terça-feira, 7 de setembro de 2010

- BRAZILIAN [INDEPENDENCE] DAY –

Então que hoje é feriado por aqui, né?! Há cento-e-sei-lá-quantos anos, um Zé Mané montado numa mulinha gritava "independência ou morte" às margens do Rio Ipiranga. É aquele "risonho e límpido e risonho" que a Vanusa - bastante bêbada e alterada - tanto insistia em cantar ano passado.

Mas o fato é que desde aquele sete de setembro a gente ficou independente dos portugueses que só faziam nos explorar. O povo comemorou bastante aquela data, mas mal sabia que a tal independência seria somente histórica.

Foram-se os portugueses, ficaram os brasileiros. Os do colarinho branco, da pior espécie. Que continuam nos explorando, nos escravizando, nos roubando assim, ó, em plena luz do dia. E com a facilidade de nem precisar atravessar o Atlântico pra esconder o produto de seus furtos. Ao contrário, os exibem por aqui mesmo em luxuosos carros, helicópteros, latifúndios e secretárias gostosas. Mas enfim, é o Brasil, é a independência. Vamos comemorar!

Coincidência ou não, nesse feriadão rolou mais uma edição do Brazilian Day, festa que reúne brasileiros que estão fora do país em grandes cidades do mundo. Nesse ano, Nova Iorque, Toronto e Tóquio estavam no roteiro.

A dupla "Zezé di Camargo & Luciano" foi à escolhida pra animar os americanos na tarde de ontem. Vi algumas fotos e assisti a alguns vídeos que fãs filmaram e colocaram no youtube. Parece que estava bem cheio, os brasileiros e americanos se jogaram ao som brasuca e transformaram uma avenida do EUA por algumas horas, em Brasil. Imagino que para os músicos tenha sido uma emoção e tanto. Tocar fora do país, o que já sei que é normal pra vários deles. Pra uma multidão como aquela, deve ser de arrepiar.

Mas penso mais ainda no outro lado. O lado do público, dos brasileiros que estão longe de casa, longe da família, com a cultura mais diferente. Tá que aqui a gente tem o PT e sua corja, mas deve bater uma saudade assistindo um show desses, né?! Saudade do cheiro do Brasil, do sotaque, do calor, da cerveja, do tempero. Uma saudade do rio Ipiranga risonho e límpido e risonho...

Doug
Nada Como Viver!!!
07 de Setembro de 2010