sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

- AMIZADES -

Hoje eu acordei pensando em certas amizades que tenho e que já tive.
Amizades que pelo tempo se perdeu, ou que por uma discussão boba se desfizeram, ou então que pela falta de tempo e por não serem cuidadas, morreu.

Sempre disse que meus amigos são como flores no meu jardim.
Procuro sim ser um jardineiro exemplar e aguar, cuidar e proteger essas flores para que sempre possam estar em meu jardim, me alegrando e embelezando cada vez mais a minha vida.

Um dia, a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas, das descobertas que fizemos juntos, dos sonhos que tivemos, de tantos risos, de shows que fomos juntos e momentos que partilhamos um com o outro.

Saudade até dos momentos de lágrimas, das angústias, das vésperas dos finais de semana e feriados, dos finais de ano, enfim, do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades durassem pra sempre.
Hoje, já não tenho tanta certeza disso.

Em um breve período, cada um vai pro seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a vida.

Talvez a gente continue encontrando, quem sabe... nos e-mails que trocamos, no orkut, twitter...
Podemos até falar por telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, semanas... meses... anos... e este contato vai se tornar cada vez mais raro.

A gente acaba se perdendo no tempo, né?. Nas turbulências das nossas vidas.

Um dia, os nossos filhos ou alguém verá nossas fotografias e/ou vídeos e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?

Daí, vamos dizer que eram os nossos amigos e isso vai doer tanto...! (Como dói hoje em meu peito quando isso acontece!)
E dói mais ainda quando digo:
-Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos e bons momentos da minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito, pois relembro de muitas coisas, como viagens, festas, conversas, passeios, noitadas... que tive com esses amigos.
Às vezes me da vontade de ligar, de ouvir aquelas vozes novamente...

Talvez possamos nos encontrar em um velório de um desses amigos em comum que partiu dessa para outra. E entre lágrimas, iremos nos abraçar e prestar a nossa última homenagem e dar o nosso adeus a ele. Então, pode ser que faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Mas, por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado. E então vamos nos perder novamente no tempo.

Por isso fica aqui o meu pedido aos meus amigos: Não deixe que a vida passe em branco e que pequenas trovoadas, não sejam as causas de uma grande tempestade.

Eu poderia aceitar, embora não sem dor, que tivesse morrido todos os meus amores, mas com certeza eu iria pirar, se morresse todos os meu amigos.

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade que acontece.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.


Doug
Nada como Viver!
07 de Janeiro de 2011