sábado, 20 de agosto de 2011

-QUANDO ABRIR OS OLHOS...-


O fim do mundo parece, de fato, estar próximo. A natureza está cada vez mais inconstante, em resposta à ação humana sobre ela. Chove quando não deveria, ondas engolem cidades, tremores de terra que destroem lares e famílias. A população de uma parte do país é obrigada a usar o pouco da água que resta em um ribeirão sujo pra beber, cozinhar e lavar, enquanto outra parte precisa usar botes para chegar ao que restou de suas casas.

A gente ouve falar todos os dias do aquecimento global na tevê e acha que a Terra só sentirá os efeitos a longo prazo. Engano nosso. Os efeitos do aquecimento global já estão sendo percebidos. Nós é que ainda não nos demos conta disso. Ou não queremos nos dar conta. Imaginar que quando a situação estiver crítica nós já não estaremos aqui é mais cômodo do que tomar qualquer outra atitude.

Mas não é só pela revolta da natureza que eu afirmei que a profecia de Nostradamus está prestes a ser concretizada não. Porém, não será nenhuma chuva de meteoros, falta de luz solar ou invasão de alienígenas que acabará com a raça humana. O próprio homem está se encarregando disso.

Caraca! As manchetes dos jornais ultimamente estão cada vez mais parecidas com sinopse de novela das oito ou filme de Hollywood. É filho matando avó por dinheiro de drogas, é mãe jogando recém nascido no rio ou em lata de lixo, filhos planejando a morte dos próprios pais. É o poder paralelo colocando cada vez mais as mangas de fora e mostrando a que veio. São incontáveis carros e homens – bomba sendo acionados por uma briga besta de valores e territórios. É a maior potência do mundo sendo governada por um palhaço egoísta e orgulhoso. E somos nós, brasileiros, pagando pensão da filha bastarda de mais um político corrupto.

Me dá um certo medo imaginar como vamos estar em cinco ou dez anos. Um futuro não tão distante, mas que a gente evita pensar.

Em quem nós vamos colocar a culpa? Nos políticos corruptos que nós votamos? Na natureza? Em DEUS? No capeta? Nos traficantes? No consumismo? No Mcdonalds? Na Coca Cola? No vizinho? No filho que matou a mãe? Na senhora que jogou o bebê na lixeira? Provavelmente. Só não colocaremos a culpa em nós mesmos, pois, somos orgulhosos e autoconfiantes demais pra isso.


Doug
Nada como Viver!!!
20 de Agosto de 2011