Mas o fato é que desde aquele sete de setembro a gente ficou independente dos portugueses que só faziam nos explorar. O povo comemorou bastante aquela data, mas mal sabia que a tal independência seria somente histórica.
Foram-se os portugueses, ficaram os brasileiros. Os do colarinho branco, da pior espécie. Que continuam nos explorando, nos escravizando, nos roubando assim, ó, em plena luz do dia. E com a facilidade de nem precisar atravessar o Atlântico pra esconder o produto de seus furtos. Ao contrário, os exibem por aqui mesmo em luxuosos carros, helicópteros, latifúndios e secretárias gostosas. Mas enfim, é o Brasil, é a independência. Vamos comemorar!
Coincidência ou não, nesse feriadão rolou mais uma edição do Brazilian Day, festa que reúne brasileiros que estão fora do país em grandes cidades do mundo. Nesse ano, Nova Iorque, Toronto e Tóquio estavam no roteiro.

Mas penso mais ainda no outro lado. O lado do público, dos brasileiros que estão longe de casa, longe da família, com a cultura mais diferente. Tá que aqui a gente tem o PT e sua corja, mas deve bater uma saudade assistindo um show desses, né?! Saudade do cheiro do Brasil, do sotaque, do calor, da cerveja, do tempero. Uma saudade do rio Ipiranga risonho e límpido e risonho...
Doug
Nada Como Viver!!!
07 de Setembro de 2010