quarta-feira, 17 de maio de 2017

- O DIREITO DE AMAR -

Hoje, no dia que é marcado como o "Dia Mundial Contra a Homofobia" nada mais justo do que vir aqui no blog falar sobre esse tema que já é tão cafona como usar bermuda com suspensório e sapato social.

Não faz muito tempo, tocar violão era tido como coisa de vagabundo, malandro, irresponsável. Atrizes eram tidas como prostitutas.

As mulheres viviam sob o julgo masculino. Tidas como menos inteligentes, nem mesmo podiam votar. Casamentos eram arranjados e o sexo, vejam só, era somente para procriação.

Houve uma época em que negros eram vistos como coisas; animais a serem domesticados; seres sem alma, cuja única finalidade para existir era servir os brancos.

Século XXI. Ainda hoje homossexuais são vistos por muitos como anormais, libertinos, pecadores. Em nome da literalidade de um livro escrito há mais de dois milênios, julga-se e condena-se a pessoa que ama outro do mesmo sexo.

Amar. É por este direito que lutam milhões de pessoas. É contra este direito que batalham tantas outras.
Na atualidade, se eu depreciar alguém por causa da cor da pele, posso ser preso por racismo. Chamar o outro de “neguinho fedido”, “macaco queimado” é crime, definido em lei como imprescritível e inafiançável.

Contudo, se eu chamo um gay de “pecador nojento”, “promíscuo sujo”, “viadinho”, “mulherzinha”, em vez de ser punido, posso ser coroado por defender os bons costumes e a moralidade. Crimes de ódio contra homossexuais não são punidos como tal, uma vez que não há respaldo legal para tanto. Fanáticos religiosos, a maioria formada por evangélicos, não aceitam a ideia de não poderem exclamar, incitar, propagar o ódio aos quatro cantos.

A lei que pretende tornar crime a violência homofóbica, tipificando-a como aconteceu com o racismo, encontra resistência de parlamentares fundamentalistas, que não aceitam a ideia, puramente humana e generosa, de que se deve aceitar e respeitar o próximo do jeito que ele é. Acham os conservadores que a liberdade de expressão é um valor absoluto, capaz de absolvê-los das barbaridades ditas em suas congregações. Usam como escudo a liberdade religiosa, a quem chamam de sagrada e inquestionável. Ignoram o fato de que a pregação feita por líderes religiosos contra gays reforça o preconceito e abençoa a prática discriminatória. Fecham os olhos para a realidade de milhares de homossexuais, que são violentados todos os dias somente por serem homossexuais. Negam-se a perceber que muitas vidas são ceifadas por conta do discurso anti-gay.

Que liberdade é essa que dá legitimidade a atos covardes, cruéis, desumanos, contra quem, sabe-se lá porque, ama o igual? Que liberdade é essa que dá razão para o agressor e que faz da vítima o culpado?

Lembro-me do dia em que um colega confessou algo que me marcou profundamente. Ele disse que tinha relevado ao seu “melhor” amigo que era homossexual. Sua esperança era de encontrar alguém com quem pudesse contar num momento difícil de descobertas. A resposta não poderia ser pior. O “melhor” amigo disse: “nunca mais chegue perto de mim, ou eu prometo que vou te queimar vivo”. Na hora que ele me contou, fiquei sem palavras, e me perguntei em silêncio: “até quando?”.

É o que pergunto agora a você, que está lendo meu post: até quando usarão o nome de Deus para justificar a própria hipocrisia? Até quando o amor será motivo de deboche, de chacota? Finalmente, até quando amar será pecado?

Doug
Nada Como Viver!!!
17 de maio de 2017

segunda-feira, 24 de abril de 2017

- GAY x IGREJA -

Não existe cura gay. Ex-gay é uma coisa tão real quanto vaca que voa. Vai por mim! Lutei contra o meu desejo por muitos anos, tempo que dediquei à obra de Deus como vocalista de Banda Gospel. Sim, eu sou gay. Mas também ministrei louvores para muitas pessoas. Dei meu tempo e dinheiro à Igreja. Sempre que achava que estava curado, o desejo voltava.
Claro que, na época, eu tentava passar outra imagem para as pessoas. Isso foi nos anos 2000, quando eu ainda me debatia contra minha própria homossexualidade. Nasci em uma família católica tradicional e cresci acreditando que ser gay fazia de mim uma pessoa de segunda categoria. Achava que iria para o inferno. Por isso, fiz o que estava ao meu alcance para me reprimir e cumprir o que se esperava de mim: casar e ter filhos.
A verdade é que sei que sou gay desde criança. Eu não sabia o nome que isso tinha, mas já achava os meninos muito mais interessantes que as meninas. E não tinha nada de sexual nisso, porque aos 6 anos de idade eu nem sabia para que servia meu pintinho. Era só para fazer xixi mesmo. Nunca tive diálogo com meus pais referente a esse assunto, apenas escutava do meu pai que ser "viado" não era legal e que eu tinha que ser "macho", "comedor".

Assim cresci com medo, porque desde criança sabia que era feio ser gay. Que bicha era tudo pervertida, moralmente degenerada. Toda minha educação foi machista e homofóbica: em casa, na escola e na igreja. E, se dependesse disso, eu seria hoje o macho alfa. Mas não dá para lutar contra o próprio desejo.
Minha primeira experiência sexual foi aos 13 anos. Estava brincando com amigos e, de repente, um vizinho meu que regulava idade comigo me chamou para brincar separado, senti que ali tinha alguma coisa, que eu não sabia o que era, mas queria. A gente transou. Se é que podemos chamar de transa aqui que nem a gente sabia direito o que estava acontecendo. Só sabíamos que era errado. Foi consensual e muito gostoso.
Me recordo também que nessa época, a mãe de um melhor amigo meu, me molestou, abusou de mim sexualmente, mas tenho victa ciência que não aconteceu nada. Nem ereção eu tive.

Já não tocava mais na igreja, nessa época, com 16 anos, eu era D.J. Fazia as noites, abandonei o catolicismo. Montei minha equipe de som, trabalhava nas madrugadas com a música, trabalha de dia em uma escola de idiomas e estudava a noite.

Vivi essa turbulência de vida por 4 anos sem tempo de ligar para sexo. até que tive uma estafa mental e tive que abrir mão da música, por pouco tempo, pois meses depois fui convidado a ser tecladista de uma banda de Pagode (Kurt-Samba) no qual toquei por um ano. Depois virei produtor musical de banda de Pop Rock (Alternativa Z). Sim, nessa época o meu desejo sexual estava aflorado, tinha uns lances, mas nada de namoro sério. Tudo as escondidas.
Deixei a Alternava Z e fui convidado novamente a tocar na Igreja.
Cheguei pra tocar carregando o fardo de ser gay, mas não revelei meu “problema” a ninguém. Os músicos da banda me ofereceram conforto e acolhimento.
Desse dia em diante, já com meus estudos concluídos, vivia atarefado. Muita missa pra tocar, começamos a tomar forma de banda profissional, começamos a tocar fora, gravamos CD, já fazíamos rádio e TV. Por anos, fiquei tão envolvido com a obra que parei de pensar em sexo novamente. Achei que estava curado. Mas meu desejo não deu trégua por muito tempo. Conheci um rapaz em uma de nossas apresentações e acabamos ficando. Tentei me afastar, mas estava apaixonado. Chorava toda noite perguntando a Deus por que tinha nascido assim e, já que tinha, por que isso era errado. Ficamos outra vez, mas eu achava que tinha que me esforçar mais para virar heterossexual.

Na minha cabeça da época, essa “recaída” se devia ao fato de eu ser novo na igreja. Acreditei que o que me faltava era uma relação sexual adequada, ou seja, com uma mulher. Mas, pelas leis da igreja, eu não poderia transar namorando. “Tenho que casar”, pensei. Pouco tempo depois, comecei a namorar uma menina por vários tempos, mas cheguei a conclusão que eu estava apenas usando ela para mostrar aquilo que eu não era pra uma sociedade que só queira saber do meu talento musical.

Aos poucos, fui percebendo que o prazer que eu sentia em estar com essa minha namorada era diferente do que eu sentia por homens.
terminei meu namoro com essa garota e me aprofundei de vez ao meu ministério de música. Trabalhei para a congregação de graça por anos, porque achava que aquilo dava sentido à minha vida. Recusei ofertas de emprego e até aumento de salário para conciliar meu trabalho proprietário de uma agência de veículos que eu tinha na época. Não falo isso para me vangloriar, mas para mostrar que tentei, de coração, seguir os princípios da religião.

Estudar a bíblia para ministrar nos louvores que fazíamos me ajudou a acordar.
Antes, eu lia a Bíblia como uma verdade absoluta, sem contestação. Mas, com o tempo, a gente se aprofundava a ponto de saber que a Bíblia não é uma coisa que Deus entregou pronta na mão de alguém. Foram vários textos e alguém decidiu “este serve”, “este não serve”. Um dos livros supostamente escritos por Moisés narra a morte dele. Como é que ele poderia ter escrito depois de morrer? Psicografou?!
Demorei para formular esses questionamentos, porque a pior coisa para o religioso é ser blasfemador. E duvidar dos dogmas é pecar em pensamento. Eu dizia para mim: “Não vou pensar nisso. Eu não sou teólogo formado nem com experiência o suficiente. Depois volto a essa questão.” Mas não conseguia deixar totalmente pra lá.

Eu sabia de padres que e atacavam com coroinhas, padres que namoravam sério com outros rapazes e também de padres que saíam na noite em busca de aventuras homossexuais.
Essa situação, só agravou meu sentimento de que alguma coisa não estava certa. Eu via gays de todos os tipos. Além da musicalidade na igreja, também trabelhei com jovens por muitos anos, e uma vez veio um cara trazendo o sobrinho, que era uma bicha daquelas afetadas. Tive pena dele, um alvo fácil para o preconceito. Depois que o tio saiu da sala, ele me contou que tinha sido abusado por todos da família! Depois de sofrer tanto, o “demônio” era ele.

A produtora da banda que eu tocava, era minha amiga pessoal e uma vez ela me disse: “Doug, será que você não está se enganando? As pessoas não mudam!”. Nosso discurso era “Deus transforma. Deus te cura”. Só que isso não acontecia! E tinha muita má-fé envolvida, já que o os próprios padres se envolviam na homossexualidade e atrás do altar se dizia héteros, mas nunca mostrava o contrário.
Só resolvi assumir de vez a minha homossexualidade quando conheci meu esposo em uma balada GLS. Eu estava tentando reprimir sonhos que andava tendo com homens, mas não estava resolvendo. A gente não manda no coração da gente e meu esposo, posso dizer que foi paixão a primeira vista.

Saí do armário e da igreja!

Em 2010, procurei as autoridades da igreja católica e expus minha situação e a única coisa que me pediram foi para que eu não desse na cara, uma vez que eu falava em nome da igreja em shows, louvores e missas que eu tocava.
Ainda segurei a onda na banda por mais um ano e meio, namorado as "escondidas" da mídia.
Namorei 5 anos e tenho 2 anos de casamento com meu ESPOSO.

Meus pais não me aceitam, mas tenho a ciência que pra tudo nessa vida existe um peço a ser pago e no meu caso, a minha felicidade como ser humano, seria a perca da minha família.
Sofri muito no inicio, porque sempre fui muito ligado a eles, mas hoje já me acostumei com a ausência deles.

Acredito que na cabeça do meu pai, ele acha que casa de gay tem porta giratória, de tanto homem que entra e sai. Também deve pensar que as camisinhas usadas ficavam espalhadas no corredor. Tudo bobagem!
Minha casa é uma casa de respeito, uma casa de família, até porque foi exatamente isso que eu constituí.

Se eu me arrependo de alguma coisa? E não me arrependo de nada. Me aceitar do jeito que sou me fez ver beleza na vida e nas pessoas. Sinto como se vivesse num canto iluminado do mundo. E o melhor é que não tenho que pagar o dízimo para entrar.

Doug
Nada Como Viver!!!

24 de Abril de 2017

quarta-feira, 22 de março de 2017

- COMERCIO EXTERIOR ALAVANCA RECUPERAÇÃO FINANCEIRA DO BRASIL -

Parafraseando Euclides da Cunha, “o brasileiro é, antes de tudo, um forte”. A história do país é pontuada por grandes oscilações, quedas, turbulências e especulações. Contudo, tal como uma fênix, a nação verde-amarelo emerge das cinzas e alça voos inacreditáveis, reacendendo expectativas, projeções e a convicção de um futuro promissor. Alguns setores econômicos estão intimamente ligados nesse processo cíclico de recuperação, como por exemplo: o Comércio Exterior – a nossa vitrine para o planeta, que eleva o nosso nome, o potencial competitivo dos nossos produtos e fortalece as bases sólidas que encurtam distâncias globais.

A força do Comércio Exterior no Brasil

Não é de hoje que o Comércio Exterior ganhou status de esperança para o Brasil, uma vez que, em tempos de dificuldades na economia, o setor figura como uma das únicas fontes de crescimento do país. Diversos acordos e parcerias comerciais, ao redor do mundo, impulsionam os mais diversos setores: produtos industrializados e processados, bebidas, veículos, dentre outras possibilidades. Países como Alemanha, Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Arábia Saudita, China e Taiwan são bons exemplos de mercados abastecidos por itens “made in Brazil”.

O ano de 2017 começou sob forte expectativa de crescimento. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) projetou um crescimento de 7,2 % em relação a 2016, atingindo cifras no patamar de US$ 197,4 bilhões. O órgão também foi otimista na projeção de crescimento para a importação, com números na casa dos US$ 145, 7 bilhões, totalizando 5,2% de crescimento, comparado ao período anterior. Se analisarmos os últimos números divulgados pela Balança Comercial Brasileira, é possível constatar que o panorama otimista segue embasado em dados reais: em fevereiro, por exemplo, houve um crescimento de 5,7% no setor, graças ao aumento nas vendas de produtos básicos. Quando comparamos março de 2016 com o mês atual, chegamos a um crescimento de 25,0%, apoiado no aumento nas vendas de produtos semimanufaturados, manufaturados e básicos. As importações também apresentam alta, em um comparativo com o ano passado: um aumento de 15,3%, com destaque para plásticos, veículos e partes, combustíveis, óleos lubrificantes e equipamentos eletroeletrônicos.

O cenário positivo no Comércio Exterior no Brasil está relacionado à assinatura de um Acordo de Facilitação de Comércio, que visa reduzir 40% os prazos médios de exportação e importação, o que confere um diferencial competitivo nas nossas mercadorias, com um impacto direto no PIB brasileiro. Os empresários do setor apostam na desburocratização de processos e trânsito aduaneiro para que a participação nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) seja intensificada, apoiando a tão falada recuperação financeira em terras tupiniquins.

Recuperação econômica brasileira: uma responsabilidade compartilhada

Enquanto entusiasta da “causa brasileira”, vejo a importância de estabelecer uma postura otimista e assertiva na condução dos negócios. É preciso ter responsabilidade para administrar, gerir uma marca e, acima de tudo, é imprescindível “vestir a camisa do país”, protegendo a nossa reputação e fortalecendo os diversos setores que são responsáveis pelo bom funcionamento das engrenagens que movem as finanças desta nação.

Tenho a oportunidade de, juntamente com uma equipe consciente do seu papel na sociedade, fazer a minha parte neste desafio urgente de enaltecer a força da prestação de serviços e produtos brasileiros. Existem empresas que estão em uma busca constante pelo aperfeiçoamento de processos, técnicas e boas práticas, para que os clientes, empresas altamente rigorosas e exigentes, sintam segurança e tranquilidade nesta relação comercial. Batalham pela certificação ISO 9001 e, depois de uma longa caminhada, estar em um patamar de eficiência e qualidade comprovada, dentro de padrões mundiais, fortalecendo o seu DNA arrojado e vanguardista: eles querem apenas o melhor em eficiência, qualidade percebida e satisfação do cliente. Desta forma, eu, você e essas empresas reiteramos e registramos o compromisso com o resgate do país que queremos e precisamos para fazer bons negócios e representar, de maneira satisfatória e plena, a nossa nação, perante os povos de todos os cantos do mundo.

Doug
Nada Como Viver!!!
22 de Março de 2017

terça-feira, 14 de março de 2017

- ACEITAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO, NÃO NOS OBRIGA A CONVIVER COM ELAS -

É preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são, porém, conservando-nos o direito de nos afastar cordialmente de quem não nos agrada.

A tolerância é uma necessidade urgente neste mundo violento de hoje, em que uma simples discussão no trânsito pode chegar a provocar mortes. A intolerância é a mãe do preconceito, da exclusão, do racismo, de tudo, enfim, que segrega, separa e agride o que não se aceita, o que não se acha normal, o que incomoda sem nem haver razão. Sim, é preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são, porém, conservando-nos o direito de nos afastar cordialmente de quem não nos agrada.

Podemos entender que o outro tem a própria maneira de pensar, que sua história de vida é peculiar e suas bagagens podem ser totalmente diferentes das nossas. Podemos compreender que as verdades alheias, por mais que nos soem ilógicas e absurdas, são do outro tão somente e não necessariamente nossas. Desde que não nos firam, as escolhas do outro não nos dizem respeito. Desde que o outro esteja feliz, sem pisar ninguém, não temos como tentar intervir em estilos de vida que não são nossos.

Devemos saber discordar sem ofender, sem tentar impor o que pensamos como verdade absoluta – isso é arrogância burra. Necessitamos ouvir o que o outro tem a dizer, por mais que não enxerguemos ali razão alguma, mesmo que o que disserem ou fizerem seja exatamente o contrário de tudo o que temos como certo. Desde que não nos ofendam, nem ultrapassem os limites de nossa dignidade pessoal, os outros terão o direito de viver o que bem quiserem.

Por força maior, como o emprego ou a família, inevitavelmente estaremos sujeitos à obrigação de conviver ao lado de pessoas com quem não simpatizamos ou cujas idéias não se afinem minimamente com as nossas. No entanto, sempre poderemos escolher quem ficará ao nosso lado nos momentos mais preciosos de nossa jornada, enquanto construímos nossa história de vida, de luta e de amor.

Da mesma forma, conseguiremos nos desviar de quem nos desagrada, afastando-nos das pessoas que nada nos acrescentam, sem precisar criticá-las ou brigar com elas. Sim, podemos – e devemos – aceitar as pessoas como elas são, pois isso é o mínimo que se requer, em se tratando de sociedade, porém, não seremos obrigados a conviver além do necessário, além do suportável, além do adequado, com gente que enche a paciência e nos irrita. Isso seria masoquismo.

Doug
Nada Como Viver!!!
14 de Março de 2017

sexta-feira, 10 de março de 2017

- COMO SER ATRAENTE, MESMO SE VOCÊ FOR FEIO(A), POBRE E FORA DE FORMA -

A vida pode até parecer cruel às vezes. Suponhamos que, por um acaso da mãe natureza, você não foi contemplado(a) com a aparência de um Brad Pitt, muito menos com a boa pinta de Julia Robert. 'Tá, vamos falar sério: nem perto disso…
E agora? Estarão as suas investidas amorosas fadadas ao fracasso?

Claro que não!

Pare de achar que você tem que ser bonito(a) e rico(a) para se tornar atraente.
Não, não é preciso ter um corpo escultural. Nem ser bom de cama. Nem ter um carro do ano na garagem.
Você pode até pensar que a maioria dos homens ou das mulheres (isso inclui gays), só olha para o físico e para a conta bancária. Mas isso não é verdade.
E sabe por quê?

Porque atração não é uma escolha consciente!!!

Deixa eu te contar uma coisinha bem importante: atração é uma escolha emocional. Ou seja, nem sempre as pessoas vão, racionalmente, se interessar apenas por quem tem bons atributos físicos e financeiros.
Se fosse assim, ninguém escolheria se apaixonar pelos cafajestes, ou pelas mulheres que não valem nada, concorda?

Ah tá, conta outra. Quer dizer que pessoas não são atraídas por boa aparência?!

Sim, claro que são. Mas não por muito tempo.

Acredite: se você conseguir deixar um boy, ou aquela gata emocionado(a), seja pela curiosidade, ansiedade ou o que for, ele(a) começará a pensar em você mesmo quando você não estiver por perto. Sim, ele(a) vai passar o dia todo se perguntando “o que você quis dizer com aquela mensagem”, “por que você disse aquilo daquele jeito”, “por que você não responde logo”.

Em outras palavras, ele(a) ficará completamente viciado em você! E lembre-se sempre que a emoção é a droga mais poderosa que existe.

E daí, você já sai na frente da maioria dos seus concorrentes. Mesmo dos(as) sarados(as) da academia, mesmo dos(as) bons (boas) de cama.

Entenda de uma vez por todas que um homem ou mulher atraente não é necessariamente bonito(a). Ele(a) é apenas um homem (mulher) que conhece o poder da mente humana e sabe usá-lo a seu favor.


O Poder Da Mente


Aqui o segredo: para ser atraente, você precisa conhecer os gatilhos mentais da atração.

Apenas isso.
Os gatilhos mentais são técnicas de persuasão usadas no marketing (sim, eu estudei isso no meu curso de administração) para que as pessoas possam agir através de aspectos instintivos, emocionais e sociais.
E o que isso tem a ver com sedução?

TUDO!

Se no marketing o objetivo é vender produtos e serviços, durante a conquista você também está vendendo algo: as suas qualidades.
Pense comigo: se tem gente seduzindo melhor do que você, se aquele(a) horroroso(a) 'tá sempre se dando bem e aquele(a) outro(a) medonho(a) encontrou namorada(o), é porque eles descobriam algo que você ainda não aprendeu…
Pois é… Mas não se preocupe, tudo é uma questão de assumir as atitudes e posturas certas.
Então confira agora alguns princípios básicos da sedução e saiba como, de maneira simples, você pode entrar no inconsciente daquela pessoa que te interessa:

#1. Gatilho da Escassez

Nós valorizamos mais as coisas escassas do que as abundantes. É a famosa Lei da Escassez, que vale para tudo na vida: dias de férias são melhores que dias comuns, cometa Halley é melhor que lua cheia, Ferrari é melhor que Gol.
Quanto mais raro o produto, mais valioso ele fica. É por isso que os diamantes são mais valiosos que a água, apesar da água ser muito mais importante.
Podemos ver o uso desse gatilho facilmente no nosso cotidiano. Repare nas palavras utilizadas nas lojas para fazer suas promoções: “somente hoje”, “enquanto durarem os estoques”, “por tempo limitado”.
Tudo isso tem como objetivo fazer com que as pessoas executem a ação (no caso, a compra) antes de perderem a super oportunidade, que talvez nem seja a tal oportunidade.
Se funciona?
Claro! Quando vemos esse tipo de informação, o nosso cérebro, automaticamente, associa a exclusividade com algo de valor.
Entendeu aonde eu quero chegar? Que você não pode estar disponível, com o dedinho pronto para escrever, o tempo inteiro.
Evitando falar com a pessoa todos os dias, além de não ser mais um(a) mala, você deixa claro que seu tempo é limitado e que tem outras coisas para fazer. Ele(a), inclusive, pode imaginar que você está dando atenção a outras pessoas. E um pouco de dúvida na cabeça dele(a) não é bom: é ótimo.

Faça-o(a) pensar que você não é mais um ser qualquer e que ele(a) terá que lutar para conseguir sua atenção.

Ao invés de ficar conversando com a pessoa até que o assunto morra, crie o habito de parar enquanto a conversa ainda esta boa. Dê uma desculpa, diga que tem outro compromisso. Pode ter certeza de que o desejo dele(a) por você só vai aumentar.
Não se empolgue, vocês terão diversas outras oportunidades para continuar esse bom papo.

#2. Gatilho da Prova Social

Digamos que você está diante de dois restaurantes, ambos com o mesmo preço, e ambos aparentemente bons. Porém, um deles tem uma fila de espera enorme. Qual você escolheria?
Inconscientemente, você pensa: “se tem tanta gente esperando para conseguir uma mesa, é porque deve ser muito bom…”
A prova social funciona mais ou menos assim. Geralmente, tendemos a tomar decisões baseadas nas decisões de outras pessoas.
Utilize esse mesmo pensamento na sedução. Estar na companhia de outras pessoas, ter uma boa rede de amigos nas mídias sociais demonstra que você foi aprovado(a) por eles. Ele(a) vai pensar: “se aquele(a) cara(mulher) consegue interagir com tantas pessoas, ele(a) deve ser realmente interessante”.


#3. Gatilho da Autoridade

Crescemos aprendendo a respeitar autoridades. Na infância, seguimos tudo que nosso pais falam. Na adolescência, temos como mestre os nossos professores. Na idade adulta, vamos ganhando novos ídolos, novas referências.
Sejam quem for, o que interessa é que nós levamos mais a sério a opinião dessas pessoas. Porque eles são especialistas. Porque eles dominam o assunto. Porque eles se posicionam como verdadeiras autoridades.
Note que os comerciais costumam utilizar esse gatilho com frequência tomando partido de nomes de famosos, ou então associando o produto a dentistas, médicos ou nutricionistas.
E como você também pode fazer uso da mesma estratégia para conquistar aquela pessoa?
Simples! Você pode assumir o controle da conversa, trazendo argumentos e fatos que comprovem o que você fala.
Na verdade, se você for um ser seguro e confiante, naturalmente será visto como uma autoridade.

#4. Gatilho do Mistério

Faça a linha misterioso(a)!
Isso mesmo! Exercitar o mistério é um dos principais truques na hora de seduzir. Sem ele não existe sedução. Ninguém vai atrás daquilo que não surpreende, pois nossas paixões são movidas pelo desafio do desconhecido.
Responder todas as perguntas daquela pessoa com simpatia é importante, mas nada impede que as suas respostas sejam um pouco vagas no início. Isso vai deixar ele(a) instigado. Deixe ele(a) perguntar sobre sua vida, ao invés de contar tudo sobre você desde a sua infância.
Mostre-se interessado na vida dele(a) e, aos poucos, fale sobre você.

#5. Gatilho da Reciprocidade

Esse princípio explica, por exemplo, o porquê das degustações e cortesias em supermercados e restaurantes. Depois de provar qualquer coisa, por mais simbólica que seja, o cliente se sente em “dívida” com a empresa.
Saiba que dar e receber também é um gatilho essencial na sedução e na preservação de um relacionamento de sucesso. Isso porque o ser humano, instintivamente, sente a obrigação de retribuir favores. Claro que toda regra tem sua exceção.
Então, a boca dica é oferecer algo a ele(a): pague a conta do jantar, dê um presentinho, se ofereça para ajudar naquele trabalho… Por menor que seja o detalhe, naturalmente, será criada uma relação de maior intimidade entre vocês.
Mas, claro, aqui vale um alerta: ninguém está dizendo para você pagar tudo o tempo todo. A ideia não é atrair pessoas aproveitadoras, sempre bom lembrar.

#6. Gatilho da Confiança

Por que você acha que muitas lojas dão garantia de 10, 30 ou até 60 dias para troca ou devolução de um produto?
Bingo! Porque assim elas geram confiança.
Em um relacionamento não é diferente: o amor não pode existir em um relacionamento se não houver confiança. Mostre ao seu alguém especial que além de simpático, gostoso e Deus(a) do sexo, você também é um porto seguro, um lugar onde ele(a) pode buscar abrigo sem precisar se preocupar se irá ser magoado(a) ou não.
Conte coisas que você nunca contou a ninguém e diga isso a ele(a). Demonstre que ele(a) pode confiar em você e que você confia nele(a).
Outra coisa que também é muito forte para se criar conforto é dividir detalhes dos seus objetivos de vida.
Fale sobre suas ambições e aspirações de forma elaborada. Se mostre entusiasmado(a) com o caminho em que sua vida está sendo conduzida, mostre o quão grandioso são os seus sonhos. Paixão por fazer é a chave.

#7. Gatilho da Imaginação

Outra estratégia é fazer a pessoa se imaginar com você dentro de uma situação que já aconteceu ou de uma situação futura.
Mas isso funciona?
Sim, porque o nosso cérebro não diferencia a realidade que aconteceu da realidade que imaginamos com intensidade emocional.
Você deve iniciar assuntos sobre sonhos, ambições e planos futuros para fazer ele(a) imaginar vocês como um casal nesses momentos, assim criará uma conexão imediata.
Crie situações hipotéticas no futuro nas quais vocês vão acampar, tiram férias numa praia distante, viajam, enfim, situações em que vocês fazem coisas juntos. Comece a narrar como seria, enriqueça com detalhes e permita que ele(a) lhe ajude na criação dessa cena. Imagine uma problemática e como vocês fariam para sair daquela situação.
Ainda que sejam imaginações, criadas na mente de cada um, o corpo enquanto vivendo aqueles momentos age de acordo. A adrenalina pode ser jogada na corrente sanguínea ou momentos de forte tensão podem revelar a forma com que o casal agiria.
Imagens e situações estarão em suas mentes criando uma falsa memória, trabalhando para ganhar confiança e conforto do(a) seu(sua) gato(a).

#FicaDica

Espero que com esse post eu tenha conseguido ajudar de alguma forma você que acha que porque você não é aquela pessoa chamada "Trevo de Quatro Folhas", ficará para titio ou titia pra sempre.

Doug
Nada Como Viver!!!
10 de Março de 2017

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

-NO FUNDO DO POÇO -

Primeiro você cai num poço.
Mas não é ruim cair num poço assim de repente?
No começo é, mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço.
Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim?
A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo, mas não dói.
A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço.
E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir.

Doug
Nada Como Viver!!!
21 de Fevereiro de 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

-POST AOS PAIS DE UM FILHO GAY-

Um dia encontrei uma colega de trabalho chorando de forma tão desesperada que tive certeza que um de seus filhos havia morrido. Meu coração foi à boca. Sabendo que todos estavam vivos, comecei a perguntar-me qual deles teria descoberto que sofria de uma grave doença. Nenhum! O choro da mãe era porque um dos filhos tinha revelado ser homossexual naquela manhã.

Eu não vou dizer que vocês, pais de filhos gays, não tenham razão para se preocupar. Têm sim! Todos os pais têm. Preocupar-se é a mais natural das características dos pais. Preocupam-se com a nossa alimentação, com os nossos agasalhos, com nossos estudos e, sobretudo com a forma como as pessoas que povoarão nosso caminho nos tratarão. E, sim, nesse ponto eu entendo a preocupação dos pais de um filho gay. Porque tem muito imbecil por aí. Mas o mais importante é que os primeiros imbecis desse caminho não sejam os próprios pais dessa pessoa.

Não escrevo este texto para os pais que acham que ser gay é uma ofensa a Deus, uma vergonha, uma aberração ou uma simples opção de um filho. Neste nível de ignorância eu acredito que seja inútil tentar penetrar. Escrevo este post, de coração, aos pais que não sabem bem como agir. Aos que teoricamente aceitam-nos, ou pelo menos pensam aceitar. Escrevo também aos pais que suspeitam ter um filho homossexual e não sabem por onde ir. Escrevo aos bons pais, que se esforçam para apoiá-los e que estão dispostos a fazer o melhor que podem.

O fato é que existem muitas léguas de distância entre o ato de aceitar e o ato de acolher. Entre a mera tolerância e a necessária compreensão. Entre o mero olhar sem censura e o tão esperado abraço que diz “eu te aceito, te acolho, te amo e me orgulho de você, independentemente de qualquer coisa”. Aceitar não é tudo. É só um primeiro passo.

Lembro-me bem da madrugada na qual um namorado terminou um relacionamento de 7 anos com uma grande amiga minha, que me detalhou os fatos depois. Destruída, fechou a porta para o namorado ir embora pela última vez e correu para o quarto dos seus pais, às 3 da manhã. Ela sabia que não estava sozinha e que a dor dela seria suportada por eles. Já eu, gay, quando sofri a mesma dor, fui chorar no banho. Saí do banho olhando para baixo, fechei-me no quarto, esperando que meus pais - que não aceitam a minha homossexualidade, ou melhor, nessa época eu ainda era o famoso gay enrustido - não perguntassem nada. Porque eles nem sonhavam que eu vivia um relacionamento estável que já durava cerca de 3 anos.

A questão é: até quando tantos pais esconderão a poeira debaixo do tapete? “Seja gay, a gente tolera, mas saiba que nunca trataremos isso com naturalidade”. Esse é o discurso que ninguém diz e que segue velado em tantas famílias. É preciso abrir este caminho, mostrar aos seus filhos que vocês se interessam pela vida afetiva deles tanto quanto se interessariam pela de um filho hétero. É preciso sair da zona de conforto, que foca as conversas no trabalho, no dinheiro e nas amenidades, buscando fugir de tudo o que diz respeito à homossexualidade em si.

Não tenha medo de perguntar quais são os lugares que ele frequenta. Nem com quem ele vai, nem qual música toca. A vida de um gay não é mais e nem menos promíscua que a de um hétero. Não é a orientação sexual que determina se a pessoa vai dormir com uma pessoa a vida inteira ou com 3 na mesma semana. Isso não tem nada a ver com ser ou não ser gay. Tenho amigos gays super caretas e amigas solteiras super liberais. Ninguém é melhor nem pior por isso. Livrem-se destes dogmas.

Participe da vida do seu filho gay. Pergunte sobre seus sonhos. Se ele quer casar, se vai querer festa, se vai querer um buquê, seja ele homem ou mulher. Pergunte se ele sonha com filhos. Se vai querer adotar, se pensa em inseminação ou numa barriga de aluguel. Pergunte se ele gosta daquelas camisas brancas que você compra para ele ou se preferia que elas fossem floridas. Pergunte à sua filha se ela se protege no sexo, ainda que saiba que o tipo de relação que ela mantém não resulta em gravidez. Mostre que você se importa e que o espaço de diálogo entre vocês pode ser cada vez maior.

Mostre ao seu filho que ele é muito mais importante do que seus amigos conservadores. Mostre que você está disposto a abrir mão destes seus “amigos” que ficam escandalizados com a homossexualidade, em respeito a ele. Mostre que este tipo de gente não te interessa mais, porque quem julga que seu filho não é bom o bastante por amar pessoas do mesmo sexo, merece todo o seu desprezo.

Faça com que eles percebam que, por você, tudo bem se a Tia Loló ficar chocada com o fato do sobrinho neto ser gay. Tia Loló deu sorte de estar viva em 2016 e ela precisa conviver com isso. Mostre ao seu filho que você não está mais preocupado em poupar a Tia Loló, o Tio Tonico, a prima Rosângela e seus trigêmeos, do que em fazer com que ele se sinta bem e livre na festa de família pela primeira vez. Quando a Tia Loló perguntar “como vão as namoradinhas do Rafael?” responda tranquilamente “é namoradinho, Tia Loló, ele se chama Matheus, é engenheiro, um rapaz ótimo.”. Se a Tia Loló engasgar com o amendoim, bata nas costas dela. Mas não bata no ego do seu filho, trancafiando-o num eterno armário de vidro.

Você nunca deixou seu filho chorar sozinho quando era criança. Você nunca se envergonhou do nariz escorrendo, nem da roupa suja no fim do dia. Você sempre se orgulhou daquela criança e dizia para quem quisesse ouvir “Sim! É meu filho!”. Por que isso haveria de mudar agora? Quais os olhares que passaram a ser mais importantes do que os olhares de amor dele para você e de você para ele? A quem você confere a legitimidade de julgar o seu filho a ponto de te tornar omisso na vida dele? A quem você se rende para não abraçá-lo da forma mais sincera e entregue?

Já é hora, mãe. Já é hora, pai. Acolham seus filhos de forma integral antes que seja tarde demais. Não compactuem com mais choro no banho, mais segredos, mais mentiras. Não abram mão de ouvir histórias boas, histórias alegres, histórias de amor. Nem abram mão da convivência com seus novos genros e noras.

Acima de tudo, não permitam que a noção de “amor incondicional” torne-se uma farsa na relação de vocês. Mostre ao seu filho todo dia que seu amor por ele é infinitamente maior do que a miséria humana que julga, aponta e condena determinadas formas de amar. Mostre ao seu filho que o mundo pode virar-se contra ele, mas que seus braços serão sempre um lugar seguro onde ele é bem-vindo por ser exatamente quem ele é.

Doug
Nada Como Viver!!!
16 de Fevereiro de 2017

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

- APENAS UMAS VERDADES SOBRE O PODER -

“Quer conhecer o verdadeiro caráter de uma pessoa, dê o poder a ela”.

Esta frase é a mais pura realidade, o poder corrompe de uma maneira ou de outra. E a mudança fica mais cruel à medida que a pessoa deseja se manter no poder. Acho que você já ouviu alguém dizer: Fulano antes do poder era uma coisa, agora é outra.

Em toda administração há aqueles que pensam que o poder é eterno, e começam a pisar nas pessoas, se achando soberanos (superiores), mesmo sabendo que dias atrás ocupavam o mesmo cargo dos seus subordinados, e isso vem acontecendo na atual administração. Já vimos muitas pessoas perderem o poder por conta disso. Temos um exemplo recente. O que mais se ouve nas ruas é deste tipo de comentários.

Isso não é novidade, uma vez que você tem o "poder" você pode passar a ver as coisas de forma diferente. Você acredita ou discorda? O poder sobe à cabeça dos políticos, assessores, cargos executivos, entre outros tantos. Podemos generalizar esses fatos, ou não?

Tudo neste mundo é relativo, não dá para generalizar coisa alguma. Infelizmente o poder corrompe, sim, a maioria dos que chegam lá, mas há muitas exceções.

Jesus de Nazaré e Martin Luther King (não foram políticos, mas extremamente poderosos pela influência que exerceu), e Gandhi (estadista que marcou a história do seu país milenar), estes sim, foram humildes não se corromperam.

Lembra-se das tentações de Jesus no deserto?

O poder corrompe, só conhecemos o soldado quando ele vira tenente. O poder corrompe os fracos, os sem personalidades.

Quem tem dignidade não se deixa levar pelo sistema, há poucos exemplos de seriedade na nossa política local, mas essa minoria prova que só os indignos se corrompem.

Doug
Nada Como Viver!!!
15 de Fevereiro de 2017

domingo, 12 de fevereiro de 2017

- 50 TONS DE CINZA - TUDO QUE EU PENSO -

Foi lançado na semana passada no cinema nacional, o 2 filme da série 50 tons.

A não ser que você tenha tirado umas férias em Marte, não tenha nenhuma amiga mulher na sua vida, ou faça parte do Clube do Bolinha, você provavelmente já ouviu falar do livro 50 Tons de Cinza.

50 Tons de Cinza é o conto de fadas do Século 21. O livro conta a história de Christian Grey, um jovem bilionário, brilhante, maravilhoso, ultra lindo, intimidador, super bem sucedido, um líder nato dos seus funcionários que ainda ajuda os pobres, piloto do próprio avião, fiel, super atencioso com as mulheres, um cara super bom de cama que se apaixona por uma menina de 22 anos totalmente tapada, virgem e que nem é o supra sumo da beleza feminina.

Eu prefiro acreditar que esse livro salvou ou poderá salvar o casamento de muita gente que precisou ou precisa ler o livro do jeito que foi escrito para aprender alguma coisa.

Quem sabe?

Agora, por que o livro é um sucesso?

50 Tons de Cinza foi escrito por uma mulher, inglesa, esposa, mãe de dois filhos.

Segundo estatísticas, 85% das leitoras que se dizem apaixonadas pelo Christian Grey são mulheres, casadas e mães.

O que isso diz a você?

Para mim só tem uma resposta, existem milhões de mulheres em todo o mundo sendo super mal tratadas, mal entendidas e mal amadas por milhões de homens modernos e toscos tipo Fred Flintstones 2.0.

O sucesso do livro 50 Tons de Cinza deve ser visto como mais um alerta para os homens.

Meses atrás, fui convidado a ministrar uma palestra em um evento grande para cerca de 6 mil homens, funcionários de uma empresa. O evento, bolado pelas mulheres dessa empresa, reuniu seus maridos, filhos, cunhados, pais, sogros etc.

As mulheres dessa empresa levantaram os temas que os homens deveriam se aperfeiçoar e convidaram palestrantes para falar a respeito. Eu fui até lá para falar sobre motivação, e o psicólogo que subiu ao palco depois de mim foi até lá para ensinar os homens como tratar uma mulher. O cara falou sobre como conversar com uma mulher, como fazer carinho em uma mulher, como beijar uma mulher, como tocar uma mulher, como inspirar uma mulher, etc, etc, etc.

Na hora eu achei meio bizarro aquele monte de marmanjo metido a besta não saber nem como beijar uma mulher, mas a grande verdade é: os relacionamentos entre as pessoas hoje estão uma tristeza. Tudo joga contra para detonar as coisas. É preciso muita boa vontade de ambos os lados para fazer a coisa dar certo.

Como homem que sou, embora homossexual, eu entendo um pouco da minha raça (masculina) e imagino que a galera até sabe o que precisa fazer pelas mulheres, o que eles se perguntam é: “E vale a pena fazer todo o esforço para conquistar a mulher?”.

Bom, cabe a cada um descobrir essa resposta por si mesmo, mas uma coisa eu digo, se você não tratar bem o seu cliente, o concorrente vai encontrar uma maneira de tratá-lo bem. Isso é fato comprovado!

Já que os homens não vão ler o livro, eu vou facilitar a vida de vocês e listar por aqui as razões porque as mulheres amam o Christian Grey:

1. Porque o Grey elogia a mulherada o tempo todo. Toda mulher quer se sentir sexy e maravilhosa. Os homens de hoje elogiam tão pouco as mulheres que ao fazê-lo, a mulherada já acha que o cara fez algo de errado. Então, coloca na cabeça a meta de crescer em 500% o número de elogios que você faz para a mulher que você ama. Diga à ela que você admira a atenção e dedicação que ela coloca na educação dos filhos mesmo ela tendo que dividir o seu dia entre trabalhar fora e cuidar da casa. A maioria das mulheres vivem preocupadas com a falta de feedback que recebem dos homens. Tire esse peso das costas da mulher, dê feedback! Para elas, nós homens, somos um mistério porque falamos muito pouco. A mulher precisa e quer saber a sua opinião sobre as coisas. Todo mundo precisa ouvir elogios, capriche nessa parte!

2. Porque o Grey faz a coisa acontecer. O FDP do Christian Grey além de pilotar um avião, ainda sabe como consertar um ar condicionado. Mulher gosta de cara que resolve as coisas, tipo “Pode deixar que eu vou resolver isso em 2 horas” e “Pode deixar que hoje eu dou banho nos filhos, e coloco a turma para dormir”. O cara que só sabe encontrar a seção de batata frita em um supermercado e sintonizar o canal de esportes na T.V., 'tá danado. O homem precisa assumir a gerência de manutenção da casa e da família e fazer a coisa acontecer. Sim, todo mundo tem no mínimo dois empregos, aquele que traz o dinheiro para casa e aquele que traz o amor para dentro do seu lar.

3. Porque o Grey cria momentos de romance. Antes do sexo a mulher precisa de amor, antes do amor a mulher precisa de romance. Todo relacionamento esfria com o tempo, mas ninguém deseja para si um relacionamento frio onde as coisas são entediantes e sem paixão. Para mudar isso, o cara precisa dar 100% de atenção quando estiver presente. Ouvir mesmo, elogiar mesmo, dar a entender que qualquer pequeno gesto da mulher é a coisa mais maravilhosa do mundo. Uma das coisas mais irritantes do livro é a quantidade de vezes que o cara elogia a menina porque ela morde os lábios quando ela está envergonhada ou qualquer coisa do tipo. No primeiro livro isso acontece 46 vezes. Sim, eu contei. Mas é isso, todas as pequenas coisas contam.

4. Porque o Grey se importa com a mulher. A verdade é que a grande maioria dos Fred Flintstones que tem por ai procuram uma mulher para substituir a mãe deles. O cara acha que a mulher tem que servi-lo e fazer tudo do jeito que a mamãe dele fazia quando era criança. BANDO DE BABACAS!!! O papel do cara é empurrar a mulher para frente. Incentivá-la a malhar, fazer o cabelo, comprar roupas novas, se alimentar direito, se preocupar com a sua saúde, e, claro, a satisfazer sexualmente e não apenas a si mesmo. E MAIS, o cara tem que fazer tudo isso sem que a mulher DIGA QUE ELE TEM QUE FAZER. Sim, é isso mesmo, o homem tem que ler a mente das mulheres. Fácil, né?

5. Porque o Grey tem seus problemas. Apesar das inúmeras virtudes, características e clichês de príncipe encantado, o cara não é perfeito - longe disso. Ele sofreu trocentos abusos quando era criança que afetaram drasticamente a maneira que ele se relaciona com as pessoas - nada muito diferente de qualquer homem que eu conheço. A heroína da história, por sua vez, apaixonada pelo cara que sempre faz a coisa acontecer, a elogia sempre, cria momentos de romance a todo momento e se importa com ela como mulher, acaba se vendo na responsabilidade de consertar o cara. Toda mulher que se preza acha que vai consertar os homens. É por isso que a mulherada se mete em relacionamentos furados, elas acham que podem mudar o homem. Grande piada!!! Não rola. O ponto aqui é que ninguém precisa ser perfeito, mas todo mundo precisa se importar um pouco mais, ou muito mais, com aqueles que estão próximos da gente para que possamos pedir o mesmo em retorno.

Os relacionamentos no Século 21 estão quebrando ou se quebrando e cabe a VOCÊ consertar isso.

A sociedade que queremos deixar para os nossos filhos e netos DEPENDE da qualidade dos relacionamentos que estamos construindo hoje. Se estivermos de bem com quem está próximo de nós, vamos conseguir tratar com amor as pessoas que encontramos nas ruas, nas empresas, nos clientes, em todo lugar.

#FicaDica

Doug
Nada Como Viver!!!
12 de Fevereiro de 2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

- SOBRE O UBER -

Muitos já andaram a pé quilômetros e mais quilômetros, pois saíram de uma casa de shows repleta de taxistas na frente, que se recusavam a fazer corridas com valores inferiores a R$ 80,00.

Ninguém teve pena das locadoras de vídeo depois da internet e do Netflix, das máquinas de datilografia quando surgiram os computadores, do Orkut depois que nasceu o Facebook, dos orelhões quando inventaram os telefones celulares, das empresas de telefonia depois que inventaram o WhatsApp, das empresas que fabricavam Fax quando agora é tudo resolvido por e-mail, dos classificados do jornal quando inventaram o OLX...

O UBER ofereceu o que muitos dos taxistas não ofereceram por tanto tempo: dar um serviço individual, conveniente, barato e acima de tudo, um serviço de QUALIDADE.

Quantas vezes eu, ou algum de vocês que etão lendo esse texto agora já tivemos corridas rejeitadas (várias vezes por conta da distância ser curta) por taxistas, simplesmente por não serem interessante financeiramente falando? Quantas vezes não pegamos algum taxista grosseiro e sem educação? (sem generalizar, conheço alguns muito bons). Quantas vezes solicitamos pra ligar o ar condicionado do carro e tivemos um NÃO como resposta?
Agora os caras estão choramingando por causa do Uber e querem proibir algo que veio pra um benefício da sociedade?
Se poupe, me poupe, nos poupe, numa boa!
O dinheiro é MEU e eu escolho que serviço usar!!!!!
Sem contar que o UBER está gerando muitos empregos!!!
Obrigado, De Nada!

Doug
Nada Como Viver!!!
10 de Fevereiro de 2017

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

- SOBRE SEXO, PRÍNCIPES E RELAÇÕES -

Diálogo 1
- Encontrei um cara bonito, foi divertido conversar com ele, me pareceu ser inteligente, rolou uma química bem legal, uma vontade de ver de novo, mas…
- Mas?
- Mas ele não presta!
- Como assim?
- É, não presta… é putão, já pegou todo mundo, acredita que ele nem tem vergonha de dizer que adora sexo? Parei de responder as mensagens dele e depois de um tempo ele parou de mandar mensagens. Queria alguém sério, sabe?


Diálogo 2
- Conheci um cara por um aplicativo e foi um encontro muito bom!
- Que ótimo! E aí, quando vão se ver de novo?
- Não vou encontrar com ele de novo, não! Está louco? Esse povo de aplicativo não quer nada com nada, foi só sexo mesmo. Ele até mandou mensagem depois, mas nem respondi. Queria encontrar alguém sério, pra relacionamento tem que ser alguém que não fique nesses aplicativos da vida se mostrando!


Estes diálogos fictícios são um mesclado de diversas histórias que já ouvi de conhecidos. A ideia desse post veio destas várias histórias.
O que chama a atenção aqui é a valorização (nestes casos, a desvalorização) do outro.

Ao detectar neste outro alguém que gosta e pratica sexo por prazer que não está intimamente conectado ao amor romântico, uma série de significados são atribuídos: se a pessoa gosta de sexo então não presta, não vai levar nenhum relacionamento a sério, não respeita o próprio corpo, não dá valor a relacionamentos e, portanto, qualquer investimento afetivo nela é obviamente um investimento perdido, que nada trará de bom.

Este outro serve pro prazer sexual e nada mais. E a buscar por alguém “sério” continua.

A esta altura do texto acredito que boa parte dos leitores pode já ter reconhecido a velha e tradicional ideia muito presente no mundo heterossexual masculino: de um lado existe mulher pra casar e do outro, mulher pra trepar.

É interessante notar o quanto ideias, visões de mundo e valores morais são reproduzidos tanto por heterossexuais quanto pelos LGBTTs apenas sob véus ligeiramente diferentes. A cultura e a linguagem que nos banha desde nossos primórdios de vida afeta a todos, ainda que de diferentes maneiras para cada pessoa.

E a verdade, onde está?

Ora, a verdade é que só é possível saber daquela pessoa específica conhecendo-a. Qualquer a ideia sobre essa pessoa é, necessariamente, uma suposição, um “eu acho”.

O campo amoroso não é um campo de certezas: nós humanos precisamos buscar fora do círculo familiar por parceiros(as) afetivo-sexuais, ou seja, a sexualidade humana é necessária e mega social, apesar de adorarmos acreditar que é algo reservado e restrito ao âmbito íntimo. É preciso, portanto, buscar por parceiros fora do que é conhecido, lá onde as possibilidades de ser e existir são inúmeras, reino das possibilidades e da diversidade, mas também das incertezas e do desconhecido.

É aí onde entram os valores sociais: para avaliar um possível parceiro(a) sexual e amoroso lançamos mão também do que é considerado de valor no campo social: esta outra pessoa detém as características desejáveis? É alguém com quem terei orgulho de estar perante amigos e família?

O que direi pros meus amigos sobre como conheci meu namorado(a)? Estas perguntas que clamam por respostas “bonitas” vem de discursos sociais que supostamente dariam uma segurança, funcionando como parâmetros claros e precisos que, caso sejam seguidos a risca, trarão resultados confiáveis!

A escolha do parceiro(a) amoroso será acertada e, portanto, a felicidade será finalmente alcançada sem grandes sobressaltos, sustos ou incertezas!

É o tal do relacionamento sério com alguém que mesmo tendo se guardado a vida inteira pra você ainda assim é um expert na cama e te fará gozar loucamente. Senão a busca pelo príncipe sério vai continuar. Afinal, mesmo estes discursos sociais dizendo que sexo sem amor é uma falta (de caráter, de respeito, de cuidado, de comprometimento, etc.) poucos são aqueles que não desejam um parceiro(a) amoroso que satisfaça sexualmente.

Outra saída além do príncipe sério que se guardou a vida toda é a de que os pretendentes a relacionamento escondam sua vida sexual prévia, às vezes até mesmo às custas de criticar outras pessoas por sua vida sexual, fazendo assim uma certa pose de bom-moço que, no fundo, ambos sabem se tratar de apenas uma pose.

Diante destas duas saídas e retomando os dois diálogos do início, uma pergunta que pode ser feita na sequência é:

- E o que você faz com tudo o que você sentiu, com seus desejos, com o seu próprio querer-mais desta outra pessoa que despertou isto em você?

Doug
Nada Como Viver!!!
09 de Fevereiro de 2017

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

- AQUILO QUE NÃO VALE A PENA -

Quando constatamos uma diferença no nosso grau de consciência com o de outra pessoa,a meu ver, é perda de tempo e energia tentarmos conversar com essa pessoa e justificarmos para ela nossa postura diante da vida.

Essa pessoa enxerga a realidade por outra perspectiva. Sua mente está complemente condicionada por outras crenças, outro sistema operacional.
Por isso, qualquer tentativa de debate intelectual com pessoas com quem temos baixo grau de afinidade, é nada mais nada menos do que perda de energia e "masturbação mental".

Normalmente, após esses debates, nos sentimos sugados energeticamente por não termos chegado a lugar nenhum. Foi apenas um jogo de palavras jogadas fora, uma disputa de poder, uma briga para ser o detentor da razão.

Como diz um amigo meu, com pessoas com quem temos baixo grau de afinidade, a melhor coisa a fazer é enviarmos boas energias à distância. Porque assim, a troca e o aprendizado que temos é no nível energético e espiritual e não mais a nível do ego.
Com amor, leveza e alegria.

Doug
Nada Como Viver!!!
07 de Fevereiro de 2017

domingo, 5 de fevereiro de 2017

- AIDS, HIV??? IGNORÂNCIA E MALDADE -

Hoje o dia amanheceu aqui em BH com chuva e bateu aquela preguiça de ficar na cama mexendo no celular com a TV. ligada para as paredes, porque a gente fica naquele acorda - cochila, o tempo todo.

Em um determinado momento, resolvi levantar pra ir ao banheiro e na volta pra cama, eis que passei a mão no celular, troquei de canal a TV. (nem sei por qual e muito menos o porque) e comecei a navegar na internet, redes sociais, ler coias publicadas e tal, até que me deparei com uma publicação do João Paulo de Freitas.

Não faço ideia de quem seja, mas pela publicação sei que é uma pessoa de extrema ignorância e maldade.

Cheguei a conclusão porque ele publicou algo questionando o por que que o Netinho (cantor baiano) não assume de vez o seu HIV e esclarece que ele está com Aids.

NÃO ME ENVOLVO COM ENERGIAS NEGATIVAS, mas entendo que ele me deu uma ótima oportunidade: UM PRETEXTO PRA FALAR SOBRE ESTE ASSUNTO AQUI. Então obrigado por esta oportunidade. Você perguntou ao Netinho e eu vou responder.

Embora a resposta seja para o tal João, sintam-se em casa quem quiser ler, lembrando que eu não estou aqui pra defender ninguém, muito menos o Netinho, até porque ele não precisa.

ANTES DE FALAR SOBRE AIDS, preciso lhe falar sobre IGNORÂNCIA. Não se incomode com isso, pois, SOMOS TODOS IGNORANTES sobre muitas coisas. NÃO EXISTE ser humano no mundo que saiba sobre TUDO. TODOS NÓS somos ignorantes sobre muitas coisas.
OUTRA COISA: antes de responder, preciso confessar que dei uma olhada rápida no perfil do João pra SABER que tipo de pessoa ele era. OLHEI e vi que ele é um garoto, de maioridade, mas um garoto. Muito novo, E PORTANTO, deve estar começando agora a aprender sobre a vida. EU SEI MUITO BEM O QUE É ISSO, pois já tive a idade dele. POR SABER DISSO, vou responder, e prometo ter cuidado e leveza na minha resposta.

Falo agora sobre IGNORÂNCIA pra dizer que QUEM TEM BAIXA IMUNIDADE, consequência da AIDS, ou de alguma outra doença MUITO “PESADA”, não resiste a uma GRIPE MUITO FORTE ou a uma FORTE INFECÇÃO INTESTINAL, por exemplo. Pode nem resistir a um SIMPLES resfriado, MESMO TOMANDO QUANTIDADE ENORME DE REMÉDIOS. SE VOCÊ NÃO SOUBER O QUE SIGNIFICA "baixa imunidade", procure se informar sobre o que você perguntou, se quiser.

Então eu digo: esse boato de que o Netinho tem AIDS, surgiu lá em Salvador/BA há muitos anos, na época em que ele fez muito sucesso e saiu fazendo shows pelo mundo. Nem imagino o que levou alguém a inventar algo desse tipo sobre ele.

Ele SEMPRE teve uma saúde perfeita e muito forte. Na verdade, ele NUNCA SE IMPORTOU com esse tipo de comentário, pois, ele sempre se importou com o que ELE SABE SOBRE ELE. Ele, na verdade, sempre se incomodo por seus fãs que se chateiam com essas coisas. Como eu sei disso??? Já fui fã de pirar o "cabeção" de Netinho. Não que eu não goste mais do trabalho dele.

SINTO DECEPCIONAR ALGUMAS PESSOAS, MAS INFELIZMENTE, ELE NÃO É O QUE ALGUNS QUEREM OU DESEJAM QUE ELE SEJA.

Olhe que engraçado: ele VIVEU ATÉ AGORA uma vida absolutamente desgastante, de perder noites e noites fazendo shows, de dormir muito pouco, de se desgastar muito fisicamente, e pergunto: CADÊ A AIDS QUE ESSES POUCOS NEGATIVOS TANTO FALAM HÁ MAIS DE 20 ANOS QUE ELE TEM?

Mesmo sob esses poucos comentários negativos, ele se casou, TEM uma filha e pergunto: CADÊ A AIDS QUE ESSES POUCOS NEGATIVOS TANTO FALAM HÁ MAIS DE 20 ANOS QUE ELE TEM?

Há quatro anos ele adoeceu por causa do uso de anabolizantes que médicos de São Paulo o receitaram e venderam. Ele quase fui à morte várias vezes. Entre 2013 e 2014 ele teve: PSOÍTE, COLAPSO DO FÍGADO, COMAS PROFUNDOS, INFECÇÃO GENERALIZADA, SEPSE, CHOQUE SÉPTICO, TROMBOSES, TRÊS AVCs (dois hemorrágicos e um isquêmico) EM UMA SEMANA, DIPLOPIA, TRÊS CIRURGIAS NO CÉREBRO, PARALISIA GERAL DO CORPO, PERDA DA MEMÓRIA RECENTE, PERDA COMPLETA DA VOZ, HIDROCEFALIA, IMPLANTE DE VÁLVULA NO CÉREBRO, DEPRESSÃO, DUAS TENTATIVAS DE SUICÍDIO, TONTURA CONSTANTE E PERSISTENTE. Tudo passou. Morreu? Está vivo, recuperado, sem qualquer remédio, feliz, realizado, agradecido, VOLTANDO A FAZER SHOWS, e pergunto: CADÊ A AIDS QUE ESSES POUCOS NEGATIVOS TANTO FALAM HÁ MAIS DE 20 ANOS QUE ELE TEM?

Se ele tivesse AIDS, depois de ficar vivo após tudo isso, eu o chamaria de SUPER-HERÓI, um DEUS, UM MILAGRE ou coisa assim.

É normal e muito comum pessoas inventarem coisas e viverem FOFOCANDO sobre a vida dos outros, principalmente sobre pessoas públicas. Essas pessoas TÊM A VIDA VAZIA E TENTAM SE COMPLETAR COM ESSAS COISAS SEM VALOR E MUITO NEGATIVAS.

Que ilusão: atingem APENAS a si mas não percebem.

Em 2013 disseram na mídia que ele MORREU, imagine? Morreu?
Há muita gente má, sem ética, sem moral, tristes com sua vida, que NUNCA conseguiram ou não conseguem construir nada e que TENTAM ser algo e chamar atenção na vida falando mal dos outros. MAS HÁ NO MUNDO MUITO MAIS PESSOAS POSITIVAS E BOAS.

Você João, está apenas começando a sua vida e terá, torço por isso, oportunidade de entendê-la um dia. TE DIGO O MESMO QUE DIGO AO MEU FILHO: PROCURE SER CADA VEZ MELHOR PESSOA, SEJA POSITIVO, HONESTO, ÉTICO, AMOROSO, RESPEITOSO, ESTUDIOSO, ALEGRE E AGRADECIDO.

Hoje eu SEI que a energia daquilo que PENSAMOS e FALAMOS DOS OUTROS, retorna diretamente para NÓS. PARA ESSES NEGATIVOS que um dia inventaram qualquer calúnia sobre qualquer pessoa, EU SÓ TENHO UMA COISA A DESEJAR: AMOR, ENTENDIMENTO e CLAREZA.

Vou encerrar agradecendo mais uma vez ao João por me dar esta OPORTUNIDADE e pretexto PARA ESCLARECER ESSE ASSUNTO AQUI, e deixo uma frase de uma amiga pra você e pra todos:

“SE ALGUÉM NÃO GOSTA DE VOCÊ, PROBLEMA DELE. MAS SE VOCÊ NÃO GOSTA DE ALGUÉM, O PROBLEMA É SEU. ENTÃO AME”
(Dra. Michelle Silva - Terapeuta)


Doug
Nada Como Viver!!!
05 de Fevereiro de 2017

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

- DE PAI PARA FILHO -

Depois de longas férias aqui do meu blog, olha eu de novo aqui escrevendo...
Não sei se é coincidência, mas as aulas também estão voltando né? Mas o que isso tem haver com o texto que eu ia escrever???
É que quando eu entro aqui, minha imaginação viaja, e é tanta coisa que eu quero colocar pra fora, que às vezes acabo me perdendo nas palavras e perdendo o foco daquilo que realmente me trouxe aqui.
Mas vamos ao que interessa!
Esse é o meu primeiro texto desse ano (2017) e por falar em ano, muita coisa ruim aconteceu em 2016 pra muita gente e não vou negar que pra mim também, mas confesso que coisas boas também aconteceram, dentre elas, a minha adoção!
Sim, eu fui adotado no ano passado!
Foi amor a primeira vista entre eu e aquele pingo de gente que eu estava conhecendo no 'iniciozinho do ano passado.
Não resisti quando ele me perguntou se eu queria ser o pai dele...
Pronto, fui adotado, e como eu tenho curtido isso!!!
Descobri com ele o verdadeiro significado da palavra amor! Aquele amor puro que só espera em troca um carinho, atenção e claro tempo pra ele.
Como é bom chegar perto e receber aquele abraço apertado de saudade, como é gostoso receber a ligação dele perguntado que horas eu vou chegar... como é gostoso viver tudo que tenho vivido com ele...
Se fui criticado por isso??? Claro que fui! Escutei que ele não era meu filho, e por isso, não deveria trata-lo com tanto amor, carinho e atenção que eu o trato, que eu não deveria chama-lo filho, que em breve eu iria me decepcionar e arrepender dessa "adoção", e outras mil coisas, mas nada disso foi capaz de abalar o amor que nasceu entre a gente!
Hoje ele não faz parte da minha vida, ele É a minha vida! E o “é” coloco em letras maiúsculas, porque hoje eu não me vejo mais vivendo sem ele.
A minha vida hoje é vivida por ele. Tudo que eu faço, é pensando nele!

O fato de eu ser gay, gera um milhão de dúvidas nas pessoas, mas não é a dúvida da minha sexualidade que eu estou falando, embora ainda exista para alguns, mas a dúvida de como é uma vida gay, uma vida de casamento gay, uma vida de ser um pai gay e foi exatamente essa dúvida que surgiu hoje na hora do almoço em um papo descontraído com colegas de trabalho.
Me perguntaram como eu reagiria quando daqui alguns anos eu viesse descobrir que meu filho é gay.
Minha resposta foi simples:
Eu quero que ele seja feliz, se realize, seja um bom ser humano, um excelente profissional, tenha um bom caráter. A criação dele e baseada nisso. Hoje ele tem seis anos, se ele chegar com 13, 14, 15 anos e falar ‘pai eu gosto de meninos’, o que eu vou fazer? Eu vou falar pra ele: ‘Eu gosto de menino, você gosta de menino também? Seja feliz’. Acho que é isso! A única coisa que eu não quero é filho frustrado, infeliz, deprimido por essa questão que pra mim hoje é tão pequena. Não quero que ele passe pelo que e passei criando monstros em sua cabeça que ele poderá ser escorraçado da Terra caso alguém descubra. O que pode ser uma grande preocupação mim, eu acho, é como o mundo vai receber ele. O mundo não foi e ainda, muitas vezes não é legal comigo que sou gay, acho que a minha missão com ele então será de tentar entender com ele como é que a gente vai se posicionar pra lidar com esse mundo que é tão cruel com a gente.
Acho que você que é pai, que é mãe, deve pensa sobre isso, ser gay, não é ser menor, ou diferente de ninguém.
#FicaDica


Doug
Nada Como Viver!!!
31 de Janeiro de 2017