“Em Cristo somos todos irmãos”. Esse ensinamento de Deus e lema da Campanha da Fraternidade deste ano na igreja Católica é mais do que uma convocação da Igreja no Brasil, dirigida a todos os fiéis. É motivação para todos nós que sonhamos com um mundo melhor e, que para isso, iniciamos primeiramente, em nosso coração, um lugar de paz. “Fraternidade e superação da violência”. Eis um tema que representa um desafio urgente, porque quebra a inteireza da dignidade da vida. É uma questão social que requer a atenção e a participação de toda a sociedade para ser enfrentada.
À luz do Evangelho de hoje, relembramos um fato que marcou a semana e repercutiu no país e no mundo. A morte da vereadora do Psol Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ambos covardemente assassinados dentro de um carro no Centro do Rio de Janeiro. Reconhecida principalmente contra a violência policial e de milícias nas favelas, a morte dessa mulher negra, mãe, lésbica, moradora da Maré, feminista e ativista dos direitos humanos, também socióloga e, antes de tudo, filha de Deus, diz respeito a cada um de nós. Primeiro, porque mais do que constatar um déficit civilizatório, precisamos pensar na degradação da humanidade. Um dia antes de ser executada a tiros, escreveu a vereadora: “Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?” Pergunta que ainda deve ecoar em nossa mente por muito tempo, sobretudo porque não podemos perder a capacidade de indignação diante das injustiças e mais do que isso: não podemos ser indiferentes à dor do outro.
Contemplando a Palavra e, ainda mais profundamente no tempo da Quaresma, debruçando o nosso coração na vida, morte e ressurreição de Jesus, obtemos a resposta afetuosa de que morrer não representa o fim. Preces e súplicas com forte clamor e lágrimas infelizmente fazem parte da rotina de muitas pessoas, na maioria das vezes, anônimas, que têm a sua voz calada pela opressão machista, pela guerra, pela fome, pelo preconceito, pela corrupção, pela agressividade gratuita, pelo ódio disseminado. Quando um ser humano é agredido é o corpo de Jesus que com ele sofre. Quando um ser humano é assassinado, é também nós que morremos um pouco. No entanto, como sementes, podemos renascer. E isso acontece quando não nos apegamos a nossa vida, mas a fazemos maior por meio da luta e da resistência.
Assim, foi a vida de Marielle, de muitos mártires e santos e da nossa maior referência de humanidade: Jesus! Para ele, não há nenhuma dor que não seja considerada. Ele veio trazer paz e fraternidade à terra e, cheio de ternura e compaixão, sempre viveu relações repletas de perdão e misericórdia. Como pode, então, fazermos uso do seu nome para cometermos tanta violência? Como nos reconhecer cristãos, se o desrespeito e a intolerância nos impedem de acolher e dialogar com o nosso próximo? É inadmissível experimentar o amor de Deus e ser conivente com práticas excludentes, injustas ou preconceituosas. Que a vida de tantas outras Marielles nos ensine a ousadia de lutar por igualdade, por respeito, por inclusão, na certeza de que os frutos serão eternos, pois a luta pelo bem nunca é em vão. E que jamais, em tempo algum, esqueçamos esta oração, ao caminharmos: “Ó Senhor, não me afasteis de Vossa face nem retireis de mim o Vosso Santo Espírito!”
Doug
Nada Como Viver!!!
19 de Março de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
quarta-feira, 17 de maio de 2017
- O DIREITO DE AMAR -
Hoje, no dia que é marcado como o "Dia Mundial Contra a Homofobia" nada mais justo do que vir aqui no blog falar sobre esse tema que já é tão cafona como usar bermuda com suspensório e sapato social.
Não faz muito tempo, tocar violão era tido como coisa de vagabundo, malandro, irresponsável. Atrizes eram tidas como prostitutas.
As mulheres viviam sob o julgo masculino. Tidas como menos inteligentes, nem mesmo podiam votar. Casamentos eram arranjados e o sexo, vejam só, era somente para procriação.
Houve uma época em que negros eram vistos como coisas; animais a serem domesticados; seres sem alma, cuja única finalidade para existir era servir os brancos.
Século XXI. Ainda hoje homossexuais são vistos por muitos como anormais, libertinos, pecadores. Em nome da literalidade de um livro escrito há mais de dois milênios, julga-se e condena-se a pessoa que ama outro do mesmo sexo.
Amar. É por este direito que lutam milhões de pessoas. É contra este direito que batalham tantas outras.
Na atualidade, se eu depreciar alguém por causa da cor da pele, posso ser preso por racismo. Chamar o outro de “neguinho fedido”, “macaco queimado” é crime, definido em lei como imprescritível e inafiançável.
Contudo, se eu chamo um gay de “pecador nojento”, “promíscuo sujo”, “viadinho”, “mulherzinha”, em vez de ser punido, posso ser coroado por defender os bons costumes e a moralidade. Crimes de ódio contra homossexuais não são punidos como tal, uma vez que não há respaldo legal para tanto. Fanáticos religiosos, a maioria formada por evangélicos, não aceitam a ideia de não poderem exclamar, incitar, propagar o ódio aos quatro cantos.
A lei que pretende tornar crime a violência homofóbica, tipificando-a como aconteceu com o racismo, encontra resistência de parlamentares fundamentalistas, que não aceitam a ideia, puramente humana e generosa, de que se deve aceitar e respeitar o próximo do jeito que ele é. Acham os conservadores que a liberdade de expressão é um valor absoluto, capaz de absolvê-los das barbaridades ditas em suas congregações. Usam como escudo a liberdade religiosa, a quem chamam de sagrada e inquestionável. Ignoram o fato de que a pregação feita por líderes religiosos contra gays reforça o preconceito e abençoa a prática discriminatória. Fecham os olhos para a realidade de milhares de homossexuais, que são violentados todos os dias somente por serem homossexuais. Negam-se a perceber que muitas vidas são ceifadas por conta do discurso anti-gay.
Que liberdade é essa que dá legitimidade a atos covardes, cruéis, desumanos, contra quem, sabe-se lá porque, ama o igual? Que liberdade é essa que dá razão para o agressor e que faz da vítima o culpado?
Lembro-me do dia em que um colega confessou algo que me marcou profundamente. Ele disse que tinha relevado ao seu “melhor” amigo que era homossexual. Sua esperança era de encontrar alguém com quem pudesse contar num momento difícil de descobertas. A resposta não poderia ser pior. O “melhor” amigo disse: “nunca mais chegue perto de mim, ou eu prometo que vou te queimar vivo”. Na hora que ele me contou, fiquei sem palavras, e me perguntei em silêncio: “até quando?”.
É o que pergunto agora a você, que está lendo meu post: até quando usarão o nome de Deus para justificar a própria hipocrisia? Até quando o amor será motivo de deboche, de chacota? Finalmente, até quando amar será pecado?
Doug
Nada Como Viver!!!
17 de maio de 2017
Não faz muito tempo, tocar violão era tido como coisa de vagabundo, malandro, irresponsável. Atrizes eram tidas como prostitutas.
As mulheres viviam sob o julgo masculino. Tidas como menos inteligentes, nem mesmo podiam votar. Casamentos eram arranjados e o sexo, vejam só, era somente para procriação.
Houve uma época em que negros eram vistos como coisas; animais a serem domesticados; seres sem alma, cuja única finalidade para existir era servir os brancos.
Século XXI. Ainda hoje homossexuais são vistos por muitos como anormais, libertinos, pecadores. Em nome da literalidade de um livro escrito há mais de dois milênios, julga-se e condena-se a pessoa que ama outro do mesmo sexo.
Amar. É por este direito que lutam milhões de pessoas. É contra este direito que batalham tantas outras.
Na atualidade, se eu depreciar alguém por causa da cor da pele, posso ser preso por racismo. Chamar o outro de “neguinho fedido”, “macaco queimado” é crime, definido em lei como imprescritível e inafiançável.
Contudo, se eu chamo um gay de “pecador nojento”, “promíscuo sujo”, “viadinho”, “mulherzinha”, em vez de ser punido, posso ser coroado por defender os bons costumes e a moralidade. Crimes de ódio contra homossexuais não são punidos como tal, uma vez que não há respaldo legal para tanto. Fanáticos religiosos, a maioria formada por evangélicos, não aceitam a ideia de não poderem exclamar, incitar, propagar o ódio aos quatro cantos.
A lei que pretende tornar crime a violência homofóbica, tipificando-a como aconteceu com o racismo, encontra resistência de parlamentares fundamentalistas, que não aceitam a ideia, puramente humana e generosa, de que se deve aceitar e respeitar o próximo do jeito que ele é. Acham os conservadores que a liberdade de expressão é um valor absoluto, capaz de absolvê-los das barbaridades ditas em suas congregações. Usam como escudo a liberdade religiosa, a quem chamam de sagrada e inquestionável. Ignoram o fato de que a pregação feita por líderes religiosos contra gays reforça o preconceito e abençoa a prática discriminatória. Fecham os olhos para a realidade de milhares de homossexuais, que são violentados todos os dias somente por serem homossexuais. Negam-se a perceber que muitas vidas são ceifadas por conta do discurso anti-gay.
Que liberdade é essa que dá legitimidade a atos covardes, cruéis, desumanos, contra quem, sabe-se lá porque, ama o igual? Que liberdade é essa que dá razão para o agressor e que faz da vítima o culpado?
Lembro-me do dia em que um colega confessou algo que me marcou profundamente. Ele disse que tinha relevado ao seu “melhor” amigo que era homossexual. Sua esperança era de encontrar alguém com quem pudesse contar num momento difícil de descobertas. A resposta não poderia ser pior. O “melhor” amigo disse: “nunca mais chegue perto de mim, ou eu prometo que vou te queimar vivo”. Na hora que ele me contou, fiquei sem palavras, e me perguntei em silêncio: “até quando?”.
É o que pergunto agora a você, que está lendo meu post: até quando usarão o nome de Deus para justificar a própria hipocrisia? Até quando o amor será motivo de deboche, de chacota? Finalmente, até quando amar será pecado?
Doug
Nada Como Viver!!!
17 de maio de 2017
segunda-feira, 24 de abril de 2017
- GAY x IGREJA -
Não existe cura gay. Ex-gay é uma coisa tão real quanto vaca que voa. Vai por mim! Lutei contra o meu desejo por muitos anos, tempo que dediquei à obra de Deus como vocalista de Banda Gospel. Sim, eu sou gay. Mas também ministrei louvores para muitas pessoas. Dei meu tempo e dinheiro à Igreja. Sempre que achava que estava curado, o desejo voltava.
Claro que, na época, eu tentava passar outra imagem para as pessoas. Isso foi nos anos 2000, quando eu ainda me debatia contra minha própria homossexualidade. Nasci em uma família católica tradicional e cresci acreditando que ser gay fazia de mim uma pessoa de segunda categoria. Achava que iria para o inferno. Por isso, fiz o que estava ao meu alcance para me reprimir e cumprir o que se esperava de mim: casar e ter filhos.
A verdade é que sei que sou gay desde criança. Eu não sabia o nome que isso tinha, mas já achava os meninos muito mais interessantes que as meninas. E não tinha nada de sexual nisso, porque aos 6 anos de idade eu nem sabia para que servia meu pintinho. Era só para fazer xixi mesmo. Nunca tive diálogo com meus pais referente a esse assunto, apenas escutava do meu pai que ser "viado" não era legal e que eu tinha que ser "macho", "comedor".
Assim cresci com medo, porque desde criança sabia que era feio ser gay. Que bicha era tudo pervertida, moralmente degenerada. Toda minha educação foi machista e homofóbica: em casa, na escola e na igreja. E, se dependesse disso, eu seria hoje o macho alfa. Mas não dá para lutar contra o próprio desejo.
Minha primeira experiência sexual foi aos 13 anos. Estava brincando com amigos e, de repente, um vizinho meu que regulava idade comigo me chamou para brincar separado, senti que ali tinha alguma coisa, que eu não sabia o que era, mas queria. A gente transou. Se é que podemos chamar de transa aqui que nem a gente sabia direito o que estava acontecendo. Só sabíamos que era errado. Foi consensual e muito gostoso.
Me recordo também que nessa época, a mãe de um melhor amigo meu, me molestou, abusou de mim sexualmente, mas tenho victa ciência que não aconteceu nada. Nem ereção eu tive.
Já não tocava mais na igreja, nessa época, com 16 anos, eu era D.J. Fazia as noites, abandonei o catolicismo. Montei minha equipe de som, trabalhava nas madrugadas com a música, trabalha de dia em uma escola de idiomas e estudava a noite.
Vivi essa turbulência de vida por 4 anos sem tempo de ligar para sexo. até que tive uma estafa mental e tive que abrir mão da música, por pouco tempo, pois meses depois fui convidado a ser tecladista de uma banda de Pagode (Kurt-Samba) no qual toquei por um ano. Depois virei produtor musical de banda de Pop Rock (Alternativa Z). Sim, nessa época o meu desejo sexual estava aflorado, tinha uns lances, mas nada de namoro sério. Tudo as escondidas.
Deixei a Alternava Z e fui convidado novamente a tocar na Igreja.
Cheguei pra tocar carregando o fardo de ser gay, mas não revelei meu “problema” a ninguém. Os músicos da banda me ofereceram conforto e acolhimento.
Desse dia em diante, já com meus estudos concluídos, vivia atarefado. Muita missa pra tocar, começamos a tomar forma de banda profissional, começamos a tocar fora, gravamos CD, já fazíamos rádio e TV. Por anos, fiquei tão envolvido com a obra que parei de pensar em sexo novamente. Achei que estava curado. Mas meu desejo não deu trégua por muito tempo. Conheci um rapaz em uma de nossas apresentações e acabamos ficando. Tentei me afastar, mas estava apaixonado. Chorava toda noite perguntando a Deus por que tinha nascido assim e, já que tinha, por que isso era errado. Ficamos outra vez, mas eu achava que tinha que me esforçar mais para virar heterossexual.
Na minha cabeça da época, essa “recaída” se devia ao fato de eu ser novo na igreja. Acreditei que o que me faltava era uma relação sexual adequada, ou seja, com uma mulher. Mas, pelas leis da igreja, eu não poderia transar namorando. “Tenho que casar”, pensei. Pouco tempo depois, comecei a namorar uma menina por vários tempos, mas cheguei a conclusão que eu estava apenas usando ela para mostrar aquilo que eu não era pra uma sociedade que só queira saber do meu talento musical.
Aos poucos, fui percebendo que o prazer que eu sentia em estar com essa minha namorada era diferente do que eu sentia por homens.
terminei meu namoro com essa garota e me aprofundei de vez ao meu ministério de música. Trabalhei para a congregação de graça por anos, porque achava que aquilo dava sentido à minha vida. Recusei ofertas de emprego e até aumento de salário para conciliar meu trabalho proprietário de uma agência de veículos que eu tinha na época. Não falo isso para me vangloriar, mas para mostrar que tentei, de coração, seguir os princípios da religião.
Estudar a bíblia para ministrar nos louvores que fazíamos me ajudou a acordar.
Antes, eu lia a Bíblia como uma verdade absoluta, sem contestação. Mas, com o tempo, a gente se aprofundava a ponto de saber que a Bíblia não é uma coisa que Deus entregou pronta na mão de alguém. Foram vários textos e alguém decidiu “este serve”, “este não serve”. Um dos livros supostamente escritos por Moisés narra a morte dele. Como é que ele poderia ter escrito depois de morrer? Psicografou?!
Demorei para formular esses questionamentos, porque a pior coisa para o religioso é ser blasfemador. E duvidar dos dogmas é pecar em pensamento. Eu dizia para mim: “Não vou pensar nisso. Eu não sou teólogo formado nem com experiência o suficiente. Depois volto a essa questão.” Mas não conseguia deixar totalmente pra lá.
Eu sabia de padres que e atacavam com coroinhas, padres que namoravam sério com outros rapazes e também de padres que saíam na noite em busca de aventuras homossexuais.
Essa situação, só agravou meu sentimento de que alguma coisa não estava certa. Eu via gays de todos os tipos. Além da musicalidade na igreja, também trabelhei com jovens por muitos anos, e uma vez veio um cara trazendo o sobrinho, que era uma bicha daquelas afetadas. Tive pena dele, um alvo fácil para o preconceito. Depois que o tio saiu da sala, ele me contou que tinha sido abusado por todos da família! Depois de sofrer tanto, o “demônio” era ele.
A produtora da banda que eu tocava, era minha amiga pessoal e uma vez ela me disse: “Doug, será que você não está se enganando? As pessoas não mudam!”. Nosso discurso era “Deus transforma. Deus te cura”. Só que isso não acontecia! E tinha muita má-fé envolvida, já que o os próprios padres se envolviam na homossexualidade e atrás do altar se dizia héteros, mas nunca mostrava o contrário.
Só resolvi assumir de vez a minha homossexualidade quando conheci meu esposo em uma balada GLS. Eu estava tentando reprimir sonhos que andava tendo com homens, mas não estava resolvendo. A gente não manda no coração da gente e meu esposo, posso dizer que foi paixão a primeira vista.
Saí do armário e da igreja!
Em 2010, procurei as autoridades da igreja católica e expus minha situação e a única coisa que me pediram foi para que eu não desse na cara, uma vez que eu falava em nome da igreja em shows, louvores e missas que eu tocava.
Ainda segurei a onda na banda por mais um ano e meio, namorado as "escondidas" da mídia.
Namorei 5 anos e tenho 2 anos de casamento com meu ESPOSO.
Meus pais não me aceitam, mas tenho a ciência que pra tudo nessa vida existe um peço a ser pago e no meu caso, a minha felicidade como ser humano, seria a perca da minha família.
Sofri muito no inicio, porque sempre fui muito ligado a eles, mas hoje já me acostumei com a ausência deles.
Acredito que na cabeça do meu pai, ele acha que casa de gay tem porta giratória, de tanto homem que entra e sai. Também deve pensar que as camisinhas usadas ficavam espalhadas no corredor. Tudo bobagem!
Minha casa é uma casa de respeito, uma casa de família, até porque foi exatamente isso que eu constituí.
Se eu me arrependo de alguma coisa? E não me arrependo de nada. Me aceitar do jeito que sou me fez ver beleza na vida e nas pessoas. Sinto como se vivesse num canto iluminado do mundo. E o melhor é que não tenho que pagar o dízimo para entrar.
Doug
Nada Como Viver!!!
24 de Abril de 2017
Claro que, na época, eu tentava passar outra imagem para as pessoas. Isso foi nos anos 2000, quando eu ainda me debatia contra minha própria homossexualidade. Nasci em uma família católica tradicional e cresci acreditando que ser gay fazia de mim uma pessoa de segunda categoria. Achava que iria para o inferno. Por isso, fiz o que estava ao meu alcance para me reprimir e cumprir o que se esperava de mim: casar e ter filhos.
A verdade é que sei que sou gay desde criança. Eu não sabia o nome que isso tinha, mas já achava os meninos muito mais interessantes que as meninas. E não tinha nada de sexual nisso, porque aos 6 anos de idade eu nem sabia para que servia meu pintinho. Era só para fazer xixi mesmo. Nunca tive diálogo com meus pais referente a esse assunto, apenas escutava do meu pai que ser "viado" não era legal e que eu tinha que ser "macho", "comedor".
Assim cresci com medo, porque desde criança sabia que era feio ser gay. Que bicha era tudo pervertida, moralmente degenerada. Toda minha educação foi machista e homofóbica: em casa, na escola e na igreja. E, se dependesse disso, eu seria hoje o macho alfa. Mas não dá para lutar contra o próprio desejo.
Minha primeira experiência sexual foi aos 13 anos. Estava brincando com amigos e, de repente, um vizinho meu que regulava idade comigo me chamou para brincar separado, senti que ali tinha alguma coisa, que eu não sabia o que era, mas queria. A gente transou. Se é que podemos chamar de transa aqui que nem a gente sabia direito o que estava acontecendo. Só sabíamos que era errado. Foi consensual e muito gostoso.
Me recordo também que nessa época, a mãe de um melhor amigo meu, me molestou, abusou de mim sexualmente, mas tenho victa ciência que não aconteceu nada. Nem ereção eu tive.
Já não tocava mais na igreja, nessa época, com 16 anos, eu era D.J. Fazia as noites, abandonei o catolicismo. Montei minha equipe de som, trabalhava nas madrugadas com a música, trabalha de dia em uma escola de idiomas e estudava a noite.
Vivi essa turbulência de vida por 4 anos sem tempo de ligar para sexo. até que tive uma estafa mental e tive que abrir mão da música, por pouco tempo, pois meses depois fui convidado a ser tecladista de uma banda de Pagode (Kurt-Samba) no qual toquei por um ano. Depois virei produtor musical de banda de Pop Rock (Alternativa Z). Sim, nessa época o meu desejo sexual estava aflorado, tinha uns lances, mas nada de namoro sério. Tudo as escondidas.
Deixei a Alternava Z e fui convidado novamente a tocar na Igreja.
Cheguei pra tocar carregando o fardo de ser gay, mas não revelei meu “problema” a ninguém. Os músicos da banda me ofereceram conforto e acolhimento.
Desse dia em diante, já com meus estudos concluídos, vivia atarefado. Muita missa pra tocar, começamos a tomar forma de banda profissional, começamos a tocar fora, gravamos CD, já fazíamos rádio e TV. Por anos, fiquei tão envolvido com a obra que parei de pensar em sexo novamente. Achei que estava curado. Mas meu desejo não deu trégua por muito tempo. Conheci um rapaz em uma de nossas apresentações e acabamos ficando. Tentei me afastar, mas estava apaixonado. Chorava toda noite perguntando a Deus por que tinha nascido assim e, já que tinha, por que isso era errado. Ficamos outra vez, mas eu achava que tinha que me esforçar mais para virar heterossexual.
Na minha cabeça da época, essa “recaída” se devia ao fato de eu ser novo na igreja. Acreditei que o que me faltava era uma relação sexual adequada, ou seja, com uma mulher. Mas, pelas leis da igreja, eu não poderia transar namorando. “Tenho que casar”, pensei. Pouco tempo depois, comecei a namorar uma menina por vários tempos, mas cheguei a conclusão que eu estava apenas usando ela para mostrar aquilo que eu não era pra uma sociedade que só queira saber do meu talento musical.
Aos poucos, fui percebendo que o prazer que eu sentia em estar com essa minha namorada era diferente do que eu sentia por homens.
terminei meu namoro com essa garota e me aprofundei de vez ao meu ministério de música. Trabalhei para a congregação de graça por anos, porque achava que aquilo dava sentido à minha vida. Recusei ofertas de emprego e até aumento de salário para conciliar meu trabalho proprietário de uma agência de veículos que eu tinha na época. Não falo isso para me vangloriar, mas para mostrar que tentei, de coração, seguir os princípios da religião.
Estudar a bíblia para ministrar nos louvores que fazíamos me ajudou a acordar.
Antes, eu lia a Bíblia como uma verdade absoluta, sem contestação. Mas, com o tempo, a gente se aprofundava a ponto de saber que a Bíblia não é uma coisa que Deus entregou pronta na mão de alguém. Foram vários textos e alguém decidiu “este serve”, “este não serve”. Um dos livros supostamente escritos por Moisés narra a morte dele. Como é que ele poderia ter escrito depois de morrer? Psicografou?!
Demorei para formular esses questionamentos, porque a pior coisa para o religioso é ser blasfemador. E duvidar dos dogmas é pecar em pensamento. Eu dizia para mim: “Não vou pensar nisso. Eu não sou teólogo formado nem com experiência o suficiente. Depois volto a essa questão.” Mas não conseguia deixar totalmente pra lá.
Eu sabia de padres que e atacavam com coroinhas, padres que namoravam sério com outros rapazes e também de padres que saíam na noite em busca de aventuras homossexuais.
Essa situação, só agravou meu sentimento de que alguma coisa não estava certa. Eu via gays de todos os tipos. Além da musicalidade na igreja, também trabelhei com jovens por muitos anos, e uma vez veio um cara trazendo o sobrinho, que era uma bicha daquelas afetadas. Tive pena dele, um alvo fácil para o preconceito. Depois que o tio saiu da sala, ele me contou que tinha sido abusado por todos da família! Depois de sofrer tanto, o “demônio” era ele.
A produtora da banda que eu tocava, era minha amiga pessoal e uma vez ela me disse: “Doug, será que você não está se enganando? As pessoas não mudam!”. Nosso discurso era “Deus transforma. Deus te cura”. Só que isso não acontecia! E tinha muita má-fé envolvida, já que o os próprios padres se envolviam na homossexualidade e atrás do altar se dizia héteros, mas nunca mostrava o contrário.
Só resolvi assumir de vez a minha homossexualidade quando conheci meu esposo em uma balada GLS. Eu estava tentando reprimir sonhos que andava tendo com homens, mas não estava resolvendo. A gente não manda no coração da gente e meu esposo, posso dizer que foi paixão a primeira vista.
Saí do armário e da igreja!
Em 2010, procurei as autoridades da igreja católica e expus minha situação e a única coisa que me pediram foi para que eu não desse na cara, uma vez que eu falava em nome da igreja em shows, louvores e missas que eu tocava.
Ainda segurei a onda na banda por mais um ano e meio, namorado as "escondidas" da mídia.
Namorei 5 anos e tenho 2 anos de casamento com meu ESPOSO.
Meus pais não me aceitam, mas tenho a ciência que pra tudo nessa vida existe um peço a ser pago e no meu caso, a minha felicidade como ser humano, seria a perca da minha família.
Sofri muito no inicio, porque sempre fui muito ligado a eles, mas hoje já me acostumei com a ausência deles.
Acredito que na cabeça do meu pai, ele acha que casa de gay tem porta giratória, de tanto homem que entra e sai. Também deve pensar que as camisinhas usadas ficavam espalhadas no corredor. Tudo bobagem!
Minha casa é uma casa de respeito, uma casa de família, até porque foi exatamente isso que eu constituí.
Se eu me arrependo de alguma coisa? E não me arrependo de nada. Me aceitar do jeito que sou me fez ver beleza na vida e nas pessoas. Sinto como se vivesse num canto iluminado do mundo. E o melhor é que não tenho que pagar o dízimo para entrar.
Doug
Nada Como Viver!!!
24 de Abril de 2017
quarta-feira, 22 de março de 2017
- COMERCIO EXTERIOR ALAVANCA RECUPERAÇÃO FINANCEIRA DO BRASIL -
Parafraseando Euclides da Cunha, “o brasileiro é, antes de tudo, um forte”. A história do país é pontuada por grandes oscilações, quedas, turbulências e especulações. Contudo, tal como uma fênix, a nação verde-amarelo emerge das cinzas e alça voos inacreditáveis, reacendendo expectativas, projeções e a convicção de um futuro promissor. Alguns setores econômicos estão intimamente ligados nesse processo cíclico de recuperação, como por exemplo: o Comércio Exterior – a nossa vitrine para o planeta, que eleva o nosso nome, o potencial competitivo dos nossos produtos e fortalece as bases sólidas que encurtam distâncias globais.
A força do Comércio Exterior no Brasil
Não é de hoje que o Comércio Exterior ganhou status de esperança para o Brasil, uma vez que, em tempos de dificuldades na economia, o setor figura como uma das únicas fontes de crescimento do país. Diversos acordos e parcerias comerciais, ao redor do mundo, impulsionam os mais diversos setores: produtos industrializados e processados, bebidas, veículos, dentre outras possibilidades. Países como Alemanha, Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Arábia Saudita, China e Taiwan são bons exemplos de mercados abastecidos por itens “made in Brazil”.
O ano de 2017 começou sob forte expectativa de crescimento. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) projetou um crescimento de 7,2 % em relação a 2016, atingindo cifras no patamar de US$ 197,4 bilhões. O órgão também foi otimista na projeção de crescimento para a importação, com números na casa dos US$ 145, 7 bilhões, totalizando 5,2% de crescimento, comparado ao período anterior. Se analisarmos os últimos números divulgados pela Balança Comercial Brasileira, é possível constatar que o panorama otimista segue embasado em dados reais: em fevereiro, por exemplo, houve um crescimento de 5,7% no setor, graças ao aumento nas vendas de produtos básicos. Quando comparamos março de 2016 com o mês atual, chegamos a um crescimento de 25,0%, apoiado no aumento nas vendas de produtos semimanufaturados, manufaturados e básicos. As importações também apresentam alta, em um comparativo com o ano passado: um aumento de 15,3%, com destaque para plásticos, veículos e partes, combustíveis, óleos lubrificantes e equipamentos eletroeletrônicos.
O cenário positivo no Comércio Exterior no Brasil está relacionado à assinatura de um Acordo de Facilitação de Comércio, que visa reduzir 40% os prazos médios de exportação e importação, o que confere um diferencial competitivo nas nossas mercadorias, com um impacto direto no PIB brasileiro. Os empresários do setor apostam na desburocratização de processos e trânsito aduaneiro para que a participação nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) seja intensificada, apoiando a tão falada recuperação financeira em terras tupiniquins.
Recuperação econômica brasileira: uma responsabilidade compartilhada
Enquanto entusiasta da “causa brasileira”, vejo a importância de estabelecer uma postura otimista e assertiva na condução dos negócios. É preciso ter responsabilidade para administrar, gerir uma marca e, acima de tudo, é imprescindível “vestir a camisa do país”, protegendo a nossa reputação e fortalecendo os diversos setores que são responsáveis pelo bom funcionamento das engrenagens que movem as finanças desta nação.
Tenho a oportunidade de, juntamente com uma equipe consciente do seu papel na sociedade, fazer a minha parte neste desafio urgente de enaltecer a força da prestação de serviços e produtos brasileiros. Existem empresas que estão em uma busca constante pelo aperfeiçoamento de processos, técnicas e boas práticas, para que os clientes, empresas altamente rigorosas e exigentes, sintam segurança e tranquilidade nesta relação comercial. Batalham pela certificação ISO 9001 e, depois de uma longa caminhada, estar em um patamar de eficiência e qualidade comprovada, dentro de padrões mundiais, fortalecendo o seu DNA arrojado e vanguardista: eles querem apenas o melhor em eficiência, qualidade percebida e satisfação do cliente. Desta forma, eu, você e essas empresas reiteramos e registramos o compromisso com o resgate do país que queremos e precisamos para fazer bons negócios e representar, de maneira satisfatória e plena, a nossa nação, perante os povos de todos os cantos do mundo.
Doug
Nada Como Viver!!!
22 de Março de 2017
A força do Comércio Exterior no Brasil
Não é de hoje que o Comércio Exterior ganhou status de esperança para o Brasil, uma vez que, em tempos de dificuldades na economia, o setor figura como uma das únicas fontes de crescimento do país. Diversos acordos e parcerias comerciais, ao redor do mundo, impulsionam os mais diversos setores: produtos industrializados e processados, bebidas, veículos, dentre outras possibilidades. Países como Alemanha, Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Arábia Saudita, China e Taiwan são bons exemplos de mercados abastecidos por itens “made in Brazil”.
O ano de 2017 começou sob forte expectativa de crescimento. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) projetou um crescimento de 7,2 % em relação a 2016, atingindo cifras no patamar de US$ 197,4 bilhões. O órgão também foi otimista na projeção de crescimento para a importação, com números na casa dos US$ 145, 7 bilhões, totalizando 5,2% de crescimento, comparado ao período anterior. Se analisarmos os últimos números divulgados pela Balança Comercial Brasileira, é possível constatar que o panorama otimista segue embasado em dados reais: em fevereiro, por exemplo, houve um crescimento de 5,7% no setor, graças ao aumento nas vendas de produtos básicos. Quando comparamos março de 2016 com o mês atual, chegamos a um crescimento de 25,0%, apoiado no aumento nas vendas de produtos semimanufaturados, manufaturados e básicos. As importações também apresentam alta, em um comparativo com o ano passado: um aumento de 15,3%, com destaque para plásticos, veículos e partes, combustíveis, óleos lubrificantes e equipamentos eletroeletrônicos.
O cenário positivo no Comércio Exterior no Brasil está relacionado à assinatura de um Acordo de Facilitação de Comércio, que visa reduzir 40% os prazos médios de exportação e importação, o que confere um diferencial competitivo nas nossas mercadorias, com um impacto direto no PIB brasileiro. Os empresários do setor apostam na desburocratização de processos e trânsito aduaneiro para que a participação nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) seja intensificada, apoiando a tão falada recuperação financeira em terras tupiniquins.
Recuperação econômica brasileira: uma responsabilidade compartilhada
Enquanto entusiasta da “causa brasileira”, vejo a importância de estabelecer uma postura otimista e assertiva na condução dos negócios. É preciso ter responsabilidade para administrar, gerir uma marca e, acima de tudo, é imprescindível “vestir a camisa do país”, protegendo a nossa reputação e fortalecendo os diversos setores que são responsáveis pelo bom funcionamento das engrenagens que movem as finanças desta nação.
Tenho a oportunidade de, juntamente com uma equipe consciente do seu papel na sociedade, fazer a minha parte neste desafio urgente de enaltecer a força da prestação de serviços e produtos brasileiros. Existem empresas que estão em uma busca constante pelo aperfeiçoamento de processos, técnicas e boas práticas, para que os clientes, empresas altamente rigorosas e exigentes, sintam segurança e tranquilidade nesta relação comercial. Batalham pela certificação ISO 9001 e, depois de uma longa caminhada, estar em um patamar de eficiência e qualidade comprovada, dentro de padrões mundiais, fortalecendo o seu DNA arrojado e vanguardista: eles querem apenas o melhor em eficiência, qualidade percebida e satisfação do cliente. Desta forma, eu, você e essas empresas reiteramos e registramos o compromisso com o resgate do país que queremos e precisamos para fazer bons negócios e representar, de maneira satisfatória e plena, a nossa nação, perante os povos de todos os cantos do mundo.
Doug
Nada Como Viver!!!
22 de Março de 2017
terça-feira, 14 de março de 2017
- ACEITAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO, NÃO NOS OBRIGA A CONVIVER COM ELAS -
É preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são, porém, conservando-nos o direito de nos afastar cordialmente de quem não nos agrada.
A tolerância é uma necessidade urgente neste mundo violento de hoje, em que uma simples discussão no trânsito pode chegar a provocar mortes. A intolerância é a mãe do preconceito, da exclusão, do racismo, de tudo, enfim, que segrega, separa e agride o que não se aceita, o que não se acha normal, o que incomoda sem nem haver razão. Sim, é preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são, porém, conservando-nos o direito de nos afastar cordialmente de quem não nos agrada.
Podemos entender que o outro tem a própria maneira de pensar, que sua história de vida é peculiar e suas bagagens podem ser totalmente diferentes das nossas. Podemos compreender que as verdades alheias, por mais que nos soem ilógicas e absurdas, são do outro tão somente e não necessariamente nossas. Desde que não nos firam, as escolhas do outro não nos dizem respeito. Desde que o outro esteja feliz, sem pisar ninguém, não temos como tentar intervir em estilos de vida que não são nossos.
Devemos saber discordar sem ofender, sem tentar impor o que pensamos como verdade absoluta – isso é arrogância burra. Necessitamos ouvir o que o outro tem a dizer, por mais que não enxerguemos ali razão alguma, mesmo que o que disserem ou fizerem seja exatamente o contrário de tudo o que temos como certo. Desde que não nos ofendam, nem ultrapassem os limites de nossa dignidade pessoal, os outros terão o direito de viver o que bem quiserem.
Por força maior, como o emprego ou a família, inevitavelmente estaremos sujeitos à obrigação de conviver ao lado de pessoas com quem não simpatizamos ou cujas idéias não se afinem minimamente com as nossas. No entanto, sempre poderemos escolher quem ficará ao nosso lado nos momentos mais preciosos de nossa jornada, enquanto construímos nossa história de vida, de luta e de amor.
Da mesma forma, conseguiremos nos desviar de quem nos desagrada, afastando-nos das pessoas que nada nos acrescentam, sem precisar criticá-las ou brigar com elas. Sim, podemos – e devemos – aceitar as pessoas como elas são, pois isso é o mínimo que se requer, em se tratando de sociedade, porém, não seremos obrigados a conviver além do necessário, além do suportável, além do adequado, com gente que enche a paciência e nos irrita. Isso seria masoquismo.
Doug
Nada Como Viver!!!
14 de Março de 2017
A tolerância é uma necessidade urgente neste mundo violento de hoje, em que uma simples discussão no trânsito pode chegar a provocar mortes. A intolerância é a mãe do preconceito, da exclusão, do racismo, de tudo, enfim, que segrega, separa e agride o que não se aceita, o que não se acha normal, o que incomoda sem nem haver razão. Sim, é preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são, porém, conservando-nos o direito de nos afastar cordialmente de quem não nos agrada.
Podemos entender que o outro tem a própria maneira de pensar, que sua história de vida é peculiar e suas bagagens podem ser totalmente diferentes das nossas. Podemos compreender que as verdades alheias, por mais que nos soem ilógicas e absurdas, são do outro tão somente e não necessariamente nossas. Desde que não nos firam, as escolhas do outro não nos dizem respeito. Desde que o outro esteja feliz, sem pisar ninguém, não temos como tentar intervir em estilos de vida que não são nossos.
Devemos saber discordar sem ofender, sem tentar impor o que pensamos como verdade absoluta – isso é arrogância burra. Necessitamos ouvir o que o outro tem a dizer, por mais que não enxerguemos ali razão alguma, mesmo que o que disserem ou fizerem seja exatamente o contrário de tudo o que temos como certo. Desde que não nos ofendam, nem ultrapassem os limites de nossa dignidade pessoal, os outros terão o direito de viver o que bem quiserem.
Por força maior, como o emprego ou a família, inevitavelmente estaremos sujeitos à obrigação de conviver ao lado de pessoas com quem não simpatizamos ou cujas idéias não se afinem minimamente com as nossas. No entanto, sempre poderemos escolher quem ficará ao nosso lado nos momentos mais preciosos de nossa jornada, enquanto construímos nossa história de vida, de luta e de amor.
Da mesma forma, conseguiremos nos desviar de quem nos desagrada, afastando-nos das pessoas que nada nos acrescentam, sem precisar criticá-las ou brigar com elas. Sim, podemos – e devemos – aceitar as pessoas como elas são, pois isso é o mínimo que se requer, em se tratando de sociedade, porém, não seremos obrigados a conviver além do necessário, além do suportável, além do adequado, com gente que enche a paciência e nos irrita. Isso seria masoquismo.
Doug
Nada Como Viver!!!
14 de Março de 2017
sexta-feira, 10 de março de 2017
- COMO SER ATRAENTE, MESMO SE VOCÊ FOR FEIO(A), POBRE E FORA DE FORMA -
A vida pode até parecer cruel às vezes. Suponhamos que, por um acaso da mãe natureza, você não foi contemplado(a) com a aparência de um Brad Pitt, muito menos com a boa pinta de Julia Robert. 'Tá, vamos falar sério: nem perto disso…
E agora? Estarão as suas investidas amorosas fadadas ao fracasso?
Claro que não!
Pare de achar que você tem que ser bonito(a) e rico(a) para se tornar atraente.
Não, não é preciso ter um corpo escultural. Nem ser bom de cama. Nem ter um carro do ano na garagem.
Você pode até pensar que a maioria dos homens ou das mulheres (isso inclui gays), só olha para o físico e para a conta bancária. Mas isso não é verdade.
E sabe por quê?
Porque atração não é uma escolha consciente!!!
Deixa eu te contar uma coisinha bem importante: atração é uma escolha emocional. Ou seja, nem sempre as pessoas vão, racionalmente, se interessar apenas por quem tem bons atributos físicos e financeiros.
Se fosse assim, ninguém escolheria se apaixonar pelos cafajestes, ou pelas mulheres que não valem nada, concorda?
Ah tá, conta outra. Quer dizer que pessoas não são atraídas por boa aparência?!
Sim, claro que são. Mas não por muito tempo.
Acredite: se você conseguir deixar um boy, ou aquela gata emocionado(a), seja pela curiosidade, ansiedade ou o que for, ele(a) começará a pensar em você mesmo quando você não estiver por perto. Sim, ele(a) vai passar o dia todo se perguntando “o que você quis dizer com aquela mensagem”, “por que você disse aquilo daquele jeito”, “por que você não responde logo”.
Em outras palavras, ele(a) ficará completamente viciado em você! E lembre-se sempre que a emoção é a droga mais poderosa que existe.
E daí, você já sai na frente da maioria dos seus concorrentes. Mesmo dos(as) sarados(as) da academia, mesmo dos(as) bons (boas) de cama.
Entenda de uma vez por todas que um homem ou mulher atraente não é necessariamente bonito(a). Ele(a) é apenas um homem (mulher) que conhece o poder da mente humana e sabe usá-lo a seu favor.
O Poder Da Mente
Aqui o segredo: para ser atraente, você precisa conhecer os gatilhos mentais da atração.
Apenas isso.
Os gatilhos mentais são técnicas de persuasão usadas no marketing (sim, eu estudei isso no meu curso de administração) para que as pessoas possam agir através de aspectos instintivos, emocionais e sociais.
E o que isso tem a ver com sedução?
TUDO!
Se no marketing o objetivo é vender produtos e serviços, durante a conquista você também está vendendo algo: as suas qualidades.
Pense comigo: se tem gente seduzindo melhor do que você, se aquele(a) horroroso(a) 'tá sempre se dando bem e aquele(a) outro(a) medonho(a) encontrou namorada(o), é porque eles descobriam algo que você ainda não aprendeu…
Pois é… Mas não se preocupe, tudo é uma questão de assumir as atitudes e posturas certas.
Então confira agora alguns princípios básicos da sedução e saiba como, de maneira simples, você pode entrar no inconsciente daquela pessoa que te interessa:
#1. Gatilho da Escassez
Nós valorizamos mais as coisas escassas do que as abundantes. É a famosa Lei da Escassez, que vale para tudo na vida: dias de férias são melhores que dias comuns, cometa Halley é melhor que lua cheia, Ferrari é melhor que Gol.
Quanto mais raro o produto, mais valioso ele fica. É por isso que os diamantes são mais valiosos que a água, apesar da água ser muito mais importante.
Podemos ver o uso desse gatilho facilmente no nosso cotidiano. Repare nas palavras utilizadas nas lojas para fazer suas promoções: “somente hoje”, “enquanto durarem os estoques”, “por tempo limitado”.
Tudo isso tem como objetivo fazer com que as pessoas executem a ação (no caso, a compra) antes de perderem a super oportunidade, que talvez nem seja a tal oportunidade.
Se funciona?
Claro! Quando vemos esse tipo de informação, o nosso cérebro, automaticamente, associa a exclusividade com algo de valor.
Entendeu aonde eu quero chegar? Que você não pode estar disponível, com o dedinho pronto para escrever, o tempo inteiro.
Evitando falar com a pessoa todos os dias, além de não ser mais um(a) mala, você deixa claro que seu tempo é limitado e que tem outras coisas para fazer. Ele(a), inclusive, pode imaginar que você está dando atenção a outras pessoas. E um pouco de dúvida na cabeça dele(a) não é bom: é ótimo.
Faça-o(a) pensar que você não é mais um ser qualquer e que ele(a) terá que lutar para conseguir sua atenção.
Ao invés de ficar conversando com a pessoa até que o assunto morra, crie o habito de parar enquanto a conversa ainda esta boa. Dê uma desculpa, diga que tem outro compromisso. Pode ter certeza de que o desejo dele(a) por você só vai aumentar.
Não se empolgue, vocês terão diversas outras oportunidades para continuar esse bom papo.
#2. Gatilho da Prova Social
Digamos que você está diante de dois restaurantes, ambos com o mesmo preço, e ambos aparentemente bons. Porém, um deles tem uma fila de espera enorme. Qual você escolheria?
Inconscientemente, você pensa: “se tem tanta gente esperando para conseguir uma mesa, é porque deve ser muito bom…”
A prova social funciona mais ou menos assim. Geralmente, tendemos a tomar decisões baseadas nas decisões de outras pessoas.
Utilize esse mesmo pensamento na sedução. Estar na companhia de outras pessoas, ter uma boa rede de amigos nas mídias sociais demonstra que você foi aprovado(a) por eles. Ele(a) vai pensar: “se aquele(a) cara(mulher) consegue interagir com tantas pessoas, ele(a) deve ser realmente interessante”.
#3. Gatilho da Autoridade
Crescemos aprendendo a respeitar autoridades. Na infância, seguimos tudo que nosso pais falam. Na adolescência, temos como mestre os nossos professores. Na idade adulta, vamos ganhando novos ídolos, novas referências.
Sejam quem for, o que interessa é que nós levamos mais a sério a opinião dessas pessoas. Porque eles são especialistas. Porque eles dominam o assunto. Porque eles se posicionam como verdadeiras autoridades.
Note que os comerciais costumam utilizar esse gatilho com frequência tomando partido de nomes de famosos, ou então associando o produto a dentistas, médicos ou nutricionistas.
E como você também pode fazer uso da mesma estratégia para conquistar aquela pessoa?
Simples! Você pode assumir o controle da conversa, trazendo argumentos e fatos que comprovem o que você fala.
Na verdade, se você for um ser seguro e confiante, naturalmente será visto como uma autoridade.
#4. Gatilho do Mistério
Faça a linha misterioso(a)!
Isso mesmo! Exercitar o mistério é um dos principais truques na hora de seduzir. Sem ele não existe sedução. Ninguém vai atrás daquilo que não surpreende, pois nossas paixões são movidas pelo desafio do desconhecido.
Responder todas as perguntas daquela pessoa com simpatia é importante, mas nada impede que as suas respostas sejam um pouco vagas no início. Isso vai deixar ele(a) instigado. Deixe ele(a) perguntar sobre sua vida, ao invés de contar tudo sobre você desde a sua infância.
Mostre-se interessado na vida dele(a) e, aos poucos, fale sobre você.
#5. Gatilho da Reciprocidade
Esse princípio explica, por exemplo, o porquê das degustações e cortesias em supermercados e restaurantes. Depois de provar qualquer coisa, por mais simbólica que seja, o cliente se sente em “dívida” com a empresa.
Saiba que dar e receber também é um gatilho essencial na sedução e na preservação de um relacionamento de sucesso. Isso porque o ser humano, instintivamente, sente a obrigação de retribuir favores. Claro que toda regra tem sua exceção.
Então, a boca dica é oferecer algo a ele(a): pague a conta do jantar, dê um presentinho, se ofereça para ajudar naquele trabalho… Por menor que seja o detalhe, naturalmente, será criada uma relação de maior intimidade entre vocês.
Mas, claro, aqui vale um alerta: ninguém está dizendo para você pagar tudo o tempo todo. A ideia não é atrair pessoas aproveitadoras, sempre bom lembrar.
#6. Gatilho da Confiança
Por que você acha que muitas lojas dão garantia de 10, 30 ou até 60 dias para troca ou devolução de um produto?
Bingo! Porque assim elas geram confiança.
Em um relacionamento não é diferente: o amor não pode existir em um relacionamento se não houver confiança. Mostre ao seu alguém especial que além de simpático, gostoso e Deus(a) do sexo, você também é um porto seguro, um lugar onde ele(a) pode buscar abrigo sem precisar se preocupar se irá ser magoado(a) ou não.
Conte coisas que você nunca contou a ninguém e diga isso a ele(a). Demonstre que ele(a) pode confiar em você e que você confia nele(a).
Outra coisa que também é muito forte para se criar conforto é dividir detalhes dos seus objetivos de vida.
Fale sobre suas ambições e aspirações de forma elaborada. Se mostre entusiasmado(a) com o caminho em que sua vida está sendo conduzida, mostre o quão grandioso são os seus sonhos. Paixão por fazer é a chave.
#7. Gatilho da Imaginação
Outra estratégia é fazer a pessoa se imaginar com você dentro de uma situação que já aconteceu ou de uma situação futura.
Mas isso funciona?
Sim, porque o nosso cérebro não diferencia a realidade que aconteceu da realidade que imaginamos com intensidade emocional.
Você deve iniciar assuntos sobre sonhos, ambições e planos futuros para fazer ele(a) imaginar vocês como um casal nesses momentos, assim criará uma conexão imediata.
Crie situações hipotéticas no futuro nas quais vocês vão acampar, tiram férias numa praia distante, viajam, enfim, situações em que vocês fazem coisas juntos. Comece a narrar como seria, enriqueça com detalhes e permita que ele(a) lhe ajude na criação dessa cena. Imagine uma problemática e como vocês fariam para sair daquela situação.
Ainda que sejam imaginações, criadas na mente de cada um, o corpo enquanto vivendo aqueles momentos age de acordo. A adrenalina pode ser jogada na corrente sanguínea ou momentos de forte tensão podem revelar a forma com que o casal agiria.
Imagens e situações estarão em suas mentes criando uma falsa memória, trabalhando para ganhar confiança e conforto do(a) seu(sua) gato(a).
#FicaDica
Espero que com esse post eu tenha conseguido ajudar de alguma forma você que acha que porque você não é aquela pessoa chamada "Trevo de Quatro Folhas", ficará para titio ou titia pra sempre.
Doug
Nada Como Viver!!!
10 de Março de 2017
E agora? Estarão as suas investidas amorosas fadadas ao fracasso?
Claro que não!
Pare de achar que você tem que ser bonito(a) e rico(a) para se tornar atraente.
Não, não é preciso ter um corpo escultural. Nem ser bom de cama. Nem ter um carro do ano na garagem.
Você pode até pensar que a maioria dos homens ou das mulheres (isso inclui gays), só olha para o físico e para a conta bancária. Mas isso não é verdade.
E sabe por quê?
Porque atração não é uma escolha consciente!!!
Deixa eu te contar uma coisinha bem importante: atração é uma escolha emocional. Ou seja, nem sempre as pessoas vão, racionalmente, se interessar apenas por quem tem bons atributos físicos e financeiros.
Se fosse assim, ninguém escolheria se apaixonar pelos cafajestes, ou pelas mulheres que não valem nada, concorda?
Ah tá, conta outra. Quer dizer que pessoas não são atraídas por boa aparência?!
Sim, claro que são. Mas não por muito tempo.
Acredite: se você conseguir deixar um boy, ou aquela gata emocionado(a), seja pela curiosidade, ansiedade ou o que for, ele(a) começará a pensar em você mesmo quando você não estiver por perto. Sim, ele(a) vai passar o dia todo se perguntando “o que você quis dizer com aquela mensagem”, “por que você disse aquilo daquele jeito”, “por que você não responde logo”.
Em outras palavras, ele(a) ficará completamente viciado em você! E lembre-se sempre que a emoção é a droga mais poderosa que existe.
E daí, você já sai na frente da maioria dos seus concorrentes. Mesmo dos(as) sarados(as) da academia, mesmo dos(as) bons (boas) de cama.
Entenda de uma vez por todas que um homem ou mulher atraente não é necessariamente bonito(a). Ele(a) é apenas um homem (mulher) que conhece o poder da mente humana e sabe usá-lo a seu favor.
O Poder Da Mente
Aqui o segredo: para ser atraente, você precisa conhecer os gatilhos mentais da atração.
Apenas isso.
Os gatilhos mentais são técnicas de persuasão usadas no marketing (sim, eu estudei isso no meu curso de administração) para que as pessoas possam agir através de aspectos instintivos, emocionais e sociais.
E o que isso tem a ver com sedução?
TUDO!
Se no marketing o objetivo é vender produtos e serviços, durante a conquista você também está vendendo algo: as suas qualidades.
Pense comigo: se tem gente seduzindo melhor do que você, se aquele(a) horroroso(a) 'tá sempre se dando bem e aquele(a) outro(a) medonho(a) encontrou namorada(o), é porque eles descobriam algo que você ainda não aprendeu…
Pois é… Mas não se preocupe, tudo é uma questão de assumir as atitudes e posturas certas.
Então confira agora alguns princípios básicos da sedução e saiba como, de maneira simples, você pode entrar no inconsciente daquela pessoa que te interessa:
#1. Gatilho da Escassez
Nós valorizamos mais as coisas escassas do que as abundantes. É a famosa Lei da Escassez, que vale para tudo na vida: dias de férias são melhores que dias comuns, cometa Halley é melhor que lua cheia, Ferrari é melhor que Gol.
Quanto mais raro o produto, mais valioso ele fica. É por isso que os diamantes são mais valiosos que a água, apesar da água ser muito mais importante.
Podemos ver o uso desse gatilho facilmente no nosso cotidiano. Repare nas palavras utilizadas nas lojas para fazer suas promoções: “somente hoje”, “enquanto durarem os estoques”, “por tempo limitado”.
Tudo isso tem como objetivo fazer com que as pessoas executem a ação (no caso, a compra) antes de perderem a super oportunidade, que talvez nem seja a tal oportunidade.
Se funciona?
Claro! Quando vemos esse tipo de informação, o nosso cérebro, automaticamente, associa a exclusividade com algo de valor.
Entendeu aonde eu quero chegar? Que você não pode estar disponível, com o dedinho pronto para escrever, o tempo inteiro.
Evitando falar com a pessoa todos os dias, além de não ser mais um(a) mala, você deixa claro que seu tempo é limitado e que tem outras coisas para fazer. Ele(a), inclusive, pode imaginar que você está dando atenção a outras pessoas. E um pouco de dúvida na cabeça dele(a) não é bom: é ótimo.
Faça-o(a) pensar que você não é mais um ser qualquer e que ele(a) terá que lutar para conseguir sua atenção.
Ao invés de ficar conversando com a pessoa até que o assunto morra, crie o habito de parar enquanto a conversa ainda esta boa. Dê uma desculpa, diga que tem outro compromisso. Pode ter certeza de que o desejo dele(a) por você só vai aumentar.
Não se empolgue, vocês terão diversas outras oportunidades para continuar esse bom papo.
#2. Gatilho da Prova Social
Digamos que você está diante de dois restaurantes, ambos com o mesmo preço, e ambos aparentemente bons. Porém, um deles tem uma fila de espera enorme. Qual você escolheria?
Inconscientemente, você pensa: “se tem tanta gente esperando para conseguir uma mesa, é porque deve ser muito bom…”
A prova social funciona mais ou menos assim. Geralmente, tendemos a tomar decisões baseadas nas decisões de outras pessoas.
Utilize esse mesmo pensamento na sedução. Estar na companhia de outras pessoas, ter uma boa rede de amigos nas mídias sociais demonstra que você foi aprovado(a) por eles. Ele(a) vai pensar: “se aquele(a) cara(mulher) consegue interagir com tantas pessoas, ele(a) deve ser realmente interessante”.
#3. Gatilho da Autoridade
Crescemos aprendendo a respeitar autoridades. Na infância, seguimos tudo que nosso pais falam. Na adolescência, temos como mestre os nossos professores. Na idade adulta, vamos ganhando novos ídolos, novas referências.
Sejam quem for, o que interessa é que nós levamos mais a sério a opinião dessas pessoas. Porque eles são especialistas. Porque eles dominam o assunto. Porque eles se posicionam como verdadeiras autoridades.
Note que os comerciais costumam utilizar esse gatilho com frequência tomando partido de nomes de famosos, ou então associando o produto a dentistas, médicos ou nutricionistas.
E como você também pode fazer uso da mesma estratégia para conquistar aquela pessoa?
Simples! Você pode assumir o controle da conversa, trazendo argumentos e fatos que comprovem o que você fala.
Na verdade, se você for um ser seguro e confiante, naturalmente será visto como uma autoridade.
#4. Gatilho do Mistério
Faça a linha misterioso(a)!
Isso mesmo! Exercitar o mistério é um dos principais truques na hora de seduzir. Sem ele não existe sedução. Ninguém vai atrás daquilo que não surpreende, pois nossas paixões são movidas pelo desafio do desconhecido.
Responder todas as perguntas daquela pessoa com simpatia é importante, mas nada impede que as suas respostas sejam um pouco vagas no início. Isso vai deixar ele(a) instigado. Deixe ele(a) perguntar sobre sua vida, ao invés de contar tudo sobre você desde a sua infância.
Mostre-se interessado na vida dele(a) e, aos poucos, fale sobre você.
#5. Gatilho da Reciprocidade
Esse princípio explica, por exemplo, o porquê das degustações e cortesias em supermercados e restaurantes. Depois de provar qualquer coisa, por mais simbólica que seja, o cliente se sente em “dívida” com a empresa.
Saiba que dar e receber também é um gatilho essencial na sedução e na preservação de um relacionamento de sucesso. Isso porque o ser humano, instintivamente, sente a obrigação de retribuir favores. Claro que toda regra tem sua exceção.
Então, a boca dica é oferecer algo a ele(a): pague a conta do jantar, dê um presentinho, se ofereça para ajudar naquele trabalho… Por menor que seja o detalhe, naturalmente, será criada uma relação de maior intimidade entre vocês.
Mas, claro, aqui vale um alerta: ninguém está dizendo para você pagar tudo o tempo todo. A ideia não é atrair pessoas aproveitadoras, sempre bom lembrar.
#6. Gatilho da Confiança
Por que você acha que muitas lojas dão garantia de 10, 30 ou até 60 dias para troca ou devolução de um produto?
Bingo! Porque assim elas geram confiança.
Em um relacionamento não é diferente: o amor não pode existir em um relacionamento se não houver confiança. Mostre ao seu alguém especial que além de simpático, gostoso e Deus(a) do sexo, você também é um porto seguro, um lugar onde ele(a) pode buscar abrigo sem precisar se preocupar se irá ser magoado(a) ou não.
Conte coisas que você nunca contou a ninguém e diga isso a ele(a). Demonstre que ele(a) pode confiar em você e que você confia nele(a).
Outra coisa que também é muito forte para se criar conforto é dividir detalhes dos seus objetivos de vida.
Fale sobre suas ambições e aspirações de forma elaborada. Se mostre entusiasmado(a) com o caminho em que sua vida está sendo conduzida, mostre o quão grandioso são os seus sonhos. Paixão por fazer é a chave.
#7. Gatilho da Imaginação
Outra estratégia é fazer a pessoa se imaginar com você dentro de uma situação que já aconteceu ou de uma situação futura.
Mas isso funciona?
Sim, porque o nosso cérebro não diferencia a realidade que aconteceu da realidade que imaginamos com intensidade emocional.
Você deve iniciar assuntos sobre sonhos, ambições e planos futuros para fazer ele(a) imaginar vocês como um casal nesses momentos, assim criará uma conexão imediata.
Crie situações hipotéticas no futuro nas quais vocês vão acampar, tiram férias numa praia distante, viajam, enfim, situações em que vocês fazem coisas juntos. Comece a narrar como seria, enriqueça com detalhes e permita que ele(a) lhe ajude na criação dessa cena. Imagine uma problemática e como vocês fariam para sair daquela situação.
Ainda que sejam imaginações, criadas na mente de cada um, o corpo enquanto vivendo aqueles momentos age de acordo. A adrenalina pode ser jogada na corrente sanguínea ou momentos de forte tensão podem revelar a forma com que o casal agiria.
Imagens e situações estarão em suas mentes criando uma falsa memória, trabalhando para ganhar confiança e conforto do(a) seu(sua) gato(a).
#FicaDica
Espero que com esse post eu tenha conseguido ajudar de alguma forma você que acha que porque você não é aquela pessoa chamada "Trevo de Quatro Folhas", ficará para titio ou titia pra sempre.
Doug
Nada Como Viver!!!
10 de Março de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
-NO FUNDO DO POÇO -
Primeiro você cai num poço.
Mas não é ruim cair num poço assim de repente?
No começo é, mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço.
Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim?
A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo, mas não dói.
A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço.
E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir.
Doug
Nada Como Viver!!!
21 de Fevereiro de 2017
Mas não é ruim cair num poço assim de repente?
No começo é, mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço.
Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim?
A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo, mas não dói.
A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço.
E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir.
Doug
Nada Como Viver!!!
21 de Fevereiro de 2017
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