Antes de mais nada, quero agradecer a todos pela força e pela compreensão.
Quero também desde já me desculpar pelo meu "sumiço" durante esses dias aqui na net e no celular. Mas explico que isso aconteceu porque eu ainda não estava pronto pra falar sobre o assunto.
Bom, vamos ao que interessa:
Todos sabem da minha caminhada cristã, do meu trabalho como músico católico e do meu empenho a igreja. Que há cinco anos me dedico por amor a esse trabalho.
Pois bem, na Paróquia Imaculada Conceição, situada no Bairro Nova Pampulha em Belo Horizonte, liderada pela congregação Cavanis, onde a cinco anos eu vinha dedicando o meu dom de tocar junto com meu Ministério nas missas, existiam até então 6 Ministérios de Louvores, cujo os nomes são: Banda Johs, Ministério FRUTOS, Ministério Filhos do Céu, Ministério Céus, Banda Milagres e o Grupo de Animação Cavanis liderado pelos seminaristas.
Durante esses cinco anos, não me recordo de haver problema algum entre a música e os párocos que por ali já se passaram, até o ano passado, onde o Padre João Holanda, hoje dirigente da paróquia, resolveu por conta própria e por motivos pessoais afastar o cargo de coordenação da pastoral da música a pessoa que a liderava.
Desde então começou as intrigas com algumas bandas.
Deixo claro que meu Ministério nunca tomou partido de nenhum lado, até mesmo porque, estávamos ali pra servir a DEUS e não pra comprar briga de ninguém.
Como toda pastoral de igreja, a nossa sempre se reuniu para montarmos escalas de missas e resolvermos assuntos relacionados a pastoral.
Essas reuniões aconteciam geralmente na casa de algum membro dessa pastoral, que foi PROIBÍDO pelo padre de acontecer. (Até onde eu sei, padre não tem o direito de PROIBIR nada, uma vez que as pessoas tem o direito de ir e vir onde e quando quiserem, direito de expressão e tudo mais. Isso consta nos artigos do "Direitos Humanos")
Na missa de Natal do ano passado resolveram fazer uma mistura de músicos para tocar nessa missa, o que já é normal acontecer.
E durante a reunião para montarmos o repertório dessa missa, fui agredido verbalmente pela CIDA, integrante de outro Ministério me acusando de doente mental onde teve também o apoio da MAGNA, coordenadora geral da Paróquia. Deixo claro que essa reunião aconteceu dentro da igreja, próximo ao Santíssimo.
Como cidadão, fui atrás dos meus direitos e abri uma queixa na Delegacia por agressão verbal de ambas: Cida e Magna.
Com o boletim de ocorrência em mãos, procurei o Padre João, coloquei o mesmo ciente do fato ocorrido e pedi uma orientação sobre o que fazer.
O pároco me disse que eu estava no meu direito como cidadão e que preferia não opinar sobre o assunto.
Resolvi então parar por ali com o caso, não levando o mesmo para a justiça civil.
Até então me afastei de vez dessas duas pessoas, e continuei meu trabalho de levar a palavra de DEUS através da nossa música.
Em Fevereiro deste ano, em acordo com toda a banda, encaminhei uma carta ao Padre João comunicando que entraríamos de férias nos próximos dois meses (Março e Abril) para que pudéssemos nos dedicar a gravação do nosso CD, mas que continuaríamos cumprindo os nossos compromissos já agendados, como missas extras, TV, Rádio e convites, o que aconteceu e o mesmo concordou com o pedido de férias.
Ao voltarmos das Férias, fui informado que o Pároco da igreja queria falar comigo e ao procurá-lo, o mesmo veio me pedindo pra não voltar com o nosso Ministério para a Igreja, pois o mesmo tinha recebido reclamações em confissões (desde quando alguém vai confessar e reclama de um ministério?) de que tocávamos mal, que fazíamos barulho. Como não aceitei de forma alguma a situação, o mesmo resolveu colocar a questão para o conselho da Igreja, onde não teve apoio algum de ninguém, ficando afirmado então que voltaríamos a ocupar a escala de missas da paróquia.
Na semana passada fui intimado a comparecer na delegacia pela queixa que eu havia dado no ano passado da Cida e da Magna.
Fui então a delegacia e retirei a queixa, deixando claro que a minha intenção era apenas mostrar para ambas que tudo que é feito nessa vida tem um preço a ser pago, que não devemos falar tudo que pensamos e muito menos acusar ninguém, pois isso é crime (está previsto no código penal brasileiro). Não era desejo meu prejudicar ninguém.
Com isso fui chamado pelo Padre João na secretaria da Igreja no sábado (22/05) onde escutei do mesmo que eu deveria me afastar da comunidade pelo fato ocorrido da delegacia, que a comunidade estava toda magoada com a minha atitude e que eu estava PROIBIDO de tocar nas missas.
Daí eu pergunto:
Que direito um Padre tem de afastar alguém de uma comunidade?
Que direito tem um Padre de proibir uma pessoa de prestar um serviço à comunidade por motivos pessoais que não envolveram a igreja?
Que direito tem um padre de afastar a pessoa que lidera uma pastoral por motivos pessoais?
Bem com tudo isso, reunimos toda a galera da nossa banda ontem e resolvemos sair da Paróquia.
O Ministério
NÃO ACABOU!
Vamos sim, continuar o nosso trabalho de levar a palavra de DEUS através da música, mas em outras paróquias e eventos católicos.
Ah, esqueci de citar que, no ano passado fui convidado pela coordenação da catequese a dirigir o grupo de Perseverança na Paróquia. Comecei com um grupo de 20 adolescestes fechando o ano com 35 jovens e esse ano fui novamente PROIBIDO pelo padre de continuar o meu trabalho.
Quero citar que o número de adolescentes na perseverança caiu em 70%.
Para as pessoas que gostam do nosso trabalho ai na paróquia Imaculada Conceição, que nos respeitam, em especial aos jovens, minha eterna gratidão.
Quem quiser saber onde estamos, é só entrar em contato com a nossa produção ou ficar de olho em nossa agenda.
Doug
Nada Como Viver!!!
26 de maio de 2010