quarta-feira, 19 de outubro de 2011

- AMOR, CONTOS DE FADAS, CASAMENTO -

Não estou em um dia bom pra escrever não, parece que tudo de errado resolveu cair sobre mim essa semana. Mas ainda sim, vou tentar...


Amor

Me recordo da primeira vez que escrevi algo relacionado a amor, eu tinha uns 13 anos na época e nenhuma idéia do que é o amor. Naquela época eu estava mais pra Romeu e Julieta que Richard Blane e Lisa Lazio. A verdade é que há 17 anos atrás eu achava que amor era algo muito diferente do que eu conheço hoje. Amor era poesia, suspiros e a certeza de felicidade eterna. Hoje acredito que o amor seja a certeza de continuar acreditando. É o cuidado com o outro, respeito, amizade, companheirismo, aceitação, simplicidade. Ou como eu disse hoje pra uma amiga “vejo o amor quando passo mal uma noite inteira, e tem alguém segurando a minha mão, cuidando de mim” enquanto aos 13 anos que era o “felizes para sempre” (daqui a pouco vou repetir essa expressão).

Contos de Fadas

Existe? Só pra quem acredita. Ao contrário do amor (que pode acontecer pra todo mundo), eu não acredito nos contos de fadas, mas quem acredita, eu acho que acaba vivendo. Tenho um amigo que jura viver um conto assim desde 2007. Loucura? Ele é feliz, ela também. Vivem um relacionamento sério, de respeito, aceitação, e quem sou eu pra bater nas costas dele e dizer que ele está enganado? (Sou um monstro, pois já fiz isso, rs*) Eu não ouso dizer que o que eles tem é exceção, de repente existem outras pessoas que também conseguem viver dessa forma, mas a verdade é que eu vivo a realidade, e cá pra nós, ela não se parece nada com um conto de fadas. Eu não tenho uma fada madrinha que me proporciona uma viagem para uma praia paradisíaca quando estou pra baixo, os móveis do meu quarto não dançam e muito menos passarinhos invadem o meu quarto pra me acordar como acontece nos contos de fadas dos DVD’s da minha sobrinha. Definitivamente eu não consigo ver a vida dessa forma. O meu ‘castelo tem aluguel e vence todo o dia 5’, conta de celular absurdamente alta e pilhas de problemas pra resolver.

Casamento

Sábado, dia 22 de outubro de 2011 será o casório de Adriano e Sheila. Abaixo o texto que me pediram pra escrever para os dois (que está no programa do casamento):

“E viveram felizes para sempre.
A maioria dos livros infantis nos dá a idéia de que o casamento se resume a essa frase, mas a verdade está bem distante disso. Escolhemos nos casar mesmo sabendo que a pessoa que está ao nosso lado não é nenhum príncipe ou princesa, e o ‘felizes para sempre’ depende só de nós dois porque a vida real é cheia de dificuldades e barreiras que decidimos encarar juntos!
Nos casamos pois sabemos que a vida a dois nos proporciona uma visão da caminhada melhor do que estando sozinhos. Precisamos de testemunhas para nossas vidas, de uma pessoa que enxergue além de nosso defeitos, além de nossas limitações. Precisamos de uma pessoa que desperte em nós o que há de melhor, aquilo que ficou escondido, que ninguém antes conseguiu enxergar. Casamento é saber que nem todos os dias serão os mais fáceis, nem os mais belos, mas ainda sim estaremos de mãos dadas para encarar as tempestades; é entender que os dias se tornam mais leves se temos a companhia de quem amamos, e por isso lutamos pra fazê-la feliz!
Hoje no dia do nosso casamento, você que veio celebrar conosco esse dia tão maravilhoso, tenha certeza que não estamos chegando ao altar com a ilusão de sermos perfeitos um para o outro, nem sermos duas metades que se encaixam – não! Enxergamos claramente o que somos: duas pessoas que se amam, compreendem, entendem as limitações e defeitos um do outro e ainda assim escolheram ficar juntos pra sempre sabendo que a felicidade não é o fim, o ‘the end’ e sim o caminho que escolhemos até que ela venha”

Doug
Nada como Viver!!!
19 de Outubro de 2011

OBS.1 - Não sou casado ainda, mas vejo a vida a dois dessa forma como descrevi no texto do casório de Adriano e Sheila