quarta-feira, 20 de abril de 2011

- FELIZ PÁSCOA!! -

Sinceramente eu não sou muito chegado a datas comemorativas, pois parece que temos que ser melhores ou diferentes apenas nesses dias e só.
Mas vamos lá...
O que eu desejo aqui é para todos os dias do ano e para todos os anos das nossas vidas. Que os sentimentos de amizade, fraternidade, solidariedade e amor sejam reforçados entre vocês, suas famílias e seus amigos. Feliz Páscoa para todos!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

- "SE A NOSSA MÚSICA NÃO TOCA MAIS"... -

Foi anunciado oficialmente hoje o meu desligamento da banda Apóstolos. A notícia foi dada para a Arquidiocese de BH. Aquela que eu já sabia e negava pra todo mundo - e às vezes pra mim mesmo.

Com isso, chega ao fim aquela minha grande maratona de shows, ensaios, produção, enfim, uma carreta de coisas. Pra quem está pensando que eu fiz uma sacanagem com a banda, ou que eu fui “expulso” da banda, não é nada disso. Foi tudo premeditado e bem pensado. Sentirei saudades sim, pois foi a banda que me apresentou alguns bons amigos, que me trouxe amores, aventuras, medo, ansiedade, surpresas boas, paixões de carnaval... A banda que eu já fui líder e agora sou amigo. A banda que eu sempre torci pelo sucesso e dediquei todo meu apoio.

Não, não vou parar de cantar e nem de tocar. Continuarei com meu ministério Frutos que também está passando por uma total reformulação.

Falar sobre esse "fim" - ou recomeço, como alguns preferem denominar - não é uma das tarefas mais fáceis. Não foram meses de convivência, mas anos. Quatro anos, pra ser mais exato. Quatro anos de shows, de viagens, bagunça, Orações, Emoções. Anos, não meses.

Hoje faltam palavras pra traduzir tudo que se passa na cabeça de quem tem essas histórias legais pra contar. Versos de músicas são as melhores alternativas, mas como resumir todo esse tempo em poucas linhas? Difícil.

Talvez isso explique o fato de que enquanto a maioria se entristece com a notícia, alguns imbecis comemorem. O mais legal é perceber que os que comemoram são exatamente os que não viveram nada dessa história, que não são nada além de espectadores famintos pela discórdia, mal amados e sem amigos.

Não tenho o que comemorar, pelo menos por enquanto. Tenho, sim, muito o que agradecer. Agradecer a todos da banda, A Rosangela, pela paciência todos esses anos. Ao Betinho, por viver sempre no seu mundo e divertir todo mundo. A Apóstolos, por me proporcionar momentos inesquecíveis.

Não queria que fosse assim, mas "nem tudo é como a gente quer que seja". Então, que seja o melhor pra todo mundo. Que vocês consigam, cada um com seus caminhos e escolhas, alcançar o sucesso trabalhando de maneira justa. Jogar limpo é o primeiro passo pra vitória.

Quanto a mim, é tempo de mudanças. Hora de colocar a casa em ordem, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. É tempo de colorir quadros, sonhos, papéis... Minha aquarela já está pronta e cheia de tinta nova. 'Bora pintar?

Doug
Nada como Viver
14 de Abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

-"EU TE AMO"-

“Eu te amo” é ouro! É um tesourinho que deve ser guardado a sete chaves e exposto só no momento certo. É um conforto, um alento para alma e coração. Muitas vezes um pára-quedas, um air bag em situações de extremo risco. “Eu te amo”, como diz essa meninada de hoje no feeeeeice, é vida!

"Eu te amo” é o auge. O topo. O ápice. O cume da paixão! A paixão que neste momento se torna amor. “Eu te amo” é o rito de passagem. E nunca vem só. Vem sempre acompanhado por planos maiores. Esqueça a viagem a Saquarema, o fim de semana em Friburgo ou comprar uma bike que poderá ser usada por ambos no verão. Por que o “eu te amo” certo, no momento certo, com a correta aplicação, vem com um subtexto de “você é a mulher da minha vida” ou “esse é o pai dos meus filhos”, “vamos passar as férias em Nova York, juntos” ou ainda “vamos ser felizes para sempre, casar, ter filhos, um lindo lar e uma casa de campo”. Por que o “eu te amo” de verdade é pra quem quer isso tudo. É pra sempre…. enquanto dure. Mas esse “enquanto dure”, na cabeça e no coração de quem diz o “eu te amo” corretamente aplicado, é pra sempre. Então que seja pra sempre. Enquanto dure.

Por isso, começo aqui e agora, e hoje e pra sempre, um movimento em prol da valorização do “eu te amo”. Não que eu queira regular o “eu te amo”. Pelo contrário! Que seja cada vez mais difundido e divulgado. Mas que seja de verdade. Mais que a valorização! Minha campanha é pela não banalização. “Valorize já! Valorize já! Um “eu te amo” tão importante não pode se banalizar”! Já temos até jingle. Porque verdade seja dita: existe sim o “eu te amo” leviano. É o que mais vemos. E não é só nas novelas não!

Ai você vai dizer: mas e se a pessoa achar que ama e depois descobri que não ama?
E eu vou dizer que isso não existe. Se você ama, mesmo que seja transitório, você ama. Geralmente esse amor é sereno (ainda que intenso), equilibrado (ainda que com tesão) e acima de tudo, altruísta. E você, no fundo, no íntimo, sabe se é amor é de verdade ou se é apenas paixão. Se é loucura. Se é loucura, então melhor não ter razão? Delícia. Mas pode se f*%%4#er (tentarei nesse texto não usar palavrões). Porque não conheço ninguém que não saia com uma ressaquinha moral, de leve ou porrada, depois de uma dessas paixões loucas, caóticas e intensas que são “confundidas” com amor, e que, geralmente, terminam em merda! Ih! Merda não é mais palavrão, né?

O “eu te amo” leviano mancha a classe. Depões contra a categoria. Se existisse um “Sindicato dos Eu te Amo”, os caras iriam fazer passeata, greve e o cassete contra o mau emprego desse “eu te amo” leviano. Ele pode ferrar um sujeito. Pode desencadear coisas terríveis, ações, atitudes. E na boa, na boa mesmo? Todo mundo sabe quando está sendo leviano com o coração do outro. Mas agimos por impulso, com egoísmo, pensando em nossos prazeres e motivações pessoais antes de pensarmos no coletivo. Isso é, exatamente, o contrario do amor. E essa ação vai ter conseqüências devastadoras. Em algum momento, vai . Ação e reação. Física. Espiritismo. Ou sabedoria popular. Mas é o obvio.

Não há regras, nem bula. Há bom senso e honestidade. Só isso. Use bem o “eu te amo”. Guarde no melhor lugar, no mais limpo, belo e resistente recipiente, para ele estar lindo, leve, asseado e intacto na hora certa de usá-lo. Ele é um divisor de águas. A partir do primeiro, verdadeiro, sincero, honesto e bem colocado “eu te amo”, muita coisa, mesmo que você não perceba, muda num relacionamento. E se bem empregado, tem sim que ser uma mudança pra melhor.

Doug
Nada Como Viver
01 de Abril 2011