia. Os verdadeiros artistas de Carnaval ficam de fora.

O mercado criado ao redor da música baiana foi feito de forma muito predatória e não respeitava as nuances entre cada uma das diferentes tradições do Carnaval. Ele tem méritos, claro: criou um mercado forte, que vende discos, mas, quando o mercado de discos quebra, isso cai em cascata, provando que não se sustenta artisticamente. O próprio modelo do Carnaval contribuiu muito negativamente, e todo o mundo que produz música na Bahia que não é desse tipo sente esse preconceito que acabou se criando com qualquer música que é produzida na Bahia.

Há tempos há uma crise no axé music, agora ela é sentida por uma questão econômica. Mas a crise artística e criativa existe faz muito tempo, pois não surge nada de relevante, e era inevitável ela bater com a crise econômica. Só que os artistas e produtores ou não percebiam ou não queriam perceber, achavam que daria pra continuar ganhando dinheiro como sempre se ganhou.

Os grandes produtores de shows da Bahia sempre frequentaram a noite para saber o que tinha de novidade. E apoiavam artistas que já tinham respaldo nos seus guetos. O verdadeiro artista, que não depende da mídia. Aconteceu que alguns produtores começaram a se arvorar de produtor musical, e os novos artistas que eles encontraram não tiveram a mesma força dos anteriores, porque artista é um diamante bruto e precisa ser lapidado. Isso está começando a ser repensado, não porque eles entenderam isso, mas porque sentiram isso economicamente.

O problema sempre é a repetição. Como você tem um repertório de 30 anos, é muito fácil pescar aquela música esquecida que foi um sucesso num determinado ano, mas isso é muito intuitivo. Essa profissionalização que o axé music conseguiu do ponto de vista do mercado não alcançou o processo da criação musical, e aí a gente fica nesse marasmo, nessa repetição, e é isso mesmo. O que mais me incomoda no axé music é essa repetição. O Carnaval da Barra virou um negócio meio chato: uma sequência de shows repetitivos com o mesmo repertório, as cantoras usando as mesmas roupas, às vezes dos mesmos estilistas.

O axé veio de uma coisa espontânea e popular e deixou de ser. Eles deixaram de tocar para o povão. Tinha show para 30 mil pessoas em Salvador há 15 anos. Há muito tempo não tem mais isso, tirando o agora extinto Festival de Verão. E começaram a tocar, por exemplo, em Praia do Forte, cobrando ingresso a R$ 200 para 2.000 pessoas, numa coisa meio VIP. E abriu espaço para o pagode e o arrocha crescerem.

O pagode, que deu a primeira sobrevida ao gênero no meio dos anos 90, com a geração surgida após o hit "Segura o Tchan", seguiu sendo fonte dos hits do Carnaval baiano desde então (vide os sucessos "Vem Neném", "Rebolation" e "Lepo Lepo"), mas, em paralelo, veio o arrocha, um gênero de música mais afetado e latinizado, de onde surge Pablo, agora contratado da gravadora Som Livre.

Precisamos analisar a indústria que se formou o carnaval, e ir contra a tantos fatores prejudicais ao nosso povo e a nossa música. Respeito a música, criatividade artística, artistas serem fiéis ao ritmo que os projetaram durante todo o ano, e não apenas no verão para ganharem o seu dinheiro e viverem bem para o resto do ano. E sem dúvida ir contra a qualquer invasão de outros ritmos musicais no carnaval de Salvador, boicote? Porque não?! Precisamos ser fortes e acabar com esse "tipo" desrespeito a música do povo baiano.


Doug
Nada Como Viver!!!
10 de Janeiro de 2016

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

- Coisas que Você Pode Fazer se Estiver Desempregado... -


Perdi meu emprego alguns meses depois que eu e meu esposo decidimos nos casar no papel. Estou exagerando, mais isso reflete o que minha sogra provavelmente pensou sobre a situação quando eu levei seu filho por causa do meu desemprego, alguns meses depois do nosso casamento. Acredite, esses não foram dias divertidos.

E muita gente está na mesma situação agora. (Graças a Deus, eu não estou mais nessa situação).
Não importa se você perdeu o emprego ou se formou em uma área que não é promissora, aqui estão dez coisas que precisa fazer agora.

Lembre-se do que perdeu - Você não perdeu sua identidade, perdeu seu emprego. Medo e dúvida sempre tentam inverter isso, fazer você pensar que você perdeu a si mesmo, quando tudo que perdeu foi um emprego ou não conseguiu um logo que saiu da faculdade. Isso é bobagem! Você não perdeu sua identidade, perdeu um cargo, perdeu uma cadeira em um prédio, perdeu o sobrenome corporativo, etc... Ainda pode ser um ótimo pai, uma ótima esposa, um milhão de coisas, portanto, não de ouvidos ao medo e à dúvida neste momento.

Seja honesto com sua agenda - A segunda mentira que o medo e a dúvida contarão nesse momento é que isso é para sempre. Você não vai ficar sem emprego por uma semana, um mês ou mesmo um ano; é para o resto da vida. Você nunca mais vai encontrar um outro emprego. Ninguém contrata alguém com cinquenta ou vinte anos. Você vai ficar desempregado pelas próximas três décadas. Não é verdade. Isto é uma temporada, e apesar de sempre parecer maior do que queremos, vai acabar, é sério, prometo.

Inverta os números - Eu sinceramente acredito que esta é a melhor época da historia da humanidade para encontrar um novo emprego. Alguns anos atrás você não tinha como pesquisar empresas inteiras em questão de minutos na internet. Não podia se candidatar a cem vagas em um só dia. Mas quando você assiste ao jornal e acompanha as taxas de desemprego como se fosse ações da bolsa, pode ser meio desanimador. Então, da próxima vez que ouvir a taxa de desemprego, inverta os números. Um amigo no último ano da faculdade me ensinou isso. Disse a ele que eu tinha ouvido que a taxa de desemprego era alta para recém formados. Ele sorriu e me disse: “Claro, a taxa de desemprego é alta. Mas mesmo se for de 20%, isso só significa que precisamos estar entre os 80%". Faz sentido, não é mesmo?

Pense nos seus círculos - Estar desempregado gira em torno da administração de três círculos diferentes: geografia, indústria e compromisso. Quanto mais tempo você estiver desempregado, mais você precisará expandir esses círculos. Por exemplo, nos primeiros dois meses, você pode simplesmente procurar emprego em sua cidade. Durante o segundo e terceiro meses, você pode expandir para outras cidades em seu estado. Se você passar por um desemprego prolongado, pode precisar expandir sua busca à outros estados, enfim, se você quiser acelerar sua procura, expanda seus círculos. Candidato recolocável é o candidato que apresenta poucas variáveis.

Achar emprego é o seu novo emprego - Nem pense em si mesmo como desempregado, aliás, risque essa palavra do seu vocabulário, por favor. No minuto em que você foi dispensado ou se formou sem uma vaga encaminhada, você pegou um novo emprego. Chama-se “encontrar um emprego”. Esta é a sua ocupação integral, quarenta e quatro horas por semana. Crie metas de performance como “currículos enviados”, “vagas a que se candidatou”, etc. Não tenho números sobre quantas pessoas de fato fazem esse tipo de esforço para encontrar um novo emprego, mas pergunte aos seus amigos que você sabe que estão desempregados. As chances são de que praticamente nenhum deles está tratando a busca por um novo emprego como seu novo emprego.

Arrume um emprego tapa-buraco - Isso é 100% mais fácil de escrever aqui do que de fato fazer, mas não significa que não seja verdade. Você pode precisar de um emprego tapa-buraco, algum tipo de ocupação de meio-período que arranque a cabeça de monstros como “cortar a luz”, “pegar o carro de volta” ou “voltar para a casa dos pais”. Esse é um tipo de emprego para colocar o ego de lado, do tipo "nunca achei que fosse trabalhar aqui, mas tempos difíceis pedem decisões difíceis".

Crie uma rotina - Ter um emprego é como correr a “São Silvestre”. E a primeira coisa que a maior parte das pessoas faz quando perde o seu é ficar o mais “fora de forma” possível. Paramos de acordar cedo. Desistimos de nossos horários, acabamos com qualquer senso de estrutura em nossas vidas e então, de vez em quando, corremos para uma entrevista de emprego, completamente confusos sobre o fato de não termos ido muito bem. Quando você não tem um emprego, precisa estar em forma empregatícia. Portanto, acorde cedo, tome um banho, vista-se como se fosse trabalhar e fique pronto para o dia começar.... crie uma rotina, isso vai te ajudar!

Não esqueça o networking - O medo sempre tenta te isolar e o colocar em uma ilha. Isso vai acontecer quando você perder o emprego. Então tente o mais rápido possível envolver- se com as pessoas em situação parecida com a sua, conecte-se com algum grupo de pessoas que estão procurando emprego. O momento atual do nosso pais criou milhares de comunidades com essa finalidade. Encontre um grupo sério que vai encoraja-lo, desafia-lo e ajuda-lo durante sua temporada de busca de emprego. Não enfrente essa jornada sozinho(a), procure ajuda.

Comece um blog - Ou um feed no Instagram ou uma conta no Twitter, ou uma página no Facebook ou outra qualquer rede social ou tecnologia que seja "quente" no momento. Por que? Porque de um jeito ou de outro você ampliará sua visibilidade. Lembre-se, quem não é visto, não é lembrado... Você tem as ferramentas certas, use-as.

10º Evidencie os resultados - Já vi muitos currículos na vida, uns chamaram muita atenção, outros, nem tanto... A maioria das pessoas escrevem parágrafos que dizem coisas como: “Quero trabalhar em um ambiente voltado às pessoas, onde posso usar minhas habilidades para fazer o negócio progredir de maneira inovadora”. Acredite, objetivos no topo do currículo são praticamente inúteis. Por quê? Todo mundo pode dizer as mesmas coisas. Todos podem escrever coisas “fofas” sobre o que vão fazer. Isso não te separa da multidão. Currículo bom, deve conter dados e fatos, sempre!

Pense nisso!

#FicaDica

Doug
Nada Como Viver!!!
06 de Janeiro de 2016