Então... Recebi uma missão esses dias. Dessa vez foi da Paula.
Apesar de, aparentemente, ela já ter deletado o post que fala sobre a tal tarefa, eu vou escrever mesmo assim. Por quê? Porque há alguns dias eu venho pensando no que postar. E porque eu quero, ora!
É o seguinte... Ela me pediu pra escrever sobre amizades e sobre amor. Falar sobre a ligação entre os dois, suas implicações, enfim...
Apesar de achar bastante clichê eu escrever sobre esses assuntos, decidi aceitar o “desafio”.
O sentimento amor tem sido bastante banalizado ultimamente. É um tal de “eu te amo” pra cá, “ a gente se ama” pra lá que me tira do sério. Neguinho que não sabe nem o que é amar, se amando com uma facilidade frenética. Como diz o profeta, amar “é mais do que palavras, frases feitas”. Amar é se colocar no lugar, é proteger, é dar atenção, prioridade.
Acredito que o amor ao pé da letra seja somente o amor entre mãe e filho, pai e filho, e irmãos. E nada mais. Só eles se colocam no seu lugar. Só eles querem te proteger sem querer nada em troca. Só eles te priorizam.
Não acredito muito em ”amor” entre namorados, marido e mulher, e afins não. Acredito, sim, que existe um sentimento muito forte. E por isso a gente confunde com o amor. É algo que faz as pernas tremer, a freqüência cardíaca dar um salto e a gente sentir um frio na barriga. E esse sentimento, com o passar do tempo, vira comodidade, acomodação. Sim... Com o tempo, pode ser que esse sentimento esfrie, mas as pessoas continuam juntas por se sentirem acomodadas ou por querer evitar situações chatas e incômodas. Ou não... O sentimento pode continuar inalterado com os anos, mas não chega ser o verdadeiro amor. Um não daria a vida pelo o outro.
Não acredito também no amor entre amigos. Entre eles existe afinidade, gostos parecidos e cumplicidade. Mas nada disso também chega a ser amor. Eles pensam igual, agem iguais, se preocupam um com o outro, fazem uma loucura aqui, outra ali. Uma prova de amizade lá, outra acolá. Mas amor, amor não é não.
A gente [sim, a gente, porque eu também me incluo nesse meio], usa a palavra “amor”, por ser prático. Pra poupar tempo explicando o que sente, usamos “amor”. Uma palavra bonita, com quatro letras, fácil de ser pronunciada.
Sei que muitos que estão lendo esse texto agora devem estar me achando um louco ou frio demais, e não vão concordar comigo. Legal... Mas essa é a minha visão sobre amor.
Vou aproveitar o link do sentimento entre amigos pra falar [mais uma vez] o que penso da “amizade”.
Amigo de verdade a gente só tem dois ou três por toda vida. Você só vai poder confiar neles mesmo. Só eles vão saber de tudo na sua vida. Só eles vão estar ao seu lado, de fato, nos bons e maus momentos. Só eles. Os outros?! Ah... Os outros são os outros e só.
Doug
Nada como Viver
09 de agosto de 2011
